Bula do Acido Acetilsalicilico produzido pelo laboratorio Ems S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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ácido acetilsalicílico
EMS S/A.
Comprimidos
500 mg
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“Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999”
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos contendo 500 mg de ácido acetilsalicílico cada.
Embalagens contendo 20, 100*, 200* ou 240* comprimidos.
* embalagem hospitalar
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
ácido acetilsalicílico ................................................................................................................ 500 mg
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, celulose microcristalina, amido.
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II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• para o alívio sintomático da cefaleia, odontalgia, dor de garganta relacionada a resfriados, dismenorreia, mialgia ou
artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade;
• no resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.
O ácido acetilsalicílico vem sendo usado como analgésico e antipirético por milhares de pessoas desde a sua descoberta
há mais de cem anos. A despeito da sua idade, o ácido acetilsalicílico ainda é o padrão para comparação e avaliação de
novas substâncias e uma das drogas mais amplamente estudadas.
Consequentemente, não é possível listar todas as pesquisas que provam sua eficácia clínica. As indicações incluem alívio
sintomático de dores leves a moderadas, como cefaleia, dor de dente, dor de garganta relacionada a resfriados, dor nas
costas, dores musculares e nas articulações, dismenorreia e também febre em resfriados comuns.
Propriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedade analgésica,
antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase,
envolvida na síntese das prostaglandinas.
O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor e de quadros febris, tais como
resfriados e gripes, para controle da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações.
Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite
anquilosante.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Por
esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.
Propriedades Farmacocinéticas
Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal. Durante e
após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido a ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis
plasmáticos máximos do ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os do ácido salicílico após 0,3 a 2
horas.
Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas e são
rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado predominantemente por metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o
glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética da eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade
das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses
altas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado.
Nos estudos com animais, os salicilatos em altas doses provocaram dano renal, mas não causaram outras lesões
orgânicas.
O ácido acetilsalicílico tem sido extensamente estudado in vivo e in vitro quanto à mutagenicidade. Não foi observada
nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.
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Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes. Foram descritos
distúrbios de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento da capacidade de aprendizado da
prole após exposição pré-natal.
• hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;
• história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente
anti-inflamatórios não-esteroides;
• úlceras gastrintestinais agudas;
• diátese hemorrágica;
• insuficiência renal grave;
• insuficiência hepática grave;
• insuficiência cardíaca grave;
• associado ao metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana (veja item “6. Interações
medicamentosas”);
• último trimestre de gravidez (veja item “5. Advertências e precauções”, Gravidez).
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:
• hipersensibilidade a analgésicos, agentes anti-inflamatórios ou anti-reumáticos, ou na presença de outras
alergias;
• história de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recorrente, ou história de sangramentos
gastrintestinais;
• tratamento concomitante com anticoagulantes (veja item “6. Interações medicamentosas”);
• pacientes com comprometimento da função renal ou da circulação cardiovascular (por exemplo: doença
reno-vascular, insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume, cirurgia de grande porte, sepsis ou
eventos hemorrágicos graves) uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de
comprometimento renal e insuficiência renal aguda;
• comprometimento da função hepática.
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e crises de asma ou outras reações de hipersensibilidade.
Os fatores de risco são: asma pré-existente, rinite alérgica, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Este
conceito também se aplica para pacientes que apresentem reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas,
prurido e urticária) a outras substâncias.
Devido ao efeito inibitório da agregação plaquetária, o qual persiste por vários dias após a administração, o ácido
acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramentos durante e após intervenções cirúrgicas
(inclusive cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extrações dentárias).
Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico, podendo desencadear crises de gota em
pacientes predispostos.
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Em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico
pode induzir a hemólise ou anemia hemolítica. Dose elevada, febre ou infecções agudas são fatores que podem
aumentar o risco de hemólise.
CRIANÇAS
Produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de
infecções virais, com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em determinadas doenças virais,
especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há o risco da Síndrome de Reye, uma doença
muito rara, mas com possível risco de morte, que requer intervenção médica imediata. Embora a relação causal
não tenha sido comprovada, o risco pode aumentar com o uso de ácido acetilsalicílico. A ocorrência de vômitos
persistentes na vigência destas doenças pode ser um sinal da Síndrome de Reye.
“Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um
médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença, associada a este medicamento.”
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Gravidez
O uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando categoria de risco
na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser
utilizado com cautela, se realmente necessário, apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
A inibição da síntese das prostagladinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento
embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos levantam a questão de um aumento do risco de aborto e de
malformações após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco
aumente com a dose e a duração do tratamento. Os dados disponíveis não confirmam qualquer associação entre a
ingestão do ácido acetilsalicílico e um aumento do risco de aborto. Para o ácido acetilsalicílico, os dados
epidemiológicos disponíveis sobre malformações não são consistentes, mas não se pode excluir um risco
aumentado de gastroquise. Um estudo prospectivo com aproximadamente 14.800 gestantes expostas precocemente
durante a gestação (1° ao 4° mês) não demonstrou qualquer associação com uma elevada taxa de malformação.
Estudos em animais têm demonstrado toxicidade reprodutiva (veja item “3. Características Farmacológicas”,
Dados de Segurança Pré-Clínicos).
Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser
administrados, exceto se realmente necessários. Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez ou em
mulheres que estejam tentando engravidar, as doses e o tempo de tratamento com medicamentos contendo ácido
acetilsalicílico devem ser os menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:
• o feto a:
o toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar);
o disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidramnio.
• a mãe e a criança no final da gravidez a:
o possível aumento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante plaquetário que pode ocorrer até
mesmo após doses muito baixas;
o inibição das contrações uterinas provocando trabalho de parto prolongado.
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.
Lactação
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Os salicilatos e seus metabólitos metabólitos são excretados no leite materno em pequenas quantidades. Como não
foram observados até o momento efeitos adversos no lactente após uso eventual, a interrupção da amamentação é
geralmente desnecessária. Entretanto, a amamentação deve ser descontinuada durante o uso regular (contínuo)
ou de altas doses deste medicamento.
EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE PARA DIRIGIR VEÍCULOS E OPERAR MÁQUINAS
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos, crianças (acima de 12 anos) ou
pacientes de grupos de risco, desde que observadas as advertências, precauções e posologia mencionadas nesta
Interações contraindicadas
• metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes
anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos) (veja
item “4. Contraindicações”).
Interações que requerem precaução para o uso
• metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana
anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).
• anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ homeostasia
Aumento do risco de sangramento.
• outros anti-inflamatórios não-esteroides com salicilatos em altas doses
Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
• inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs)
Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico.
• digoxina
Aumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreção renal.
• medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureias
Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido
acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática.
• diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses
Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.
• glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de sobredose de
salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
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• inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido acetilsalicílico em altas
doses
Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do
efeito anti-hipertensivo.
• ácido valproico
Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação às proteínas.
• álcool
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do
ácido acetilsalicílico e do álcool.
• uricosúricos como benzobromarona e probenecida
Diminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
Manter em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
O prazo de validade do medicamento é de 36 meses a partir da data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Este medicamento é um comprimido na cor branca, circular, monossectado e de faces planas.
“Antes de usar observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Tomar os comprimidos preferencialmente após as refeições, com bastante líquido.
Adultos: 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia.
Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia.
Este medicamento não deve ser administrado por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.
No caso de administração acidental ou uso em crianças, veja o item “5. Advertências e precauções”.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e
abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas muito
raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com respectivos sinais e sintomas clínicos e
laboratoriais.
Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar associado com o
aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais como hemorragia intra e pós-operatória,
hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e sangramento gengival.
Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e
hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de
agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte.
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A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo,
sangramento oculto), crônica ou aguda, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como
astenia, palidez e hipoperfusão.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais incluem asma, reações
leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema
cardiovascular, com sintomas tais como rash cutâneo, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal,
alterações cardio–respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático.
Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada muito raramente.
Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.
Há relatos de hemólise e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato
desidrogenase (G6PD).
Há relatos de comprometimento renal e insuficiência renal aguda.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”
A toxicidade por salicilatos (doses acima de 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias consecutivos podem ser tóxicas) pode
resultar de intoxicação crônica, terapeuticamente adquirida e de intoxicação aguda (sobredose) com potencial risco de
morte, que pode ser causada por ingestão acidental em crianças ou intoxicação acidental.
A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, uma vez que os sinais e sintomas não são específicos. A
intoxicação crônica leve por salicilatos, ou salicilismo, normalmente ocorre somente após o uso repetido de altas doses.
Os sintomas incluem tontura, vertigem, tinitos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, dor de cabeça e confusão, podendo
ser controlados pela redução da dose. Tinitos podem ocorrer com concentrações plasmáticas entre 150 e 300 mcg/mL.
Reações adversas mais graves ocorrem com concentrações acima de 300 mcg/mL.
A principal manifestação da intoxicação aguda é uma alteração grave do equilíbrio ácido - base, o qual pode variar com a
idade e a gravidade da intoxicação. A apresentação mais comum nas crianças é a acidose metabólica. A gravidade da
intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser
retardada devido à diminuição do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como resultado da
ingestão de preparações com revestimento entérico. O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado
por sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão. Dentre as principais
medidas deve-se acelerar a excreção do fármaco, bem como restaurar o metabolismo ácido – base e eletrolítico.
Devido aos efeitos fisiopatológicos complexos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas/ achados investigativos
podem incluir:
Sinais e sintomas Achados investigativos Medidas terapêuticas
Intoxicação leve a moderada
Lavagem gástrica, administração
repetida de carvão ativado e diurese
alcalina forçada.
Taquipneia, hiperventilação e
alcalose respiratória.
Alcalemia, alcalúria Manuseio de fluídos e eletrólitos
Diaforese
Náusea e vômito
Intoxicação moderada a grave
Lavagem gástrica, administrações
repetidas de carvão ativado, diurese
alcalina forçada e hemodiálise nos
casos graves
Alcalose respiratória com acidose
metabólica compensatória
Acidemia, acidúria Manuseio de fluídos e eletrólitos
Hiperpirexia Manuseio de fluídos e eletrólitos
Respiratórios: desde
hiperventilação, edema pulmonar
não cardiogênico até parada
respiratória e asfixia
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Cardiovasculares: desde arritmias e
hipotensão à parada cardíaca
por exemplo: pressão arterial,
alteração do ECG
Perda de fluídos e eletrólitos:
desidratação, desde oligúria até
insuficiência renal
por exemplo: hipocalemia,
hipernatremia, hiponatremia e
alteração da função renal
Manuseio de fluídos e eletrólitos
Alteração do metabolismo da
glicose e cetose
Hiperglicemia, hipoglicemia
(especialmente em crianças)
Aumento dos níveis de cetona
Tinitos e surdez
Gastrintestinais: sangramento
gastrintestinal
Hematológicos: desde inibição da
agregação plaquetária até a
coagulopatias
por exemplo: prolongamento do
tempo de protrombina,
hipoprotrombinemia
Neurológicos: encefalopatia tóxica
e depressão do Sistema Nervoso
Central com manifestações
variando desde letargia e confusão
até coma e convulsões
“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”
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