Bula do Voluven 6% produzido pelo laboratorio Fresenius Kabi Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Voluven_BU_05_PS Jan/2014
VOLUVEN®
6%
(hidroxietilamido)
Fresenius Kabi
Solução para infusão
0,06 g/mL
MODELO DE BULA
hidroxietilamido 130/0,4
Forma farmacêutica e apresentações:
60 mg/mL
Caixa contendo 1 bolsa plástica de 500 mL.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada 1000 mL contém:
hidroxietilamido 60 g (6%)
água para injetáveis q.s.p. 1000 mL
Excipientes: cloreto de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
Conteúdo eletrolítico:
Na+
154 mEq/L
Cl-
Osmolaridade 308 mOsm/L
Valor de pH 4,0 a 5,0
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Por apresentar reposição de volume efetiva de 100% e meia-vida plasmática de aproximadamente 6
horas, Voluven®
é indicado em planos terapêuticos de média duração envolvendo tratamento e profi-
laxia de hipovolemia e choque.
São situações em que se necessita a terapia e profilaxia de hipovolemia e choque:
• Primeiros socorros em acidentes;
• Intervenções cirúrgicas ou traumatológicas;
• Tratamento clínico generalizado;
• Terapia intensiva;
• Hemodiluição normovolêmica aguda em intervenções cirúrgicas.
Além disso, Voluven®
também é indicado para hemodiluição utilizada em distúrbios circulatórios
ontogênicos e plaquetários.
Hemodiluição isovolêmica com Voluven®
durante a doação de sangue autóloga no período pré-
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operatório (Kasper et al., 2001)
Kasper testou a eficácia e segurança de Voluven®
comparado com HAES-steril®
6% na hemodiluição
isovolêmica com Voluven®
durante a doação de sangue autóloga no período pré-operatório.
Desenho do estudo: infusão endovenosa de 500 ml de Voluven®
durante a doação de sangue autóloga
no período pré-operatório.
Controle: HAES-steril® 6%
Número de pacientes: 2n = 60 (Voluven®
: n = 30; HAES-steril®
6 %: n = 30).
Resultados do estudo: Esse estudo demonstrou efeito comparável entre Voluven®
e HAES-steril®
6%.
Os parâmetros hemodinâmicos permaneceram dentro da faixa normal, não apresentando episódios de
hipotensão. A estabilização hemodinâmica foi comparável nos dois grupos.
Hemodiluição normovolêmica extensiva aguda com Voluven®
em cirurgia abdominal de grande
porte (Ickx et al, 2003)
Ickx comparou a capacidade de expansão de volume de Voluven®
6% durante a he-
modiluição normovolêmica extensiva aguda.
Desenho do estudo: comparação dos efeitos farmacocinéticos após rápida infusão de uma dose única
(acima de 2 litros) de Voluven®
ou HAES-steril®
6% em pacientes submetidos à cirurgia abdominal de
grande porte.
Número de pacientes: 2n = 40 (Voluven®
: n = 20; HAES-steril®
6 %: n = 20).
Objetivo do estudo: comparação entre o controle de fluidos e os parâmetros hemodinâmicos entre os
dois grupos.
Resultados do estudo: o estudo demonstrou um bom efeito de substituição do volume plasmático a
curto e médio prazo de Voluven®
em comparação com HAES-steril®
6%. Não há diferenças significa-
tivas em nenhuma das variáveis hemodinâmicas e dados laboratoriais entre os dois grupos no mesmo
período. Voluven®
demonstrou ser adequado para a substituição do volume plasmático durante a he-
modiluição normovolêmica extensiva aguda com Voluven®
em cirurgia abdominal de grande porte.
Estabilização hemodinâmica com Voluven®
durante cirurgia ortopédica (Jungheinrich et al.,
2004)
Jungheinrich investigou o volume de infusão para estabilização hemodinâmica utilizando Voluven®
(HES 130/0,4) e HAES-steril®
6% (200/0,5) em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas.
Desenho do estudo: infusão intravenosa de 33 ml/kg/b.w. de Voluven®
por paciente, de acordo com a
limitação da dose da solução controle de HAES-steril®
6 % (HES 200/0.5)
Número de pacientes: 2n = 52 (Voluven®
: n = 26; HAES-steril®
6 %: n = 26)
Comparação do volume coloidal para estabilização hemodinâmica durante a cirurgia e no período pós-
operatório.
Resultados do estudo: Volumes de infusão equivalentes de Voluven®
6% (200/0,5) foram administrados. Os fatores de coagulação retornaram mais rapidamente ao normal
no grupo que recebeu Voluven®
em comparação ao grupo que recebeu HAES-steril®
6% .
Substituição de volume com Voluven durante cirurgia ortopédica de grande porte (Langeron et
al., 2001)
Langeron comparou a eficácia e segurança de Voluven®
6% durante cirurgia ortopédi-
ca de grande porte.
Desenho do estudo: Infusão intravenosa de 33 ml/kg/b.w. Voluven®
por paciente.
Controle: HAES-steril®
6% (HES 200/0,5)
Número de pacientes: 2n = 100 (Voluven®
: n = 52; HAES-steril®
6 %: n = 48)
Resultados do estudo: em cirurgias com grande perda de sangue, Voluven®
foi comparável com HA-
ES-steril®
6% em relação à estabilização hemodinâmica e ao volume de infusão. Além disso, a perda
sanguínea e a transfusão de células vermelhas homólogas foram quantitativamente menores no grupo
que recebeu Voluven®
em comparação com o grupo que recebeu HAES-steril®
6%. Voluven®
apresen-
tou menor interferência nos níveis do Fator VIII de coagulação, quando comparado com HAES-steril®
6%, no período pós-operatório. Isso pode levar a uma menor necessidade de transfusões de sangue
alogênicas.
Propriedades farmacodinâmicas:
O amido é uma mistura de dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, sintetizados pelos vegetais
para ser utilizado como reserva energética. O hidroxietilamido é originado através do polissacarídeo
amilopectina, uma macromolécula formada pela reação de condensação de moléculas de α-glicose
com eliminação de água. Na digestão, o amido é hidrolisado em carboidratos menores pela enzima
amilase endógena, existente na saliva e no suco pancreático, de forma que seu tempo de permanência
intravascular é de 10 minutos. Desta forma, é de grande importância a reação de hidroxiacetilação, na
qual há uma substituição de radicais hidroxila, na cadeia de amido, por radicais hidroxietílicos, nas
unidades de glicose. O número de glicoses que sofrem tal substituição molar por radicais hidroxietíli-
cos definirá o grau de substituição de uma molécula de hidroxietilamido. Para tanto, a cada grupo de
10 glicoses da molécula de amido, 4 glicoses sofrem hidroxiacetilação no carbono 2, caracterizando o
hidroxietilamido, cujo peso molecular é de 130.000 Dalton e o grau de substituição molar é de 0,4
(130/0,4). O hidroxietilamido é formado por cadeias ramificadas e esféricas de glicose, garantindo-lhe
uma estrutura molecular muito semelhante ao glicogênio, explicando os baixos índices de reações
anafiláticas com este produto. O objetivo para a atuação do hidroxietilamido como expansor e/ou re-
positor do volume plasmático é restabelecer a pressão oncótica sanguínea, a qual é primordialmente
estabelecida pela albumina.
Propriedades farmacocinéticas:
Quando Voluven®
é administrado por via intravenosa, as moléculas inferiores ao limiar de filtração
renal (60.000 – 70.000 Dalton) são excretadas prontamente na urina, enquanto que as moléculas maio-
res sofrem metabolização e/ou degradação pela α-amilase sérica, antes de sua excreção na urina. O
peso molecular médio in vivo do Voluven®
, após infusão, é de 70.000 a 80.000 Dalton, permanecendo
acima do limiar de filtração renal durante todo período terapêutico. O volume de distribuição é de
aproximadamente 5,9 litros. Após 30 minutos da infusão, o nível plasmático de Voluven®
ainda é de
75% da concentração máxima e após 6 horas, o nível plasmático decresce 14%. Após 24 horas de uma
dose única de 500 mL de hidroxietilamido tem-se o retorno aos níveis plasmáticos iniciais.
Usando-se a mesma dose (500 mL) em indivíduos com insuficiência renal moderada a severa, houve
um aumento no fator de 1.7 (95% limite de confiança 1,44 e 2,07) em indivíduos com Clcr < 50
mL/min comparado com > 50 mL/min.
Com um Clcr > 30 mL/min, 59% da droga pode ser eliminada na urina, contra 51% a um Clcr 15 a 30
mL/min.
Não foram encontrados indícios de acúmulo significante de hidroxietilamido no plasma de voluntários
após administração diária de 500 mL de solução a 10% por um período de 10 dias. Em um modelo
experimental em ratos, usando doses repetidas de Voluven®
por 18 dias, verificou-se que após 52 dias
do final da administração o acúmulo tecidual foi de 0,6% da dose utilizada.
Voluven®
é contraindicado em casos de:
- sepse;
- doença hepática grave;
- na necessidade de hiper-hidratação; - pacientes que não suportariam sobrecarga de volume ou em
maior risco de retenção hídrica, dentre eles, pacientes com insuficiência renal com oligúria ou anúria
não relacionadas à hipovolemia, cardiopatas e pneumopatas
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- pacientes em diálise;
- pacientes com distúrbios hidro-eletrolíticos que favoreçam a retenção hídrica como hipernatremia
grave ou hipercloremia grave;
- pacientes em risco aumentado de apresentarem sangramento clinicamente importante, incluindo san-
gramento intracraniano;
- pacientes com distúrbios de coagulação ou sangramento pré-existentes;
- hipersensibilidade conhecida a amidos.
Em pacientes em estado crítico, Voluven®
deve ser utilizado como segunda opção de tratamento,
quando o benefício esperado superar o risco.
Reações anafiláticas / anafilactóides (hipersensibilidade, sintomas tipo gripe leve, bradicardia, taqui-
cardia, broncoespasmo, edema pulmonar não-cardíaco) tem sido reportadas com soluções de hidroexi-
etilamido. Se uma reação de hipersensibilidade ocorrer, a administração do produto deve ser desconti-
nuada imediatamente e o tratamento adequado e medidas de suporte devem ser adotados até que os
sintomas tenham desaparecido.
Evitar o uso em pacientes com disfunção renal pré-existente. Descontinuar o uso de Voluven® ao
primeiro sinal de lesão renal clinicamente relevante. Continue a monitorar a função renal em pacientes
hospitalizados por no mínimo 90 dias, uma vez que o uso da terapia de reposição renal tem sido regis-
trado por até 90 dias após a administração de Voluven®.
Monitorar o status de coagulação em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca aberta em associação
com circulação extracorpórea como excesso de sangramento tem sido reportado com outras soluções
de hidroxietilamido nesta população. Descontinuar o uso de Voluven® ao primeiro sinal de coagulo-
patia clinicamente relevante.
Evitar a sobrecarga de fluído; ajustar a dose em pacientes com disfunção cardíaca ou renal.
O fluxo e a taxa de infusão devem ser monitorados regularmente durante o tratamento, especialmente
em pacientes com insuficiência cardíaca ou disfunção renal grave.
Em casos de desidratação grave, uma solução cristaloide deve ser administrada primeiramente. Geral-
mente, quantidade suficiente de solução deve ser administrada a fim de evitar desidratação.
Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes com distúrbios eletrolíticos.
Avaliação clínica e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar o balanço
fluido, concentrações eletrolíticas séricas, função renal, balanço ácido-base e parâmetros de coagula-
ção durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente determinar tal avali-
ação. Monitorar a função hepática em pacientes recebendo soluções de hidroxietilamido, incluindo
Voluven®.
A mistura do Voluven®
com outras drogas deve ser evitada.
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Voluven®
não deve ser utilizado como veículo de drogas.
Não use se houver turvação, depósito ou violação do recipiente.
Uso em idosos e outros grupos de risco:
Adultos e crianças:
O volume e a velocidade de infusão deverão ser ajustados conforme orientação médica.
Não há recomendações especiais de administração para estes grupos de pacientes.
Gravidez e lactação
Há estudos clínicos limitados disponíveis do uso de uma dose única de Voluven® em mulheres grávi-
das submetidas à cesárea com raquianestesia. Nenhuma influência negativa do Voluven® na seguran-
ça da paciente pode ser detectada; influência negativa no recém-nascido também não pode ser detecta-
da.
Estudos com animais não indicaram efeitos prejudiciais diretos ou indiretos na gestação, desenvolvi-
mento embrionário, parto ou no desenvolvimento pós-natal. Não foi observada evidência de teratoge-
nicidade.
deve ser administrado durante a gravidez apenas se o benefício justificar o risco potencial ao
feto.
Informações sobre o uso de Voluven® durante a gravidez não são conhecidas, exceto durante a cesá-
rea. Usar apenas se for realmente necessário.
Não se sabe se o hidroxietilamido é excretado no leite humano. Como muitos fármacos são excretados
no leite humano, deve-se ter cautela quando Voluven® é administrado em mulheres que estejam
amamentando.
Categoria de risco na gravidez B:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirugião-dentista.
Pacientes pediátricos
Em um estudo, recém-nascidos e crianças < 2 anos de idade submetidos à cirurgia eletiva foram ran-
domizados para receber Voluven® (n= 41) ou albumina 5% (n= 41). A dose média de Voluven® foi
de 16 ± 9 mL/kg. Em um estudo adicional, crianças de 2 – 12 anos de idade submetidas à cirurgia
cardíaca foram randomizados para receber Voluven® (n= 31) ou albumina 5% (n= 30). A dose média
administrada foi de 36 ± 11 mL/kg.
O uso de Voluven® em adolescentes > 12 anos é suportado por evidências de estudos adequados e
bem controlados de Voluven® em adultos.
A dose em crianças deve ser adaptada às necessidades individuais de colóides do paciente, levando em
consideração a doença de base, hemodinâmica e estado de hidratação.
Pacientes idosos
Não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia entre pacientes ≥ 65 anos de idade e paci-
entes jovens. Outras experiências clínicas reportadas não identificaram diferenças nas respostas entre
pacientes idosos e jovens, no entanto, uma sensibilidade maior de alguns pacientes idosos não pode ser
descartada.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSOSAS
Não são conhecidas até o momento interações medicamentosas.
Níveis séricos elevados de amilase podem ser observados temporariamente após a administração do
produto e pode interferir com o diagnóstico de pancreatite.
Em doses elevadas, os efeitos dilucionais podem resultar em níveis reduzidos dos fatores de coagula-
ção e outras proteínas plasmáticas e uma diminuição no hematócrito.
Conservar a temperatura ambiente (15°C - 30ºC).
Desde que armazenado sob condições adequadas, o medicamento tem prazo de validade de 24 meses a
partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após abertura do recipiente, a solução deve ser administrada imediatamente. O conteúdo não
utilizado deve ser descartado.
Características físicas e organolépticas: solução límpida, levemente amarelada, inodora e livre de
evidência visível de contaminação.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.
Modo de usar:
Antes da preparação:
A solução de Voluven®
é de uso intravenoso e deve ser administrada sob orientação médica, assepti-
camente, conforme a necessidade de cada paciente.
Após a abertura do recipiente a solução deve ser administrada imediatamente. O conteúdo não
utilizado deve ser descartado.
A interrupção precoce do tratamento pode gerar instabilidade hemodinâmica no paciente.
Voluven®
não deve ser utilizado como veículo de drogas.
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.
Voluven_BU_05_PS Jan/2014
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso das condições clí-
nicas do paciente e das determinações em laboratório. A dosagem recomendada deve ser obedecida,
pois a hemodiluição exagerada pode acarretar em reações indesejáveis.
Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se
observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem
primária.
A solução é acondicionada em bolsas em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa
usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embo-
lia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido
da segunda embalagem seja completada.
NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDA-
DE DO PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.
Para abrir:
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for
observado vazamento de solução descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprome-
tida.
No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações da
Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de su-
perfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos
medicamentos e conexões das linhas de infusão.
1. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool a 70%;
2. Identificar e remover o lacre do sítio de conexão do equipo. No caso de bolsas, o sítio de co-
nexão do equipo poderá ser identificado através da porta de infusão (Figura 1), que deverá ser
retirada para a conexão ao equipo;
3. Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;
4. Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
5. Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Posologia
é uma solução para infusão intravenosa contínua. A dose depende da idade, do peso e do
quadro clínico do paciente.
Em vista da possibilidade de ocorrerem reações anafilactoides, os primeiros 10 a 20 mL de hidroxieti-
lamido devem ser infundidos lentamente enquanto o paciente é cuidadosamente monitorado.
A dose diária e a taxa de infusão dependem da perda de sangue do paciente, da manutenção ou restau-
ração da hemodinâmica e da hemodiluição (efeito de diluição).
A dose diária máxima é de 50 mL/kg peso corpóreo/dia.
pode ser administrado repetidamente durante vários dias conforme as necessidades do paci-
ente. A duração do tratamento depende da duração e extensão da hipovolemia, da hemodinâmica e da
hemodiluição.
Deve-se levar em consideração para tal atitude que o risco de sobrecarga circulatória é grande, em
decorrência de infusão rápida e alta dosagem.
Para tratamento de pacientes em estado crítico, ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Tratamento pediátrico
Estão disponíveis alguns dados clínicos mostrando o uso de Voluven®
em crianças.
Em 41 crianças incluindo neonatos e crianças menores de 2 anos, uma dose média de 16 ± 9 mL/kg foi
seguramente administrada e bem tolerada para estabilização hemodinâmica.
A dosagem em crianças pode ser adaptada à necessidade individual de coloide de cada paciente, con-
siderando a doença de base, a hemodinâmica e o estado de hidratação.
O hidroxietilamido pode raramente levar a reações anafiláticas / anafilactoides (hipersensibilidade,
sintomas moderados similares a gripe, bradicardia, taquicardia, broncoespamos, edema pulmonar não-
cardíaco). Caso ocorra uma reação de hipersensibilidade, a infusão deve ser descontinuada imediata-
mente e tratamento médico adequado de emergência deve ser iniciado.
Quando usado em altas doses, o hidroxietilamido pode causar distúrbios de coagulação, além dos efei-
tos de diluição. Contudo, o médico deve estar atento à possibilidade de se prolongar o tempo de san-
gramento nestes casos.
A administração prolongada de altas doses de hidroxietilamido pode causar prurido (coceira), que é
um efeito indesejável conhecido dos hidroxietilamidos. A coceira pode não aparecer até semanas após
a última infusão e pode persistir por meses.
A concentração dos níveis séricos de amilase pode aumentar durante a administração de hidroxietila-
mido e pode interferir no diagnóstico de pancreatite. A amilase elevada se deve à formação de um
complexo enzima-substrato de amilase e hidroxietilamido que retarda a eliminação e não deve ser
considerada diagnóstico de pancreatite.
Em altas doses, os efeitos de diluição podem resultar em uma diluição dos componentes sanguíneos
tais como fatores de coagulação e outras proteínas plasmáticas e em diminuição do hematócrito.
Tabela: Frequência de ocorrência de Eventos Adversos
Muito comum ≥ 1/10
Comum ≥ 1/100, < 1/10
Pouco comum ≥ 1/1000, < 1/100
Rara ≥ 1/10000, < 1/1000
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Muito rara, incluindo relatos isolados < 1/10000
Evento Adverso Frequência
Distúrbios do sistema sanguíneo
e linfático
Distúrbios de coagulação além
dos efeitos de diluição
Rara (em altas doses)
Distúrbios do sistema imune Reações anafiláticas / anafilac-
toides
Rara
Distúrbios da pele e tecido sub-
cutâneo
Prurido Comum (dose dependente)
Investigações Aumento da amilase sérica Comum (dose dependente)
Diminuição do hematócrito Comum (dose dependente)
Diminuição das proteínas plas-
máticas
Comum (dose dependente)
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigi-
lância Sanitária Estadual ou Municipal.
Como com todos os expansores plasmáticos, a superdose pode levar à sobrecarga do sistema circulató-
rio (por exemplo, edema pulmonar). Neste caso, a infusão deve ser interrompida imediatamente e, se
necessário, um diurético deve ser administrado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.