Bula do Vesomni produzido pelo laboratorio Astellas Farma Brasil Importação e Distribuição de Medicamentos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
VESOMNI®
(succinato de solifenacina / cloridrato de tansulosina)
Astellas Farma Brasil Importação e Distribuição de
Medicamentos Ltda.
Comprimidos revestidos
6 mg e 0,4 mg
PROFISSIONAL
VESOMNI Profissional
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succinato de solifenacina / cloridrato de tansulosina
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
(6 mg de succinato de solifenacina/ 0,4 mg de cloridrato de tansulosina)
APRESENTAÇÕES
Vesomni®
6 mg/0,4 mg comprimidos revestidos de liberação modificada.
Cada comprimido é redondo, com cerca de 9 mm de diâmetro, revestido com película vermelha e marcado com “6/0,4” e é fornecido em
blísteres de alumínio contendo 10 e 30 comprimidos por caixa.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 6 mg de succinato de solifenacina, equivalente a 4,5 mg de base livre de solifenacina e 0,4 mg de
cloridrato de tansulosina, equivalente a 0,37 mg de base livre de tansulosina.
Cada comprimido revestido contém também os seguintes ingredientes inertes: manitol, maltose, macrogol, estearato de magnésio,
hipromelose, óxido de ferro vermelho.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento de sintomas moderados a graves de armazenamento (urgência, frequência de micção aumentada) e sintomas de esvaziamento
associados à hiperplasia prostática benigna (HPB) em homens que não responderam adequadamente ao tratamento com monoterapia.
Segurança e eficácia clínica
A eficácia foi demonstrada em um estudo central de Fase 3 em pacientes com LUTS (sigla em inglês de Lower Urinary Tract Symptoms -
Sintomas de Trato Urinário Inferior) associados à HBP com sintomas de esvaziamento (obstrutivos) e pelo menos o seguinte nível de
sintomas de armazenamento (irritativos): ≥ 8 micções/24 horas e ≥ 2 episódios de urgência /24 horas.Vesomni®
demonstrou melhora
estatisticamente significativa da linha de base ao fim do estudo em comparação com placebo nos dois parâmetros primários, IPSS total e
Escore de Urgência e Frequência Total, e nos parâmetros secundários de urgência, frequência de micção, volume médio expelido por micção,
noctúria, subescore miccional do IPSS, subescore de armazenamento do IPSS, QoL (qualidade de vida) do IPSS, escore OAB-q
(questionário de Bexiga Hiperativa), escore de incômodo do OABq, Health Related Quality of Life (HRQoL) – Qualidade de vida
relacionada à saúde incluindo todos os subescores (enfrentamento, preocupação, sono e social).
Vesomni®
demonstrou melhora mais acentuada em comparação à tansulosina OCAS no Escore de Urgência e Frequência Total, bem como
na frequência de micção, volume médio expelido por micção e subescore de armazenamento do IPSS. Isto foi acompanhado por melhoras
significativas nos escores de QoL e OAB-Q HRQoL total do IPSS, incluindo todos os subescores. Além disso, o Vesomni®
foi não inferior à
tansulosina OCAS na pontuação total do IPSS (p < 0,001), como esperado.
• Com Vesomni®
, uma redução na pontuação total da escala IPSS total em comparação ao placebo ocorreu em torno da semana 4,
com uma pequena melhora adicional observada na semana 12.
, uma redução no parâmetro de armazenamento TUFS (Total Urgency and Frequency Score – escore total de
urgência e frequência) foi observada em comparação ao placebo e à tansulosina da semana 4 em diante.
O início de ação é em até quatro semanas, e pode ocorrer ainda mais cedo, embora isso não tenha sido estudado especificamente.
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Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: antagonistas alfa-adrenérgicos.
Código ATC: G04CA53.
Mecanismo de ação
Vesomni®
é um comprimido de combinação de dose fixa que contém duas substâncias ativas, solifenacina e tansulosina. Essas drogas têm
mecanismos independentes e complementares de ação no tratamento de LUTS associados com HBP, com sintomas de armazenamento.
Solifenacina é um antagonista seletivo e competitivo de receptores muscarínicos e não tem nenhuma afinidade relevante com vários outros
receptores, enzimas e canais iônicos testados. A solifenacina tem a maior afinidade para receptores muscarínicos M3, seguido por receptores
muscarínicos M1 e M2.
Tansulosina é um antagonista de receptores adrenérgicos alfa-1(AR). Liga-se de forma seletiva e competitiva aos AR alfa-1 pós-sinápticos,
em especial aos subtipos alfa1Ae alfa1D e é um potente antagonista em tecidos do trato urinário inferior.
Efeitos farmacodinâmicos
comprimidos consiste em duas substâncias ativas com efeitos independentes e complementares em LUTS associados com HBP,
com sintomas de armazenamento:
A solifenacina melhora os problemas da função de armazenamento relacionados à acetilcolina de liberação não neuronal, ativando receptores
M3 na bexiga. A acetilcolina de liberação não neuronal sensibiliza a função sensorial urotelial e se manifesta como urgência e frequência
urinárias.
A tansulosina melhora os sintomas de esvaziamento (aumenta a taxa máxima de fluxo urinário), aliviando a obstrução através do
relaxamento da musculatura lisa da próstata, colo vesical e uretra. Ele também melhora os sintomas de armazenamento.
Propriedades farmacocinéticas
As informações a seguir apresentam os parâmetros farmacocinéticos após dosagem múltipla de Vesomni®
.
Um estudo de biodisponibilidade relativa de doses múltiplas demonstrou que a administração de Vesomni®
resulta em exposição comparável
à coadministração de comprimidos separados de solifenacina e tansulosina OCAS da mesma dose.
Absorção
Após dosagem múltipla de Vesomni®
, a tmáx da solifenacina variou entre 4,27 horas e 4,76 horas em diferentes estudos; a tmáx da tansulosina
variou entre 3,47 horas e 5,65 horas. Os valores correspondentes de Cmáx de solifenacina variaram entre 26,5 ng/mL e 32,0 ng/mL, enquanto
a Cmáx de tansulosina variou entre 6,56 ng/mL e 13,3 ng/mL. Os valores de AUC da solifenacina variaram entre 528 ng.h/mL e 601 ng.h/mL,
e da tansulosina entre 97,1 ng.h/mL e 222 ng.h/mL. A biodisponibilidade absoluta da solifenacina é aproximadamente 90%, enquanto que a
absorção de tansulosina é estimada em 70% a 79%.
Um estudo que avaliou o efeito dos alimentos sobre uma dose única do medicamento foi realizado com Vesomni®
administrado em
condições de jejum, depois de uma refeição com baixo conteúdo de calorias e gordura e após uma refeição de com alto conteúdo de calorias
e gorduras. Após uma refeição alto conteúdo de calorias e gordura, foi observado um aumento de 54% da Cmáx para o componente
tansulosina do Vesomni®
comparado ao estado de jejum, enquanto a AUC aumentou em 33%. A refeição com baixo conteúdo de calorias e
gorduras não afetou a farmacocinética da tansulosina. A farmacocinética do componente solifenacina não foi afetada por refeições com baixo
e nem com alto conteúdo de calorias e gorduras.
A administração concomitante de solifenacina e tansulosina OCAS resultou em um aumento de 1,19 vezes da Cmáx e aumento de 1,24 vezes
da AUC de tansulosina em comparação com a AUC de comprimidos de tansulosina OCAS administrados isoladamente. Não houve nenhuma
indicação de um efeito de tansulosina sobre a farmacocinética da solifenacina.
Eliminação
Após uma única administração de Vesomni®
, a t1/2 da solifenacina variou de 49,5 horas a 53,0 horas e a da tansulosina de 12,8 horas a
14,0 horas.
Múltiplas doses de verapamil 240 mg uma vez ao dia administradas juntamente com Vesomni®
resultaram em aumentos de 60% da Cmáx e
63% da AUC para solifenacina, enquanto que, para tansulosina, foi verificado um aumento de 115% da Cmáx e 122% da AUC. As alterações
de Cmáx e AUC não são consideradas clinicamente relevantes.
Dados de análise farmacocinética populacional de Fase 3 demonstraram que essa variabilidade intra-individual na farmacocinética de
tansulosina relacionava-se às diferenças de idade, altura e concentrações plasmáticas de glicoproteína ácida-α1. Um aumento na idade e na
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glicoproteína ácida-α1 foram associados a um aumento na AUC, enquanto um aumento na altura foi associado a uma diminuição na AUC.
Os mesmos fatores resultaram em mudanças semelhantes na farmacocinética de solifenacina. Além disso, aumentos na gama glutamil
transpeptidase foram associados com valores mais altos de AUC. Essas mudanças na AUC não são consideradas clinicamente relevantes.
Informações sobre as substâncias ativas individuais utilizadas como produtos não combinados completam as propriedades farmacocinéticas
do Vesomni®
:
Solifenacina
Para comprimidos de solifenacina, tmáx é independente da dose e ocorre de 3 a 8 horas após a dose múltipla. A Cmáx e AUC aumentam
proporcionalmente à dose entre 5 e 40 mg. A biodisponibilidade absoluta é de cerca de 90%.
Distribuição
O volume aparente de distribuição da solifenacina após administração intravenosa é de aproximadamente 600 L. Aproximadamente 98% de
solifenacina se ligam às proteínas plasmáticas, principalmente a glicoproteína ácida-α1.
Biotransformação
A solifenacina tem efeito de primeira passagem baixo, sendo metabolizada lentamente. Esta droga é extensamente metabolizada pelo fígado,
primariamente CYP3A4. No entanto, existem vias metabólicas alternativas, que podem contribuir para o seu metabolismo. O clearance
sistêmico da solifenacina é cerca de 9,5 L/h. Após administração oral, um metabólito farmacologicamente ativo (4R-hydroxi-solifenacina) e
três inativos (N-glicuronida, N-óxido e 4R-hidroxil-N-óxido de solifenacina) foram identificados no plasma, além da solifenacina.
Após uma única administração de 10 mg de solifenacina-[marcada com C14
], cerca de 70% da radioatividade foi detectado na urina e cerca
de 23% nas fezes em 26 dias. Na urina, aproximadamente 11% da radioatividade é recuperada como substância ativa inalterada; cerca de
18% como o metabólito N-óxido, 9% como o metabólito 4R-hidroxi-N-óxido e 8% como o metabólito (ativo) 4R-hidroxil.
Tansulosina
Para a tansulosina OCAS, tmáx ocorre de 4 a 6 horas após múltiplas tomadas de 0,4 /dia. Cmáx e AUC aumentam proporcionalmente à dose
entre 0,4 e 1,2 mg. A biodisponibilidade absoluta é estimada em aproximadamente 57%.
O volume de distribuição de tansulosina após administração intravenosa é de cerca de 16 L. Aproximadamente 99% da tansulosina se ligam
às proteínas plasmáticas, principalmente glicoproteína ácida-α1.
A tansulosina tem um efeito de primeira passagem baixo, sendo metabolizada lentamente. A tansulosina é extensamente metabolizada pelo
fígado, principalmente CYP3A4 e CYP2D6. O clearance sistêmico da tansulosina é de cerca de 2,9 L/h. Esta droga está mais presente no
plasma sob a forma de substância ativa inalterada.
Nenhum dos metabólitos foi mais ativo do que o composto original.
Após uma única dose de 0,2 mg de tansulosina marcada com C14
, após uma semana cerca de 76% da radioatividade é excretada na urina e
21% nas fezes. Na urina, cerca de 9% da radioatividade é recuperada como tansulosina inalterada; cerca de 16% como sulfato de tansulosina
o-dietilada e 8% de ácido acético o-etoxifenol.
Populações Especiais
Idosos
Nos estudos de farmacologia clínica e biofarmacêutica de desenvolvimento do Vesomni®
, a idade dos sujeitos variou entre 19 e 79 anos.
Após a administração de Vesomni®
, os valores de exposição médios mais altos foram encontrados em indivíduos idosos, embora tenha
havido uma sobreposição quase completa com valores individuais encontrados em homens mais jovens. Isto foi confirmado pela análise
farmacocinética populacional dos dados das fase 2 e 3.
pode ser usado em pacientes idosos.
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Insuficiência Renal
pode ser usado em pacientes com insuficiência renal leve a moderada, mas deve ser usado com cautela em pacientes com
insuficiência renal grave.
A farmacocinética do Vesomni®
não foi estudada em pacientes com insuficiência renal.
As afirmações a seguir refletem as informações disponíveis sobre os componentes individuais em termos de insuficiência renal.
A AUC e a Cmáx de solifenacina em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada não foram significativamente diferentes das
encontradas em voluntários saudáveis. Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina ≤ 30 mL/min), a exposição à
solifenacina foi significativamente maior que nos controles, com o aumento da Cmáx de cerca de 30%, AUC superior a100% e t1/2 superior a
60%. Observou-se uma relação estatisticamente significativa entre os clearances da creatinina e da solifenacina.
A farmacocinética não foi estudada em pacientes submetidos à hemodiálise.
A farmacocinética de tansulosina foi comparada em 6 indivíduos com insuficiência renal leve a moderada (30 ≥ CrCl < 70 mL/min/1,73
m2
) ou moderada a grave (≤ 30 mL /min/1,73 m2
) e em 6 indivíduos saudáveis (CrCl > 90 mL/min/1,73 m2
). Enquanto observou-se uma
alteração da concentração plasmática total de tansulosina como resultado da ligação alterada à glicoproteína ácida-α1, a concentração não
acoplada (ativa) de cloridrato de tansulosina, bem como o clearance intrínseco, manteve-se relativamente constante. Pacientes com doença
renal terminal (CrCl < 10 mL/min/1,73 m2
) não foram estudados.
Insuficiência hepática
pode ser usado em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, mas é contraindicado em pacientes com insuficiência
hepática grave.
A farmacocinética de Vesomni®
não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática. As afirmações a seguir refletem as informações
disponíveis sobre os componentes individuais em termos de insuficiência hepática.
Em pacientes com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh de 7 a 9) a Cmáx não foi afetada, a AUC aumentou cerca de 60% e
o t½ dobrou. A farmacocinética da solifenacina não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática grave.
A farmacocinética da tansulosina foi comparada em oito indivíduos com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh de 7 a 9) e
oito indivíduos saudáveis. Enquanto observou-se uma alteração da concentração plasmática total de tansulosina como resultado da ligação
alterada à glicoproteína ácida-α1, a concentração de tansulosina não (ativa) não se alterou significativamente, com uma alteração apenas
modesta de (32%) no clearance intrínseco de tansulosina não ligada. A tansulosina não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática
grave.
- Vesomni®
é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes,
- Pacientes submetidos à hemodiálise.
- Pacientes com insuficiência hepática grave.
- Pacientes com insuficiência renal grave, que também são tratados com um inibidor forte de citocromo (CYP) P450 3A4, por
exemplo, cetoconazol.
- Pacientes com insuficiência hepática moderada, que também são tratados com um inibidor forte de CYP3A4, por exemplo,
cetoconazol.
- Pacientes com condições gastrintestinais graves (incluindo megacólon tóxico), miastenia gravis ou glaucoma de ângulo estreito
e pacientes sob risco destas condições.
- Pacientes com histórico de hipotensão ortostática.
Vesomni®
deve ser usado com cautela em pacientes com:
- insuficiência renal grave,
- risco de retenção urinária,
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- transtornos gastrointestinais obstrutivos,
- risco de motilidade gastrointestinal diminuída,
- refluxo gastroesofágico/hérnia de hiato e/ou que estão tomando simultaneamente medicamentos (como os bisfosfonados) que possam
causar ou agravar a esofagite,
- neuropatia autonômica.
Outras causas de micção frequente (insuficiência cardíaca ou doença renal) devem ser avaliadas antes de iniciado o tratamento com
. Se houver uma infecção urinária, a terapia antibacteriana adequada deve ser iniciada.
Prolongamento do QT e torsades de pointes foram observados em pacientes com fatores de risco, como intervalo QT longo e hipocalemia
pré-existentes, que são tratados com succinato de solifenacina.
Foi relatado angioedema com obstrução das vias aéreas em alguns pacientes em uso de tansulosina e succinato de solifenacina. Se ocorrer
angioedema, Vesomni®
deve ser interrompido e não reiniciado. Devem ser adotadas medidas e/ou terapia apropriadas.
Foi reportada reação anafilática em alguns pacientes tratados com succinato de solifenacina. Em pacientes que desenvolverem reações
anafiláticas, Vesomni®
deve ser descontinuado e adotadas terapias e/ou medidas adequadas.
Tal como outros antagonistas de receptores adrenérgicos alfa1, pode ocorrer diminuição da pressão arterial em casos individuais durante o
tratamento com tansulosina, resultando em síncope. Pacientes iniciando o tratamento com Vesomni®
devem ser advertidos a sentarem-se ou
deitarem-se nos primeiros sinais de hipotensão ortostática (tontura, fraqueza) até que os sintomas desapareçam.
A Síndrome intra-operatória da íris frouxa (IFIS, uma variante da síndrome da pupila pequena) foi observada durante a cirurgia de catarata e
glaucoma em alguns pacientes usando ou previamente tratados com cloridrato de tansulosina. A IFIS pode aumentar o risco de complicações
oculares durante e após a cirurgia. Portanto, não é recomendado o início da terapia com Vesomni®
em pacientes para os quais a cirurgia de
catarata ou glaucoma está agendada. A interrupção do tratamento com Vesomni®
uma a duas semanas antes da cirurgia de catarata ou
glaucoma é considerada útil, conforme relatos de casos, mas o benefício da suspensão do tratamento não foi estabelecido. Durante a
avaliação pré-operatória, cirurgiões e equipes oftalmológicas devem considerar se pacientes agendados para a cirurgia de catarata ou
glaucoma estão sendo ou foram tratados com Vesomni®
para assegurar que medidas adequadas serão tomadas para administrar a IFIS
durante a cirurgia.
deve ser usado com cuidado em combinação com inibidores fortes e moderados do CYP3A4 (ver seção 4.5) e não deve ser usado
em combinação com inibidores fortes do CYP3A4, por exemplo, cetoconazol, em pacientes que têm o fenótipo metabolizador pobre do
CYP2D6 ou que estejam usando inibidores fortes do CYP2D6, por exemplo, paroxetina.
Foram relatados casos de reação alérgica a tansulosina em pacientes com histórico de alergia à sulfonamida. Se um paciente relatar uma
experiência anterior de alergia à sulfa, é recomendada aplicação cuidadosa na administração de Vesomni®
.
não é recomendado para uso em crianças e adolescentes.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos da Vesomni®
sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, os pacientes
devem ser informados sobre a possível ocorrência de tonturas, visão turva, fadiga e, raramente, sonolência que pode afetar negativamente a
capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar
prejudicadas.
Fertilidade, gravidez e lactação
Fertilidade
O efeito de Vesomni®
sobre a fertilidade não foi estabelecido. Estudos em animais com solifenacina ou tansulosina não indicam efeitos
nocivos sobre a fertilidade e desenvolvimento embrionário precoce.
Gravidez e lactação
não é indicado para uso em mulheres.
Carcinogênese, Mutagênese e Fototoxicidade
Não foram realizados estudos não clínicos com Vesomni®
. A solifenacina e a tansulosina foram extensivamente avaliadas individualmente.
Dados não clínicos não revelam risco de potencial genotóxico, fototóxico e cancerígeno e não levantam uma preocupação quanto à
potencialização ou o sinergismo dos efeitos adversos quando solifenacina e tansulosina são combinadas.
Interações com inibidores de CYP3A4 e CYP2D6
A administração concomitante de solifenacina com cetoconazol (um inibidor forte de CYP3A4) (200 mg/dia) resultou em um aumento de 1,4
e 2,0 vezes na Cmáx e AUC da solifenacina, enquanto o cetoconazol na dose de 400 mg/dia resultou em um aumento de 1,5 - e 2,8 vezes na
Cmáx e AUC de solifenacina.
Administração concomitante de tansulosina com cetoconazol na dose de 400 mg/dia resultou em um aumento de 2,2 e 2,8 vezes na Cmáx e
AUC de tansulosina, respectivamente.
Como a administração concomitante com fortes inibidores de CYP3A4, tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir e nelfinavir podem
levar ao aumento da exposição à solifenacina e à tansulosina, o Vesomni®
deve ser usado com cuidado em combinação com inibidores fortes
de CYP3A4.
O Vesomni®
não deve ser administrado junto com inibidores fortes de CYP3A4 em pacientes que também têm o fenótipo metabolizador
pobre do CYP2D6 ou que já estejam usando fortes inibidores de CYP2D6.
A administração concomitante de Vesomni®
com verapamil (um inibidor moderado de CYP3A4) resultou em um aumento de
aproximadamente 2,2 vezes da Cmáx e da área sob a curva (AUC) da tansulosina e um aumento de aproximadamente 1,6 vezes da Cmáx e da
AUC de solifenacina. O Vesomni®
deve ser usado com cuidado em combinação com inibidores moderados de CYP3A4.
A administração concomitante de tansulosina com a cimetidina (400 mg a cada 6 horas), inibidor fraco de CYP3A4, resultou em um aumento
de 1,44 vezes da AUC da tansulosina, enquanto Cmáx não foi significativamente alterada. O Vesomni®
pode ser usado com inibidores fracos
A administração concomitante de tansulosina com a paroxetina (20 mg/dia), um inibidor forte de CYP2D6, resultou em aumento da Cmáx e
da AUC de tansulosina em 1,3 e 1,6 vezes, respectivamente. Vesomni®
pode ser usado com inibidores de CYP2D6.
Não foi estudado o efeito da indução enzimática sobre a farmacocinética da solifenacina e da tansulosina. Como a solifenacina e a
tansulosina são metabolizadas pelo CYP3A4, é possível a ocorrência de interações farmacocinéticas com indutores de CYP3A4 (por
exemplo, rifampicina), que podem diminuir a concentração plasmática de solifenacina e de tansulosina.
Outras interações
As afirmações a seguir refletem as informações disponíveis sobre as substâncias ativas individuais.
Solifenacina
- A solifenacina pode reduzir o efeito de medicamentos que estimulam a motilidade do trato gastrointestinal, como a metoclopramida e a
cisaprida.
- Estudos in vitro com a solifenacina demonstraram que, em concentrações terapêuticas, a solifenacina não inibe CYP1A1/2, 2B6, 2C8,
2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Portanto, não se espera que ocorram interações entre a solifenacina e drogas metabolizadas por essas
enzimas CYP.
- A ingesta de solifenacina não alterou a farmacocinética de S-varfarina ou R-varfarina ou seu efeito sobre o tempo de protrombina.
- A ingesta de solifenacina não mostrou nenhum efeito sobre a farmacocinética da digoxina.
- Na presença de solifenacina, não ocorreram alterações significativas nas concentrações plasmáticas de contraceptivos orais combinados
(etinilestradiol / levogestrel), ambos substratos de CYP3A4.
Tansulosina
- A coadministração com outros antagonistas de receptores adrenérgicos alfa1 pode levar a efeitos hipotensores.
- In vitro, a fração livre de tansulosina no plasma humano não foi alterada por diazepam, propranolol, triclormetiazida, clormadinona,
amitriptilina, diclofenaco, glibenclamida, sinvastatina ou varfarina. A tansulosina não altera a fração livre de diazepam, propranolol,
triclormetiazida e clormadinona. Diclofenaco e varfarina, contudo, podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina.
- A coadministração com furosemida provoca uma redução nos níveis plasmáticos de tansulosina, mas, como os níveis permanecem
dentro da normalidade, o uso simultâneo é aceitável.
- Estudos in vitro com tansulosina demonstraram que, em concentrações terapêuticas, a tansulosina não inibe CYP1A2, 2C9, 2C19, 2D6,
2E1 ou 3A4. Portanto, não se espera que ocorram interações entre a tansulosina e drogas metabolizadas por essas enzimas CYP.
- Não foram detectadas interações quando a tansulosina foi administrada concomitantemente com atenolol, enalapril, nifedipina ou
teofilina.
Armazenar em temperatura ambiente (15 a 30 °C). Proteger da luz e da umidade.
A validade é de 36 meses após a data de fabricação.
Não use este medicamento após o prazo de validade que consta na caixa. O prazo de validade refere-se ao último dia do mês.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Vesomni®
6 mg/0,4 mg são comprimidos redondos, revestidos por película vermelha, marcados com “6/0,4” fornecido em blísteres de
alumínio por caixa contendo 10 e 30 comprimidos.
Não descarte qualquer medicamento via esgoto ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como jogar fora medicamentos que você não
usa mais. Estas medidas ajudarão a proteger o meio ambiente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-
lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Homens adultos, incluindo idosos
Um comprimido de Vesomni®
(6 mg/0,4 mg) uma vez ao dia tomado por via oral, com ou sem alimentos. A dose máxima diária é de um
comprimido de Vesomni®
(0,4 mg/6 mg).
O comprimido deve ser engolido inteiro, intacto, sem morder ou mastigar. Não esmague o comprimido.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Pacientes com insuficiência renal
Não foi estudado o efeito da insuficiência renal sobre a farmacocinética de Vesomni®
. No entanto, o efeito sobre a farmacocinética de cada
substância ativa é bem conhecido (ver seção 3). Vesomni®
pode ser usado em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (clearance
de creatinina > 30 mL / min). Pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina ≤ 30 mL/min) devem ser tratados com
cuidado e a dose diária máxima, nestes pacientes, é um comprimido de Vesomni®
6 mg/0,4 mg (ver seção 5).
Pacientes com insuficiência hepática
Não foi estudado o efeito da insuficiência hepática sobre a farmacocinética do Vesomni®
. No entanto, o efeito sobre a farmacocinética de
cada substância ativa é bem conhecido (ver seção 3). Vesomni®
pode ser usado em pacientes com insuficiência hepática leve (escore de
Child-Pugh ≤ 7). Pacientes com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh 7-9) devem ser tratados com cautela e a dose
máxima diária nesses pacientes é um comprimido de Vesomni®
(6 mg/0,4 mg). Em pacientes com insuficiência hepática grave (escore de
Child-Pugh> 9), o uso de Vesomni®
é contraindicado (ver seção 4).
Inibidores moderados e fortes do citocromo P450 3A4
A dose máxima diária de Vesomni®
deve ser limitada a um comprimido (6 mg/0,4 mg). Vesomni®
deve ser usado com cautela em pacientes
tratados simultaneamente com inibidores moderados ou fortes de CYP3A4, por exemplo, verapamil, cetoconazol, ritonavir, nelfinavir,
itraconazol (ver seção 6).
População pediátrica
Não há nenhuma indicação relevante para o uso de Vesomni®
em crianças e adolescentes.
Resumo do perfil de segurança
Vesomni®
pode causar efeitos anticolinérgicos indesejáveis, em geral,de gravidade leve a moderada.
As reações adversas mais frequentemente relatadas durante os estudos clínicos realizados para o desenvolvimento de Vesomni®
foram boca
seca (9,5%), seguida por constipação (3,2%) e dispepsia (incluindo dor abdominal; 2,4%). Outros efeitos indesejáveis comuns são tonturas
(incluindo vertigens; 1,4%), visão turva (1,2%), fadiga (1,2%) e transtorno de ejaculação (incluindo a ejaculação retrógrada; 1,5%). Retenção
urinária aguda (0,3%, incomum) foi a reação adversa mais grave observada em estudos clínicos durante o tratamento com Vesomni®
.
Lista tabelada de reações adversas
Na tabela abaixo a coluna da “frequência com Vesomni®
” reflete as reações adversas aos medicamentos observadas durante os estudos
clínicos duplo-cego realizados para o desenvolvimento de Vesomni®
(com base em relatórios de eventos adversos relacionados ao
tratamento, que foram relatados por pelo menos dois pacientes e ocorreram com uma frequência maior do que para o placebo em estudos
duplo-cego).
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As colunas “frequência com solifenacina” e “frequência com tansulosina” refletem RAMs (Reações Adversas a Medicamentos)
anteriormente reportadas com um dos componentes individuais (tal como apresentado nos resumos das características do produto da
solifenacina 5 e 10 mg e da tansulosina 0,4 mg respectivamente) que também podem ocorrer ao se tomar Vesomni®
(algumas delas não
foram observadas durante o programa de desenvolvimento clínico do Vesomni®
).
A frequência de reações adversas é definida como segue: muito comum (≥1/10); comum (≥1/100 a < 1/10); incomum (≥1/1.000 a < 1/100);
rara (≥1/10.000 a < 1/1.000); muito rara (< 1/10.000), desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Sistema de classe de órgãos (SOC))/Termo
Preferido (PT)
Frequência da RAM
observada durante o
desenvolvimento de
Frequência da RAM observada com as
substâncias individuais
Solifenacina5 mg e
10 mg# Tansulosina 0,4 mg#
Infecções e infestações
Trato urinário inferior Incomum
Cistite Incomum
Transtornos do sistema imunológico
Reação anafilática Desconhecida*
Metabolismo e transtornos nutricionais
Diminuição do apetite Desconhecida*
Hipercalemia Desconhecida*
Transtornos psiquiátricos
Alucinação Muito rara*
Estado confusional Muito rara*
Delírio Desconhecida*
Transtornos do sistema nervoso
Tonturas Comum Rara* Comum
Sonolência Incomum
Disgeusia Incomum
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Dor de cabeça Rara* Incomum
Síncope Rara
Transtornos oculares
Visão turva Comum Comum Desconhecida*
Síndrome intraoperatória da íris frouxa
(IFIS)
Desconhecida**
Olhos secos Incomum
Glaucoma Desconhecida*
Deficiência visual Desconhecida*
Transtornos cardíacos
Palpitações Incomum
Torsade de pointes Desconhecida*
Prolongamento do QT ao
eletrocardiograma
Desconhecida*
Fibrilação atrial Desconhecida*
Arritmia Desconhecida*
Taquicardia Desconhecida*
Transtornos vasculares
Hipotensão Ortostática Incomum
Transtornos respiratórios, torácicos e mediastinais
Epistaxe Desconhecida*
Congestão nasal Incomum
Rinite Incomum
Secura nasal Incomum
Dispneia Desconhecida*
Disfonia Desconhecida*
Transtornos gastrointestinais
Boca seca Comum Muito comum
Dispepsia Comum Comum
Constipação Comum Comum Incomum
Náusea Comum Incomum
Dor abdominal Comum
Doença do refluxo gastroesofágico Incomum
Diarreia Incomum
Garganta seca Incomum
Êmese Rara* Incomum
Obstrução do cólon Rara
Impactação fecal Rara
Íleo Desconhecida*
Desconforto abdominal Desconhecida*
Transtornos hepatobiliares
Doença hepática Desconhecida*
Teste de função hepática anormal Desconhecida*
Transtornos da pele e do tecido subcutâneo
Prurido Incomum Rara* Incomum
Pele seca Incomum
Erupção cutânea Rara* Incomum
Urticária Muito rara* Incomum
Angioedema Muito rara* Rara
Síndrome de Stevens-Johnson Muito rara
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Eritema multiforme Muito rara* Desconhecida*
Dermatite esfoliativa Desconhecida* Desconhecida*
Transtornos osteomusculares e do tecido conjuntivo
Fraqueza muscular Desconhecida*
Distúrbios renais e urinários
Retenção urinária*** Incomum Rara
Dificuldade na micção Incomum
Insuficiência renal Desconhecida*
Distúrbios do sistema reprodutor e mamas
Distúrbios de ejaculação Comum Comum
Priapismo Muito rara
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Fadiga Comum Incomum
Edema periférica Incomum
Astenia Incomum
#
: As RAMs da solifenacina e tansulosina incluídas nesta tabela são as listadas no resumo das características do produto (SmPCs) de ambos
as drogas
*: De relatórios pós-comercialização. Como estes eventos espontaneamente relatados são da experiência pós-comercialização em todo o
mundo, a frequência de eventos e o papel da solifenacina ou tansulosina e seu nexo de causalidade não podem ser determinados de forma
confiável.
**: De relatórios pós-marketing, observadas durante cirurgias de catarata e glaucoma.
***: ver advertências e precauções para utilização.
Segurança de longo prazo do Vesomni®
O perfil de efeitos indesejáveis associado com tratamento por até um ano foi semelhante àquele observado nos estudos de 12 semanas. O
produto é bem tolerado e nenhuma reação adversa específica foi associada ao uso a longo prazo.
Descrição das reações adversas selecionadas
Para retenção urinária, consulte a seção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização.
Idosos
A indicação terapêutica de Vesomni®
, sintomas de armazenamento moderados a graves (urgência, frequência de micção aumentada) e
sintomas de esvaziamento associados com HBP, é uma doença que afeta homens idosos. O desenvolvimento clínico de Vesomni®
foi
realizado em pacientes de 45 a 91 anos de idade, com média de idade de 65 anos. As reações adversas na população idosa foram similares na
população mais jovem.
Notificação de suspeitas de reações adversas
Notificar reações adversas suspeitas, após a autorização do medicamento é importante. Isto permite o monitoramento contínuo da relação
risco/benefício do medicamento.
Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que
indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, notifique os eventos
adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
A superdosagem com a combinação de solifenacina e tansulosina pode potencialmente resultar em graves efeitos anticolinérgicos mais
hipotensão aguda. A dose mais elevada tomada acidentalmente durante um estudo clínico correspondeu a 126 mg de succinato de
solifenacina ou 5,6 mg de cloridrato de tansulosina. Esta dose foi bem tolerada, com sintoma de boca seca de intensidade leve por 16 dias
sendo o único evento adverso relatado.
VESOMNI Profissional
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Tratamento
Em caso de superdosagem com solifenacina e tansulosina, o paciente deve ser tratado com carvão ativado. A lavagem gástrica é útil se for
realizada dentro de 1 hora, mas o vômito não deve ser induzido.
Quanto a outros anticolinérgicos, os sintomas de superdose devido ao componente solifenacina podem ser tratados como segue:
- Graves efeitos anticolinérgicos centrais tais como alucinações ou excitação pronunciada: tratar com fisostigmina ou carbacol.
- Convulsões ou excitação pronunciada: tratamento com benzodiazepinas.
- Insuficiência respiratória: tratar com respiração artificial.
- Taquicardia: Tratar sintomaticamente se necessário. Betabloqueadores devem ser usados com cautela, pois a superdosagem
concomitante com tansulosina poderia potencialmente induzir hipotensão arterial grave.
- Retenção urinária: tratar com cateterismo.
Como com outros antimuscarínicos, em caso de superdosagem, deve ser dada especial atenção para pacientes com risco conhecido de
prolongamento de QT (ou seja, hipocalemia, bradicardia e administração simultânea dos medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo
QT) e doenças cardíacas relevantes pré-existentes (isto é, isquemia do miocárdio, arritmia, insuficiência cardíaca congestiva).
A hipotensão aguda, que pode ocorrer após a superdosagem devido ao componente tansulosina, deve ser tratada sintomaticamente. É
improvável que a hemodiálise seja de ajuda, pois a tansulosina apresenta forte ligação às proteínas plasmáticas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.