Bula do Aceclofenaco produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Bula do Profissional de Saúde
Bula_aceclofenaco_100mg XXXXXX - 07/14A
Anexo A
Folha de rosto para a bula
Aceclofenaco
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
100mg
aceclofenaco
Medicamento Genérico, Lei n° 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido: Embalagem contendo 12 ou 480 comprimidos.
USO ADULTO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
aceclofenaco..........................................................................................................................................100mg
excipientes q.s.p.........................................................................................................1 comprimido revestido
(celulose microcristalina, ácido esteárico, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de titânio,
hipromelose + macrogol e álcool etílico*).
*Evapora durante o processo.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ACECLOFENACOestá indicado para o tratamento de processos álgicos e inflamatórios tais como: dores
de dente, traumatismos, mialgias (ex: lombares), dores agudas pós-cirúrgicas (pós-episiotomia, após
extração dentária), periartrite do ombro, reumatismos extra-articulares (transtornos dos tecidos moles).
Também é eficaz no tratamento crônico de processos inflamatórios como artrite reumatoide, osteoartrose
e espondilite anquilosante.
A melhora dos sintomas em pacientes com gonartrose (osteoartrose [OA] de joelho) foi observada
inicialmente em 2 (dois) ensaios clínicos duplo-cegos randomizados e controlados, que envolveram 367 e
378 pacientes, respectivamente. Aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia, durante 3 (três) meses,
melhorou significativamente as dores no repouso e ao movimento, a sensibilidade e o edema articular,
capacidade funcional e a duração do enrijecimento articular. O aceclofenaco parece menos efetivo na
redução do eritema que outros sintomas
1, 2
. Um estudo clínico duplo-cego controlado em OA de joelho
(N= 168), com duração de 6 semanas, comparou o aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia com o
paracetamol 1000 mg três vezes ao dia. O aceclofenaco foi superior ao paracetamol de acordo com a
avaliação pela Escala Visual Analógica (EVA), Índice de Lequesne para osteoartrite e avaliação global de
médicos e pacientes. A tolerabilidade de ambos os tratamentos foi semelhante. Outro estudo randomizado
duplo cego (N= 591) comparou, na mesma indicação, aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia com
diclofenaco 50 mg três vezes ao dia, durante 6 semanas, e demonstrou eficácia semelhante entre os dois
tratamentos, porém com melhor tolerabilidade gastrointestinal do aceclofenaco com 57,3% de incidência
geral de sintomas gastrointestinais no grupo tratado com aceclofenaco, versus 73,6% no grupo do
diclofenaco (p<0,001).
A eficácia analgésica e anti-inflamatória do aceclofenaco demonstrou ser similar à do cetoprofeno (50 mg
três vezes ao dia), à indometacina (50 mg duas vezes ao dia), tenoxicam (20 mg uma vez ao dia) e ao
diclofenaco (50 mg três vezes ao dia) em pacientes, com artrite reumatoide. No geral, o aceclofenaco por
3 (três) a 6 (seis) meses reduziu significativamente a inflamação, intensidade da dor e a rigidez articular
matinal. Nestes estudos, os escores de eficácia variaram de “boa” a “muito boa” para 62,1 a 76,3% dos
pacientes
3, 4
.
Na espondilite anquilosante, o aceclofenaco apresentou eficácia semelhante ao tenoxicam (20 mg uma
vez ao dia) num estudo multicêntrico, com a duração de 3 (três) meses envolvendo 235 (duzentos e trinta
e cinco) pacientes com doença ativa. Avaliações finais de intensidade de dor e enrijecimento articular
matinal resultaram em escores avaliados como “boa melhora” para 40 a 70% dos pacientes tratados com
aceclofenaco ou tenoxicam. Resultados semelhantes foram observados quando o aceclofenaco foi
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comparado ao naproxeno (500 mg duas vezes ao dia) ou à indometacina (25 mg duas vezes ao dia e 50
mg à noite)
5
A capacidade analgésica do aceclofenaco também foi avaliada em estudos controlados em pacientes com
dores de dente moderada e severa. O alívio da dor já se mostrava evidente 1 (uma) hora após a
administração de uma dose 100 ou 150 mg.
Um estudo controlado randomizado (N=227) também comparou o aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia
com o diclofenaco resinato 75 mg duas vezes ao dia, no tratamento da dor lombar aguda durante 10 dias
de tratamento; a eficácia na redução da dor de acordo com uma escala visual analógica de dor foi
semelhante, porém a tolerabilidade do aceclofenaco foi melhor, com menos efeitos adversos e maior
tolerabilidade global de acordo com avaliação de médicos e pacientes.
O aceclofenaco, 100 mg duas vezes ao dia, também foi estudado em pacientes com traumatismos
músculo-esqueléticos, num estudo não comparativo envolvendo 15.033 pacientes, avaliados após 48
horas do trauma e 10 dias após. A proporção de pacientes livres das dores, ao repouso e ao movimento,
aumentou de 15 para 87% e de 3 para 54% respectivamente, durante este tempo
7
Farmacodinâmica
O aceclofenaco é um fármaco anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) do tipo ácido fenilacético que é
estruturalmente relacionado ao diclofenaco.
O aceclofenaco possui efeitos analgésico, anti-inflamatório e antipirético potentes. Seu mecanismo de
ação está baseado, em grande parte, em sua ação inibitória da enzima cicloxigenase (COX), que está
envolvida na produção de prostaglandinas (PG), os principais agentes dos processos inflamatórios.
Estudos in vivo mostraram seletividade de inibição da COX-2. Estudos in vitro mostraram que o
aceclofenaco inibe a ação da PG E2, Interleucina (IL) 1 beta, IL-6 e fator de necrose tumoral (TNF).
Farmacocinética
O aceclofenaco é absorvido rapidamente como fármaco inalterado quando administrado por via oral e seu
efeito analgésico pode se iniciar 30 (trinta) minutos após a ingestão de um comprimido.
Atinge-se a concentração plasmática máxima após 1 a 3 horas . Uma dose de 100 mg é 100%
biodisponível. A C
máx
, T
e a AUC aumentam de modo proporcional à dose (50-150 mg). A meia-vida
média de eliminação plasmática é de aproximadamente 4 horas e a substância original e seus metabólitos
são eliminados por via renal e, em menor grau, pelas fezes. O aceclofenaco é metabolizado a vários
compostos. A droga radiomarcada eliminada pela urina está basicamente associada com glicuronídeos do
aceclofenaco, diclofenaco, hidroxi-aceclofenaco e hidroxi-diclofenaco. O metabólito mais importante é o
H-aceclofenaco(4-hidroxiaceclofenaco); o diclofenaco representa menos de 1% da atividade e de 4-7% do
fármaco recuperado na urina. Estes metabólitos são excretados pelos rins em suas formas conjugadas.
O aceclofenaco foi detectado no fluido sinovial, após 1(uma) hora da administração, em níveis
correspondentes a 57% dos níveis detectados no plasma.
Não foi observado nenhum acúmulo de aceclofenaco no homem quando administrado em doses repetidas.
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 99%.
Somente a velocidade de absorção do aceclofenaco, e não a sua extensão, foi afetada pela presença de
alimentos no trato gastrintestinal ao ser administrado em voluntários sadios em jejum e alimentados.
ACECLOFENACOé contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao aceclofenaco e/ou a
qualquer componente da formulação. O aceclofenaco não deve ser administrado a pacientes
hipersensíveis ao diclofenaco. Relata-se a ocorrência de reações anafiláticas graves, e algumas vezes
fatais, em pacientes em tratamento com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs).
Como com qualquer outro AINE, o aceclofenaco é contraindicado para aqueles que sofrem de
broncoespasmo, urticária ou rinite aguda, devido ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs, já que existe
o risco de reações alérgicas graves.
ACECLOFENACO comprimido revestido não deve ser usado em pacientes com úlcera péptica em fase
ativa ou sangramento gastrintestinal. Também está contraindicado em pacientes, com insuficiência renal
grave.
A segurança do aceclofenaco em gestantes não foi testada. Contudo, evidências demonstraram que o uso
de AINEs na gravidez pode se associar a risco fetal humano. Assim, este produto está contraindicado na
gravidez, exceto quando, a critério médico, os seus benefícios superem os riscos (categoria D de risco na
gravidez).
Este produto é contraindicado durante a lactação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 (doze) anos.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente a seu médico em caso de gravidez.
Deve-se ter cuidado ao administrar o aceclofenaco a pacientes com alterações das funções hepática,
cardíaca ou renal, assim como a pacientes convalescentes de cirurgias.
Como prevenção, deve-se fazer um seguimento nos pacientes em tratamento prolongado com anti-
inflamatórios não hormonais (ex: hemograma, provas de função hepática e renal).
Efeitos gastrintestinais
Como com outros AINEs, o aceclofenaco pode produzir irritação gastrintestinal, i.e., gastrite, duodenite
ou úlcera péptica. Portanto, recomenda-se que ACECLOFENACO seja rigorosamente monitorado em
pacientes que apresentam história sugestiva de patologias gastrintestinais de natureza irritativa, incluindo
colites ulcerativas e doença de Crohn. Os AINEs podem provocar hemorragia gastrintestinal que resulta
em hospitalização ou mesmo morte, algumas vezes sem sintomas prévios. Sendo assim, os pacientes
devem ser mantidos com a dose mínima compatível com uma resposta terapêutica satisfatória.
Sangramentos gastrintestinais ou perfurações ulcerativas, hematêmese e melena podem ser mais graves
em pacientes geriátricos. Eles podem ocorrer sem sintomas prévios e, portanto, nos raros casos em que
ulcerações e sangramentos ocorrerem, o aceclofenaco deve ser descontinuado.
Retenção de fluido e edema
Retenção de fluido e edema foram relatados em alguns pacientes em tratamento com aceclofenaco e
outros AINEs. Desta forma, ACECLOFENACO deve ser usado com cuidado em pacientes com história
de insuficiência cardíaca, hipertensão grave ou outras condições de predisposição à retenção de fluido.
Efeitos renais
Pacientes com acometimento cardíaco e renal moderados e idosos devem ser monitorados, uma vez que
os AINEs podem levar à deterioração renal. Doses mínimas efetivas devem ser utilizadas e avaliações da
função renal devem ser feitas com frequência.
A importância das prostaglandinas na manutenção do fluxo sanguíneo renal deve ser considerada em
pacientes cardiopatas e com alterações da função renal, especialmente aqueles que fazem uso de
diuréticos ou com grandes cirurgias prévias. Efeitos na função renal são reversíveis após a retirada do
aceclofenaco.
Efeitos hepáticos
Se ocorrerem testes anormais da função hepática de maneira persistente ou piora destes parâmetros ao
longo do tratamento ou se surgirem sinais clínicos ou sintomas de doença hepática (eosinofilia, rash), o
aceclofenaco deve ser descontinuado. Hepatite pode ocorrer sem sintomas prodrômicos. O uso do
aceclofenaco em pacientes com porfirias hepáticas pode desencadear um surto.
Hematológicos
Aceclofenaco pode causar inibição reversível da agregação plaquetária (ver item interações
medicamentosas com anticoagulantes).
Reações de hipersensibilidade
Assim como com outros AINEs, reações alérgicas, incluindo anafilaxia/reações anafilactoides, podem
ocorrer sem exposição prévia ao medicamento.
Gravidez e lactação
A segurança do aceclofenaco em gestantes não foi testada. Contudo, evidências demonstraram que o uso
de AINEs na gravidez pode se associar a risco fetal humano. Outros agentes inibidores de prostaglandinas
são conhecidos por causar a obstrução prematura do ductus arteriosus no sistema cardiovascular fetal
humano levando a uma possível hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido. Assim, este produto
está contraindicado na gravidez, exceto quando, a critério médico, os seus benefícios superem os riscos
(categoria D de risco na gravidez).
O uso de AINEs durante o terceiro trimestre de gravidez pode diminuir o tônus e a contração uterina.
Não há informações sobre a eliminação do aceclofenaco pelo leite humano. Porém, o seu uso durante a
lactação está contraindicado, a menos que, critério médico, os seus benefícios superem os riscos para o
feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente a seu médico em caso de gravidez.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia do aceclofenaco em crianças menores de 12 (doze) anos de idade não foram
estabelecidas.
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Uso em idosos
Como com qualquer outro AINE, o tratamento de pacientes geriátricos deve ser conduzido com cautela.
Carcinogênese, mutagênese, teratogênese e fertilidade
Não há relatos de carcinogênese ou mutagênese nos estudos pré-clínicos em camundongos e ratos. Em
um estudo com coelhos, o tratamento com aceclofenaco (10 mg/kg/dia) resultou em uma série de
alterações morfológicas em alguns fetos de coelho.
Estas alterações envolveram principalmente formação das costelas e o retardamento das erupções
dentárias. Também ocorrem malformações vertebrais e dos membros. Não há evidências de teratogênese
em ratos. Estudos epidemiológicos humanos não sugerem que AINEs tenham um efeito embriotóxico em
humanos. O aceclofenaco não demonstrou efeito sobre a fertilidade em camundongos ou ratos.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Pacientes portadores de tonturas, vertigens ou outras alterações do sistema nervoso central, devem abster-
Os AINEs aumentam a atividade do lítio e da digoxina pela redução do clearance plasmático. Esta
propriedade pode ser de importância clínica em pacientes com função cardíaca comprometida ou
hipertensão.
O controle da pressão sanguínea de pacientes sob tratamento com betabloqueadores, inibidores da ECA e
diuréticos deve ser cuidadosamente monitorado em caso de administração concomitante de AINEs.
Pacientes em tratamento com este tipo de substância e concomitante tratamento com diuréticos
poupadores de potássio podem apresentar aumento dos níveis séricos de potássio.
A administração de AINEs com anticoagulantes exige monitoração cuidadosa e provável ajuste de
dosagem do agente anticoagulante , que pode ser deslocado da ligação com as proteínas plasmáticas.
A administração de AINEs com ácido acetilsalicílico não é recomendada pois a terapia concomitante
pode aumentar a frequência dos efeitos colaterais, possivelmente devido à diminuição dos sítios de
ligação para os AINEs.
Estudos clínicos demonstram que o diclofenaco, fármaco estruturalmente semelhante ao aceclofenaco,
pode ser administrado concomitantemente com agentes antidiabéticos orais sem que haja interferência no
efeito clínico. Entretanto, existem relatos isolados de hiperglicemia e hipoglicemia em pacientes tomando
aceclofenaco. Sendo assim, deve-se levar em conta a possível necessidade de ajuste de dosagem de
agentes hipoglicêmicos.
Deve-se ter cautela quando AINEs e o metotrexato forem administrados em um período menor que 24
(vinte e quatro) horas entre um fármaco e a outro, já que os anti-inflamatórios podem reduzir a excreção
renal dos níveis de metotrexato, resultando em toxicidade aumentada. Os AINEs podem também
aumentar o potencial de toxicidade da ciclosporina.
Convulsões podem ocorrer devido à interação das quinolonas e AINEs. Estas podem acontecer em
pacientes sem história prévia de epilepsia ou convulsões.
Conservar ACECLOFENACO em temperatura ambiente (entre 15°C e 30° C), protegido da luz e
umidade.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 (vinte e quatro) meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico e características organolépticas:
Creme: Creme homogêneo de cor branca, isento de partículas estranhas.
Comprimido revestido: Comprimido circular revestido, branco, isento de material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Cada comprimido possui 100 mg de aceclofenaco.
A dose usual é de 100 mg a cada 12 (doze) horas. O regime posológico deve ser individualizado, de
acordo com a indicação e outras variáveis clínicas.
Pacientes idosos
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Dados farmacocinéticos limitados, assim como a experiência clínica, sugerem que a dose para idosos
deva ser a mesma que a usual para adultos. Entretanto, como com qualquer outro AINE, o tratamento
requer cuidados, já que os pacientes idosos, em geral, são mais susceptíveis às reações adversas destas
substâncias.
Insuficiência renal
Não há evidências de que a dose de aceclofenaco deva ser modificada em pacientes com insuficiência
renal leve (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - EFEITOS RENAIS”). Não há dados suficientes
que suportem o uso de ACECLOFENACO em pacientes com insuficiência renal grave.
Insuficiência hepática
Pacientes com insuficiência hepática leve devem receber uma dose inicial única diária de 100 mg. A
segurança do uso de AINEs em pacientes com insuficiência hepática de intensidade leve a moderada não
foi estudada.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A maioria dos efeitos adversos observados é reversível, e de intensidade leve, incluindo os gastrintestinais
e tonturas ocasionais.
As seguintes reações adversas foram relatadas durante os estudos clínicos anteriores à comercialização,
compreendendo cerca de 3.000 indivíduos:
Reações comuns (1-10%)
Gastrintestinais: dispepsia; dor abdominal; náusea e diarreia.
Sistema nervoso central e periférico: tonturas.
Alterações de exames laboratoriais: elevação de enzimas hepáticas.
Reações incomuns (0,1-1,0%)
Gastrintestinais: flatulência; irritação gastrintestinal, incluindo gastrites e úlceras pépticas; obstipação;
vômitos; estomatite ulcerosa.
Sistema nervoso central e periférico: vertigem.
Dermatológicas: prurido; erupção cutânea; dermatite.
Alterações de exames laboratoriais: aumento da creatinina sérica; aumento de ureia sérica.
Reações raras (0,01-0,1%)
Cardiovasculares: edema.
Respiratórias: dispneia.
Hematológicas: anemia.
Orgânicos gerais: edema facial.
Sentidos: anomalias visuais.
Reações muito raras (<0,01%)
Gastrintestinais: pancreatite aguda; melena; outras estomatites; hepatite aguda; icterícia
Sistema nervoso central e periférico: parestesia; tremores.
Psiquiátrico: depressão; alterações do sono (sonhos vívidos); sonolência; insônia.
Dermatológicas: eczema; rubor; púrpura.
Cardiovasculares: palpitações.
Músculo-esqueléticos: cãibras nas pernas.
Respiratórias: broncoespasmo; estridor.
Hematológicas: anemia hemolítica; granulocitopenia; trombocitopenia.
Renais: síndrome nefrótica.
Orgânicos gerais: cefaleia; fadiga; edema facial; acessos de calor; reações alérgicas; ganho de peso;
choque anafilático.
Sentidos: disgeusia (alterações do paladar).
Alterações dos testes laboratoriais: elevação da fosfatase alcalina; hipercalemia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Casos de superdosagem clinicamente significativos devem ser tratados sintomaticamente, com relação à
irritação e hemorragia gastrintestinais, hipotensão, insuficiência renal, depressão respiratória e
convulsões. A absorção pode ser minimizada por lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado. A
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diurese forçada, diálise ou hemoperfusão não são, provavelmente, eficazes na eliminação dos AINEs,
devido à alta taxa de ligação proteica e ao metabolismo extensivo.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.