Bula do Vicodil produzido pelo laboratorio Actavis Farmaceutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Vicodil
Actavis Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
500 mg + 30 mg
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
VICODIL
paracetamol + fosfato de codeína
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 30 mg de fosfato de codeína e 500 mg de paracetamol em embalagens com 12 e 24
comprimidos.
USO ORAL
USOADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 30 mg contém:
paracetamol ......................................................................................................................................... 500 mg
fosfato de codeína ..................................................................................................................................30 mg
Excipientes: amido, celulose microcristalina, benzoato de sódio, docusato de sódio, estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
VICODIL 30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de
traumatismo (entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós extração dentária,
neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares.
VICODIL é uma combinação de dois analgésicos, codeína e paracetamol, que proporciona alívio de dores
de intensidade leve a intensa.
Não utilize VICODIL se você apresenta alergia conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína ou a
qualquer um dos outros componentes do medicamento.
Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que
foram submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
A codeína é um agente opioide. Pode ocorrer tolerância, dependência psicológica e física com o uso
prolongado e/ou de doses altas.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes em risco para efeitos aditivos no sistema nervoso central
(SNC), distúrbios convulsivos, lesões na cabeça e em condições na qual a pressão intracraniana está
elevada. A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com diminuição da reserva brônquica, asma
brônquica,edema pulmonar, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda ou distúrbios
obstrutivos do intestino e em pacientes com risco de íleo paralítico.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com comprometimento renal e hepático.
Morte relacionada ao metabolismo ultrarrápido de codeína em morfina: Depressão respiratória e morte
ocorreram em crianças que receberam codeína no período pós-operatório após tonsilectomia e/ou
adenoidectomia e apresentavam evidência de serem metabolizadores ultrarrápidos de codeína (ou seja,
múltiplas cópias do gene para a isoenzima 2D6 do citocromo P450 ou concentrações altas de morfina).
Também ocorreram mortes em lactentes que foram expostos a altos níveis de morfina no leite materno, pois
suas mães eram metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Crianças com apneia obstrutiva do sono tratadas
com codeína para dor após tonsilectomia e/ou adenoidectomia podem ser particularmente sensíveis aos
efeitos depressores respiratórios da codeína que foi rapidamente metabolizada em morfina. Produtos
contendo codeína são contraindicados para o tratamento de dor pós-operatória em todos os pacientes
pediátricos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
Metabolizadores ultrarrápidos de codeína: Estes indivíduos convertem codeína em seu metabólito ativo,
morfina, mais rápida e completamente do que outras pessoas. Esta conversão rápida resulta em níveis
séricos de morfina maiores do que os esperados. Mesmo com esquemas de dose registrados, os indivíduos
que são metabolizadores ultrarrápidos podem ter depressão respiratória fatal ou de ameaça à vida ou
apresentar sinais de superdose (tais como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial). Ao
prescrever produtos contendo codeína, os profissionais da saúde devem escolher a menor dose eficaz pelo
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menor período de tempo e informar aos pacientes e cuidadores sobre estes riscos e sobre os sinais de
superdose de morfina.
Produtos com codeína devem ser descontinuados no primeiro sinal de toxicidade e auxílio médico deve ser
buscado o mais rápido possível.
Advertência de superdose: Administrar mais do que a dose recomendada (superdose) pode causar dano
hepático. Em caso de superdose, procure auxílio médico imediatamente. Um cuidado médico rápido é
fundamental para adultos, assim como para crianças, mesmo se você não perceber nenhum sinal ou sintoma.
Reações cutâneas sérias, como pustulose exantemática generalizada aguda, Síndrome de Stevens Johnson
e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol.
Pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas graves, e o uso do medicamento deve
ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade.
Advertência sobre o uso de álcool: Pacientes alcoólatras devem perguntar aos seus médicos se eles podem
fazer uso de paracetamol ou outro analgésico ou antipirético (produtos para adultos).
Para produtos contendo um sulfito como excipiente: Este produto contém um sulfito que pode causar
reações do tipo alérgicas incluindo sintomas anafiláticos e episódios asmáticos de risco à vida ou de menor
gravidade em determinadas pessoas susceptíveis. A prevalência geral de sensibilidade ao sulfito na
população geral é desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais
frequentemente em pessoas asmáticas do que em não asmáticas.
Gravidez e amamentação
Não há estudos clínicos adequados e bem controlados da combinação de codeína e paracetamol em
gestantes ou lactantes.
Gravidez
- Codeína
A codeína atravessa a placenta. Recém-nascidos que foram expostos à codeína no útero podem desenvolver
síndrome de abstinência (síndrome de abstinência neonatal) após o parto. Infarto cerebral foi relatado neste
contexto.
- Paracetamol
Quando administrado à mãe em doses recomendadas, o paracetamol atravessa a placenta e alcança a
circulação fetal em 30 minutos após a ingestão e é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato
fetal.
Amamentação
Em doses recomendadas, a codeína e seus metabólitos ativos estão presentes no leite materno em
concentrações muito baixas.
Em mulheres com metabolismo normal de codeína (atividade normal de CYP2D6), a quantidade de codeína
secretada no leite materno é baixa e dependente da dose. Apesar do uso comum dos produtos contendo
codeína para tratar a dor pós-parto, relatos de eventos adversos em lactentes são raros. No entanto, algumas
mulheres são metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Estas mulheres atingem níveis séricos maiores do
que os esperados do metabólito ativo da codeína, a morfina, levando a níveis maiores do que os esperados
de morfina no leite materno e altos níveis séricos de morfina potencialmente perigosos para os bebês
amamentados. Portanto, o uso materno de codeína pode potencialmente levar a reações adversas graves em
lactentes, incluindo morte.
Se os sintomas de toxicidade por opioide se desenvolverem na mãe ou lactente, todos os medicamentos
contendo codeína devem ser interrompidos e analgésicos não-opioides devem ser prescritos como
alternativa.
O paracetamol é excretado no leite materno em concentrações baixas (0,1% a 1,85% da dose materna
ingerida). A ingestão materna de paracetamol em doses recomendadas não apresenta um risco ao lactente.
A combinação de codeína e paracetamol não deve ser usada durante a gravidez ou lactação, a menos que o
potencial benefício do tratamento para a mãe supere os possíveis riscos ao feto em desenvolvimento ou
lactente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
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Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da administração de paracetamol + fosfato de codeína em crianças com menos de
12 anos de idade ainda não foi estabelecida e, portanto, seu uso não é recomendado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade
e atenção podem estar prejudicadas.
Interações medicamentosas
Depressores do SNC
O uso concomitante com depressores do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, barbitúricos, hidrato
de cloral, benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de ação central) pode causar
depressão aditiva no SNC.
Analgésicos opioides
Uso concomitante com outros agonistas de receptor opioide pode causar depressão aditiva no SNC,
depressão respiratória e efeitos hipotensores.
Inibidores de CYP2D6
Acredita-se que a analgesia da codeína seja dependente da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450
catalisada pela o-demetilação para formar o metabólito ativo morfina, embora outros mecanismos tenham
sido citados. Foram descritas interações com quinidina, metadona e paroxetina (inibidores de CYP2D6)
levando à diminuição de concentrações plasmáticas de morfina, o que pode ter potencial para diminuir a
analgesia da codeína.
Compostos semelhantes à varfarina
Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente possui pequeno ou nenhum efeito
no índice de normatização internacional (INR) em pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina;
no entanto, há controvérsia em relação à possibilidade do paracetamol potencializar os efeitos
anticoagulantes da varfarina e outros derivados cumarínicos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
VICODIL: comprimido biconvexo, oblongo, de coloração branca, sulcado em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de
acordo com o processo doloroso, recomenda-se:
VICODIL 30 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.
Em adultos, nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-
operatórios, traumatismos graves, neoplasias) recomendam-se 2 comprimidos a cada 6 horas, não
ultrapassando o máximo de 8 comprimidos de VICODIL 30 mg em um período de 24 horas.
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A dose diária máxima para adultos é de:
- fosfato de codeína: 240 mg, a cada 24 horas.
- paracetamol: 4000 mg, a cada 24 horas.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar, desde que siga as orientações quanto ao
uso e que não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Dados de estudos clínicos
A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27
estudos clínicos randomizados, controlados por placebo, de dose única ou doses múltiplas, no tratamento
da dor secundária à cirurgia dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide.
A tabela a seguir inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a
incidência foi maior do que a do placebo e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência de <
1%.
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com codeína/paracetamol em 27
estudos clínicos randomizados controlados por placebo.
Classe de
Sistema/Órgão
Termo
Preferencial
Codeína/Paracetamol
dose única de 30/300
mg-1000 mg
(N=337)
% (frequência)
dose única de 60
mg/600-1000 mg
(N=965)
múltiplas doses de
30-60mg/300-1000
mg
(N=249)
Placebo
(N=1017)
%
Distúrbios
Gastrintestinais
Constipação
Boca seca
Náusea
Vômito
-
12,8 (muito comum)
8,3 (comum)
1,0 (comum)
11,3 (muito comum)
8,2 (comum)
7,2 (comum)
16,5 (muito comum)
8,8 (comum)
7,8
4,6
Distúrbios do
Sistema
Nervoso
Tontura
Sonolência
5,6 (comum)
3,6 (comum)
4,7 (comum)
7,5 (comum)
9,6 (comum)
10,8 (muito comum)
2,6
2,8
Gerais e
Condições do
Local de
Administração
Hiperidrose
(suor excessivo) - 1,0 (comum) - -
Dados pós-comercialização
Reações adversas ao medicamento (ADRs) identificadas durante a experiência pós-comercialização com
codeína, paracetamol ou a combinação estão incluídas na tabela a seguir, a partir de taxas de relato
espontâneo. As frequências são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum ≥ 1/10
Comum ≥ 1/100 e < 1/10
Incomum ≥ 1/1.000 e < 1/100
Rara ≥ 1/10.000 e < 1/1.000
5
Muito rara < 1/10.000
Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Reações adversas ao medicamento identificadas durante a experiência pós-comercialização com
codeína, paracetamol ou a combinação por categoria de frequência estimada a partir de taxas de
relato espontâneo‡
Classe de Sistema/Órgão
Categoria da Frequência Evento Adverso por Termo Preferencial
Distúrbios Gastrintestinais
Muito rara
Dor abdominal
Dispepsia (dificuldade de digestão)
Distúrbios do Sistema Imune
Reação anafilática
Hipersensibilidade (reação alérgica)
Exames Laboratoriais
Muito rara Aumento de transaminases (enzimas
intracelulares)†
Distúrbios do Sistema Nervoso
Dor de cabeça
Sedação
Distúrbios Psiquiátricos
Agitação
Dependência
Síndrome de retirada do medicamento
Humor eufórico
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais
Broncoespasmo (contração da musculatura
dos brônquios)
Dispneia (falta de ar)
Depressão respiratória
Angioedema (inchaço da derme e
submucosa)
Distúrbios vasculares
Muito rara Rubor (vermelhidão da pele)
Distúrbios de Pele e do Tecido Subcutâneo
Prurido (coceira)
Erupção cutânea
Urticária
†Baixo nível de elevações de transaminases pode ocorrer em alguns pacientes recebendo doses
recomendadas de paracetamol; estas elevações não foram acompanhadas de insuficiência hepática e
geralmente foram resolvidas com o tratamento contínuo ou descontinuação de paracetamol.
‡Exposição do paciente foi estimada pelo cálculo a partir de dados de vendas do IMS MIDAS™.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.