Bula do Alginac para o Profissional

Bula do Alginac produzido pelo laboratorio Merck S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Alginac
Merck S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO ALGINAC PARA O PROFISSIONAL

ALGINAC®

(cianocobalamina/cloridrato de piridoxina/

nitrato de tiamina/diclofenaco sódico)

Merck S/A

Comprimidos revestidos

1.000 mcg/50 mg/50 mg/50 mg

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos - Embalagens contendo 4, 15 e 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

vitamina B12 (cianocobalamina) ......................................................................... 1.000 mcg

vitamina B6 (cloridrato de piridoxina) ................................................................ 50 mg

vitamina B1 (nitrato de tiamina) ......................................................................... 50 mg

diclofenaco sódico ............................................................................................... 50 mg

Excipientes: talco, estearato de magnésio, lactose, celulose microcristalina, carmelose sódica,

dióxido de silício coloidal, Eudragit RL 30D, macrogol, dióxido de titânio, simeticona, citrato

de trietila, metilparabeno, propilparabeno, povidona, corante vermelho FDC nº 6.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Tratamento da dor neuropática e nociceptiva (mista), tais como lombalgia, cervicalgia,

braquialgia, radiculite, neuralgia intercostal, síndrome do túnel do carpo, fibromialgia ou

espondilite.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foi realizado um estudo duplo-cego, placebo controlado em grupos paralelos de pacientes

apresentando osteoartrite do joelho, quadril ou mão. O estudo objetivou avaliar o uso de uma

combinação de diclofenaco de liberação prolongada e as vitaminas B1, B6 e B12 no

tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite. Os pacientes randomizados foram submetidos

a um período de tratamento de 10 dias com terapia oral duas vezes ao dia. Avaliações de dor

artrítica, mobilidade e satisfação foram realizadas pelos pacientes participantes bem como

pelo médico investigador durante cada um dos três visitas ao centro de estudos antes, durante

e ao final do período de tratamento, como também exames físicos, avaliações laboratoriais e

monitoramento de eventos adversos e medicamentos concomitantes. Os resultados foram

comparados entre os grupos tratados com medicamento ativo e com placebo, da forma que se

segue:

Resultados

De um total de 80 pacientes, 40 pacientes foram randomizados para o Grupo A de tratamento

(diclofenaco de liberação prolongada + vitaminas do complexo B) e 40 pacientes para o

Grupo B (placebo). Não houve diferenças significativas entre os grupos na distribuição dos

pacientes por sexo (p = 0,4978) ou etnia (p = 0,4667). A idade média dos pacientes no grupo

B foi significativamente maior do que a dos pacientes do Grupo A (p = 0,0049). Não foram

observadas diferenças significativas entre os grupos de tratamento com relação à altura

(p = 0,7784) e duração da osteoartrite (p = 0,0527). A distribuição das articulações avaliadas e

da capacidade funcional também foi homogênea entre os grupos de tratamento (p = 0,8182

para as articulações e p = 0,3586 para a capacidade funcional). A tabela abaixo resume os

resultados das avaliações de eficácia conduzidas durante o estudo.

Avaliações de eficácia

Grupo A Grupo B Total

Avaliação global do médico

Pré-tratamento 3 (29) 3 (32) 3 (61)

Visita 2 3 (18) 3 (33) 3 (51)

Visita 3 2 (16) 3 (29) 3 (40)

Avaliação global do paciente

Pré-tratamento 3 (27) 3 (24) 3 (61)

Visita 2 3 (18) 3 (34) 3 (52)

Visita 3 2 (14) 3 (30) 3 (43)

Satisfação do médico

Pré-tratamento 3 (15) 2 (19) 3 (32)

Visita 2 7 (13) 3 (9) 7 (14)

Visita 3 10 (12) 4 (9) 10 (12)

Satisfação do paciente - dor

Pré-tratamento 3 (18) 3 (19) 3 (37)

Visita 2 7 (11) 4 (12 7 (14)

Visita 3 10 (12) 4 (7) 10 (12)

Satisfação do paciente - mobilidade

Pré-tratamento 3 (15) 3 (19) 3 (34)

Visita 2 6 (11) 3 (11) 6 (16)

Visita 3 10 (13) 4 (10) 10 (13)

Eficácia geral

Muito boa 12 0 12

Boa 18 1 19

Aceitável 8 15 23

Pobre 2 24 26

Disposição para continuar o tratamento 10 (23) 1 (9) 10 (23)

Dados expressos em moda (n), média (± DP) ou n

No pré-tratamento, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em

qualquer das avaliações realizadas. No Grupo A, houve uma melhora estatisticamente

significativa na avaliação global do médico a partir do pré-tratamento até a visita 3 (²=57,03;

DF=6; p < 0,0001), enquanto que os escores dessa avaliação não se alteraram

significativamente ao longo do estudo no Grupo B (²= 2,66; DF=6; p = 0,8502). A diferença

de escores entre os grupos também foi estatisticamente significativa (²=136,0; DF=15;

p < 0,0001). Os escores da avaliação global do paciente também melhoraram

significativamente a partir de pré-tratamento até a visita 3 no Grupo A (²=57,10; DF=6;

p < 0,0001), enquanto que os do Grupo B não (²=5,344; DF=6; p=0,5005). Houve também

uma diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de tratamento nos escores

desta avaliação ao longo do estudo (²=134,2; DF=15; p < 0,0001).

Os escores de avaliação de satisfação do médico melhoraram significativamente a partir de

pré-tratamento até a visita 3 em ambos os grupos de tratamento (²=129,8; DF=18; p <0,0001

para o Grupo A e ²=27,72; DF=12; p=0,0061 para o Grupo B). Entretanto, a diferença nos

escores entre os grupos foi estatisticamente significativa em favor do Grupo A (²=253,2;

DF=45; p<0,0001). A mesma melhora nos escores foi observada na avaliação de satisfação do

paciente na dor (²=135,3; DF=18; p <0,0001 para o Grupo A e ²=27,48; DF=12; p = 0,0066

para o Grupo B), com uma diferença estatisticamente significativa nos escores entre os grupos

mostrando uma melhora maior entre os pacientes do Grupo A (²=48,14; DF=9; p<0,0001).

Na avaliação de satisfação do paciente na mobilidade, os escores melhoraram em ambos os

grupos, desde o pré-tratamento até a visita 3 (²=127,0; DF=18; p <0,0001 para o Grupo A e

²=25,15; DF=12; p=0,0141 para o Grupo B). Contudo, os pacientes do grupo A

apresentaram uma melhora significativamente maior nos escores quando comparados com

aqueles do grupo B (²=231,9; DF=45; p <0,0001). A figura abaixo mostra as mudanças nos

escores VAS durante o estudo.

Escores da escala VAS de dor

No Grupo A, houve uma redução estatisticamente significativa nos escores VAS, do pré-

tratamento até a visita 3 (p < 0,0001). Enquanto os escores VAS dos pacientes no grupo B

também diminuiram durante o estudo (p = 0,0190), a diferença entre os grupos nos escores

mostra uma melhora significativamente maior entre os pacientes do Grupo A (p < 0,0001).

Houve uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos na avaliação de eficácia

geral em favor do Grupo A (²=47,96; DF=3; p<0,0001). Os escores da avaliação de

disposição em continuar o tratamento foram significativamente maiores entre os pacientes do

grupo A em comparação com os do grupo B (²=48,70; DF=9; p<0,0001).

Os resultados de avaliação de segurança do estudo encontram-se resumidos na tabela abaixo.

No pré-tratamento, não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos

no que se refere a peso, pulsação ou pressão arterial (p = 0,7848 para o peso, p = 0,1425 para

pulso, p = 0,6941 para a pressão arterial sistólica, p = 0,1589 para pressão arterial diastólica).

A partir de pré-tratamento até a visita 3 não foram observadas alterações clinicamente

significativas em qualquer dos grupos de tratamento no tocante ao peso (Grupo A: p = 0,4711,

Grupo B: p = 0,9931) ou pulsação (Grupo A: p = 0,3696, Grupo B: p = 0,5871). Houve um

aumento na pressão arterial sistólica no grupo A (p = 0,0298), porém não foram observadas

variações nas medidas restantes de pressão arterial (Grupo A: p = 0,3527 para a pressão

diastólica; Grupo B: p = 0,8338 para a pressão sistólica, p = 0,8258 para a pressão arterial

diastólica). Os escores de avaliação de tolerabilidade geral variaram significativamente entre

os grupos de tratamento (c² = 16,06, DF = 3, p = 0,0011), com escores melhores entre os

pacientes do grupo A.

Avaliações de segurança

Peso (kg)

Pré-tratamento 78,53 (± 13,69) 77,66 (± 14,06) 78,1 (± 13,79)

Visita 2 78,5 (± 13,86) 77,73 (± 14,05) 78,11 (± 13,87)

Visita 3 78,43 (± 13,70) 78,02 (± 13,46) 78,24 (± 13,50)

Pulsação (bpm)

Pré-tratamento 70,38 (± 5,28) 68,43 (± 6,44) 69,4 (± 5,93)

Visita 2 70,0 (± 5,87) 67,45 (± 6,19) 68,73 (± 6,13)

Visita 3 69,23 (± 5,38) 67,03 (± 5,38) 68,2 (± 5,46)

Pressão sistólica (mmHg)

Pré-tratamento 121,8 (± 7,12) 122,45 (± 7,6) 122,13 (± 7,32)

Visita 2 122,03 (± 7,02) 121,56 (± 7,92) 121,8 (± 7,44)

Visita 3 123,63 (± 8,62) 121,46 (± 8,26) 122,61 (± 8,47)

Pressão diastólica (mmHg)

Pré-tratamento 77,43 (± 8,66) 80,13 (± 8,31) 78,76 (± 8,54)

Visita 2 77,83 (± 8,99) 78,93 (± 9,8) 78,38 (± 9,36)

Visita 3 78,53 (± 9,73) 79,22 (± 8,73) 78,85 (± 9,22)

Tolerabilidade geral

Muito boa 13 0 13

Boa 16 21 37

Aceitável 10 16 26

Pobre 1 3 4

Dados expressos em média (± DP) ou n

Os eventos adversos (EAs) registados durante o período de tratamento são apresentados na

tabela abaixo. Onze indivíduos do grupo A (27,5%) e 9 indivíduos do grupo B (22,5%)

relataram um total de 24 EAs, com um indivíduo em cada grupo de tratamento relatando

2 EAs e um indivíduo no grupo A relatando 3 EAs. Não houve diferença estatisticamente

significativa entre os grupos de tratamento no número de indivíduos que apresentaram EAs

(p = 0,7968). A gravidade dos EAs registrados durante o estudo não variou entre os dois

grupos de tratamento (p = 0,6734). Não foram registrados EAs graves durante o período de

tratamento do estudo.

Eventos Adversos

EA Grupo A Grupo B

Alteração laboratorial 1 1

Ansiedade 0 1

Cefaleia 0 2

Constipação 0 1

Diarreia 1 0

Dispepsia 1 0

Dor abdominal 1 0

Epigastralgia 1 0

Epistaxe 0 1

Fadiga 1 0

Flatulência 1 0

Perda de apetite 1 0

Insônia 1 0

Náusea 1 0

Pirose 2 0

Prurido dos membros inferiores 0 1

Soluços 0 1

Taquicardia 0 1

Zumbido 1 0

Vertigem 0 1

Vômito 1 0

Dados expressos em n

O tratamento ativo foi superior ao placebo em todas as avaliações de dor, mobilidade e

satisfação. Os pacientes tratados com a substância ativa eram mais dispostos a continuarem o

tratamento ao final do estudo. Nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos

de tratamento nos exames físicos e nas avaliações laboratoriais realizadas. Com base nos

resultados desta avaliação clínica duplo-cega, conclui-se que a combinação do diclofenaco de

liberação prolongada com as vitaminas B1, B6 e B12 é bem-tolerada e superior ao placebo no

tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite na população estudada.

Referência bibliográfica: Mibielli, Marco Antonio; Nunes, Carlos Pereira; Cezar, Pedro

Henrique Netto; Mezitis, Spyros G. E; Ozeri, Davi; Geller, Mauro; Daher, João Paulo Lima;

Bendavit, Gabriel G; Paoli, Flavia de; Oliveira, Lisa. Osteoarthritis: clinical evaluation of

diclofenac combined with the B complex vitamins / Osteoartrite: avaliação clínica da ação do

diclofenaco com as vitaminas do complexo B. RBM rev. bras. med; 66 (7):206-212, jul. 2009.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Anti-inflamatório com ação analgésica. Antineurítico. Alginac®

Retard é uma combinação de

três vitaminas neurotrópicas essenciais (tiamina, piridoxina e cianocobalamina – vitaminas

B1, B6 e B12) em altas doses com o diclofenaco, um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE).

A tiamina, a piridoxina e a cianocobalamina apresentam especial importância para o

metabolismo no sistema nervoso periférico e central. Seus efeitos sobre a regeneração dos

nervos têm sido demonstrados em diversas investigações usando as vitaminas

individualmente e em combinação. Além disso, as vitaminas do complexo B proporcionam

um efeito sinérgico à ação antinociceptiva do diclofenaco na dor mista. O diclofenaco reduz a

inflamação e a dor da artrite inibindo a produção de prostaglandinas. Ele também afeta a

função dos leucócitos polimorfonucleares, reduzindo a quimiotaxia e a produção de protease

neutra. Além disso, reduz a expressão de L-selectina, E-selectina, ICAM-1 e a molécula de

adesão celular vascular-1 (VCAM-1).

PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

A administração combinada das vitaminas B1, B6 e B12 não deve exercer efeito negativo

sobre a farmacocinética individuais das vitaminas. Da mesma forma, não são conhecidas as

interações farmacocinéticas entre as três vitaminas B e o diclofenaco.

Vitamina B1

Após a administração oral, a vitamina B1 é absorvida na alça do duodeno e, em menor

extensão, nos segmentos médio e superior do intestino delgado. A absorção da tiamina ocorre

após fosforilação nas células epiteliais, presumindo-se a participação de um mecanismo

carreador na passagem através da parede intestinal. Após a absorção pela mucosa intestinal, a

vitamina B1 é transportada para o fígado através da circulação portal. No fígado, a vitamina

B1 é fosforilada em pirofosfato de tiamina (TPP) e trifosfato de tiamina (TTP), por meio de

tiamina quinase. A vitamina B1 é eliminada com meia-vida de uma hora para a fase beta. Os

produtos de excreção são ácido carboxílico de tiamina, piramina, tiamina e um número de

metabolitos ainda não identificados (excreção renal). Quanto maior a ingestão de vitamina B1

maior é quantidade de vitamina B1 inalterada excretada pelos rins no período de 4 a 6 horas.

Vitamina B6

A vitamina B6 é rapidamente absorvida, principalmente no trato gastrointestinal, sendo

transportada para os órgãos e tecidos. Cerca de 80% de fosfato de piridoxal liga-se às

proteínas. A vitamina B6 passa para o líquor, é excretada no leite materno e atravessa a

placenta. O principal produto de excreção é o ácido 4-piridóxico, sendo que sua quantidade

depende da dose de vitamina B6 administrada.

Vitamina B12

A absorção de vitamina B12 pelo trato gastrointestinal é realizada através de dois

mecanismos: pela formação de um complexo vitamina B12-fator intrínseco e por difusão

passiva para a corrente sanguínea. Cerca de 90% da cobalamina no plasma liga-se às

proteínas. A maior quantidade de vitamina B12 não circulante no plasma é armazenada no

fígado. A vitamina B12 é predominantemente excretada pela bile, sendo a maior parte

reabsorvida via circulação entero-hepática.

Diclofenaco

O diclofenaco é rápida e completamente absorvido no duodeno, atingindo concentrações

plasmáticas significativas 30 minutos após sua administração, e concentrações plasmáticas

máximas após duas ou três horas. Quando administrado com alimentos, a taxa é reduzida,

porém a extensão da absorção não é alterada. O fármaco se liga extensivamente às proteínas

plasmáticas (99,7%), principalmente à albumina, e sua meia-vida plasmática é de uma a duas

horas. O diclofenaco é amplamente distribuído pelo organismo, com as maiores concentrações

sendo encontradas no fígado e nos rins. É metabolizado no fígado por uma isoenzima do

citocromo P450 da subfamília CYP2C em 4-hydroxidiclofenaco como metabólito principal, e

para outras formas hidroxiladas. Os metabólitos são excretados na urina (65%) e na bile

(35%). Doses repetidas do diclofenaco não produzem acumulação no adulto saudável. A

meia-vida de eliminação de é de 1,2 a 2 horas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

 Hipersensibilidade a qualquer um dos princípios ativos ou excipientes da fórmula.

 Histórico de broncoespasmo, asma, rinite ou urticária relacionado a tratamento prévio com

AINEs.

 Úlcera péptica aguda, hemorragia gastrintestinal ou histórico de úlcera péptica ou de

hemorragia.

 Hemorragia cerebrovascular aguda ou outras hemorragias graves.

 Insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30 ml/min).

 Insuficiência hepática grave (níveis de ALT/AST > 30 vezes o limite superior).

 Insuficiência cardíaca grave (NYHA classe IV).

 Gravidez.

 Crianças abaixo de 12 anos de idade, devido ao alto teor de diclofenaco.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Podem ocorrer ulceração gastrointestinal, hemorragia ou perfuração durante tratamento com

diclofenaco, sem sinais prévios de alerta. O risco pode estar aumentado com o emprego de

doses altas ou durante tratamentos prolongados, assim como no uso em pacientes idosos. É

recomendável cautela especial caso o Alginac®

Retard seja utilizado concomitantemente com

outros medicamentos que aumentam o risco de ulceração ou sangramento (como

costicosteroides, anticoagulantes).

Em pacientes com doença cardiovascular, o diclofenaco pode causar retenção de líquidos ou

edema. O uso do diclofenaco, particularmente em doses ≥ 100 mg/dia e durante tratamentos

prolongados, pode estar associado com um risco aumentado de eventos trombóticos arteriais,

como infarto do miocárdio ou AVC. Recomenda-se acompanhamento cuidadoso,

especialmente em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares.

Em pacientes desidratados, o diclofenaco aumenta o risco de toxicidade renal. Assim,

desidratação tem que ser evitada em pacientes sob tratamento com Alginac®

Retard.

Recomenda-se especial cautela em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada.

Recomenda-se especial cautela em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada.

Podem ocorrer reações cutâneas graves, particularmente no início do tratamento. Desta

maneira, o diclofenaco somente dever ser administrado em pacientes portadores de porfiria

intermitente aguda ou lupus eritematoso sistêmico após cuidadosa avaliação de risco contra

benefício.

Neuropatias têm sido descritas na literatura com a administração prolongada (6 -12 meses) de

doses diárias médias de mais de 50 mg de piridoxina. Desta forma, recomenda-se

acompanhamento regular durante tratamentos de longa duração.

Gravidez e lactação

Gravidez

A combinação de tiamina, piridoxina e cianocobalamina não induziu efeitos teratogênicos e

embriotóxicos em coelhos e ratos. Não existem relatos de efeitos teratogênicos associados em

humanos. Dados clínicos e pré-clinicos refletem a segurança de uso das vitaminas B1, B6 e

B12 durante a gravidez.

Foi demonstrado que o diclofenaco inibe a implantação e o desenvolvimento embrionário em

ratos. Administrado na fase final da gravidez, também pode provocar fechamento prematuro

do canal arterial, O diclofenaco pode induzir embriopatia. Assim, Alginac®

Retard não deve

ser utilizado durante a gravidez.

Categoria de risco X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou

que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Lactação

A tiamina, a piridoxina e a cianocobalamina são excretadas para o leite humano, porém os

riscos de uma superdose para o bebê não são conhecidos. O diclofenaco tem sido encontrado

no leite humano em pequenas quantidades. Desta forma, Alginac®

Retard somente é

recomendado para uso durante a lactação se tratamento com um AINE é claramente

necessário.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Pacientes que apresentam perturbações visuais, tonturas, vertigens, sonolência ou outros

distúrbios do sistema nervoso central durante o tratamento com diclofenaco devem evitar

dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

É recomendado cautela quando do uso em pacientes idosos, debilitados ou naqueles com

baixo peso corporal, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia

eficaz. Devido ao alto teor de diclofenaco, Alginac®

Retard é contraindicado em pacientes

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O efeito da L-dopa pode ser reduzido quando piridoxina é administrada concomitantemente.

Antagonistas da piridoxina, como isoniazida, ciclosserina, penicilamina e hidralazina, podem

diminuir a eficácia de piridoxina.

Devido à reabsorção tubular reduzida, a eliminação da tiamina pode ser acelerada com o uso

prolongado de diuréticos de alça como a furosemida e, portanto, o nível sanguíneo da tiamina

pode ser reduzido.

A ingestão concomitante de outros AINEs, glicocorticoides ou inibidores da recaptação da

serotonina pode aumentar o risco de ulceração gastrointestinal e hemorragia.

O diclofenaco pode aumentar a eficácia dos inibidores da agregação plaquetária ou de

anticoagulantes como a varfarina.

O diclofenaco pode aumentar os níveis séricos de digoxina, fenitoína, lítio, diuréticos

poupadores de potássio ou metotrexato.

O diclofenaco pode aumentar a toxicidade renal da ciclosporina.

O diclofenaco pode diminuir a eficácia de diuréticos ou de anti-hipertensivos.

Medicamentos contendo probenecida ou sulfinpirazona podem prolongar a excreção do

diclofenaco.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) protegido da luz e umidade. Prazo

de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento

com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de Alginac®

Retard são alongados, de coloração coral.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e

você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá

utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A dose recomendada é de 1 comprimido ao dia.

Duração do tratamento

A duração do tratamento deverá ser a mais curta possível, não ultrapassando dez dias de uso.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em

muito comuns (> 1/10); comuns (> 1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras

(> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000); frequência não conhecida (que não pode

ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

 Muito raros: trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica,

agranulocitose.

Distúrbios do sistema imunológico

 Frequência desconhecida: certas reações de hipersensibilidade, como sudação, taquicardia,

ou reações cutâneas com prurido e urticária.

 Raros: certas reações de hipersensibilidade, como hipotensão, edema, reações anafiláticas.

Distúrbios psiquiátricos

 Raros: desorientação, insônia, irritações psicóticas.

Distúrbios do sistema nervoso

 Frequência desconhecida: vertigem, confusão, cefaleia, fadiga.

 Raros: parestesia, alterações da sensibilidade e da memória.

Distúrbios oculares

 Raros: alterações visuais.

Distúrbios do ouvido e labirinto

 Raro: zumbido.

Distúrbios cardíacos

 Frequência desconhecida: retenção de líquidos, edema, hipertensão; eventos arteriais

trombóticos, como infarto do miocárdio ou AVC.

Distúrbios gastrintestinais

 Frequência desconhecida: dor abdominal, náusea, vômitos, diarreia, dispepsia, flatulência,

anorexia.

 Incomuns: exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn, gengivoestomatite,

lesões esofágicas, glossite, constipação.

 Raros: ulceração gastrointestinal, hemorragia, perfuração, alterações do paladar.

Distúrbios hepatobiliares

 Frequência desconhecida: elevação dos níveis das enzimas hepáticas (ALAT, ASAT),

dano hepatocelular, particularmente com tratamentos prolongados; hepatite com ou sem

icterícia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

 Muito raros: erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,

necrólise epidérmica tóxica, dermatite esfoliativa, alopecia, reações de fotossensibilidade.

Distúrbios urinários e renais

 Raros: hematúria, proteinúria, insuficiência renal aguda.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e,

embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que

indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou

desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em

Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa, ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não têm sido descritos casos de superdose com tiamina ou cianocobalamina. Neuropatia

sensorial e outras síndromes neuropáticas sensoriais causadas pela administração de altas

doses de piridoxina melhoram gradativamente com a descontinuação da vitamina. Em caso de

intoxicação aguda com diclofenaco, medidas, sintomáticas e de suporte são recomendadas

para complicações como hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal

ou insuficiência respiratória.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.