Bula do Alproxy para o Paciente

Bula do Alproxy produzido pelo laboratorio Opem Representação Importadora Exportadora e Distribuidora Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Alproxy
Opem Representação Importadora Exportadora e Distribuidora Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO ALPROXY PARA O PACIENTE

ALPROXY

(alprostadil 500 mcg/mL)

Solução Injetável

Opem Representação Importadora Exportadora e

Distribuidora Ltda

Alproxy

alprostadil

APRESENTAÇÃO

Solução Injetável 500 mcg/mL

Caixa com 1 ampola de 1 mL

Caixa com 5 ampolas de 1 mL

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada ampola de 1 mL contém:

Princípio Ativo: alprostadil..........................................................500 mcg

Excipiente: álcool etílico.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Alproxy é indicado:

Em recém-nascidos com defeitos cardíacos congênitos e defeitos cardíacos acompanhados de cianose, para

manter a patência temporária do desvio entre a circulação sanguínea pulmonar e a sistêmica (ducto arterioso

de Botalli). A terapia com este produto medicinal possibilita preencher o intervalo de tempo antes que uma

cirurgia inevitável possa ser realizada para salvar a vida do paciente.

Defeitos cardíacos congênitos:

- Malformações com circulação sanguínea limitada dos pulmões, tais como atresia pulmonar, estenose

pulmonar, tetralogia de Fallot.

- Malformações com circulação sanguínea sistêmica limitada, tais como coartação aórtica, interrupção

do arco aórtico com estenose da válvula ou atresia do coração esquerdo.

- Transposição dos grandes vasos, com ou sem outros defeitos.

No sentido de uma medida emergencial, como terapia adicional de insuficiência cardíaca crônica grave em

candidatos a transplante cardíaco, que se tornaram extremamente sintomáticos e instáveis, apesar da

medicação usual (inibidores de ECA, bloqueador do receptor da angiotensina, beta-bloqueadores, diuréticos).

Nesses pacientes, a administração de Alproxy produz melhora cardiovascular significativa, redução de NT-

proBNP (um marcador da probabilidade de sobrevida) e um aumento da probabilidade de sobrevida de

transplante cardíaco em condições estáveis.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Alproxy causa uma vasodilatação (aumento do calibre dos vasos sanguíneos) da musculatura lisa do duto

arterioso e reabre os dutos fechados dos recém-nascidos que apresentam malformação cardíaca para que haja

uma perfeita circulação do fluxo sanguíneo.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Manutenção da patência do ducto arterioso de Botalli em recém-nascidos:

- Em casos de síndrome da angústia respiratória

- Em casos de pressão arterial fortemente reduzida

- Em casos de ducto arterioso de Botalli que permanece espontaneamente aberto

Em candidatos a transplante cardíaco com insuficiência cardíaca crônica grave:

- Pacientes com formas insuficientemente tratadas de arritmias cardíacas e distúrbio circulatório no

músculo cardíaco;

- Pacientes com infarto do miocárdio ou AVC em até 6 meses antes do início da terapia;

- Pacientes com suspeita clínica ou radiológica de acúmulo de fluido nos pulmões (edema pulmonar) ou

sinais de acúmulo incipiente de fluido (congestão de uma seção pulmonar) presentes e em casos de

distúrbios graves de ventilação pulmonar como resultado de constrição crônica da passagem respiratória;

- Pacientes com sinais de lesão hepática aguda (parâmetros hepáticos elevados) ou lesão hepática grave

conhecida;

- Caso se espere a ocorrência de complicações sanguíneas (úlceras gástricas ou duodenais recentes,

politraumas)

- Durante a amamentação (consulte a seção gravidez e lactação).

Este medicamento é contraindicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos

componentes.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Alproxy deve ser administrado a recém-nascidos para manter a patência do ducto arterioso de Botalli somente

em clínicas pediátricas que possuem instalações para diagnóstico cardiológico e tratamento pediátrico

intensivo.

Os parâmetros a seguir devem ser monitorados regularmente em crianças com defeitos cardíacos congênitos:

- Medição da distribuição gasosa de oxigênio e dióxido de carbono no sangue (gases sanguíneos arteriais P02,

PCO2)

- Medição do pH no sangue (pH do sangue arterial)

- Pressão arterial

- Eletrocardiograma

- Frequência cardíaca

- Frequência respiratória

- Monitoramento inicialmente contínuo da respiração (status respiratório)

Em crianças com anomalias do arco aórtico (uma parte da aorta), os seguintes parâmetros também devem ser

monitorados:

- Pressão arterial (a ser medida na aorta descendente ou na extremidade inferior)

- Palpação do pulso femoral (artéria femoral)

- Medição da eliminação renal

Em crianças com fluxo sanguíneo pulmonar reduzido, o aumento da ligação ao oxigênio (oxigenação) é

inversamente proporcional aos níveis de oxigênio sanguíneo medidos (valores de pO2 basais). Uma resposta

melhor à terapia foi observada em pacientes com baixos valores basais de pO2 (< 40 mmHg). Em pacientes

com valores basais de pO2 elevados (> 40 mmHg), foi possível observar somente uma resposta inferior à

terapia.

De acordo com estudos clínicos, o sucesso do tratamento diminui com a idade do recém-nascido ou bebê. A

parada respiratória (apneia) ocorre principalmente em recém-nascidos cianóticos com peso ao nascer inferior

a 2 Kg durante as primeiras horas da infusão. Está descrito que 10% a 12% das crianças com defeitos

cardíacos congênitos são afetadas. As opções de intubação e aspiração crônica devem estar disponíveis. Isso

se aplica também a eventuais transportes. Caso a redução da dose não seja tolerada antes do transporte, deve-

se considerar a realização de intubação antes do transporte.

Crianças com peso ao nascer inferior a 2 Kg são especialmente vulneráveis aos seguintes efeitos colaterais:

efeitos colaterais cardiovasculares, depressão respiratória (enfraquecimento da respiração); crianças cianóticas

são especialmente vulneráveis a um enfraquecimento da respiração (depressão respiratória). Da mesma

maneira, existe esse risco quando uma infusão é administrada por mais de 48 horas (efeitos colaterais

cardiovasculares e do sistema nervoso central) e a um pH de 7,1 ou menos (efeitos colaterais do sistema

nervoso central).

Em recém-nascidos que recebem este medicamento durante um período de mais de 5 dias, o possível

surgimento de um espessamento dose-dependente da mucosa gástrica no tubo estomacal ou do fechamento do

tubo estomacal devem ser monitorados com cuidado. O surgimento desse efeito colateral é descrito em 7%

dos pacientes.

Estudos clínicos demonstraram que, para o tratamento crônico, 50% a 60% dos pacientes desenvolvem

proliferação óssea dos ossos longos dos braços e pernas (hiperostose), distúrbios de mineralização dos ossos

de proteção (ossos cerebrais e faciais) e aumento na fosfatase alcalina (enzima que pode fornecer evidências

de doenças hepáticas e esqueléticas), que foram resolvidos após a descontinuação do produto. A maioria das

alterações regrediu em 6 a 12 semanas; em alguns casos, pareceram persistir por 38 semanas. A frequência e a

gravidade da formação óssea adicional foram associadas à duração do tratamento e à dose total; no entanto,

não foi determinada nenhuma associação com a administração.

Além disso, a lesão ao ducto arterioso de Botalli, à artéria pulmonar ou à aorta (enfraquecimento da parede

com formação de inchaço, ruptura e/ou alargamento), bem como diarreia resistente à terapia foram

observados histologicamente com o tratamento crônico. Essas incidências mostraram ser dose-dependentes.

Em recém-nascidos com síndrome da angústia respiratória, a aplicação de PGE1 deve ser absolutamente

evitada. Em todas as situações, a síndrome da angústia respiratória precisa ser avaliada em cada caso, para

evitar confusão com defeito cardíaco congênito. Caso não seja possível efetuar uma avaliação diagnóstica

rápida e completa, o diagnóstico clínico deve ser feito utilizando cianose (pO2 < 40 Torr), bem como o

diagnóstico radiológico utilizando o fluxo sanguíneo pulmonar reduzido.

Recém-nascidos com tendência a sangramento devem ser rigorosamente monitorados. PGE1 deve ser utilizada

com cautela especial, uma vez que a agregação plaquetária diminui significativamente.

Durante o tratamento, a pressão arterial deve ser rigorosamente monitorada em intervalos cateter da artéria

umbilical ou artéria radial (A. radialis), ausculta ou ultrassonografia (transdutor de Doppler). Se ocorrer

hipotensão arterial considerável, a velocidade de infusão deve ser diminuída imediatamente.

Considerando a incidência mais alta de infecções secundárias durante o tratamento com Alproxy, recomenda-

se tratamento profilático com antibióticos.

A maior parte dos efeitos colaterais é dose-dependente. Insuficiência respiratória, vermelhidão da pele, febre,

hiperexcitação, diminuição da frequência cardíaca e/ou diminuição da pressão arterial são sinais de efeito

excessivo de prostaglandina e da necessidade de redução da dose.

A administração de Alproxy a candidatos a transplante cardíaco com insuficiência cardíaca crônica grave é

restrita a centros médicos com experiência apropriada no tratamento de candidatos a transplante cardíaco e

unidades de processamento para pacientes de monitoramento intensivo (monitoramento hemodinâmico

invasivo) durante um período de 48 a 72 horas e fornecendo aos pacientes ambulatoriais instruções

individuais para terapia crônica por infusão.

Se o paciente responder à administração de Alproxy, a terapia crônica por infusão é justificada, contanto que

também seja tolerada de forma simultânea e subjetiva. Para fins da infusão, é implantado um cateter

permanente venoso central que é conectado a uma bomba portátil automática. A terapia crônica por infusão de

pacientes ambulatoriais com Alproxy deve ser monitorada semanalmente durante o primeiro mês e,

subsequentemente, a cada mês, em um centro médico equipado para insuficiência cardíaca. Nos primeiros

dias do tratamento inicial em casa, um enfermeiro ambulatorial deve ser consultado.

Este tipo de aplicação prolongada de Alproxy requer um alto grau de aderência em nome do paciente, por

exemplo, preparação asséptica das soluções para infusão, autoadministração consciente da infusão,

manipulação cuidadosa do cateter. É absolutamente necessário que o médico lhe forneça instruções adequadas

sobre o treinamento no uso seguro e os sinais de possíveis infecções do cateter permanente. O preparo da

solução para infusão de forma asséptica é especificamente de grande importância.

A infusão estável e contínua com Alproxy é absolutamente necessária. Mesmo breves interrupções da infusão

contínua levarão a uma deterioração rápida de seus sintomas.

É frequentemente necessário que o tratamento prossiga sem interrupções e durante um período mais longo de

tempo. Isso exige que você tenha um alto grau de responsabilidade pessoal, caso você aceite esta forma de

Uma vez que não há dados sobre o uso de Alproxy em mulheres grávidas, Alproxy não deve ser utilizado

durante a gravidez, a menos que claramente necessário. Em todas as etapas da insuficiência cardíaca deve-se

utilizar contracepção eficaz e confiável, por motivos médicos.

Alproxy deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal, uma vez que estudos clínicos

fornecem dados insuficientes a respeito de uma recomendação clara sobre a dose. Embora efeitos positivos de

PGE1 em termos de melhora da função renal sejam descritos, pode ocorrer uma limitação na produção urinária

devido à dilatação dos vasos sanguíneos.

GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO

Informe seu médico antes de utilizar o medicamento se você estiver grávida ou amamentando. Peça a

recomendação do seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

GRAVIDEZ

Uma vez que não há dados suficientes que se aplicam a humanos, Alproxy não deve ser administrado durante

a gravidez, a menos que absolutamente necessário. Em todas as etapas da insuficiência cardíaca deve-se

utilizar contracepção confiável, por motivos médicos.

AMAMENTAÇÃO

Uma vez que não há experiência com o uso de Alproxy durante a lactação, a amamentação deve ser

descontinuada antes da administração de Alproxy.

FERTILIDADE

Não há dados disponíveis a respeito do efeito sobre a fertilidade durante o tratamento com Alproxy.

EFEITOS NA CAPACIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS

Não foram realizados estudos sobre os possíveis efeitos de Alproxy na capacidade de dirigir e utilizar

máquinas em pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave. Uma condição de insuficiência cardíaca

crônica já existente ou seu tratamento pode levar a um comprometimento da capacidade de dirigir e operar

máquinas.

O médico deverá decidir, para cada caso individual, se tal comprometimento deve ser pressuposto.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O USO DOS COMPONENTES DE ALPROXY

Este produto medicinal contém 790 mg de etanol (álcool) por mL, ou seja, até 1 mL de cerveja ou 0,4 mL de

vinho por Kg/hora para a dose única máxima indicada para patência do ducto arterioso de Botalli, ou até 2,3

mL de cerveja ou 1 mL de vinho por Kg/ 24 horas para a dose única máxima indicada para insuficiência

cardíaca crônica grave. Este medicamento é prejudicial para pacientes que sofrem de alcoolismo. O

medicamento deve ser considerado em grávidas ou lactantes, crianças e grupos de alto risco, tais como

pacientes com doença hepática ou epilepsia.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA GRAVE EM CANDIDATOS A TRANSPLANTE

CARDÍACO

Para assegurar um efeito hemodinâmico ideal na circulação total com PGE1, deve-se assegurar um equilíbrio

positivo de fluidos com monitoramento hemodinâmico simultâneo.

Doze horas após a administração contínua da dose de manutenção individual ideal, deve-se realizar uma nova

avaliação hemodinâmica. Nesse momento, a manutenção do aumento agudo do índice cardíaco em ao menos

20% em comparação ao valor basal (antes da administração de PGE1) e, se necessário, a redução da

resistência vascular pulmonar para ao menos 4 unidades Wood são consideradas melhoras hemodinâmicas

suficientes. Cálculo das unidades Wood:

Pressão arterial pulmonar média – pressão de oclusão capilar

Débito cardíaco

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar o produto sob-refrigeração em temperatura entre 2°C e 8°C. Observar o prazo de validade, que é de

24 meses, após a data de fabricação.

Controlar cuidadosamente a temperatura de armazenamento do produto, pois o armazenamento em condições

inadequadas pode interferir deleteriamente sobre as propriedades do produto.

Não use Alproxy se você perceber o seguinte: turvação da solução ou descoloração do recipiente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, descartar qualquer quantidade remanescente no frasco.

Após preparo, este medicamento pode ser utilizado em 24 horas.

Líquido incolor, sem evidência visível de contaminação.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Alproxy pode ser administrado apenas por médicos experientes ou equipe médica que trabalhe sob a

supervisão de médicos experientes.

DOSE:

MANUTENÇÃO DA PATÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO DE BOTALLI:

Inicialmente 0,05 – 0,1 µg de PGE1/Kg/min.

Após alcançar o efeito, o que em bebês com função pulmonar comprometida significa melhora do suprimento

de oxigênio e em bebês com fluxo sanguíneo sistêmico comprometido significa melhora da pressão arterial

sistêmica e do pH sanguíneo, a velocidade de infusão deve ser reduzida na menor dose ainda eficaz. Isso pode

ser alcançado por redução da dose para 0,01 – 0,025 microgramas/Kg/min.

Recomenda-se a administração prematura para evitar o fechamento do ducto arterioso de Botalli, uma vez que

a nova abertura – se ocorrer – pode ser alcançada somente com uma dose mais alta (> 0,1

micrograma/Kg/min).

A dose pode ser aumentada até no máximo 0,4 microgramas/Kg/min., casos nos quais o efeito terapêutico foi

insuficiente após a administração de 0,05 – 0,1 micrograma/Kg/min. No entanto, velocidades de infusão mais

altas levam a efeitos mais pronunciados apenas em casos raros, ainda que frequentemente envolvam efeitos

colaterais sérios.

Em geral, pode-se esperar a ocorrência de abertura do ducto arterioso de Botalli em crianças cianóticas em 30

minutos até 3 horas após o tratamento inicial com PGE1, ao passo que se pode perceber o aumento da pressão

parcial de oxigênio (pressão parcial de oxigênio dissolvido no sangue) de 20 – 30 mmHg, em média.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA GRAVE EM CANDIDATOS A TRANSPLANTE

CARDÍACO:

O tratamento com Alproxy é iniciado pelo médico e pode ser realizado subsequentemente em casa, com a

ajuda de uma enfermeira ambulatorial e após treinamento apropriado. A terapia com infusão crônica

ambulatorial com Alproxy deve ser monitorada semanalmente durante o primeiro mês e, depois disso, em

intervalos mensais em um centro de insuficiência cardíaca. Este tipo de uso crônico de Alproxy requer um

alto grau de envolvimento do paciente, como a preparação asséptica das soluções para infusão, a

autoadministração consciente da infusão, a manipulação cuidadosa do cateter. É especialmente importante

que a dose determinada pelo médico seja obedecida. Se o efeito terapêutico for insuficiente ou se o uso de

Alproxy estiver relacionado a efeitos adversos, o médico responsável pelo tratamento deve ser consultado

imediatamente. Não se deve realizar a descontinuação abrupta ou uma redução maior de Alproxy, uma vez

que mesmo interrupções curtas da infusão contínua podem causar agravamento rápido dos seus sintomas. O

ajuste da velocidade de infusão de Alproxy é permitido apenas em situações de risco à vida (por exemplo,

inconsciência, colapso etc.) e somente sob solicitação de um médico.

Com base em um estudo clínico recente são recomendadas uma dose inicial menor e uma dose de manutenção

de 2,5 nanogramas/Kg/min. Devido a esta dose baixa, não é permitido efetuar reduções adicionais da dose no

caso de efeitos colaterais; se ocorrerem efeitos colaterais, as infusões devem ser descontinuadas.

Se os efeitos colaterais não cessarem em até 24 horas (especialmente no caso de pressão arterial baixa), pode-

se pressupor que esses efeitos colaterais não estejam relacionados à dose; deve-se considerar a progressão da

doença. Nesses casos, o tratamento deve continuar após o médico ponderar cuidadosamente os riscos e

benefícios.

Por princípio, é possível realizar ajustes da dose caso você não responda a essa dose inicial baixa. Em estudos

clínicos, a dose máxima tolerada foi determinada em 5 – 40 nanogramas/Kg/min. Uma indicação importante é

a hipertensão pulmonar reduzida de forma insuficiente. O aumento significativo do risco de efeitos colaterais

deve ser ponderado pelo médico em relação ao possível benefício terapêutico.

Ao aumentar a dose, a dose eficaz e tolerável deve ser determinada para cada paciente individual, utilizando

um cateter no coração direito por 24-72 horas. Antes de iniciar o tratamento e antes de cada aumento da dose,

um check-up cardiovascular completo (frequência cardíaca, pressão arterial periférica, pressão pulmonar,

pressão venosa central, pressão capilar pulmonar parcial) deve ser realizado com um cateter cardíaco direito,

utilizando termodiluição e determinação dos valores laboratoriais, principalmente valores renais (creatinina).

Um aumento no índice cardíaco de pelo menos 20% é considerado um parâmetro hemodinâmico de sucesso.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Devido aos dados insuficientes sobre segurança e eficácia, o uso de Alproxy em crianças e adolescentes com

menos de 18 anos de idade não é recomendado.

PACIENTES COM FUNÇÃO RENAL COMPROMETIDA

Alproxy deve ser utilizado com cautela em pacientes com função renal comprometida, uma vez que os dados

clínicos são insuficientes para uma recomendação de dose definitiva neste grupo de pacientes.

PACIENTES COM FUNÇÃO HEPÁTICA COMPROMETIDA

Alproxy deve ser utilizado com cautela em pacientes com função hepática comprometida, uma vez que os

dados clínicos são insuficientes para uma recomendação de dose definitiva neste grupo de pacientes.

PACIENTES COM FUNÇÃO PULMONAR COMPROMETIDA

Alproxy deve ser utilizado com cautela em pacientes com função pulmonar comprometida, uma vez que os

dados de estudos clínicos são insuficientes para uma recomendação de dose definitiva neste grupo de

pacientes.

IDOSOS

Alproxy deve ser utilizado com cautela em pacientes idosos, uma vez que os dados clínicos são insuficientes

para uma recomendação de dose definitiva neste grupo de pacientes.

MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO:

MANUTENÇÃO DA PATÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO DE BOTALLI

Preferencialmente, Alproxy é administrado por infusão intravenosa contínua em uma veia grande, utilizando

bombas de infusão automática apropriadas. Alproxy deve ser diluído antes da administração. As soluções

apropriadas para diluição são solução fisiológica ou solução de glicose a 5%.

CARDÍACO

Somente após diluição com solventes apropriados para infusão venosa central contínua, utilizando bombas de

infusão automática adequadas.

Alproxy não deve ser armazenado não diluído em recipientes plásticos. As soluções apropriadas para diluição

são solução fisiológica ou solução de glicose a 5%.

INSTRUÇÕES PARA DILUIÇÃO

Como regra, 1 mL de Alproxy é diluído com solução de cloreto de sódio isotônico estéril ou solução aquosa

de glicose a 5% em condições assépticas para produzir um volume final de 100 mL. Esta solução para infusão

é infundida durante um período de 48 horas.

Para uma velocidade de infusão de 2,5 nanogramas/Kg/min., os seguintes valores são aplicáveis:

Solução para infusão, incluindo o

volume da ampola (mL)

Concentração de Alproxy da solução

(mcg/mL)

Velocidade de infusão (mL/Kg/h)

100 5 0,03

Alproxy não deve ser armazenado não diluído em recipientes plásticos. O contato direto do concentrado com

superfícies plásticas pode levar à lixiviação dos plastificantes. Isso pode levar à turvação da solução e à

descoloração do recipiente. Nesse caso, o produto e o recipiente devem ser descartados. Esse fenômeno

parece ser dependente da concentração. Para evitar isso, recomenda-se que o concentrado seja diretamente

adicionado à solução já preparada e a evitar o contato direto com as paredes do recipiente.

Soluções preparadas há mais de 24 horas devem ser descartadas.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO

Em geral, Alproxy deve ser aplicado somente 2 a 3 dias antes da data programada da cirurgia. No entanto,

após ponderar cuidadosamente os riscos e benefícios pelo médico, o tratamento pode ser prolongado (até 3

semanas) em casos excepcionais.

A duração do tratamento depende das exigências clínicas.

CASO VOCÊ TENHA RECEBIDO MAIS ALPROXY DO QUE DEVERIA:

EM RECÉM-NASCIDOS E BEBÊS:

Parada respiratória, batimentos cardíacos lentos, febre, pressão arterial baixa e erupções cutâneas podem ser

sinais de superdosagem.

No caso de parada respiratória e batimentos cardíacos lentos, a infusão deve ser descontinuada e o tratamento

medicamentoso adequado deve ser iniciado.

Deve-se ter cautela quando o tratamento continuar. No caso de febre ou pressão arterial baixa, a velocidade de

infusão deve ser reduzida até que os sintomas cessem.

As erupções cutâneas normalmente são causadas por um cateter arterial inserido de forma inadequada e

podem ser remediadas alterando-se a posição da ponta do cateter.

EM ADULTOS:

Os efeitos colaterais podem ocorrer com maior frequência em adultos; especificamente, pode ocorrer uma

redução da pressão arterial e uma frequência cardíaca reflexa acelerada (pulso elevado) em resposta aos

efeitos vasodilatadores do medicamento.

Você deve informar seu médico imediatamente caso esses sintomas ocorram.

NO CASO DE ESQUECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO DE ALPROXY:

Sua condição cardiovascular pode piorar. Nesses casos, entre em contato com um médico imediatamente.

CASO A ADMINISTRAÇÃO DE ALPROXY SEJA INTERROMPIDA:

Se você tiver qualquer dúvida sobre o uso deste produto, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Em geral, 1 mL de Alproxy é diluído com solução de cloreto de sódio isotônico estéril ou solução aquosa de

glicose a 5% em condições assépticas para produzir um volume final de 100 - 250 mL. A solução preparada

contém 500 microgramas de PGE1.

Para uma velocidade de infusão de 50 nanogramas/Kg/min., os seguintes valores são aplicáveis:

250 2 1,5

100 5 0,6

glicose a 5% em condições assépticas para produzir um volume final de 100 mL. Esta solução para infusão é

infundida durante um período de 48 horas.

O contato direto do concentrado com superfícies plásticas deve ser evitado. Dessa forma, recomenda-se

adicionar Alproxy diretamente na solução já preparada após a retirada do volume análogo evitando, assim, o

contato direto com as paredes do recipiente.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este produto é de uso exclusivo hospitalar, com indicações estritas e só deve ser utilizado por pessoal

especializado em situações especificas em Terapia Intensiva em neonatologia. Deste modo, é

responsabilidade do médico verificar cuidadosamente a prescrição do produto, e do pessoal de enfermagem a

correta e cuidadosa administração do mesmo.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Da mesma forma que todos os medicamentos, Alproxy pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as

pessoas apresentem esses efeitos.

Se qualquer efeito colateral se tornar sério ou se você perceber qualquer efeito colateral não listado nesta bula,

informe seu médico ou farmacêutico.

As terminologias a seguir foram utilizadas para classificar a ocorrência de efeitos indesejáveis

Muito comum ≥ 1/10

Comum ≥ 1/100 a < 1/10

Incomum ≥ 1/1.000 a < 1/100

Raro ≥ 1/10.000 a < 1/1.000

Muito raro <1/10.000

Desconhecido Não pode ser estimado a partir dos dados

disponíveis

Efeitos colaterais muito comuns e comuns, tais como parada respiratória, vermelhidão da pele, febre,

frequência cardíaca lenta e pressão arterial lenta são efeitos dose-dependentes.

EM CRIANÇAS COM DEFEITOS CARDÍACOS CONGÊNITOS GRAVES FORAM OBSERVADOS

OS SEGUINTES EFEITOS COLATERAIS:

DISTÚRBIOS DO SANGUE E SISTEMA LINFÁTICO

COMUNS:

Coagulação sanguínea excessivamente forte, na qual são consumidos fatores coagulantes, ocasionalmente

resultando em tendência a sangramento (coagulação intravascular disseminada).

INCOMUNS:

Anemia, perfusão excessiva dos vasos sanguíneos, diminuição de plaquetas, sangramento, aumento de

proteína C reativa (indicando doença inflamatória)

RAROS:

Alterações no número de leucócitos, aumento de plaquetas.

DISTÚRBIOS METABÓLICOS E NUTRICIONAIS

MUITO COMUNS:

Aumento da fosfatase alcalina (enzima encontrada no sistema esquelético, fígado e dutos biliares) no caso de

tratamento crônico.

INCOMUM:

Aumento da concentração de dióxido de carbono no sangue, níveis elevados ou baixos de potássio sérico,

níveis baixos de cálcio sérico, níveis baixos de açúcar no sangue, aumento de corpos cetônicos (“corpos

cetônicos” é um termo para determinadas substâncias, tais como acetona e acetaldeído, que são produzidas

como produto intermediário durante a decomposição das gorduras) quando administrado a recém-nascidos de

um diabético.

DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO

Febre, superaquecimento do organismo.

Convulsões cerebrais (originadas no cérebro), contração do músculo convulsivo, dores de cabeça.

Estiramento excessivo do pescoço, irritabilidade, nervosismo, letargia, tontura, parestesia (por exemplo,

formigamento) nas mãos e nos pés.

RAROS: Confusão.

DISTÚRBIOS CARDÍACOS

Pressão arterial baixa, frequência cardíaca mais lenta ou acelerada, paradas cardíacas.

Choque, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias cardíacas, acúmulo de fluidos nos pulmões devido à

insuficiência cardíaca, dor torácica, palpitações cardíacas, tontura.

DISTÚRBIOS VASCULARES

Vermelhidão da pele.

Pressão arterial baixa.

DESCONHECIDO:

No caso de lesão ao ducto arterioso de Botalli, à artéria pulmonar ou à aorta devido ao tratamento crônico

(enfraquecimento da parede com acúmulo de fluido, ruptura e/ou alargamento dos vasos sanguíneos).

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS, TORÁCICOS E MEDIASTINAIS

Insuficiência respiratória (dose-dependente).

Acúmulo repentino de fluido nos pulmões, respiração lenta ou rápida, falta de ar, incluindo enfraquecimento

da respiração.

DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS

Diarreia, espessamento da mucosa gástrica no tubo estomacal ou fechamento do tubo estomacal no caso de

tratamento crônico (dose-dependente).

Doença inflamatória do esôfago, a qual é causada por um refluxo anormalmente longo do ácido estomacal,

com sintomas mais comuns de azia e peritonite, enterocolite necrosante (doença inflamatória do intestino

delgado e grosso, com destruição da mucosa intestinal).

DISTÚRBIOS HEPATOBILIARES

Valores hepáticos aumentados (bilirrubina e transaminases).

DISTÚRBIOS DA PELE E DO TECIDO SUBCUTÂNEO

Vermelhidão, inchaço.

Reações alérgicas (incluindo erupção cutânea, prurido, febre, sensação de calor, calafrios, sudorese).

DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS E DO TECIDO CONJUNTIVO

Formação óssea aumentada de ossos longos, distúrbios de mineralização óssea dos ossos de proteção (ossos

cerebrais e faciais) no caso de tratamento crônico.

Dor articular.

DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS

Insuficiência renal, produção de urina muito reduzida ou ausente, urina contendo sangue.

DISTÚRBIOS GERAIS E CONDIÇÕES NO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO

Febre.

Intoxicação do sangue (sepse).

Infecções, hipotermia, urticária, desenvolvimento de tolerância, ardor, inchaço, dor, edema localizado no local

de administração, vermelhidão da veia de infusão, dor vascular, inflamação dos vasos sanguíneos.

Esses efeitos são, em grande parte, reversíveis e podem melhorar com a redução da dose.

Coágulos sanguíneos (trombose) na ponta do cateter e sangramento local.

MUITO RAROS:

Reações alérgicas (hipersensibilidade) que podem estar associadas à redução na pressão arterial, tontura e

náusea.

Recém-nascidos com peso ao nascer de menos de 2 Kg apresentam predisposição a alguns efeitos colaterais

(efeitos colaterais cardiovasculares, enfraquecimento da respiração); bebês cianóticos ao enfraquecimento da

respiração.

Da mesma forma, existe risco para períodos de infusão de mais de 48 horas (efeitos colaterais

cardiovasculares e do sistema nervoso central) e para acidez excessiva (valores de pH de 7,1 ou menos)

(sistema nervoso central).

TRATAMENTO CRÔNICO

Para o tratamento crônico, 50% a 60% dos pacientes desenvolvem formação óssea aumentada de ossos longos

(hiperostose), distúrbios de mineralização dos ossos de proteção (ossos cerebrais e faciais) e aumento de

determinados valores laboratoriais (fosfatase alcalina), os quais foram reversíveis após a descontinuação do

produto.

Além disso, a lesão do ducto arterioso de Botalli, da artéria pulmonar ou da aorta (enfraquecimento da parede

com acúmulo de fluido, ruptura e/ou alargamento), bem como diarreia resistente à terapia foram observadas

com o tratamento crônico.

No tratamento crônico, pode ocorrer espessamento da mucosa gástrica no tubo estomacal ou o fechamento do

tubo estomacal em casos isolados. O surgimento deste efeito colateral é observado em 7% de todos os

pacientes.

EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA GRAVE FORAM OBSERVADOS

DESCONHECIDOS:

Aumento de plaquetas, alterações no número de leucócitos, aumento de proteína C reativa (indicando doença

inflamatória).

Dores de cabeça, febre.

Parestesia (formigamento) nos membros, tontura, confusão.

Frequência cardíaca acelerada.

Insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca com batimentos cardíacos rápidos, palpitação cardíaca, dor torácica,

tontura.

Queda da pressão arterial.

Acúmulo agudo de fluido nos pulmões (edema).

Vômito.

Diarreia, dor abdominal.

Náusea, perda de apetite.

Inflamação da vesícula biliar, aumento das válvulas hepáticas (transaminases).

Rubor.

Vermelhidão inflamatória da pele.

Reações alérgicas (hipersensibilidade), prurido.

Dor articular e muscular.

Dificuldade articular, aumento da formação óssea (hiperostose) nos ossos longos dos braços e pernas no caso

de tratamento crônico.

Valor renal comprometido (aumento na creatinina sérica).

Agitação, febre, mal-estar.

Calafrios, infecções do cateter venoso central.

Intoxicação sanguínea (sepse), sensação de calor, sudorese, fadiga.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

No caso de sintomas de superdosagem, a dose de Alproxy deve ser reduzida ou a terapia precisa ser

interrompida. O tratamento dos sintomas de superdosagem deverá ser sintomático; no entanto, devido ao

rápido metabolismo da substância, geralmente não é necessário administrar tratamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800.722.6001, se você precisar de mais

orientações.

Bula do Alproxy
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.