Bula do Amoxicilina + Clavulanato de Potássio produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
Eurofarma Laboratórios S.A.
COMPRIMIDO REVESTIDO
875 + 125 MG
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RDC Nº 47 de 08/09/2009
amoxicilina + clavulanato de potássio
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
Comprimido Revestido
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
Frascos contendo 14 ou 20 comprimidos revestidos.
USO ADULTO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido contém:
amoxicilina tri-hidratada ..............................................................................................................1004,5 mg*
clavulanato de potássio ..............................................................................................................148,87 mg**
excipientes q.s.p. ................................................................................................................. 1 comprimido
Excipientes: dióxido de silício, estearato de magnésio, povidona, celulose microcristalina, dióxido de titânio,
hipromelose e macrogol.
* Cada 1004,5 mg de amoxicilina tri-hidratada equivale a 875 mg de amoxicilina anidra.
** Cada 148,87 mg de clavulanato de potássio equivale a 125 mg de ácido clavulânico.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
amoxicilina + clavulanato de potássio deve ser utilizado de acordo com as diretrizes locais para prescrição de
antibióticos e dados de sensibilidade. amoxicilina + clavulanato de potássio é um agente antibiótico com
espectro de ação notavelmente amplo contra os patógenos bacterianos de ocorrência comum na clínica geral e
em hospitais. A ação inibitória da betalactamase do clavulanato estende o espectro da amoxicilina, abrangendo
uma variedade maior de microrganismos, entre eles muitos dos que são resistentes a outros antibióticos
betalactâmicos.
amoxicilina + clavulanato de potássio para administração oral, duas vezes ao dia, é indicado para tratamento de
curta duração de infecções bacterianas nos casos relacionados abaixo, quando se suspeita que a causa sejam
cepas produtoras de betalactamase resistentes à amoxicilina (em outras situações, deve-se considerar o uso
isolado da amoxicilina):
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- infecções do trato respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), em particular sinusite, otite média e
tonsilite recorrente; essas infecções são frequentemente causadas por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus
influenzae*, Moraxella catarrhalis* e Streptococcus pyogenes;
- infecções do trato respiratório inferior, em particular exacerbações agudas de bronquite crônica (especialmente
se for grave), e broncopneumonia; essas infecções são frequentemente causadas por Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae* e Moraxella catarrhalis*;
- infecções do trato urinário, em particular cistite (especialmente se for recorrente ou complicada, excluindo-se
prostatite); essas infecções são frequentemente causadas por Enterobacteriaceae* (sobretudo Escherichia coli*),
Staphylococcus saprophyticus e espécies de Enterococcus*;
- infecções de pele e tecidos moles, em particular celulite, mordidas de animais e abscesso dentário grave com
celulite disseminada; essas infecções são frequentemente causadas por Staphylococcus aureus*, Streptococcus
pyogenes e espécies de Bacteroides*.
* Algumas cepas dessas espécies de bactérias produzem betalactamase, tornando-se resistentes à amoxicilina
isolada.
A sensibilidade a amoxicilina + clavulanato de potássio irá variar com a região e com o tempo. Sempre que
disponíveis, dados de sensibilidade locais devem ser consultados. Sempre que necessário amostragem
microbiológica e testes de sensibilidade devem ser realizados.
As infecções mistas, causadas por microrganismos sensíveis à amoxicilina e por microrganismos produtores de
betalactamase sensíveis a amoxicilina + clavulanato de potássio, podem ser tratadas com este produto. Essas
infecções não devem necessitar da adição de outro antibiótico resistente às betalactamases.
Estudos clínicos avaliaram pacientes adultos com diagnóstico de infecção do trato respiratório superior
(inclusive sinusite e amigdalite recorrente) ou inferior, assim como infecção da pele e do tecido subcutâneo, e
compararam a eficácia clínica e bacteriológica de amoxicilina 875mg + clavulanato 125 mg e amoxicilina
500mg + clavulanato 125mg. e administrado três vezes ao dia. Não se observou nenhuma diferença significativa
nas taxas de sucesso clínico e bacteriológico entre os grupos testados, em todas as indicações avaliadas. Notou-
se uma pequena redução da incidência de diarreia, como evento adverso, no grupo que recebeu amoxicilina
875mg + clavulanato 125 mg em comparação ao que recebeu amoxicilina 500mg + clavulanato 125mg três
vezes ao dia.
Amoxicilina 875mg + clavulanato 125 mg foi comparado a amoxicilina 500mg + clavulanato 125mg.três
vezes ao dia para pacientes pediátricos com diagnóstico de otite média aguda, amigdalite recorrente e infecção
do trato respiratório inferior. Os resultados clínicos observados foram equivalentes entre os grupos testados.
Observou-se melhor tolerabilidade a amoxicilina 875mg + clavulanato 125 mg em comparação a amoxicilina
500mg + clavulanato 125mg administrado três vezes ao dia, especialmente com relação à incidência de diarreia
(26,7% dos pacientes do grupo de amoxicilina 875mg + clavulanato 125 mg versus 9,6% dos que receberam
amoxicilina 500mg + clavulanato 125mg três vezes ao dia; p<0,0001).
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BAX, R. Development of a twice daily dosing regimen of amoxicillin/clavulanate. Int J Antimicrob Agents. 30
Suppl 2: S118-21, 2007.
Propriedades farmacodinâmicas
Código ATC J01CR02
Mecanismo de ação
Este medicamento contém como princípios ativos a amoxicilina, quimicamente a D-(-)-alfa-amino-p-
hidroxibenzilpenicilina, e o clavulanato de potássio, sal potássico do ácido clavulânico. A amoxicilina é um
antibiótico semissintético com amplo espectro de ação antibacteriana contra muitos microrganismos
grampositivos e gram-negativos. É, no entanto, sensível à degradação por betalactamases. Portanto, o espectro de
ação da amoxicilina isolada não inclui os microrganismos que produzem essas enzimas.
O ácido clavulânico é um betalactâmico, estruturalmente relacionado às penicilinas, que possui a capacidade de
inativar grande variedade de enzimas betalactamases, comumente produzidas por microrganismos resistentes às
penicilinas e às cefalosporinas. Tem, em particular, boa atividade contra o plasmídeo mediador das
betalactamases, clinicamente importante e frequentemente responsável pela transferência de resistência à droga.
É, em geral, menos eficaz contra betalactamases do tipo 1 mediadas por cromossomos.
A presença do ácido clavulânico neste medicamento protege a amoxicilina da degradação pelas enzimas
betalactamases e estende de forma efetiva o espectro antibacteriano da amoxicilina por incluir muitas bactérias
normalmente resistentes a ela e a outras penicilinas e cefalosporinas. Assim, amoxicilina + clavulanato de
potássio possui as propriedades características de antibiótico de amplo espectro e de inibidor de betalactamase.
Este medicamento é bactericida com relação a ampla variedade de microrganismos.
Efeitos Farmacodinâmicos
Na lista abaixo, os microrganismos foram categorizados de acordo com a sensibilidade in vitro a amoxicilina/
clavulanato.
Espécies comumente sensíveis
Bactérias gram-positivas:
- aeróbias – Staphylococcus aureus (sensível a meticilina)*, Staphylococcus saprophyticus (sensível a
meticilina), Staphylococcus coagulase-negativo (sensível a meticilina) Enterococcus faecalis, Streptococcus
pyogenes*†, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Streptococcus agalactiae*
Streptococcus spp.(outros β--hemolíticos)*†.
- anaeróbias – Clostridium sp., Peptococcus niger, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus micros,
Peptostreptococcus spp.
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Bactérias gram-negativas:
- aeróbias – Bordetella pertussis, Haemophilus influenzae*, Haemophilus parainfluenzae, Helicobacter pylori,
Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida.
- anaeróbias – Bacteroides spp. (inclusive B. fragilis), Capnocytophaga spp., Eikenella corrodens,
Fusobacterium spp. (inclusive F. Nucleatum), Porphyromonas spp. Prevotella spp.
Outras: Borrelia burgdorferi, Leptospira ictterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
Espécies que a resistência adquirida pode se tornar um problema
Aeróbias: Escherichia coli*, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae*, Klebsiella spp., Proteus mirabilis,
Proteus vulgaris,Proteus spp., Salmonella spp., Shigella spp.
Aeróbias: Corynebacterium sp., Enterococcus faecium, Streptococcus pneumoniae*†, Streptococcus do grupo
Viridans.
Organismos inerentemente resistentes
Aeróbias: Acinetobacter spp., Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Hafnia alvei, Legionella pneumophila,
Morganella morganii, Providencia spp., Pseudomonas spp., Serratia spp., Stenotrophomas maltophilia, Yersinia
enterolitica
Outras: Chlamydia pneumoniae, Chlamydia psittaci, Chlamydia spp. , Coxiella burnetti, Mycoplasma spp.
* a eficácia clínica de amoxilicina-ácido clavulânico foi demonstrada em estudos clínicos
† microrganismos que não produzem beta-lactamase. Se um microrganismo isolado é sensível a amoxicilina,
pode ser considerado sensível a amoxicilina + clavulanato de potássio.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Os dois componentes deste medicamento, a amoxicilina e o ácido clavulânico, são totalmente solúveis em
solução aquosa com pH fisiológico. Ambos são rapidamente e bem absorvidos, por administração via oral.
Os valores médios de AUC da amoxicilina são essencialmente os mesmos após a administração de duas doses
diárias do comprimido de 875 mg ou a administração de três doses diárias do comprimido de 500 mg para
adultos. Não se observa nenhuma diferença entre os esquemas posológicos de 875 mg (duas vezes ao dia) e de
500 mg (três vezes ao dia) quando se compara o T1/2 ou a Cmáx da amoxicilina após normalização nas
diferentes doses administradas. De forma similar, não se observa nenhuma diferença nos valores de T1/2, Cmáx
ou AUC do clavulanato após normalização apropriada da dose. Realizaram-se estudos farmacocinéticos com
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crianças, e um deles comparou a administração de amoxicilina + clavulanato de potássio três vezes ao dia com
a de duas vezes ao dia. Os dados obtidos indicam que a farmacocinética de eliminação observada em adultos
também se aplica a crianças com função renal madura.
A hora da administração deste medicamento em relação ao início da refeição não tem efeitos marcantes sobre a
farmacocinética da amoxicilina em adultos. Em um estudo sobre o comprimido de 875 mg, a hora da
administração em relação à ingestão no início da refeição teve efeito marcante sobre a farmacocinética do
clavulanato. Com relação a AUC e Cmáx do clavulanato, os valores médios mais altos e as menores
variabilidades interpacientes foram atingidos administrando-se amoxicilina + clavulanato de potássio no início
da refeição em comparação ao estado de jejum ou ao período de 30 ou 150 minutos após o início da refeição.
Os valores médios de Cmáx, Tmáx, T1/2 e AUC da amoxicilina e do ácido clavulânico são apresentados abaixo
e se referem a uma dose de 875/125 mg de amoxicilina/ácido clavulânico administrada no início da refeição.
Parâmetros farmacocinéticos médios
Administração do
fármaco
Dose
(mg)
Cmáx
(mg/L)
Tmáx*
(horas)
AUC
(mg.h/L)
T1/2
amoxicilina 875 mg 12,4 1,5 29,9 1,36
ácido clavulânico 125 mg 3,3 1,3 6,88 0,92
* Valores médios.
As concentrações séricas da amoxicilina atingidas com amoxicilina + clavulanato de potássio são similares às
produzidas pela administração oral de doses equivalentes de amoxicilina isolada.
Distribuição
Após administração intravenosa, as concentrações terapêuticas da amoxicilina e do ácido clavulânico podem ser
detectadas nos tecidos e no fluido intersticial. As concentrações terapêuticas das duas drogas foram encontradas
na vesícula biliar, no tecido abdominal, na pele, na gordura e nos tecidos musculares; os fluidos que têm níveis
terapêuticos incluem o sinovial e o peritoneal, a bile e o pus. Nem a amoxicilina nem o ácido clavulânico
possuem alta ligação a proteínas; estudos demonstram que cerca de 25% do ácido clavulânico e de 18% da
amoxicilina do teor total da droga no plasma são ligados a proteínas. Pelos estudos feitos com animais, não há
evidências sugestivas que nenhum dos componentes se acumule nos órgãos. A amoxicilina, como a maioria das
penicilinas, pode ser detectada no leite materno. Traços de clavulanato também podem ser detectados.
Estudos sobre reprodução em animais demonstraram que a amoxicilina e o ácido clavulânico penetram na
barreira placentária. No entanto, não se detectou nenhuma evidência de comprometimento da fertilidade nem de
dano ao feto.
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Metabolismo
A amoxicilina também é parcialmente eliminada pela urina, como ácido peniciloico inativo, em quantidades
equivalentes à proporção de 10% a 25% da dose inicial. O ácido clavulânico é extensivamente metabolizado no
homem para 2,5-di-hidro-4-(2-hidroxietil)-5-oxo-1H-pirol-3-ácido carboxílico e 1-amino-4-hidroxibutano-2-ona
e eliminado pela urina, pelas fezes e, como dióxido de carbono, no ar expirado.
Eliminação
Como outras penicilinas, a principal via de eliminação da amoxicilina se dá através dos rins, enquanto a
eliminação do clavulanato se processa por mecanismos renais e não renais. Aproximadamente 60% a 70% da
amoxicilina e 40% a 65% do ácido clavulânico são excretados de forma inalterada pela urina durante as
primeiras 6 horas após a administração da dose única de um comprimido. O uso concomitante de probenecida
retarda a excreção de amoxicilina, mas não a excreção renal de ácido clavulânico (ver Interações
Medicamentosas).
Este Medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a betalactâmicos, como penicilinas e
cefalosporinas.
amoxicilina + clavulanato de potássio é também contraindicado para pacientes com histórico prévio de
icterícia/disfunção hepática associadas a seu uso ou ao uso de penicilina.
Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina + clavulanato de potássio, deve-se fazer uma pesquisa
cuidadosa sobre reações prévias de hipersensibilidade a penicilinas e cefalosporinas ou a outros alérgenos.
Há relatos de reações de hipersensibilidade (anafilactoides) graves e ocasionalmente fatais em pacientes que
receberam tratamento com penicilina. Essas reações ocorrem, mais provavelmente, em indivíduos com história
de hipersensibilidade à penicilina (ver Contraindicações).
Deve-se evitar o uso deste medicamento em pacientes sob suspeita de mononucleose, uma vez que a ocorrência
de rash cutâneo de aspecto morbiliforme tem sido associada à amoxicilina.
O uso prolongado pode ocasionalmente resultar em crescimento excessivo de microrganismos não sensíveis.
Foi relatada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos, que pode ter gravidade variada entre leve e
risco à vida. Portanto, é importante considerar o diagnóstico de doentes que desenvolvam diarreia durante ou
após o uso de antibióticos. Se ocorrer diarréia prolongada ou significativa, ou o paciente sentir cólicas
abdominais, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a condição do paciente investigada.
Houve relatos raros de prolongamento anormal do tempo de protrombina (e aumento da razão normalizada
internacional, INR) em alguns pacientes que receberam tratamento com amoxicilina + clavulanato de potássio
e anticoagulantes orais. Deve-se fazer monitoramento apropriado quando anticoagulantes forem prescritos para
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uso concomitante. Podem ser necessários ajustes de dose do anticoagulante oral para manter o nível desejado de
anticoagulação.
Observaram-se alterações nos testes de função hepática em alguns pacientes sob tratamento com amoxicilina +
clavulanato de potássio. A significância clínica dessas alterações é incerta, mas amoxicilina + clavulanato de
potássio deve ser usado com cautela em pacientes que apresentam evidências de disfunção hepática. Houve
relatos raros de icterícia colestática, que pode ser grave, mas geralmente é reversível. Os sinais e sintomas talvez
não se manifestem no período de até seis semanas após a interrupção do tratamento.
Para os pacientes com insuficiência renal, deve-se ajustar a dosagem de amoxicilina + clavulanato de potássio
de acordo com o grau de disfunção (ver Posologia e Modo de Usar).
Nos pacientes que apresentaram redução da diurese, raramente se observou cristalúria, que ocorreu sobretudo
com terapia parenteral. Durante a administração de altas doses de amoxicilina, é recomendável que se mantenha
ingestão adequada de líquidos para reduzir a possibilidade de cristalúria associada à amoxicilina (ver Superdose).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas
Não se observaram efeitos adversos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas.
Gravidez e lactação
Estudos sobre reprodução em animais (camundongos e ratos) nos quais amoxicilina + clavulanato de potássio
foi administrado por via oral e parenteral não demonstraram efeitos teratogênicos. Em um único estudo, feito em
mulheres que haviam tido parto prematuro com ruptura precoce da bolsa amniótica, relatou-se que o uso
profilático de amoxicilina + clavulanato de potássio pode estar associado ao aumento do risco de o neonato
apresentar enterocolite necrotizante.
Como ocorre com todos os medicamentos, o uso de amoxicilina + clavulanato de potássio deve ser evitado na
gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, a menos que o médico o considere essencial. amoxicilina
+ clavulanato de potássio pode ser administrado durante o período de lactação. Com exceção do risco de
sensibilidade associado à excreção de pequenas quantidades da droga no leite materno, não há efeitos nocivos
conhecidos para o bebê lactente.
Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
O uso concomitante de probenecida não é recomendável. A probenecida diminui a secreção tubular renal da
amoxicilina. O uso concomitante com amoxicilina + clavulanato de potássio pode resultar em aumento e
prolongamento dos níveis da amoxicilina no sangue, mas não do ácido clavulânico.
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O uso concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de
reações alérgicas da pele. Não há dados sobre o uso concomitante de amoxicilina + clavulanato de potássio e
alopurinol. Tal como ocorre com outros antibióticos, amoxicilina + clavulanato de potássio pode afetar a flora
intestinal, levando à menor reabsorção de estrógenos e reduzindo, assim, a eficácia de contraceptivos orais
combinados.
Há, na literatura, raros casos de aumento da INR em pacientes em uso de acenocumarol ou varfarina que
recebem um ciclo de tratamento com amoxicilina. Se a coadministração for necessária, o tempo de protrombina
e a INR devem ser cuidadosamente monitorados com adição ou retirada de amoxicilina + clavulanato de
potássio.
Em pacientes que receberam micofenolato de mofetila, foi relatada uma redução na concentração do metabólito
ativo ácido micofenólico de cerca de 50% após o início do uso de amoxicilina + ácido clavulânico por via oral. A
mudança no nível pré-dose pode não representar com precisão alterações na exposição geral ao MPA.
Cuidados de Conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C). Proteger da umidade.
Prazo de Validade
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de amoxicilina + clavulanato
de potássio é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos/características organolépticas
Comprimido revestido, branco, oblongo, com vinco em uma das faces
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Modo de usar
Uso oral
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Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar. Se necessário, podem ser partidos pela metade e
engolidos, mas não mastigados. Para minimizar uma potencial intolerância gastrintestinal, deve-se administrar o
medicamento no início da refeição. A absorção de amoxicilina + clavulanato de potássio é ideal quando a
administração se dá no início da refeição.
Posologia
Um comprimido de amoxicilina + clavulanato de potássio 875 mg duas vezes ao dia.
Pacientes com insuficiência renal
Para pacientes com TFG > 30 mL/min, nenhum ajuste de dosagem é necessário. Para pacientes com TFG <30
mL/min, amoxicilina + clavulanato de potássio não é recomendável.
Pacientes com insuficiência hepática
Administrar com cautela e monitorar a função hepática em intervalos regulares. No momento, as evidências são
insuficientes para servir como base de uma recomendação de dosagem. A duração do tratamento deve ser
apropriada para a indicação e não se deve exceder 14 dias sem revisão. O tratamento pode ter início por via
parenteral e continuar com uma preparação oral.
As reações indesejáveis e sua frequência foram definidas com base em dados de estudos clínicos com grande
número de pacientes. Do levantamento desses dados, chegou-se às reações classificadas como muito comuns a
raras. Já a frequência de todas as outras reações (isto é, daquelas que ocorreram em nível menor que 1/10.000)
foi medida principalmente no período pós-comercialização, de acordo com a taxa de relatos, e não corresponde à
frequência real. Utilizou-se a seguinte convenção para classificar as reações de acordo com a frequência. muito
comuns (>1/10), comuns (>1/100 e <1/10), incomuns (>1/1.000 e <1/100), raras (>1/10.000 e <1/1.000) e muito
raras (<1/10.000)
Reação muito comum (>1/10): diarreia (em adultos)
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
candidíase mucocutânea;
náusea e vômito (em adultos)*;
diarreia, náusea e vômitos (em crianças)*
Reações incomuns (>1/1.000 e 100)
vertigem e cefaléia;
indigestão;
aumento moderado de AST ou ALT em pacientes sob tratamento com antibióticos betalactâmicos**; o
significado desse achado ainda não está claro;
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rash cutâneo, prurido e urticária (se ocorrer qualquer reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser
descontinuado);
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000)
leucopenia reversível (inclusive neutropenia grave ou agranulocitose) e trombocitopenia reversível;
eritema multiforme (se ocorrer qualquer reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser
Reações muito raras (<1/10.000)
agranulocitose reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de
protrombina;
edema angioneurótico, anafilaxia, vasculite por hipersensibilidade e doença do soro;
hiperatividade reversível e convulsões (estas podem ocorrer em pacientes com função renal prejudicada ou
naqueles que recebem altas dosagens);
colite associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e hemorrágica) (ver Advertências e
Precauções);
hepatite e icterícia colestática** (esses eventos também ocorrem com outras penicilinas ou cefalosporinas);
síndrome de Stevens-Johnsons, necrose epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e exfoliativa e exantema
pustuloso generalizado agudo (se ocorrer qualquer reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser
nefrite intersticial e cristalúria (ver Superdose);
língua pilosa negra;
*A náusea está mais associada com altas dosagens orais; se forem evidentes, as reações gastrintestinais podem
ser reduzidas administrando-se amoxicilina + clavulanato de potássio no início de uma refeição.
** Houve relatos de eventos hepáticos, predominantemente em pacientes homens e idosos, e esses eventos
podem estar associados a tratamentos prolongados. Esses eventos são muito raros em crianças.
Os sinais e sintomas de toxicidade hepática usualmente ocorrem durante ou logo após o tratamento, mas em
alguns casos podem não se tornar aparentes até várias semanas após sua interrupção, sendo normalmente
reversíveis. Os eventos hepáticos podem ser graves, e em circunstâncias extremamente raras houve relatos de
mortes. Elas ocorreram quase sempre entre pacientes com grave doença subjacente ou que usavam
concomitantemente medicações com conhecido potencial para causar efeitos hepáticos indesejáveis.
Em casos de eventos adversos, notifique-os ao sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Estadual
ou Municipal.
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