Bula do Xeloda produzido pelo laboratorio Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Xeloda®
(capecitabina)
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Comprimidos revestidos
150 e 500 mg
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Roche
capecitabina
Agente citostático
APRESENTAÇÕES
Caixa contendo 60 comprimidos revestidos de 150 mg.
Caixa contendo 120 comprimidos revestidos de 500 mg.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Princípio ativo:
Cada comprimido revestido de Xeloda®
150 mg contém:
Capecitabina ............................................................. 150 mg
500 mg contém:
Capecitabina ............................................................. 500 mg
Excipientes: lactose anidra, croscarmelose sódica, hipromelose, celulose microcristalina, estearato de
magnésio e água purificada. Componentes do revestimento: hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de
ferro amarelo, óxido férrico (óxido de ferro vermelho) e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de
determinado item, favor informar ao seu médico.
Xeloda®
é indicado para o tratamento de câncer de mama, câncer de cólon e reto (que são partes do intestino
grosso) e câncer gástrico nas seguintes condições:
Câncer de mama:
• Xeloda®
em combinação com docetaxel é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama
com metástases (focos de células cancerosas distantes do foco primário), após falha da quimioterapia com
antraciclina.
como tratamento único é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama com
metástases que não tenham apresentado resposta satisfatória a regimes de quimioterapia com paclitaxel e
antraciclina ou para pacientes com resistência a paclitaxel e que não possam receber antraciclina, como
pacientes que receberam doses cumulativas de 400 mg/m2
de doxorrubicina ou equivalente. Define-se
resistência como progressão da doença na vigência do tratamento, com ou sem resposta inicial, ou
recorrência em até 6 meses do término do tratamento adjuvante com antraciclina ou regimes com
Câncer colorretal:
é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal.
é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de colorretal com
metástases. Xeloda®
combinado com oxaliplatina ou combinado com oxilaplatina e bevacizumabe é indicado para
tratamento de primeira linha de câncer colorretal metastático. Xeloda®
também pode ser combinado com
oxaliplatina para o tratamento de segunda linha do câncer colorretal metastático em pacientes previamente tratados
com irinotecano em combinação com um regime de fluoropirimidina como terapia de primeira linha.
Câncer gástrico:
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é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer gástrico em estágio
avançado, desde que associado com compostos de platina, como a cisplatina ou oxaliplatina.
Xeloda®
contém a substância ativa capecitabina que interrompe o crescimento das células tumorais ou
cancerígenas (agente citostástico).
Você não deve tomar Xeloda®
caso apresente alergia conhecida a qualquer um de seus componentes ou
medicamentos à base de fluoropirimidinas e fluoruracila.
Você não poderá tomar Xeloda®
se for portador de deficiência de uma enzima chamada diidropirimidina
desidrogenase.
Xeloda®
não deve ser administrado em conjunto com medicamentos como sorivudina e seus análogos ou
com brivudina (medicamentos utilizados para o tratamento de herpes e catapora).
Este medicamento é contraindicado para pessoas que apresentem insuficiência renal grave (depuração de
creatinina inferior a 30 mL/min).
Se existirem contraindicações para qualquer um dos agentes em combinação, o agente não deve ser
utilizado.
Converse com o seu médico caso tenha dúvidas a respeito das possíveis contraindicações de Xeloda®
.
Enquanto você estiver tomando Xeloda®
haverá necessidade de acompanhamento médico cuidadoso.
Embora a maioria dos efeitos colaterais seja reversível, pode ser necessário suspender a medicação ou
reduzir a dose em alguns casos.
Prisão de ventre, boca seca e gases são eventos gastrintestinais comuns à terapia combinada de Xeloda®
com outras
medicações, como a oxaliplatina.
Xeloda®
pode induzir diarreia, que pode ser grave. Se você apresentar diarreia grave, deverá ser
acompanhado cuidadosamente e, se ficar desidratado, deve receber fluidos com reposição de eletrólitos.
Tratamentos para a diarreia devem ser iniciados o quanto antes, quando indicado.
A desidratação precisa ser evitada ou corrigida logo no início. Os pacientes com perda de apetite,
diminuição da força muscular acompanhada de fraqueza, náusea, vômito ou diarreia podem ficar
desidratados rapidamente. Desidratação pode causar insuficiência renal aguda, especialmente em pacientes
que já apresentem comprometimento da função renal ou quando Xeloda®
é administrado junto com outros
medicamentos tóxicos para os rins. Casos de falência renal seguidos de morte foram reportados nessas
situações. Se a desidratação for grave, o tratamento com Xeloda®
precisará ser interrompido, até que você
se recupere totalmente.
Foi observada toxicidade ao coração com o uso de Xeloda®
, incluindo infarto do miocárdio, angina,
arritmias, parada cardíaca, insuficiência cardíaca e alterações no eletrocardiograma. Esses eventos adversos
podem ser mais comuns em pacientes que já apresentavam doença das artérias coronárias anteriormente.
pode provocar reações de pele graves, como síndrome de Stevens-Johnson (inclui lesões cutâneas
generalizadas, como bolhas, que podem atingir também as mucosas) e necrólise epidérmica tóxica (camada
superficial da pele se solta em lâminas). Xeloda®
deve ser permanentemente descontinuado nesses casos.
pode provocar a síndrome mão-pé, uma lesão de pele com gravidade variável (grau 1 a 3), em
média 79 dias depois do início do tratamento, com uma variação de 11 a 360 dias. No grau 1, aparece
formigamento nas mãos e nos pés, acompanhado de vermelhidão, mas o paciente consegue continuar com
suas atividades. No grau 2, mãos e pés ficam muito doloridos e inchados, além de vermelhos, e o paciente já
não consegue realizar suas atividades normalmente. No grau 3, aparecem feridas e bolhas, a pele se descola,
e o desconforto é muito grande. Se a síndrome for de grau 2 ou 3, o tratamento com Xeloda®
precisa ser
interrompido até a resolução ou melhora do quadro. Há evidências de que dexpantenol funciona na
prevenção da síndrome mão-pé.
pode induzir a aumento das bilirrubinas (substâncias produzidas pelo fígado que, quando
aumentadas, podem levar ao aparecimento de cor amarelada na pele e nos olhos).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
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Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Xeloda®
sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não foram realizados estudos com mulheres grávidas em uso de Xeloda®
. No entanto, com base no
mecanismo de ação deste medicamento, que interrompe a multiplicação das células, presume-se que
possa causar dano para o feto se administrado a mulheres grávidas.
Antes de iniciar o tratamento, você deve informar ao seu médico caso pretenda engravidar.
Você não deve tomar Xeloda®
caso esteja grávida ou pense que poderia estar. Você não deve amamentar
caso esteja tomando Xeloda®
.
Populações especiais
Pacientes idosos e pacientes com funções renal ou hepática comprometidas devem ser cuidadosamente
monitorados, pois podem apresentar maior probabilidade de desenvolver quadros de toxicidade
gastrintestinal, além de quadros de toxicidade mais grave.
Até o momento, não há informações de que Xeloda®
possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o
seu médico.
Principais interações medicamentosas
Anticoagulantes: avise seu médico se estiver tomando anticoagulantes como varfarina e femprocumona,
pois o uso desses medicamentos em combinação com Xeloda®
pode alterar a coagulação.
Fenitoína: se você estiver recebendo fenitoína (medicamento usado para controlar convulsões) ao mesmo
tempo que Xeloda®
, seu médico deve lhe monitorar regularmente as concentrações sanguíneas de fenitoína,
que podem provocar efeitos colaterais.
Alimentos: em todos os estudos feitos com Xeloda®
, os pacientes foram instruídos a tomar Xeloda®
até 30
minutos após uma refeição. Portanto, recomenda-se que Xeloda®
seja administrado dessa forma.
Antiácidos: antiácidos contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio podem causar um pequeno
aumento nas concentrações plasmáticas de Xeloda®
Ácido folínico: a toxicidade de Xeloda®
pode ser aumentada com o uso de ácido folínico.
Sorivudina e análogos: Xeloda®
não deve ser administrado com sorivudina ou com seus análogos
quimicamente semelhantes, como brivudina, pois existe o risco de aumentar a toxicidade de
fluoropirimidinas e isso pode ser fatal. É necessário aguardar pelo menos 4 semanas entre o fim da terapia
com soruvudinas ou medicamentos semelhantes e o início da terapia com Xeloda®
Alterações nos resultados de exames laboratoriais
pode causar alterações nos exames laboratoriais, assim os pacientes devem realizar exames
periodicamente durante o tratamento. O seu médico saberá como proceder adequadamente nesses casos.
Interrupção do tratamento
Seu médico pode solicitar que você interrompa o tratamento com Xeloda®
durante algum tempo ou que
tome menor quantidade do medicamento, caso desenvolva qualquer reação adversa de difícil controle.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Xeloda®
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser
descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local
estabelecido, se disponível.
Os comprimidos de Xeloda®
são das seguintes cores:
150 mg – cor pêssego claro.
500 mg – cor pêssego.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Tomar os comprimidos por via oral, pela manhã e à noite, até 30 minutos após as refeições. Ingerir os
comprimidos com água.
Dose
Seu médico prescreverá a dose adequada, dependendo da natureza de sua doença, de seu peso corpóreo e de
sua resposta individual a Xeloda®
. Seu médico o informará sobre a quantidade correta de comprimidos que
você deverá tomar pela manhã e à noite. Não mude as doses por sua conta. Em alguns casos, pode ser
necessário reduzir a dose e seu médico saberá identificar essa situação para orientá-lo adequadamente.
Monoterapia
- Câncer de mama e colorretal
A dose recomendada para monoterapia de Xeloda®
é 1.250 mg/m2
, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite;
equivalente a 2.500 mg/m2
de dose total diária) durante 14 dias, seguidos de sete dias de pausa.
Terapia combinada
- Câncer de mama
Em combinação com docetaxel, a dose recomendada de Xeloda®
é de 1.250 mg/m2
, duas vezes ao dia (pela manhã e
à noite, equivalente a 2.500 mg/m2
de dose total diária), durante 14 dias, seguidos de sete dias de pausa, associada ao
docetaxel, 75 mg/m2
, por infusão intravenosa, durante uma hora, a cada três semanas. A pré-medicação, de acordo
com a bula de docetaxel, deve ser iniciada antes da administração de docetaxel para os pacientes que estiverem
recebendo o medicamento em combinação com Xeloda®
.
- Câncer colorretal e gástrico
No tratamento combinado, a dose inicial recomendada de Xeloda®
é de 800 a 1.000 mg/m2
, administrada duas vezes
ao dia durante duas semanas, seguida de período de sete dias de descanso, ou 625 mg/m2
, duas vezes ao dia, quando
administrada continuamente. A inclusão de agentes biológicos em um esquema de associação não tem efeito sobre a
dose inicial de Xeloda®
Pré-medicação para manter controlada a hidratação e antiemese, como descrito na bula da cisplatina e
oxaliplatina, deve ser iniciada antes da administração de cisplatina para os pacientes que forem submetidos
ao tratamento de Xeloda®
em combinação com cisplatina ou oxaliplatina.
Poderá haver necessidade de ajustes da dose em casos de insuficiência renal, de toxicidade ou durante tratamento em
associação com outros quimioterápicos. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
Instruções especiais de doses
Pacientes com insuficiência hepática devida a metástases hepáticas: se a insuficiência hepática é leve a
moderada, nenhum ajuste da dose inicial é necessário. Nesses casos os pacientes devem ser cuidadosamente
monitorados. Não foram estudados pacientes com insuficiência hepática grave.
Pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal moderada, recomenda-se uma
dose inicial menor, conforme orientação médica. Em pacientes com insuficiência renal leve, não se
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recomendam ajustes da dose inicial. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados por seus
médicos. A recomendação de ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal moderada se aplica tanto
à monoterapia quanto ao uso em combinação.
Crianças: A segurança e a eficácia de Xeloda®
em crianças não foram estabelecidas.
Idosos:
- Para a monoterapia de Xeloda®
não são necessários ajustes da dose inicial. No entanto, recomenda-se
monitoramento cuidadoso dos pacientes idosos em relação às reações adversas graves (grau 3 ou 4).
- Em combinação com docetaxel, foi observada incidência aumentada de eventos adversos (grau 3 ou 4) e de
eventos adversos graves em pacientes com 60 anos de idade ou mais. Recomenda-se a redução da dose
inicial de Xeloda®
para 75% (950 mg/m2
duas vezes ao dia) em pacientes com 60 anos de idade ou mais,
conforme orientação médica.
Duração do tratamento
A duração do tratamento com Xeloda®
varia, dependendo da natureza de sua doença e de sua resposta
individual ao tratamento. Seu médico o informará sobre quando você deve parar de tomar Xeloda®
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você esqueça de usar o medicamento, não tome uma dose extra. Aguarde até a dose seguinte e tome a
sua dose normal em seguida.
Não tente compensar a dose que você esqueceu tomando mais de uma dose ao mesmo tempo.
As doses não tomadas de Xeloda®
, devido à toxicidade, não são substituídas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Além dos efeitos benéficos de Xeloda®
, é possível que ocorram efeitos indesejados durante o tratamento,
mesmo quando usado conforme a prescrição médica. Os efeitos indesejados comumente ocorrem no início
do tratamento. Esses efeitos colaterais normalmente melhoram rapidamente em 2-3 dias. Se o tratamento
com Xeloda®
for interrompido; o tratamento poderá ser reiniciado, de acordo com as instruções de seu
médico.
Nos casos de diarreia com mais de quatro evacuações por dia e diarreia durante a noite, de vômitos mais de
uma vez em 24 horas, ou se os sintomas nas mãos e pés se agravarem com presença de dor, inchaço ou
bolhas ou ainda se a quantidade de alimentos que você ingere por dia está muito abaixo da normal e as
feridas na boca se tornarem doloridas, pare de tomar Xeloda®
imediatamente e procure seu médico para
obter orientação adicional.
Reações adversas de acordo com a indicação
Xeloda®
em monoterapia
Reações adversas relatadas em mais de 5% dos pacientes tratados com Xeloda®
Reação adversa por sistema Muito comum (ocorre em mais
de 10% dos pacientes que utilizam
Comum (ocorre entre 5 e 10%
dos pacientes que utilizam este
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este medicamento) medicamento)
Distúrbios do metabolismo e
nutrição
Perda de apetite Desidratação
Diminuição do apetite
Distúrbios do sistema nervoso Dormência ou sensações de
formigamento
Alteração do paladar
Dor de cabeça
Tontura (sem vertigem)
Distúrbios oculares Aumento do lacrimejamento
Conjuntivite
Distúrbios gastrintestinais Diarreia
Vômito
Náusea
Estomatite (feridas na boca)
Dor abdominal (dor na barriga)
Prisão de ventre
Dor abdominal
Dificuldade de digestão
Distúrbios hepatobiliares Excesso de bilirrubina no sangue
Distúrbios da pele e tecido
subcutâneo
Inchaço, vermelhidão,
formigamento e adormecimento
das palmas das mãos e plantas dos
pés
Dermatite
Erupções na pele
Perda de cabelo
Cor vermelha na pele
Pele seca
Distúrbios gerais e relacionados
ao local de administração
Cansaço
Sono profundo
Febre
Fraqueza
Diminuição da força muscular
acompanhada de fraqueza
Fissuras na pele (rachaduras) foram relatadas em menos que 2% dos pacientes em estudos clínicos de
.
Reações adversas relatadas em menos de 5% dos pacientes tratados com Xeloda®
– Distúrbios gastrintestinais: boca seca, gases, reações adversas relacionadas à ulceração/inflamação de
mucosas, como inflamação do esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e hemorragia
(sangramento) gastrintestinal.
– Distúrbios cardíacos: inchaço nas pernas, dor no peito de origem cardíaca, incluindo angina de peito,
doença do músculo cardíaco, infarto/isquemia miocárdica, insuficiência cardíaca, morte súbita, aumento da
frequência cardíaca, arritmias cardíacas e palpitações.
– Distúrbios do sistema nervoso: alteração do paladar, insônia, confusão, comprometimento das funções
cerebrais e sinais cerebelares, como falta de coordenação motora, dificuldade para articular as palavras,
alteração no equilíbrio e alteração na coordenação.
– Infecções e infestações: infecções locais, infecções generalizadas fatais (incluindo origem bacteriana, viral
e fúngica) e sepse (infecção disseminada).
– Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia e redução de todas as células do sangue.
– Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: coceira, descolamento da pele localizado, escurecimento da pele,
distúrbios das unhas, reações de sensibilidade à luz e sensibilidade à radioterapia.
– Distúrbios gerais relacionados ao local de administração: dor nas pernas e braços e dor no peito (não
cardíaca).
– Olhos: irritação nos olhos.
– Respiratórios: falta de ar e tosse.
– Musculoesqueléticos: dor lombar, dor nos músculos e articulações.
– Distúrbios psiquiátricos: depressão.
– Insuficiência hepática e hepatite foram relatadas durante os estudos clínicos e após a comercialização, mas
não foi estabelecida relação de causa com o tratamento com Xeloda®
em terapia combinada
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Reações adversas muito comuns e comuns com Xeloda®
em combinação com diferentes
quimioterápicos
este medicamento)
medicamento)
Infecções e infestações Infecção
Candidíase oral (sapinho)
Distúrbios do sistema sanguíneo
e linfático
Diminuição das células brancas
do sangue com ou sem febre
Diminuição das plaquetas
Anemia
Diminuição do apetite Diminuição do cálcio no sangue
Diminuição de peso
Distúrbios psiquiátricos Insônia
Distúrbios do sistema nervoso Alteração dos nervos responsáveis
pela sensibilidade de mãos e pés
Distúrbio no paladar
Sensibilidade alterada (dormência
ou formigamentos)
Diminuição de sensibilidade
Distúrbios vasculares Trombose / embolismo
(entupimento de vasos sanguíneos
por coágulos)
Pressão alta
Inchaço nas pernas
Respiratório Dor na garganta Sangramento pelo nariz
Rouquidão
Coriza
Falta de ar
Distúrbios gastrintestinais Prisão de ventre
Boca seca
Alterações das unhas
Distúrbios musculoesqueléticos
e dos tecidos conectivos
Dores nas juntas
Dores musculares
Dores nos braços e pernas
Dor no maxilar
Dor nas costas
Desordens gerais e do local de
administração
Intolerância à temperatura
Dor
Reações de hipersensibilidade e isquemia/infarto do miocárdio foram comumente relatadas com o uso de
em combinação com outros quimioterápicos, mas em menos de 5% dos pacientes.
Reações adversas raras ou incomuns relatadas com Xeloda®
em combinação com outros quimioterápicos
são compatíveis com as reações adversas descritas com o uso de Xeloda®
em monoterapia ou dos produtos
combinados em monoterapia.
Pós-comercialização
Reações adversas a drogas (RADs) identificadas durante a exposição pós-comercialização
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Classe de sistemas e
órgãos
Reações adversas a drogas Frequência
Distúrbios renais e
urinários
Insuficiência renal aguda secundária à
desidratação (vide item “4. O que devo saber
antes de usar este medicamento?”).
Rara (ocorre
entre 0,01% e
0,1% dos
pacientes que
utilizam este
Distúrbios no sistema
nervoso
Leucoencefalopatia tóxica (danos ao sistema
nervoso central, desencadeados por um agente
químico)..
Desconhecido
Distúrbios hepatobiliares Insuficiência hepática, hepatite Muito rara
(ocorre em
menos de 0,01%
dos pacientes
que utilizam este
Distúrbios no tecido
subcutâneo e pele
Lúpus eritematoso cutâneo (doença imunológica),
reações de pele graves como Síndrome de
Stevens-Johnson (doença com lesões cutâneas
generalizadas, como bolhas, que podem atingir
também as mucosas) e necrólise epidérmica
tóxica (doença que acomete a camada superficial
da pele e essa se solta em lâminas), (vide item “4.
O que devo saber antes de usar este
medicamento?”).
Distúrbios nos olhos Estenose do ducto lacrimal (estreitamento do
canal lacrimal), distúrbios de córnea incluindo
ceratite (inflamação da córnea).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe
seu médico.
DESTE MEDICAMENTO?
As manifestações agudas de superdose (quantidade maior que a indicada) incluem náusea, vômitos, diarreia,
inflamação das mucosas, irritação e sangramento gastrintestinal e diminuição na produção de células do
sangue.
Procure imediatamente um médico em caso de superdose.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve
a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
MS – 1.0100.0549
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942
Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça,
por Productos Roche S.A. de C.V., Toluca, México
Embalado por: F. Hoffmann-La Roche, Ltd., Kaiseraugst, Suíça
Ou
Productos Roche S.A. de C.V., Toluca, México
Registrado, importado e distribuído no Brasil por
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
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Est. dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39
Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289
www.roche.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 28/01/2015.
CDS 11.0A_Pac
1
Histórico de alteração para bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
N° expediente Assunto
N° do
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
11/11/2013 0948000/13-5
MEDICAMEN
TO NOVO -
Inclusão Inicial
de Texto de
Bula – RDC
60/12
11/11/2013
IDENTIFICAÇÃO
DO
MEDICAMENTO
COMPOSIÇÃO
3. QUANDO NÃO
DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO?
4. O QUE DEVO
SABER ANTES DE
USAR ESTE
5. ONDE, COMO E
POR QUANTO
TEMPO POSSO
GUARDAR ESTE
8. QUAIS OS
MALES QUE ESTE
PODE ME
CAUSAR?
VP/VPS
Caixa contendo
60 comprimidos
revestidos de
150 mg.
120
comprimidos
500 mg.
22/05/2014 0400561/14-9
10451-
Notificação de
Alteração de
Texto de Bula –
RDC 60/12
10451 -