Bula do Algy-Flanderil produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Bula do Profissional
Bula_Algy-Flanderil_600mg_comp Vitapan 2014 - XXXXXX - 10/14A
Anexo A
Folha de rosto para a bula
Algy-Flanderil
Ibuprofeno
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido simples
600mg
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I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Algy-Flanderil®
ibuprofeno
APRESENTAÇÕES
comprimidos de 600 mg: Embalagem contendo 20 ou 50 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
Ibuprofeno.........................................................................................600mg
Excipientes q.s.p.:..............................................................................1comprimido
Excipientes: álcool etílico*, povidona, amido, dióxido de silício, croscarmelose sódica, celulose microcristalina,
ácido esteárico e estearato de magnésio.
*Evapora durante o processo.
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Algy-Flanderil®
(ibuprofeno) comprimidos está indicado em todos os processos reumáticos (artrite reumatoide,
osteoartrite, reumatismo articular) e nos traumas do sistema músculo-esquelético, quando estiverem presentes
componentes inflamatórios e dolorosos. Algy-Flanderil®
possui atividade antipirética.
está indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em Odontologia,
Ginecologia, Ortopedia, Traumatologia e Otorrinolaringologia.
Estudos Clínicos
Em estudos comparativos Ibuprofeno apresentou eficácia como antipirético comparável à aspirina e ao
acetaminofeno (Sheth et al, 1980).
Ibuprofeno possui eficácia no tratamento da cefaleia tensional e da cefaleia associada à alta altitude (Broome et
al, 1994).
Ibuprofeno apresenta eficácia no tratamento da enxaqueca (Codispoti et al, 2001; Kellstein et al, 2000; Havanka-
Kanniainen, 1989).
Ibuprofeno é um agente analgésico efetivo em pacientes adultos e pediátricos (Schou et al, 1998; Kokki et al,
1994).
Ibuprofeno mostrou eficácia no tratamento dos sinais e sintomas da artrite reumatoide. (Chalmers, 1969;
Chalmers, 1971a).
Propriedades Farmacodinâmicas
O ibuprofeno tem ação farmacológica de um agente antiinflamatório não-esteroide e possui atividades
antiinflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente, inibindo a síntese de prostaglandinas.
Propriedades Farmacocinéticas
O ibuprofeno é absorvido do trato gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de 1-2 horas
após a ingestão. O ibuprofeno é amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de
aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina principalmente como metabólito e seus
conjugados. Aproximadamente 1% é excretado na urina como ibuprofeno inalterado e cerca de 14% como
ibuprofeno conjugado. O ibuprofeno é rapidamente metabolizado e eliminado pela urina; a excreção é
praticamente completa 24 horas após a última dose.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
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Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um pouco menores do que a dose máxima
clínica não demonstraram qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve estudos bem
controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser usado durante a gravidez somente se estritamente
necessário. Devido aos efeitos conhecidos dos fármacos antiinflamatórios não-esteroides sobre o sistema
cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante a gravidez avançada. Assim
como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de
distocia e atraso no parto ocorreram em ratas.
Algy-Flanderil®
é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ibuprofeno, a qualquer
componente da fórmula ou a outros antiinflamatórios não-esteroides. Existe potencial de sensibilidade cruzada
com ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Pacientes que apresentam a tríade do ácido acetilsalicílico (asma
brônquica, rinite e intolerância ao ácido acetilsalicílico). Nesses pacientes foram registradas reações
anafilactoides e reações asmáticas fatais.
No tratamento da dor perioperatória de cirurgia de revascularização do miocárdio (by-pass).
Em pacientes com insuficiência renal grave.
Em pacientes com insuficiência hepática grave.
Em pacientes com insuficiência cardíaca grave.
Deve-se evitar o uso concomitante de Algy-Flanderil®
com AINEs sistêmicos não aspirina, incluindo inibidores
da COX- 2. O uso concomitante de dois AINEs sistêmicos podem aumentar a frequência de úlceras
gastrintestinais e sangramento.
Efeitos cardíacos
Os AINEs podem causar um aumento no risco de eventos trombóticos cardiovasculares graves, infarto do
miocárdio e derrame, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do uso. Pacientes com doença
cardiovascular conhecida podem estar sob um risco maior. A fim de minimizar o risco potencial para um evento
cardiovascular em pacientes tratados com Algy-Flanderil®
, a menor dose eficaz deve ser usada pelo menor
tempo possível.
Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas
cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e/ou sintomas de toxicidade
cardiovascular grave e as medidas a serem tomadas se isso ocorrer.
Retenção de líquido/edema
Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foram observados retenção
de líquidos e edema em alguns pacientes usando AINEs, incluindo Algy-Flanderil®
. Portanto, Algy-Flanderil®
deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca comprometida e outras condições que
predisponham a, ou piorem pela retenção de líquidos. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pré-
existente ou hipertensão devem ser cuidadosamente monitorados.
Efeitos gastrintestinais
Os AINEs, incluindo Algy-Flanderil®
, podem causar eventos gastrintestinais sérios incluindo inflamação,
sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que podem ser fatais. Quando
sangramento ou ulceração gastrintestinal ocorre em pacientes recebendo Algy-Flanderil®
, o tratamento deve ser
descontinuado. A maioria dos pacientes sob risco de desenvolver esses tipos de complicações gastrintestinais
com AINEs são os idosos, pacientes com doença cardiovascular, pacientes usando ácido acetilsalicílico
concomitante, corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou pacientes com história prévia
de, ou com doença gastrintestinal ativa, tais como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições
inflamatórias. Portanto, Algy-Flanderil®
deve ser administrado com cautela nesses pacientes.
Efeitos hepáticos
Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-esteroides, podem ocorrer elevações limítrofes em um ou
mais testes laboratoriais hepáticos em até 15% dos pacientes. Essas anormalidades podem progredir, permanecer
essencialmente inalteradas ou serem transitórias com a continuidade do tratamento. Pacientes com sinais e/ou
sintomas sugerindo disfunção hepática ou com testes hepáticos anormais, devem ser avaliados quanto a
evidências de desenvolvimento de reações hepáticas mais graves durante terapia com Algy-Flanderil®
. Foram
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relatadas reações hepáticas graves, inclusive icterícia e casos de hepatite fatal, com o uso de Algy-Flanderil®
ou
outros antiinflamatórios não-esteroides. Embora tais reações sejam raras, caso os testes hepáticos anormais
persistam ou piorem, caso se desenvolvam sinais e sintomas clínicos consistentes com doença hepática, ou se
ocorrerem manifestações sistêmicas (por ex.: eosinofilia, rash), o tratamento com Algy-Flanderil® deve ser
suspenso.
Efeitos oftalmológicos
Foram relatados diminuição da acuidade visual e/ou visão turva, escotomas e/ou alterações na "visão em cores".
Se o paciente desenvolver quaisquer dessas reações durante o tratamento com Algy-Flanderil®
, o medicamento
deve ser descontinuado e o paciente submetido a um exame oftalmológico que inclua testes de campo visual
central e visão de cores.
Reações cutâneas
Reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e
necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em associação com o uso de AINEs, incluindo
Algy-Flanderil®
. Os pacientes parecem estar sob um risco maior de desenvolverem esses eventos no início do
tratamento, com o início do evento ocorrendo, na maioria dos casos, dentro do primeiro mês de tratamento.
deve ser descontinuado ao primeiro sinal de rash cutâneo, lesões na mucosa ou qualquer outro
sinal de hipersensibilidade.
Efeitos renais
Em raros casos, os AINEs, incluindo Algy-Flanderil®
, podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose
papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que atuam como auxiliares na
manutenção da perfusão renal em pacientes cujo fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo são reduzidos.
Nesses pacientes, a administração de um AINE pode precipitar uma descompensação renal evidente, que é
tipicamente seguido pela recuperação, retornando-se ao estado pré-tratamento com a descontinuação do
tratamento de AINEs. Os pacientes que correm maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva,
cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal evidente. Tais pacientes devem ser cuidadosamente
monitorados durante o tratamento com AINEs.
Como o ibuprofeno é eliminado principalmente pelos rins, pacientes com função renal significativamente
prejudicada devem ser cuidadosamente monitorados e uma redução na dose deve ser antecipada para evitar
acúmulo do fármaco. Os pacientes com alto risco de desenvolverem disfunção renal com o uso crônico de Algy-
Flanderil®
devem ter a função renal avaliada periodicamente.
Uso com Anticoagulantes Orais
O uso concomitante de AINEs, incluindo ibuprofeno, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento
gastrintestinal e não gastrintestinal e deve ser administrado com cautela. Anticoagulantes orais incluem
varfarina/tipo cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex., apixabana, dabigatrana e rivaroxabana). A
anticoagulação/INR eve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo cumarina (vide
item 6. Interações Medicamentosas).
Precauções gerais
Hipersensibilidade
Cerca de 10% dos pacientes asmáticos podem ter asma sensível ao ácido acetilsalicílico. O uso de ácido
acetilsalicílico em pacientes com asma sensível a esse medicamento foi associado ao broncospasmo grave, que
pode ser fatal. Foi registrada reatividade cruzada, incluindo broncospasmo, entre ácido acetilsalicílico e outros
medicamentos antiinflamatórios não-esteroides em pacientes com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico;
portanto, Algy-Flanderil®
não deve ser administrado à pacientes com esse tipo de sensibilidade ao ácido
acetilsalicílico (vide item 4. Contraindicações) e deve ser usado com cautela em todos os pacientes com asma
pré-existente.
Podem ocorrer reações anafilactoides mesmo em pacientes sem exposição prévia ao ibuprofeno (vide item 4.
Contraindicações).
, como outros agentes antiinflamatórios não-esteroides, pode inibir a agregação plaquetária,
embora esse efeito seja quantitativamente menor e tenha menor duração que o observado com o ácido
acetilsalicílico. Foi demonstrado que Algy-Flanderil®
prolonga o tempo de sangramento (porém dentro dos
limites normais) em indivíduos normais. Como esse efeito pode ser mais acentuado em pacientes com distúrbios
hemostáticos subjacentes, Algy-Flanderil®
deve ser usado com cautela em indivíduos com defeitos intrínsecos da
coagulação e naqueles utilizando anticoagulantes.
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A atividade antipirética e anti-inflamatória do ibuprofeno pode reduzir a febre e a inflamação, diminuindo assim
a utilidade desses sinais como meio de diagnóstico na detecção de complicações de presumíveis condições
dolorosas não-infecciosas e não-inflamatórias.
Relatou-se, raramente, meningite asséptica com febre e coma em pacientes em terapia com Algy-Flanderil®
.
Embora sua ocorrência seja mais provável em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e doenças do tecido
conjuntivo relacionadas, ela foi relatada em pacientes que não apresentavam doença crônica subjacente. Se
forem observados sinais ou sintomas de meningite em um paciente em tratamento com Algy-Flanderil®
, deve-se
considerar a possibilidade de relação com o tratamento.
Anormalidades em testes laboratoriais
Foi observada diminuição da hemoglobina em 1 g ou mais em aproximadamente 20% dos pacientes recebendo
até 2.400 mg de ibuprofeno por dia. Achados similares foram observados com outros fármacos antiinflamatórios
nãoesteroides; o mecanismo é desconhecido.
Precauções em populações especiais
Uso em Idosos
A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do ibuprofeno. Pacientes idosos ou debilitados
toleram menos a ulceração e sangramento do que outros indivíduos, e a maioria dos relatos espontâneos de
eventos gastrintestinais fatais ocorreu na população geriátrica. Alterações, relacionadas à idade, na fisiologia
hepática, renal e do SNC, assim como condições de comorbidades e medicações concomitantes devem ser
consideradas antes do início da terapia com Algy-Flanderil®
. Monitoração cuidadosa e educação do paciente
idoso são essenciais.
Uso em Crianças
Não foram realizados estudos clínicos controlados para avaliar a segurança e eficácia do ibuprofeno em crianças.
Fertilidade
Com base no mecanismo de ação, o uso de AINEs, pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o
que tem sido associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade
em engravidar ou que estão realizando estudos de infertilidade, a retirada de AINEs, incluindo Algy-Flanderil®
deve ser considerada.
Uso durante a Gravidez
Não se recomenda a administração de Algy-Flanderil®
durante a gravidez. Estudos de reprodução em animais
não mostraram evidências de anormalidades no desenvolvimento. Contudo, esses estudos não são sempre
preditivos da resposta humana. Não existem estudos adequados e bem controlados em pacientes grávidas.
Devido aos efeitos conhecidos dos antiinflamatórios não-esteroides sobre o sistema cardiovascular fetal
(fechamento do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante o período tardio da gravidez.
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez. Dados de estudos
epidemiológicos sugerem um risco aumentado de aborto espontâneo após o uso de inibidores da síntese de
prostaglandinas no início da gravidez. Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas
tem mostrado o aumento da perda de pré e pós-implantação.
Da mesma forma que ocorre com outros fármacos que inibem a síntese de prostaglandinas, ocorreu um aumento
da incidência de distocia e parto retardado em ratas. Não se recomenda o uso de ibuprofeno durante o trabalho de
parto.
Uso durante a Lactação
Em número limitado de estudos com um método de detecção de até 1 mcg/mL não se mostrou a presença de
ibuprofeno no leite de nutrizes. Entretanto, devido à natureza limitada desses estudos e dos possíveis efeitos
adversos dos fármacos inibidores de prostaglandinas em neonatos, Algy-Flanderil®
não é recomendado no
período de amamentação.
é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez no primeiro e segundo
trimestre de gestação e D no terceiro trimestre. Portanto, durante o primeiro e segundo trimestres de
gravidez, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. E, durante o terceiro trimestre de gravidez, este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de Algy-Flanderil®
na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado.
anticoagulantes: diversos estudos controlados de curto prazo não conseguiram demonstrar que o ibuprofeno
afeta significativamente o tempo de protrombina ou uma variedade de outros fatores de coagulação quando
administrado a indivíduos sob tratamento com anticoagulantes do tipo cumarínicos. No entanto, foi relatado
sangramento quando ibuprofeno foi administrado a pacientes em uso de anticoagulantes do tipo cumarínicos.
Deve-se ter cautela quando se administrar Algy-Flanderil®
a pacientes em terapia com anticoagulantes (vide item
5. Advertências e Precauções – Anormalidades em testes laboratoriais).
anti-hipertensivos incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA),
antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores: os AINEs podem reduzir a eficácia dos diuréticos e
outros fármacos anti-hipertensivos incluindo inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II e
betabloqueadores.
Em pacientes com função renal prejudicada (por ex.: pacientes desidratados ou idosos com comprometimento da
função renal), a coadministração de um inibidor da ECA ou um antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos
com um inibidor da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de
insuficiência renal aguda, que geralmente é reversível. A ocorrência dessas interações deve ser considerada em
pacientes usando Algy-Flanderil®
com inibidores da ECA ou um antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos.
Portanto, a administração concomitante desses fármacos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes
idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e a função renal deve ser monitorada e avaliada no
início do tratamento concomitante e periodicamente.
ácido acetilsalicílico: o uso crônico e concomitante de ibuprofeno e ácido acetilsalicílico não é recomendado. O
ibuprofeno interfere no efeito antiplaquetário da aspirina em baixa dosagem e pode, assim, interferir no
tratamento profilático de doença cardiovascular com aspirina.
corticosteroides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.
ciclosporina: devido aos efeitos sobre as prostaglandinas renais, os AINEs como o ibuprofeno podem aumentar o
risco de nefrotoxicidade com ciclosporina.
diuréticos: estudos clínicos, bem como observações randômicas, mostraram que o ibuprofeno pode reduzir o
efeito natriurético da furosemida, tiazidas ou outros diuréticos em alguns pacientes. Essa atividade foi atribuída à
inibição da síntese renal de prostaglandina por ibuprofeno e outros antiinflamatórios não-esteroides. Portanto,
quando Algy-Flanderil®
for utilizado concomitantemente à furosemida, à tiazida ou a outros diuréticos, o
paciente deve ser cuidadosamente observado para se determinar se foi obtido o efeito desejado do diurético (vide
item 5. Advertências e Precauções – Efeitos renais).
lítio: o ibuprofeno produziu uma elevação clinicamente significativa dos níveis plasmáticos de lítio e uma
redução no clearance renal do lítio, em um estudo com 11 voluntários normais. A concentração média mínima
de lítio aumentou 15% e o clearance renal do lítio foi significativamente mais baixo durante o período de
administração simultânea dos medicamentos. Esse efeito foi atribuído à inibição da síntese renal de
prostaglandina. Portanto, quando Algy-Flanderil®
e lítio são administrados simultaneamente, os pacientes devem
ser cuidadosamente observados para detecção de sinais de toxicidade por lítio. Deve-se atentar para as
informações para prescrição do lítio, antes do uso concomitante dos dois fármacos.
antagonistas H2: em estudos com voluntários, a coadministração de cimetidina ou ranitidina não alterou
significativamente a concentração sérica do ibuprofeno.
metotrexato: deve-se ter cautela quando metotrexato é administrado concomitantemente com AINEs, incluindo
Algy-Flanderil®
, porque a administração de AINEs pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de
metotrexato, especialmente em pacientes recebendo altas doses de metotrexato.
tacrolimo: possível aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são administrados com tacrolimo.
Algy-Flanderil®
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade e
pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características físicas e organolépticas: Comprimido circular branco, isento de material estranho.
Efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando-se a menor dose eficaz de Algy-Flanderil®
dentro do menor
tempo necessário para controlar os sintomas.
Não se deve exceder a dose diária total de 3.200 mg. Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais, administrar
Algy-Flanderil®
com as refeições ou leite. Em condições crônicas, os resultados terapêuticos são observados no
prazo de alguns dias a uma semana, porém na maioria dos casos esses efeitos são observados ao fim de duas
semanas de administração.
A dose recomendada é de 600 mg 3 ou 4 vezes ao dia. A posologia de Algy-Flanderil®
deve ser adequada a cada
caso clínico, e pode ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida, dependendo da gravidade dos
sintomas, seja no início da terapia ou de acordo com a resposta obtida.
Nos casos de artrite reumatoide juvenil, recomenda-se administrar 30 - 40 mg/kg/dia, em doses divididas.
A probabilidade de relação causal com o ibuprofeno existe para as seguintes reações adversas:
Infecções e infestações: cistite, rinite.
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica
(algumas vezes Coombs positivo), neutropenia, pancitopenia, trombocitopenia com ou sem púrpura, e inibição
da agregação plaquetária.
Distúrbios do sistema imune: reações anafilactoides, anafilaxia.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite, retenção de líquidos (geralmente responde
prontamente à descontinuação do medicamento).
Distúrbios psiquiátricos: confusão, depressão, labilidade emocional, insônia, nervosismo.
Distúrbios do sistema nervoso: meningite asséptica com febre e coma, convulsões, tontura, cefaleia,
sonolência.
Distúrbios visuais: ambliopia (visão embaçada e/ou diminuída, escotoma e/ou alterações na visão de cores),
olhos secos.
Distúrbios do ouvido e labirinto: perda da audição e zumbido.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva em pacientes com função cardíaca limítrofe e
palpitações.
Distúrbios vasculares: hipotensão e hipertensão.
Distúrbios respiratórios, torácico e mediastinal: broncospasmo e dispneia.
Distúrbios gastrintestinais: cólicas ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação, diarreia, boca
seca, duodenite, dispepsia, dor epigástrica, sensação de plenitude do trato gastrintestinal (eructação e
flatulência), úlcera gástrica ou duodenal com sangramento e/ou perfuração, gastrite, hemorragia gastrintestinal,
úlcera gengival, hematêmese, indigestão, melena, náuseas, esofagite, pancreatite, inflamação do intestino
delgado ou grosso, vômito e úlcera no intestino delgado e grosso, e perfuração do intestino delgado e grosso.
Distúrbio hepatobiliar: insuficiência hepática, necrose hepática, hepatite, síndrome hepato-renal, icterícia.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: alopecia, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, síndrome de Lyell
(necrólise epidérmica tóxica), reações de fotossensibilidade, prurido, rash (inclusive do tipo maculopapular),
síndrome de Stevens-Johnson, urticária, erupções vesículo-bolhosas.
Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda em pacientes com significativa disfunção renal pré-
existente, azotemia, glomerulite, hematúria, poliúria, necrose papilar renal, necrose tubular e nefrite túbulo-
intersticial e síndrome nefrótica, glomerulonefrite de lesão mínima.
Distúrbios gerais e no local de administração: edema.
Laboratorial: pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina e hematócrito, diminuição do clearance
de creatinina, teste de função hepática anormal e tempo de sangramento prolongado.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
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