Bula do Alprazolam produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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alprazolam
Bula para profissional da saúde
Comprimido
1 mg
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Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Embalagens com 30 comprimidos contendo 1 mg de alprazolam.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
alprazolam...........................................................................................................1 mg
excipientes*................................................................................ q.s.p. 1 comprimido
*Excipientes:
A dose média de alprazolam foi de 5-6 mg/dia em dois destes estudos, e as doses foram fixadas em 2 e 6 mg/dia
no terceiro estudo. Em todos os três estudos clínicos, alprazolam foi superior ao placebo na variável definida
como “o número de pacientes com nenhum ataque de pânico” (37 a 83% dos pacientes alcançaram este critério),
bem como na variável sobre o escore de melhora global. Em dois destes estudos, alprazolam foi superior ao
placebo na mudança do número de ataques de pânico por semana em comparação à linha de base (que variou de
3,3 a 5,2) e também na escala de fobia. Um terceiro subgrupo de pacientes que melhoraram com alprazolam
durante o tratamento de curto prazo continuou em um estudo aberto de até 8 meses, sem perda aparente do
amido, lactose, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, benzoato de sódio, croscarmelose
sódica e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade.
O alprazolam não deve ser administrado como substituição do tratamento apropriado de psicose.
Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranquilidade,
dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa, resultando em
manifestações somáticas variadas.
O alprazolam também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados com outras
manifestações, como a abstinência ao álcool.
O alprazolam também está indicado no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, cuja
principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque súbito de apreensão intensa, medo ou terror.
Estudos Clínicos
Transtornos de Ansiedade
O alprazolam foi comparado ao placebo em estudos duplo-cegos (doses de até 4 mg/dia) em pacientes com um
diagnóstico de ansiedade ou ansiedade associada a sintomas de depressão. O alprazolam foi significativamente
melhor do que o placebo para cada período de avaliação destes estudos de 4 semanas, conforme a observação de
vários instrumentos psicométricos, como a Escala de Impressão Clínica Global do Médico, Escala de Hamilton
de Ansiedade, Escala de Impressão Clínica Global do Paciente e Escala de Auto avaliação dos Sintomas.
Transtorno do Pânico
Três estudos de curto prazo (de até 10 semanas), duplo-cegos, controlados por placebo, dão suporte ao uso de
alprazolam no tratamento do transtorno de pânico, conforme diagnóstico estabelecido utilizando-se o critério do
DSM-III-R para este transtorno.
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benefício do medicamento.
Referências bibliográficas:
ELIE, R.; LAMONTAGNE, Y. Alprazolam and Diazepam in the Treatment of Generalized Anxiety. Journal of
Clinical Psychopharmacology, v. 4, n. 3, 1984.
ANDERSCH et al. Efficacy and safety of alprazolam, imipramine and placebo in treating panic disorder. A
Scandinavian multicenter study. Acta Psychiatrica Scandinavica, v. 83, n. 365, p. 18-27, 1984.
SHEEHAN, D. V.; RAJ, A. B.; HARNETT-SHEEHAN, K.; SOTO, S.; KNAPP, E. The relative efficacy of
high-dose buspirone and alprazolam in the treatment of panic disorder: a double-blind placebo-controlled study.
Acta Psychiarica Scandinavica, v. 88, n.1, p. 1-11.
LYDIARD, R.; LESSER, I; BALLENGER, J; RUBIN, R.; LARAIA, M.; DUPONT, R. A Fixed-Dose Study of
Alprazolam 2 mg, Alprazolam 6 mg, and Placebo in Panic Disorder. Journal of Clinical Psychopharmacology,
v. 12, n. 2, 1992.
Propriedades Farmacodinâmicas
O alprazolam, de nome químico 8-cloro-1-metil-6-fenil-4H-s-triazolo-(4,3-alfa) (1,4) benzodiazepina, triazolo
análogo da classe de 1,4-benzodiazepínicos que atuam no sistema nervoso central. Esses fármacos,
presumivelmente, exercem seus efeitos através da ligação com receptores estéreo-específicos em vários locais no
sistema nervoso central. O mecanismo de ação exato é desconhecido. Clinicamente, todos os benzodiazepínicos
causam um efeito depressor, relacionado com a dose, que varia de um comprometimento leve do desempenho de
tarefas à hipnose.
Propriedades Farmacocinéticas
Após a administração oral, o alprazolam é rapidamente absorvido. Os picos de concentração plasmática ocorrem
em 1 a 2 horas após a administração. As concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas;
dentro do intervalo posológico de 0,5 mg a 3,0 mg, foram observados picos de 8,0 a 37 ng/mL. Com a utilização
de uma metodologia de ensaio específico, foi observado que a meia-vida de eliminação plasmática média do
alprazolam é de aproximadamente 11,2 horas (variando entre 6,3 – 26,9 h) em adultos saudáveis.
Os metabólitos predominantes são alfa-hidroxi-alprazolam e uma benzofenona derivada do alprazolam. A
atividade biológica do alfa-hidroxi-alprazolam é aproximadamente metade da atividade biológica do alprazolam.
O metabólito benzofenona é essencialmente inativo. Os níveis plasmáticos desses metabólitos são extremamente
baixos, o que impede a descrição precisa da farmacocinética. Entretanto, suas meias-vidas parecem ter a mesma
ordem de magnitude que a do alprazolam. O alprazolam e seus metabólitos são excretados principalmente
através da urina.
A capacidade do alprazolam de induzir os sistemas de enzimas hepáticas em humanos ainda não foi
determinada.
Entretanto, essa não é uma propriedade dos benzodiazepínicos em geral. Além disso, o alprazolam não afetou os
níveis plasmáticos de protrombina ou varfarina em voluntários do sexo masculino que receberam a varfarina
sódica por via oral.
In vitro, a ligação do alprazolam às proteínas séricas humanas é de 80%.
Foram relatadas alterações na absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos benzodiazepínicos em uma
variedade de doenças, incluindo alcoolismo, insuficiência hepática e insuficiência renal. Também foram
demonstradas alterações em pacientes geriátricos. Em indivíduos idosos sadios, foi observado que a meia-vida
média do alprazolam é de 16,3 horas (variando de 9,0 – 26,9 horas; n=16), comparado a 11,0 horas (variando de
6,6 – 15,8 horas; n= 16) em indivíduos adultos sadios. Em pacientes com doença alcoólica do fígado, a meia-
vida do alprazolam variou de 5,8 – 65,3 horas (média de 19,7 horas; n=17); quando comparado a 6,3 – 26,9
horas em indivíduos sadios (média: 11,4 horas; n=17). Em um grupo de indivíduos obesos a meia-vida do
alprazolam variou entre 9,9 e 40,4 horas (média de 21,8 horas; n=12); quando comparado a indivíduos sadios,
cuja variação foi de 6,3 – 15,8 horas (média de 10,6 horas, n=12).
Devido à semelhança com outros benzodiazepínicos, presume-se que o alprazolam atravesse a placenta e seja
excretado pelo leite materno.
Dados de segurança pré-clínica
Mutagênese, Carcinogênese, Fertilidade e Efeitos Oculares
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O alprazolam não foi mutagênico no teste de micronúcleo em ratos em doses de até 100 mg/kg, que é uma dose
500 vezes a dose diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos. O alprazolam também não foi
mutagênico no ensaio de eluição alcalina/lesão de DNA ou ensaio de Ames.
Não foram observadas evidências de potencial carcinogênico nos estudos de bioensaio de 2 anos do alprazolam
em ratos que receberam doses de até 30 mg/kg/dia (150 vezes a dose diária máxima recomendada para humanos
- 10 mg/dia) e em camundongos que receberam doses de até 10 mg/kg/dia (50 vezes a dose diária máxima
recomendada para seres humanos).
O alprazolam não produziu comprometimento da fertilidade em ratos em doses de até 5 mg/kg/dia, que são 25
vezes a dose diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos.
Quando ratos foram tratados oralmente com alprazolam, 3, 10 e 30 mg / kg / dia (15 a 150 vezes a dose humana
máxima recomendada diária de 10 mg / dia) por dois anos, uma tendência para um aumento no número de
catarata (feminino) e vascularização (machos) dose relacionados foi observado. Estas lesões não aparecem até
depois de 11 meses de tratamento.
O alprazolam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a esse fármaco, a outros
benzodiazepínicos ou a qualquer componente do produto, e em pacientes portadores de miastenia gravis ou
glaucoma de ângulo estreito agudo.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Gerais
Recomenda-se atenção especial no tratamento de pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Habituação e dependência emocional/física podem ocorrer com benzodiazepínicos, inclusive com alprazolam.
Assim como com todos os benzodiazepínicos, o risco de dependência aumenta com doses maiores e utilização
em longo prazo, e é ainda maior em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.
Sintomas de abstinência ocorreram após diminuição rápida ou descontinuação abrupta de benzodiazepínicos,
inclusive de alprazolam. Esses sintomas podem variar de leve disforia e insônia a uma síndrome mais
importante, que pode incluir cãibras musculares e cólicas abdominais, vômitos, sudorese, tremores e convulsões.
Adicionalmente, crises epilépticas ocorreram com a diminuição rápida ou descontinuação abrupta do tratamento
com alprazolam (vide item 8 - Posologia e Modo de Usar – Descontinuação do Tratamento).
Transtornos do pânico têm sido associados a transtornos depressivos maiores primários e secundários e a relatos
aumentados de suicídio entre pacientes não tratados. Dessa forma, deve-se ter cautela quando doses mais altas de
alprazolam forem utilizadas no tratamento de pacientes com transtornos do pânico, a exemplo do que ocorre no
tratamento de pacientes deprimidos com fármacos psicotrópicos ou naqueles em que há razões para se presumir
planos ou pensamentos suicidas ocultos.
A administração a pacientes suicidas ou gravemente deprimidos deve ser realizada com as devidas precauções e
com a prescrição de doses apropriadas.
Episódios de hipomania e mania têm sido relatados em associação com o uso de alprazolam em pacientes com
depressão.
A utilização de alprazolam não foi estabelecida em certos tipos de depressão (vide item 1 -
Indicações).
Se alprazolam for combinado a outros agentes psicotrópicos ou anticonvulsivantes, deve-se considerar
cuidadosamente a farmacologia dos agentes a serem empregados, particularmente, tratando-se de agentes que
possam potencializar a ação dos benzodiazepínicos (vide item 6 - Interações Medicamentosas).
O médico deve reavaliar periodicamente a utilidade do medicamento para cada paciente.
O alprazolam não deve ser empregado como substituto ao tratamento adequado para psicose (vide item 1 -
Os pacientes devem ser advertidos para não ingerirem simultaneamente bebidas alcoólicas e outros fármacos
depressores do sistema nervoso central durante o tratamento com alprazolam (vide item 6 – Interações
Medicamentosas).
Uso durante a Gravidez
Os dados relacionados à teratogenicidade e aos efeitos sobre o desenvolvimento e o comportamento pós-natais
após tratamento com benzodiazepínicos são inconsistentes. Existem evidências de alguns estudos iniciais com
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outros membros da classe dos benzodiazepínicos em que a exposição in utero pode estar associada a
malformações. Estudos posteriores com fármacos da classe dos benzodiazepínicos não forneceram evidência
clara de qualquer tipo de defeito. Há descrições de crianças expostas a benzodiazepínicos durante o fim do
terceiro trimestre de gestação ou durante o parto que apresentaram tanto a síndrome da criança hipotônica
(floppy infant syndrome) quanto sintomas neonatais de retirada do fármaco. Se alprazolam for utilizado durante a
gravidez, ou se a paciente engravidar enquanto estiver utilizando alprazolam, ela deve ser informada do dano
potencial ao feto.
O alprazolam é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve
informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Uso durante a Lactação
As concentrações de benzodiazepínicos, inclusive de alprazolam, são baixas no leite materno. No entanto, não se
deve amamentar durante a utilização de alprazolam.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Os pacientes devem ser advertidos sobre o uso de alprazolam durante a condução de veículos ou iniciar outras
atividades perigosas até que seja provado que eles não se tornem debilitados ao receber o medicamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e
atenção podem estar prejudicadas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas.
Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com alteração de função renal ou hepática.
Os pacientes idosos são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos. Eles apresentam elevadas
concentrações plasmáticas de alprazolam devido à redução do clearance do medicamento quando comparado à
população jovem que recebeu a mesma dose. Recomenda-se que a dose seja limitada à menor dose eficaz para
evitar o desenvolvimento de ataxia ou hipersedação, que pode ser um problema particular em pacientes idosos,
Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso central,
quando coadministrados com álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema nervoso central.
Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que interferem no
seu metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P450
3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados obtidos a partir de
estudos clínicos com alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos com fármacos
metabolizados similarmente ao alprazolam mostram interações de variados graus e possibilidade de interação
com alprazolam para uma quantidade de fármacos. Baseando-se no grau de interação e no tipo de dados
disponíveis, recomenda-se o seguinte:
- a coadministração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos não é
recomendada;
- recomenda-se cautela e consideração de redução da dose quando alprazolam é coadministrado com nefazodona,
fluvoxamina e cimetidina;
- também se recomenda cautela quando alprazolam é coadministrado com fluoxetina, propoxifeno,
anticoncepcionais orais, diltiazem, ou antibióticos macrolídeos como eritromicina e troleandomicina;
- as interações envolvendo inibidores da protease do HIV (por exemplo, ritonavir) e alprazolam são complexas e
dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir resultaram em grande alteração do clearance de alprazolam,
prolongaram sua meia-vida de eliminação e aumentaram seus efeitos clínicos. No entanto, sob exposição
prolongada ao ritonavir, a CYP3A compensou essa inibição. Essa interação torna necessário um ajuste de dose
ou descontinuação do alprazolam.
- Aumento nas concentrações de digoxina tem sido reportado quando alprazolam é administrado, especialmente
em idosos (> 65 anos de idade). Pacientes que recebem alprazolam e digoxina devem portanto ser monitorados
em relação à sinais e sintomas relacionados à toxicidade da digoxina.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto: comprimido circular, biconvexo, de cor branca, com vinco em um dos lados e liso do
outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Cada comprimido de 1,0 mg deste medicamento contém o equivalente a 1,0 mg alprazolam.
Uso em Adultos
A dose ótima de alprazolam deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta
individual do paciente. A dose habitual (vide quadro) é suficiente para as necessidades da maioria dos pacientes.
Nos pacientes que requeiram doses mais elevadas, essas devem ser aumentadas com cautela, a fim de evitar
reações adversas. Em geral, os pacientes que não tenham sido previamente tratados com medicamentos
psicotrópicos necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com tranquilizantes menores,
antidepressivos ou hipnóticos.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas.
Uso em Pacientes Idosos ou Debilitados
Recomenda-se usar a menor dose eficaz para os pacientes idosos ou debilitados para evitar sedação excessiva ou
ataxia (vide quadro).
Duração do Tratamento
Os dados disponíveis corroboram a utilização da medicação por até 6 meses para transtornos ansiosos e por até 8
meses no tratamento dos transtornos de pânico.
Descontinuação do Tratamento
Para descontinuar o tratamento com alprazolam, a dose deve ser reduzida lentamente, conforme prática médica
adequada. É sugerido que a dose diária de alprazolam seja reduzida em não mais que 0,5 mg a cada 3 dias.
Alguns pacientes podem necessitar de redução de dose ainda mais lenta (vide item 5 - Advertências e
Precauções).
Dosagem Recomendada
Indicação Dose inicial * Limites da dose habitual
Transtornos de
ansiedade
0,25 mg a 0,5 mg,
administrados 3 vezes/dia
0,5 mg a 4,0 mg ao dia, administrados em doses
divididas.
Transtorno do pânico 0,5 mg a 1,0 mg antes de
dormir ou 0,5 mg,
A dose deve ser ajustada à resposta do paciente. Os
ajustes de dose devem ser aumentados no máximo 1 mg
a cada 3 ou 4 dias. Com alprazolam, doses adicionais
podem ser acrescentadas até que seja alcançada uma
posologia de 3 ou 4 vezes diariamente.
A dose média em um grande estudo multiclínico foi 5,7
± 2,27 mg, com pacientes necessitando, ocasionalmente,
de um máximo de 10 mg diariamente.
Pacientes geriátricos
ou na presença de
condições debilitantes
0,25 mg administrados 2
ou 3 vezes/dia
0,5 mg a 0,75 mg ao dia, administrados em doses
divididas; podem ser gradualmente aumentadas se
necessário e tolerado.
*Se ocorrerem efeitos colaterais, a dose deve ser diminuída.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Dose Omitida
Caso o paciente se esqueça de utilizar alprazolam no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e
utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
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Os eventos adversos de alprazolam, se presentes, geralmente são observados no início do tratamento e
habitualmente desaparecem com a continuidade do tratamento ou diminuição da dose.
Os eventos adversos associados ao tratamento com alprazolam em pacientes participantes de estudos clínicos
controlados e em experiências pós-comercialização são os seguintes:
Tabela de Reações Adversas
Classe de
Sistema de
Órgãos
Muito
Comum
≥ 1/10
≥ 1/100 a <
1/10
Incomum
≥ 1/1 000 a
< 1/100
Raro
≥
1/1000
0 a <
<
1/10000
Frequência
desconhecida (não
pode ser estimada
pelos dados
disponíveis)
Distúrbios
endócrinos
Hiperprolactinemia*
Distúrbios da
nutrição e do
metabolismo
Diminuição
do apetite
psiquiátricos
Depressão Estado de
confusão,
desorientação,
diminuição da
libido,
ansiedade,
insônia,
nervosismo,
aumento da
libido* e
sensação de
cabeça vazia*
Mania* (Vide
item 5. ADVER
TÊNCIAS E
PRECAU
ÇÕES),
alucinações *,
raiva
*, agitação *,
pensamentos
invasivos *
Hipomania*,
agressividade*,
hostilidade*,
pensamento
anormal*, e
hiperatividade
psicomotora*
Distúrbios do
Sistema
nervoso
Sedação,
sonolência.
ataxia,
comprometime
nto da
memória,
disartria,
tontura e
cefaleia
Perturbação
do equilíbrio,
coordenação
anormal,
distúrbios de
atenção,
hipersonia,
letargia e
tremor
Amnésia Desequilíbrio
autonômico do
sistema nervoso * e
distonia*
oculares
Visão turva
gastrointestina
is
Constipação e
boca seca
Náusea Distúrbios
gastrointestinais*
Hepatobiliares
res
Hepatite*, função
hepática anormal* e
icterícia*
pele e tecido
subcutâneo
Dermatite* Angioedema* e
reação de
fotossensibilidade*
Músculo
esquelético,
do tecido
conjuntivo e
Fraqueza
muscular
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dos ossos
urinários e
renais
Incontinência
urinária*
Retenção urinária*
sistema
reprodutivo e
da mama
Disfunção
sexual*
Irregularidades
menstruais*
gerais
Fadiga e
irritabilidade
Edema periférico*
Investigações Diminuição
do peso e
aumento do
peso
Aumento da pressão
intraocular*
* Reações Adversas identificadas pós-comercialização
Em muitos dos relatos de casos espontâneos de efeitos comportamentais adversos, os pacientes estavam
recebendo outros fármacos de ação no sistema nervoso central concomitantemente e/ou tinham doenças
psiquiátricas subjacentes. Pacientes que apresentam um distúrbio de personalidade limítrofe, história prévia de
comportamento violento ou agressivo ou abuso de bebidas alcoólicas ou outras substâncias podem ser pacientes
de risco para esses eventos. Foram relatados casos de irritabilidade, hostilidade e pensamentos invasivos durante
a interrupção da administração de alprazolam em pacientes com distúrbio de estresse pós-traumático.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.