Bula do Zoloft para o Paciente

Bula do Zoloft produzido pelo laboratorio Laboratorios Pfizer Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Zoloft
Laboratorios Pfizer Ltda. - Paciente

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BULA COMPLETA DO ZOLOFT PARA O PACIENTE

ZOLOFT

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA

Comprimido revestido

50 mg e 100mg

LL-PLD_ZFTCOR_15_VP

23/Fev/2015

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ZOLOFT®

cloridrato de sertralina

I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Nome comercial: Zoloft®

Nome genérico: cloridrato de sertralina

APRESENTAÇÕES

Zoloft® 50 mg em embalagens contendo 10, 20, ou 28 comprimidos revestidos.

Zoloft® 100 mg em embalagens contendo 14 comprimidos revestidos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO* ACIMA DE 6 ANOS DE IDADE

*apenas para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de Zoloft® 50 mg ou 100 mg contém cloridrato de sertralina equivalente a 50 mg

ou 100 mg de sertralina base, respectivamente.

Excipientes: fosfato de cálcio dibásico diidratado, hiprolose, estearato de magnésio, celulose microcristalina,

amidoglicolato de sódio, Opadry® branco (hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e polissorbato 80) e

Opadry® transparente (hipromelose, macrogol).

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II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Zoloft® (cloridrato de sertralina) é indicado para o tratamento da depressão acompanhada por sintomas de

ansiedade, do transtorno obsessivo compulsivo em adultos e crianças, do transtorno do pânico, do transtorno

do estresse pós-traumático, da fobia social ou transtorno de ansiedade social e da síndrome da tensão pré-

menstrual e/ou transtorno disfórico pré-menstrual.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Zoloft® age sobre uma substância encontrada no cérebro, chamada de serotonina, aumentando sua

disponibilidade e com isso aliviando os sintomas depressivos e ansiosos, típicos dos transtornos para os quais

é indicado.

Zoloft® começa agir em 7 dias. O tempo necessário para se observar melhora clínica pode variar e depende

das características do paciente e do tipo de transtorno em tratamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Zoloft® não deve ser usado se você tiver história de alergia à sertralina ou a outros componentes da fórmula;

se você estiver usando antidepressivos chamados de inibidores da monoaminoxidase (IMAO); ou se você tiver

usando pimozida.

Este medicamento não deve ser usado por crianças menores de 6 anos de idade.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação

nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se

chama interação medicamentosa. O uso de medicamentos que aumentam a disponibilidade da serotonina, tal

qual Zoloft® faz, pode levar à ocorrência da chamada síndrome serotoninérgica – caracterizada por alterações

do estado mental e dos movimentos, entre outras manifestações, ou da síndrome neuroléptica maligna –

caracterizada por contração muscular grave, febre, aceleração dos batimentos do coração, alteração no

eletrocardiograma e tremor. O risco de ocorrência destas síndromes é maior quando Zoloft® é utilizado junto

a outros medicamentos que também levam ao aumento da disponibilidade da serotonina. Entre tais

medicamentos estão os inibidores da enzima monoaminoxidase (IMAO), cujos exemplos são a selegilina, a

moclobemida, a linezolida e azul de metileno, alguns medicamentos antipsicóticos, antagonistas da dopamina,

e outras drogas como triptofanos, fenfluramina, fentanila e seus análogos, tramadol, dextrometorfano,

tapentadol, petidina, metadona, pentazocina e erva de São João. Informe seu médico se você faz uso de algum

desses medicamentos ou de qualquer outro.

Se você está tomando um outro antidepressivo, não deve substituí-lo por Zoloft® sem adequada avaliação

médica.

Variações de níveis de glicose no sangue podem ocorrer em alguns pacientes usando Zoloft®. Pacientes

diabéticos devem ser monitorados cuidadosamente quanto aos níveis de açúcar no sangue. Você deve notificar

seu médico se você tem diabetes.

Há relatos de resultado falso positivo no exame de urina para pesquisa de benzodiazepínicos (um tipo de

calmante controlado com tarja preta na caixa) em pacientes tomando sertralina. Isso se deve à falta de

especificidade dos testes. Os resultados falso-positivos podem ser esperados por vários dias após o término do

tratamento com sertralina. Outros testes confirmatórios poderão distinguir a sertralina na urina.

Estudos epidemiológicos mostram um risco aumentado de fraturas ósseas em pacientes que usam sertralina. O

mecanismo que leva a esse risco não é totalmente conhecido.

A sertralina, pode ocasionar midríase (dilatação da pupila) e deve ser usado com cuidado em pacientes com

glaucoma de ângulo fechado ou história de glaucoma. Esta dilatação pode resultar em aumento da pressão

intraocular e glaucoma de ângulo fechado, especialmente em pacientes pré-dispostos.

Pacientes usuários de sertralina e seus familiares devem ser esclarecidos pelos seus médicos sobre a

possibilidade de agravamentos dos sintomas de depressão e pensamentos suicidas especialmente no início da

terapia ou em mudanças de dose. Informe seu médico se você tem algum outro problema de saúde, estando ou

não em tratamento no momento.

Zoloft® não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Zoloft® não deve ser usado durante a amamentação sem orientação médica.

Os médicos devem monitorar pacientes pediátricos em tratamento em longo prazo.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas.

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Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Zoloft® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto:

Zoloft® 50 mg: comprimido branco, revestido, em formato de cápsula, de um lado gravado “Pfizer” e do

outro lado sulcado e gravado ”ZLT” e “50”.

Zoloft® 100 mg: comprimido branco, revestido, em formato de cápsula, de um lado gravado “Pfizer” e do

outro lado sulcado e gravado ”ZLT” e “100”.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Zoloft® deve ser tomado por via oral, em dose única diária pela manhã ou à noite, com ou sem alimentos,

preferencialmente no mesmo horário todos os dias. A dose máxima recomendada é de 200 mg/dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de tomar Zoloft® no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,

continuando normalmente o esquema de doses recomendado. Neste caso, não tome o medicamento em dobro

para compensar doses esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações indesejáveis podem ocorrer com o uso de Zoloft®. Os eventos adversos associados ao tratamento

com Zoloft® em pacientes participantes de estudos clínicos controlados e/ou em experiências pós-

comercialização são os seguintes:

Reações muito comuns (ocorre em ≥ 1/10 dos pacientes que utilizam este medicamento): insônia, sonolência,

tontura, dor de cabeça, diarreia, boca seca, náusea (enjoo), distúrbios da ejaculação e fadiga (cansaço).

Reações comuns (ocorre entre ≥ 1/100 e < 1/10 dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição ou

aumento do apetite, sintomas de depressão, diminuição do desejo sexual, agitação, ansiedade, formigamento,

aumento da tensão muscular, tremor, contrações musculares involuntárias, deficiência visual, zumbido,

palpitações, rubor, bocejo, vômito, dor abdominal, prisão de ventre, dispepsia (má digestão), rash, hiperidrose

(suor excessivo), artralgia (dor nas articulações), disfunção sexual, menstruação irregular, dor no peito, mal-

estar.

Reações incomuns (ocorre entre ≥ 1/1.000 e < 1/100 dos pacientes que utilizam este medicamento):

hipersensibilidade (reação alérgica), hipotireoidismo (diminuição da produção do hormônio da tiroide),

alucinação, agressividade, euforia, confusão mental, bruxismo (ranger os dentes), coma, convulsões, síncope

(desmaio), distúrbios extrapiramidais (tremores grosseiros, movimentos lentos), hipercinesia (atividade

muscular excessiva), acatisia (dificuldade em ficar no mesmo lugar ou necessidade de movimentar as pernas),

enxaqueca, hipoestesia (diminuição da sensibilidade), midríase (dilatação das pupilas), edema periorbital

(inchaço ao redor dos olhos), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), hemorragia, hipertensão (pressão

alta), broncospasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), epistaxe (sangramento do nariz), hemorragia

gastrointestinal, urticária, púrpura (manchas roxas pequenas na pele ou mucosas, prurido (coceira), alopecia

(queda de cabelo), espasmos musculares, urina presa, urina solta, distúrbios da marcha, edema facial (inchaço

no rosto), edema periférico (inchaço nas extremidades do corpo), febre, astenia (fraqueza), aumento da ALT ou

TGP (enzima do fígado), aumento da AST ou TGO (enzima do fígado), diminuição ou aumento do peso, exames

laboratoriais anormais.

Reações raras (ocorre entre ≥ 1/10.000 e <1/1.000 dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia

(redução do número de glóbulos brancos ou células de defesa no sangue), trombocitopenia (diminuição das

plaquetas), reação anafilactoide (reação alérgica), secreção inapropriada de hormônio antidiurético (que diminui

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a produção de urina), hiperprolactinemia (aumento da concentração do hormônio prolactina no sangue),

diabetes mellitus, hiponatremia (diminuição dos níveis de sódio no sangue), hipoglicemia, hiperglicemia

(diminuição ou aumento dos níveis de açúcar no sangue, respectivamente), distúrbio psicótico (alucinação e

delírio), pesadelos, síndrome do aumento da serotonina, distonia (movimentos involuntários), torsade de pointes

(tipo grave de arritmia do coração), vasoconstrição cerebral (incluindo síndrome da vasoconstrição cerebral

reversível ou síndrome de Call Fleming), pancreatite (inflamação no pâncreas), lesão hepática, necrólise

epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, angioedema (inchaço de origem vascular), rash esfoliativo

(manchas vermelhas com descamação da pele), reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à

luz), hematúria (sangue na urina), enurese, priapismo (ereção peniana espontânea, sem estímulo persistente e

dolorosa), galactorreia (secreção de leite), ginecomastia (aumento das mamas no homem), síndrome de

abstinência medicamentosa, prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma (alteração do

eletrocardiograma), teste de função plaquetária anormal, colesterol sanguíneo aumentado, fratura.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também a empresa através do serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.