Bula do Vibramicina produzido pelo laboratorio Laboratorios Pfizer Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
VIBRAMICINA
LABORATÓRIOS PFIZER LTDA
Comprimido solúvel
100mg
LLD VBCCOS_03
23/Abr/13
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Vibramicina®
doxiciclina monoidratada
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: Vibramicina®
Nome genérico: doxiciclina monoidratada
APRESENTAÇÕES: Vibramicina® comprimido solúvel de 100 mg em embalagem contendo 20 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 8 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido solúvel de Vibramicina® contém doxiciclina monoidratada equivalente a 100 mg de
doxiciclina base.
Excipientes: dióxido de silício coloidal, Viscocel® (celulose microcristalina e carmelose sódica), estearato de
magnésio, corante amarelo laca, corante azul laca.
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II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento
Vibramicina® (cloridrato de doxiciclina) é indicada no tratamento das seguintes infecções:
Febre das Montanhas Rochosas, febre tifoide e do grupo tifoide, febre Q, varíola por riquétsia e febre
do carrapato causada por Rickettsia;
Infecção respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae;
Psitacose causada por Chlamydia psittaci;
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis;
Uretrite não complicada, endocervicite ou infecções retais em adultos causadas por Chlamydia
trachomatis;
Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora o agente infeccioso não seja sempre eliminado
como observado pela imunofluorescência.
A conjuntivite de inclusão causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com Vibramicina® oral
isolada ou em associação com agentes tópicos.
Orquiepididimite aguda, causada por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae.
Granuloma inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis;
Estágios iniciais (I e II) da doença de Lyme causado por Borrelia burgdorferi;
Febre recorrente causada por Borrelia recurrentis transmitida pelo piolho;
Febre recorrente causada por Borrelia duttonii transmitida pelo carrapato;
Uretrite não gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T);
Vibramicina® também é indicada para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos
Gram-negativos:
Acinetobacter spp.;
Bacteroides spp.;
Fusobacterium spp.;
Brucelose causada por Brucella spp. (em associação a estreptomicina);
Peste causada por Yersinia pestis;
Tularemia causada por Francisella tularensis;
Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis;
Campylobacter fetus;
Uma vez que muitas cepas dos seguintes grupos de microrganismos têm demonstrado serem resistentes às
tetraciclinas, recomendam-se testes de suscetibilidade e cultura.
Quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco, Vibramicina® é indicada para
o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos:
Shigella spp.;
Gonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae;
Infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae;
Infecções respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.;
Escherichia coli;
Enterobacter aerogenes;
Moraxella catarrhalis.
o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-positivos:
Streptococcus spp.: uma certa porcentagem de cepas de Streptococcus pyogenes e Streptococcus
faecalis tem sido resistente às tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser utilizadas em infecções
estreptocócicas, a menos que os microrganismos tenham demonstrado suscetibilidade às mesmas.
Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por
inalação após exposição: para reduzir a incidência ou progressão da doença após a exposição ao
Bacillus anthracis disperso no ar.
Em infecções do trato respiratório superior devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, a penicilina é o
fármaco usual de escolha, incluindo a profilaxia da febre reumática. Isto inclui:
Infecções do trato respiratório superior causadas por Streptococcus pneumoniae;
Em infecções de pele, tecidos moles e em infecções respiratórias devido a Staphylococcus aureus. As
tetraciclinas não são os fármacos de escolha no tratamento de infecções estafilocócicas.
Quando a penicilina é contraindicada, a Vibramicina® é um fármaco alternativo no tratamento de:
Actinomicose causada por Actinomyces spp.;
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Infecções causadas por Clostridium spp.;
Sífilis causada por Treponema pallidum e bouba causada por Treponema pertenue;
Listeriose causada por Listeria monocytogenes;
Infecção de Vincent (gengivite ulcerativa aguda com necrose) causado por Leptotrichia buccalis
(anteriormente Fusobacterium fusiforme).
Tratamentos adjuvantes
Em amebíase intestinal aguda, a Vibramicina® pode ser útil como adjuvante aos amebicidas.
Em acne grave, causada por Acne vulgaris, a Vibramicina® pode ser útil como terapia adjuvante.
Tratamento e profilaxia
Vibramicina® é indicada na profilaxia e no tratamento das seguintes infecções:
Malária causada por Plasmodium falciparum (em áreas com malária falciparum resistente à cloroquina).
Leptospirose causada pelo gênero Leptospira.
Cólera causada por Vibrio cholerae.
Profilaxia
Vibramicina® é indicada para a profilaxia das seguintes condições:
Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi.
Diarreia de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.
Estudos Clínicos
Infecções Respiratórias
Em estudo com 277 pacientes a doxiciclina (100 a 200 mg, ao dia) mostrou-se tão efetiva quanto a amoxicilina
(250 a 500 mg, a cada 8 horas), ambas usadas por 14 dias, para o tratamento de bronquite aguda ou crônica,
pneumonia e sinusite. A taxa de cura foi comparável nos dois braços do estudo.
Em estudo controlado feito com 30 pacientes a doxiciclina (200 mg/dia no primeiro dia de tratamento e 100
mg/dia nos demais) e a amoxicilina/ácido clavulânico, usados por 10 dias, foram igualmente efetivas no controle
de exacerbações agudas de bronquite obstrutiva crônica.
A doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) em comparação com o cefaclor (250 mg, a cada 8 horas), ambos por 14
dias, mostrou-se superior para promover a resolução da infecção aguda em pacientes com bronquite crônica e
asma e manter períodos longos livres de infecção.
A comparação do tratamento de bronquite e pneumonia com ciprofloxacino (250 mg, a cada 12 horas) versus
doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) mostrou taxas de resposta clínica de 96,4% e 100%, respectivamente.
A doxiciclina (200 mg/dia, por 10 dias) tem eficácia comparável a roxitromicina (150 mg a cada 12 horas, por 10
dias) no tratamento de infecções do trato respiratório inferior por Haemophilus influenzae, Legionella spp.,
Mycoplasma pneumoniae, Streptococcus pneumoniae e Chlamydia psittaci. As taxas de resposta clínica da
roxitromicina variaram de 69% a 100% comparada com 79% a 100% da doxiciclina. Foram observadas baixas
incidências de eventos adversos com os dois fármacos.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
A doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) associada a amoxicilina/ácido clavulânico (625 mg a cada 8 horas),
ambos por via oral por 14 dias, é um tratamento eficaz para doença inflamatória pélvica, entretanto, a frequência
de eventos adversos gastrintestinais pode limitar seu uso.
Quando a combinação endovenosa de doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) e cefoxitina (2 g, a cada 6 horas) foi
comparada com clindamicina (600 a 900 mg, a cada 6-8 horas) e um aminoglicosídeo (amicacina, 7,5 mg/kg, a
cada 12 horas, ou gentamicina, 2 mg/kg na primeira dose, seguido de 1,5 mg/kg, a cada 8 horas) endovenosos
em pacientes internados com doença inflamatória pélvica, não foi observada diferença significativa nas taxas de
cura. As pacientes receberam os fármacos por via endovenosa por no mínimo 4 dias e após a alta completaram
10 a 14 dias de tratamento, por via oral, com doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) ou clindamicina (300 a 450
mg, 4 vezes ao dia).
A doxiciclina (200 mg na primeira dose e a seguir 100 mg/dia) e pefloxacino (800 mg/dia) são igualmente
efetivos para o tratamento da doença inflamatória pélvica, quando usados em combinação com metronidazol
(500 mg a cada 8 horas), segundo estudo duplo-cego randomizado com 40 pacientes que receberam o tratamento
por 10 a 14 dias. A condição das pacientes determinou se a medicação seria administrada oral ou
intravenosamente. Ao fim do tratamento, 9 pacientes tratadas com pefloxacino e 7 com doxiciclina foram
curadas.
Foram considerados igualmente efetivos os tratamentos com ofloxacino (400 mg, a cada 12 horas por 10 dias) e
com cefoxitina/doxiciclina (2 g, dose única, intramuscular/100 mg, a cada 12 horas por 10 dias), segundo estudo
feito com 249 pacientes portadoras de doença inflamatória pélvica.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
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A doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas por 7 dias) tem eficácia semelhante a da azitromicina (1 g, dose única)
para o tratamento de infecções por Chlamydia trachomatis, diferenciando-se apenas pela adesão.
Uma revisão avaliou pesquisas clínicas que comparavam a doxiciclina à azitromicina no tratamento da infecção
por Chlamydia trachomatis em mulheres não grávidas e encontrou taxas de erradicação bacteriana (88% a
100%) e de cura (93% a 100%) similares.
Segundo um estudo aberto, randomizado, que envolveu 108 mulheres e homens com cervicite ou uretrites
causadas por Neisseria gonorrhoeae e/ou Chlamydia trachomatis, o tratamento com doxiciclina (100 mg, a cada
12 horas, por 7 dias) é tão eficaz quanto o com azitromicina em regime de dose única (1 g) ou de 3 dias (500
mg/dia no primeiro dia, seguido de 250 mg/dia nos dias subsequentes).13
Outro estudo randomizado que
envolveu 182 pacientes mostrou que a efetividade destes mesmos 3 tratamentos (doxiciclina, azitromicina dose
única e azitromicina 3 dias) é eficaz contra doenças sexualmente transmissíveis causadas por Neisseria
gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum.
A comparação entre doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) e ofloxacino (300 mg, a cada 12 horas), ambos usados
por via oral durante 7 dias, para o tratamento de uretrite não gonocócica e infecções por Chlamydia trachomatis
mostrou que estas 2 opções são igualmente eficazes.
A eficácia da doxiciclina é comparável a da roxitromicina para o tratamento de uretrites masculinas e
cervicovaginites não gonocócicas. A taxa de cura com doxiciclina foi de 89% e da roxitromicina 93%. Foram
isolados os seguintes patógenos nos pacientes estudados: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum e
Mycoplasma hominis.
Infecções de pele/acne
A doxiciclina (50 mg/dia) administrada a 95 pacientes mostrou eficácia semelhante a da clindamicina e da
lincomicina, gerando melhora boa ou excelente do quadro em 41% dos pacientes tratados.
Um trabalho prospectivo, randomizado com 60 pacientes (de 16 anos ou mais), com duração de 12 semanas,
onde os pacientes receberam doxiciclina diária (100 mg/dia) ou azitromicina (500 mg/dia, 1 vez por semana)
pelo mesmo período (os dois grupos usaram tretinoína tópica 0,05%). Demonstrou que a doxiciclina é tão efetiva
quanto a azitromicina.
A doxiciclina (50 mg/dia por 11 a 14 semanas) é tão eficaz quanto a minociclina (50 mg a cada 12 horas por 10 a
15 semanas) para o tratamento da acne vulgar, segundo um estudo controlado realizado com 43 pacientes. O
resultado do tratamento foi considerado excelente a bom em 73% dos que usaram doxiciclina vs 84% dos que
usaram minociclina.
Para tratamento de infecções de pele e tecidos moles (pioderma, erisipela, dermatite) por Staphylococcus aureus
e Streptococcus pyogenes a doxiciclina (200 mg/dia, por 10 dias) mostrou-se tão eficaz quanto a roxitromicina
(150 mg a cada 12 horas por 10 dias). A taxa de cura clínica foi de 82% e 92%, respectivamente.
Malária
Resultados significativos foram observados com atovaquona/doxiciclina (500/100 mg a cada 12 horas por 3 dias,
91% de taxa de cura) comparado com atovaquona/proguanil (1000/400 mg 1 vez ao dia por 3 dias, 100% de taxa
de cura) em pacientes com malária falciparum multirresistente, numa comparação não randomizada, na
Tailândia. O tempo para resolução da febre foi semelhante nos dois regimes.
A doxiciclina (100 mg/dia para crianças com peso superior a 40 kg e 50 mg/dia para os pesos inferiores)
mostrou-se um agente profilático superior a cloroquina (225 mg/semana) contra malária falciparum em um
estudo randomizado que envolveu 188 escolares de áreas endêmicas da Tailândia.
Cólera
Vários estudos mostram que a doxiciclina é tão efetiva quanto tetraciclina.
A doxiciclina (300 mg, dose única) é mais eficaz que o ciprofloxacino (1 g, dose única) para a cura
bacteriológica do Vibrio cholerae 01 ou 0139 e para a cura clínica do Vibrio cholerae tipo 01. No grupo de
pacientes infectados com cepas do Vibrio cholerae resistente a tetraciclina a falha do tratamento foi maior nos
pacientes que receberam Vibramicina®
Doença de Lyme
Em um estudo que seguiu por 1 ano, 100 pacientes com doença de Lyme clínica (eritema migrans) e laboratorial
(cultura de pele positiva para Borrelia burgdorferi) comparou os tratamentos com doxiciclina (100 mg a cada 12
horas, por 14 dias) e azitromicina (500 mg a cada 12 horas no primeiro dia e 500 mg 1 vez ao dia nos 4 dias
seguintes) constando que os dois fármacos foram igualmente eficazes.
Febre Q
Um estudo comparativo seguiu 35 pacientes com endocardite-Febre Q comparando doxiciclina/ofloxacino (100
mg a cada 12 horas/200 mg a cada 8 horas) com doxiciclina/hidroxicloroquina (100 mg a cada 12 horas/200 mg
a cada 8 horas). Observou-se que a opção doxiciclina/hidroxicloroquina trata mais rapidamente o quadro (em
média 18 meses vs 55 meses) e diminui o número de recaídas.
Sífilis
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A doxiciclina é a opção recomendada para o tratamento de sífilis em pacientes com hipersensibilidade à
penicilina. Em um estudo que acompanhou 51 pacientes tratados com doxiciclina (200 mg/dia em 2 doses,
durante 28 dias) em cursos repetidos 3 ou 4 vezes ao longo de um ano observou taxa de cura de 100% nos
portadores da forma primária, 60% da forma secundária, 68% da terciária em adultos e 90% em sífilis congênita.
Vibramicina® é um antibiótico de amplo espectro derivado sintético da oxitetraciclina. A doxiciclina apresenta
elevado grau de lipossolubilidade e pouca afinidade de ligação ao cálcio. É altamente estável no soro humano
normal e não se degrada para uma forma epianidro.
Propriedades Farmacodinâmicas
A doxiciclina é fundamentalmente bacteriostática e acredita-se que exerça sua ação antimicrobiana pela inibição
da síntese proteica. A doxiciclina é ativa contra uma ampla variedade de microrganismos Gram-positivos e
Gram-negativos, incluindo:
Bactérias Gram-negativas
Acinetobacter spp. (anteriormente Mima e Herellea spp.)
Bacteroides spp.
Bartonella bacilliformis
Brucella spp.
Calymmatobacterium granulomatis
Campylobacter fetus
Enterobacter aerogenes
Escherichia coli
Francisella tularensis (anteriormente Pasteurella tularensis)
Haemophilus ducreyi
Haemophilus influenzae
Klebsiella spp.
Moraxella catarrhalis
Neisseria gonorrhoeae
Shigella spp.
Vibrio cholera (anteriormente Vibrio comma)
Yersinia pestis (anteriormente Pasteurella pestis)
Bactérias Gram-positivas
Streptococo alfa-hemolítico (grupo viridans)
Grupo enterococo (S. faecalis e S. faecium)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Outros microrganismos
Actinomyces spp.
Bacillus anthracis
Balantidium coli
Borrelia burgdorferi
Borrelia duttonii
Borrelia recurrentis
Chlamydia psittaci
Chlamydia trachomatis
Clostridium spp.
Entamoeba spp.
Fusobacterium spp.
Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme)
Leptospira spp.
Listeria monocytogenes
Mycoplasma pneumoniae
Plasmodium falciparum (somente formas eritrocíticas assexuadas)
Propionibacterium acnes
Rickettsia
Treponema pallidum
Treponema pertenue
Ureaplasma urealyticum
Propriedades Farmacocinéticas
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As tetraciclinas são prontamente absorvidas e se ligam em grau variável às proteínas plasmáticas. São
concentradas pelo fígado na bile e excretadas na urina e fezes em altas concentrações sob a forma
biologicamente ativa. A doxiciclina administrada por via oral é absorvida de maneira virtualmente completa. Os
estudos realizados até o momento indicam que a absorção da doxiciclina, ao contrário de outras tetraciclinas, não
é acentuadamente alterada pela ingestão de alimentos ou leite.
Após a administração de 200 mg de doxiciclina a voluntários adultos sadios, o pico médio dos níveis séricos foi
de 2,6 µg/mL após 2 horas, diminuindo para 1,45 µg/mL após 24 horas. A excreção renal de doxiciclina é de
aproximadamente 40% após 72 horas em indivíduos com a função renal normal (clearance de creatinina de 75
mL/min). Esta porcentagem pode ser reduzida para um valor de até 1-5% após 72 horas em indivíduos com
insuficiência renal grave (clearance de creatinina inferior a 10 mL/min). Os estudos não demonstraram diferença
significativa na meia-vida sérica da doxiciclina (num período de 18 a 22 horas) em indivíduos com função renal
normal e com insuficiência renal grave.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Não foram conduzidos estudos a longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico de doxiciclina.
Entretanto, foi evidenciada uma atividade oncogênica em ratos nos estudos com os seguintes antibióticos:
oxitetraciclina (tumor adrenal e pituitário) e minociclina (tumor tireoidiano).
Do mesmo modo, embora estudos de mutagenicidade com doxiciclina não tenham sido conduzidos, foram
relatados em ensaios in vitro com células de mamíferos, resultados positivos com os antibióticos tetraciclina e
oxitetraciclina.
A administração oral de doxiciclina em altas doses como 250 mg/kg/dia, não teve efeito aparente na fertilidade
de ratas. Efeitos na fertilidade masculina não foram estudados.
Vibramicina® é contraindicada a pacientes com conhecida hipersensibilidade à doxiciclina, qualquer
tetraciclina, ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e lactantes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 8 anos de idade.
Geral
Casos de fontanelas abauladas em crianças e hipertensão intracraniana benigna em adultos foram relatados em
pacientes recebendo dose terapêutica total. Este quadro desapareceu rapidamente com a descontinuação do
medicamento.
Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo doxiciclina, e a
gravidade variou de moderada até risco à vida. É importante considerar o diagnóstico em pacientes que
apresentam diarreia subsequente à administração de agentes antibacterianos.
O uso de antibióticos pode ocasionalmente resultar em desenvolvimento de microrganismos não suscetíveis,
incluindo fungos. Portanto é essencial a constante observação do paciente. Caso apareçam microrganismos
resistentes, o antibiótico deve ser descontinuado e terapia adequada instituída.
Alguns casos de esofagite e ulcerações esofágicas foram relatados em pacientes que receberam medicamentos da
classe das tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, na forma de cápsulas e comprimidos. A maior parte destes
pacientes recebeu a medicação imediatamente antes de se deitar.
O paciente deve ser orientado a beber bastante líquido junto com o medicamento para reduzir o risco de irritação
e ulcerações no esôfago.
A ação antianabólica das tetraciclinas pode causar um aumento do nitrogênio ureico sanguíneo. Estudos
realizados até o momento indicam que esta ação antianabólica não ocorre com o uso da doxiciclina em pacientes
com insuficiência renal.
Anormalidades na função hepática foram raramente relatadas e foram causadas tanto pela administração oral
como pela parenteral de tetraciclinas, incluindo a doxiciclina.
Em tratamentos prolongados, uma avaliação laboratorial periódica dos sistemas orgânicos incluindo
hematopoiético, renal e hepático deverá ser realizada.
Diarreia associada a Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo doxiciclina e pode variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal. O tratamento
com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon, resultando em um supercrescimento de C. difficile.
As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina
produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas
infecções podem ser refratárias à terapia antimicrobiana e podem requerer colectomia. CDAD deve ser
considerado em todos os pacientes que apresentam diarreia após o uso de antibióticos. Há relatos que CDAD
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pode ocorrer em até dois meses após a administração de agentes antibacterianos, portanto, é necessário cuidado
na tomada do histórico médico e acompanhamento.
O paciente deve ser orientado a evitar exposição excessiva à luz solar ou à luz ultravioleta artificial durante o
tratamento com Vibramicina® e o tratamento deve ser descontinuado se ocorrer fotossensibilidade (por ex.
erupções cutâneas) e o uso de protetores ou bloqueadores solares deve ser considerado.
Ao se tratar pacientes portadores de doenças venéreas com suspeita de sífilis, é essencial a confirmação
diagnóstica, incluindo microscopia em campo escuro. Nestes casos testes sorológicos devem ser realizados
mensalmente, durante pelo menos quatro meses.
O uso de Vibramicina® pode aumentar a incidência de candidíase vaginal.
Infecções devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A devem ser tratadas por no mínimo 10 dias.
A absorção das tetraciclinas é reduzida quando usada concomitantemente com o salicilato de bismuto.
Uso em Crianças
Assim como ocorre com outras tetraciclinas, a doxiciclina forma um complexo cálcico estável em qualquer
tecido ósseo em formação. Foi observada uma redução no índice de crescimento da fíbula em prematuros, aos
quais foram administradas doses orais de 25 mg/kg de tetraciclina, a cada 6 horas. Esta reação mostrou ser
reversível com a descontinuação do medicamento.
O uso de medicamentos da classe das tetraciclinas durante o desenvolvimento da dentição (segunda metade da
gravidez, primeira infância e crianças até os 8 anos de idade) pode causar alteração permanente da coloração dos
dentes (amarelo-cinza-pardo). Esta reação adversa é mais comum durante tratamentos prolongados, mas foi
observada em tratamentos repetidos a curto prazo. Hipoplasia do esmalte dental também foi relatada. Portanto, a
Vibramicina® só deve ser utilizada nestes grupos de pacientes quando outros medicamentos não estiverem
disponíveis ou se mostrarem ineficazes ou contraindicados. Entretanto, a Vibramicina® pode ser utilizada para
carbúnculo (antraz maligno), incluindo carbúnculo adquirido por inalação (pós-exposição) nestes grupos de
pacientes.
Uso durante a Gravidez
Vibramicina® não foi estudada em pacientes grávidas. Não deve ser utilizada em gestantes a menos que, no
julgamento do médico, o potencial benefício supere o risco (vide item – Uso em Crianças).
Resultados de estudos animais indicam que as tetraciclinas atravessam a barreira placentária, são encontradas
nos tecidos fetais e podem ter efeitos tóxicos no desenvolvimento do feto (geralmente relacionados ao retardo no
desenvolvimento esquelético). Evidências de embriotoxicidade também foram observadas em animais tratados
no período inicial da gestação.
Vibramicina® é um medicamento classificado na categoria D de risco na gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Uso durante a Lactação
quais foram administradas doses orais de 25 mg/kg de tetraciclina a cada 6 horas. Esta reação mostrou ser
reversível com a descontinuação do medicamento (vide item – Uso em Crianças).
A doxiciclina deve ser evitada em lactantes. As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são encontradas no leite de
lactantes que estejam utilizando antibióticos pertencentes a esta classe.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito da Vibramicina® na habilidade de dirigir e operar máquinas pesadas não foi estudado. Não há
evidências sugerindo que a doxiciclina afete estas habilidades.
Atenção: Vibramicina® drágeas contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
diabetes.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos: Não há recomendações específicas para idosos.
Uso em crianças: Vibramicina® não deve ser utilizada em crianças menores de 8 anos (vide item – Uso em
Crianças).
Uso durante a gravidez e lactação: Vibramicina® não deve ser utilizada em gestantes a menos que, no
julgamento do médico, o potencial benefício supere o risco (vide – Uso durante a gravidez).
Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina. Em
virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica do plasma, pacientes que estiverem
tomando anticoagulantes podem necessitar de uma redução na dosagem dos mesmos.
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Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos podem interferir na ação bactericida da penicilina, é
aconselhável evitar a administração de doxiciclina juntamente com penicilina.
A absorção das tetraciclinas é prejudicada na presença dos seguintes medicamentos: antiácidos que contenham
alumínio, cálcio ou magnésio, outros medicamentos que contenham estes cátions, preparações que contenham
ferro ou sais de bismuto.
Álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida da doxiciclina.
O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade renal fatal.
O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais pode reduzir a eficácia destes últimos.
Interações em Testes Laboratoriais
Devido a uma interferência no teste de fluorescência, pode ocorrer uma falsa elevação nos níveis de
catecolamina na urina.
Vibramicina® drágeas deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e
umidade e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Características físicas e organolépticas do produto: Vibramicina® apresenta-se como drágeas verdes, redondas,
convexas, sulcadas, gravado de um lado VMA100 e do outro Pfizer.
Vibramicina® drágea pode ser deglutido diretamente com um pouco de líquido.
Recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos durante a administração de comprimidos de
medicamentos da classe das tetraciclinas para reduzir o risco de irritação esofágica e ulceração.
Na ocorrência de irritação gástrica recomenda-se que a administração de Vibramicina® seja acompanhada de
alimentos ou leite. Estudos indicam que a absorção da doxiciclina não é acentuadamente influenciada pela
ingestão simultânea de alimentos ou leite.
Cada drágea de Vibramicina® contém cloridrato de doxiciclina equivalente a 100 mg de doxiciclina base.
A dose usual e a frequência da administração de Vibramicina® diferem da maioria das tetraciclinas. Doses
maiores que as recomendadas podem resultar em um aumento da incidência de reações adversas.
O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre. Quando
utilizada em infecções estreptocócicas, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para prevenir o
aparecimento de febre reumática e glomerulonefrite.
Uso em Crianças com idade acima de 8 anos
O esquema posológico recomendado para crianças pesando até 45 kg é de 4,4 mg/kg de peso corpóreo no
primeiro dia de tratamento, administrados como dose única diária, ou em 2 doses, seguida por uma dose de
manutenção de 2,2 mg/kg de peso corpóreo, em dose única diária ou dividida em 2 doses. Em infecções mais
graves doses de manutenção de até 4,4 mg/kg de peso corpóreo podem ser utilizadas. Para crianças pesando mais
de 45 kg deve ser utilizada a dose usual recomendada para adultos (vide item 5 – Advertências – Uso em
Crianças).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
Estudos até o momento têm demonstrado que a administração de Vibramicina® nas doses habitualmente
recomendadas não leva a um acúmulo excessivo desse antibiótico em pacientes com insuficiência renal.
Uso em Adultos
A dose usual de Vibramicina® em adultos é de 200 mg no primeiro dia de tratamento (administrada em dose
única ou em doses de 100 mg, a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manutenção de 100 mg/dia
(administrada em dose única ou em doses de 50 mg, a cada 12 horas).
No controle de infecções mais graves (particularmente as infecções crônicas do trato urinário), devem ser
administradas doses diárias de 200 mg durante todo o período de tratamento.
Febres Recorrentes transmitidas pelo piolho e pelo carrapato e Tifo transmitido por piolho:
O tifo transmitido pelo piolho e a febre recorrente transmitida pelo piolho e carrapato foram tratadas com
sucesso utilizando-se dose oral única de 100 mg de Vibramicina®.
E como uma alternativa para reduzir o risco de persistência ou recorrência da febre recorrente transmitida pelo
carrapato, recomenda-se uma dose oral de 100 mg de doxiciclina, a cada 12 horas por 7 dias.
Estágios iniciais da doença de Lyme (estágio 1 e 2):
Doses orais de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 14 a 30 dias, de acordo com os sinais clínicos,
sintomas e resposta do paciente.
LLD VBDDRA_03
23/Abr/13
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Infecções Uretrais, Endocervicais ou Retais não Complicadas em Adultos, causadas por Chlamydia
trachomatis:
Doses orais de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 7 dias.
Orquiepididimite Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae:
Dose única de 250 mg de ceftriaxona IM ou outra cefalosporina apropriada em dose única, mais dose oral de 100
mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 10 dias.
Uretrite não Gonocócica, causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T):
Dose oral de 100 mg de Vibramicina® 2 vezes por dia por 7 dias.
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis:
Dose oral de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por no mínimo 21 dias.
Infecções Gonocócicas não complicadas do cervix, reto e uretra onde os gonococos permanecem
totalmente sensíveis:
Dose oral de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento concomitante
com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: dose oral única de 400 mg de cefixima
ou dose única de 125 mg de ceftriaxona por via intramuscular ou dose única oral de 500 mg de ciprofloxacino ou
dose única oral de 400 mg de ofloxacino.
Infecções Gonocócicas não complicadas da faringe, onde os gonococos permanecem totalmente sensíveis:
Vibramicina® em doses orais de 100 mg, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento
concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: 125 mg de ceftriaxona
em dose única por via intramuscular ou dose oral única de 500 mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400
mg de ofloxacino.
Sífilis Primária e Secundária:
Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina, com sífilis primária ou secundária, podem ser tratadas pelo
seguinte regime posológico: como uma alternativa à terapia com penicilina, dose oral de 100 mg de
Vibramicina®, 2 vezes por dia por 2 semanas.
Sífilis no estágio terciário ou latente:
Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina com sífilis terciária ou latente, podem ser tratadas com o seguinte
regime posológico: dose oral de 100 mg de Vibramicina® 2 vezes por dia por 2 semanas, como uma alternativa à
terapia com penicilina quando a duração do tratamento é conhecida e for de menos de um ano. Caso contrário, a
Vibramicina® deve ser administrada por 4 semanas.
Doença Inflamatória Pélvica Aguda:
Pacientes Internados: a dose oral de 100 mg de Vibramicina®, a cada 12 horas, mais 2 g de cefoxitina IV, a cada
6 horas ou 2 g de cefotetana IV, a cada 12 horas por no mínimo 4 dias e ao menos 24 a 48 horas após a melhora
do paciente. Deve-se então continuar com 100 mg de Vibramicina® via oral 2 vezes por dia até completar o total
de 14 dias de tratamento.
Pacientes Ambulatoriais: dose oral de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 14 dias como adjuvante na
terapia com uma dose única de 250 mg de ceftriaxona IM, ou cefoxitina 2 g IM, concomitantemente com dose
única oral de 1 g de probenecida, ou qualquer outra cefalosporina de terceira geração por via parenteral
(ceftizoxima ou cefotaxima).
Acne vulgaris:
Dose única diária de 100 mg de Vibramicina® por até 12 semanas.
Tratamento de Malária falciparum Resistente à cloroquina:
Dose oral diária de 200 mg de Vibramicina®, por um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da
infecção deve-se sempre associar um esquizonticida de ação rápida como a quinina à Vibramicina®. A dose
recomendada de quinina varia de acordo com a área geográfica.
Profilaxia de Malária:
Dose diária de 100 mg de Vibramicina® para adultos. Para crianças acima de 8 anos, dose diária de 2 mg/kg até
a dose recomendada para adultos. A profilaxia pode começar de 1 a 2 dias antes da viagem para uma área
endêmica, e deve continuar durante a viagem. Após o viajante deixar a área, a profilaxia deve ser mantida nas 4
semanas subsequentes.
Tratamento e Profilaxia Seletiva de Cólera em Adultos:
Vibramicina® deve ser administrada em dose única de 300 mg.
Profilaxia do Tifo tsutsugamushi:
Vibramicina® deve ser administrada em dose única oral de 200 mg.
Profilaxia da Diarreia de Viajantes em Adultos:
Dose de 200 mg de Vibramicina® no primeiro dia de viagem (administrados em dose única, ou 100 mg, a cada
12 horas), seguida de 100 mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis sobre o uso
profilático do fármaco por períodos superiores a 21 dias.
Profilaxia da Leptospirose:
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Dose oral, semanal, de 200 mg de Vibramicina® durante todo o período de permanência na área, e 200 mg no
final da viagem. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático do fármaco por períodos superiores a 21
dias.
Tratamento da Leptospirose:
Vibramicina® deve ser administrada em dose oral de 100 mg, 2 vezes por dia por 7 dias.
Carbúnculo (antraz maligno) adquirido por inalação:
Adultos: dose oral de 100 mg de Vibramicina®, 2 vezes por dia por 60 dias.
Crianças pesando menos de 45 kg: dose oral de 2,2 mg de Vibramicina® por kg de peso corpóreo, 2 vezes por
dia por 60 dias. Crianças pesando 45 kg ou mais: devem receber a mesma dose indicada para adultos (vide item
5 – Advertências – Uso em Crianças).
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de tomar Vibramicina® no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar.
Entretanto se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e
utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.