Bula do Ampicilina para o Paciente

Bula do Ampicilina produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ampicilina
Eurofarma Laboratórios S.a. - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO AMPICILINA PARA O PACIENTE

ampicilina

Bula para paciente

Cápsula dura

500 mg

ampicilina_cáps dura_V1_VP VERSÃO 01 da RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

Página 1

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Embalagem com 12 cápsulas duras contendo 500 mg de ampicilina.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula contém:

ampicilina (na forma anidra) ........….........................................................…… 500 mg

excipientes* ……...........................................................................….… q.s.p. 1 cápsula

*Excipientes: lactose, metilcelulose, ácido esteárico e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A ampicilina está indicada no tratamento de diversas infecções causadas por microorganismos sensíveis a este

medicamento. São elas:

− infecções do trato urinário (infecções urinárias);

− infecções do trato respiratório (amidalites, sinusites, pneumonias);

− infecções do trato digestivo e biliar (infecções intestinais e da vesícula biliar);

− infecções localizadas ou sistêmicas (generalizadas), especialmente as causadas por germes do grupo

enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli;

− infecções bucais, extrações dentárias infectadas e outras intervenções cirúrgicas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A ampicilina é um antibiótico derivado das penicilinas que provoca a morte dos microrganismos sensíveis. Sua

ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo-se adequada por 6 horas ou mais. A

ampicilina está indicada no tratamento de diversas infecções causadas por microrganismos sensíveis a este

medicamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A ampicilina é contraindicada para pacientes com história de reações de hipersensibilidade (alergia) às

penicilinas (classe de antibióticos onde a ampicilina se enquadra) e/ou demais componentes da formulação.

Também não deve ser administrada a pacientes sensíveis às cefalosporinas (outra classe de antibióticos) devido à

ocorrência de reação alérgica cruzada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Recomenda-se a realização de testes antes do início do tratamento com antibióticos, para determinar os

microrganismos causadores da infecção (culturas) e provas de sensibilidade destes microrganismos contra o

antibiótico, no caso a ampicilina (antibiograma). Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os

casos, pois há critérios médicos que determinam, para cada caso, a indicação destes exames.

A forma injetável da medicação deve ser reservada para casos de infecções de maior gravidade (meningites,

infecções generalizadas, infecções em partes do coração), ou ainda, para pacientes inaptos a receber a forma oral.

Reações de hipersensibilidade (alergia) sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob

tratamento com penicilinas (classe de antibióticos da ampicilina). Ainda que o risco seja maior na terapêutica

injetável, há casos relatados na administração oral de penicilinas. Os indivíduos com tendência a desenvolver

quadros alérgicos por vários fatores e com maior frequência são mais susceptíveis a estas reações. Histórico de

ampicilina_cáps dura_V1_VP VERSÃO 01 da RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

Página 2

alergias prévias, tanto a medicamentos, como a outros tipos de substâncias deve ser considerado antes do início

do tratamento com ampicilina.

Caso ocorram reações alérgicas, o paciente deve procurar imediatamente o médico para iniciar o tratamento

adequado e a interrupção do uso da ampicilina deve ser considerada. Reações anafiláticas (alérgicas) intensas

requerem tratamento de emergência em unidades médicas especializadas.

Quando este medicamento for utilizado por tempo prolongado, existe a possibilidade de se desenvolver quadros

infecciosos graves por fungos ou mesmo bactérias, portanto estes tratamentos devem ser avaliados

criteriosamente.

Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções sistêmicas

(generalizadas).

Nos portadores de insuficiência grave dos rins, pode haver acúmulo de ampicilina. Seu médico deve ser

comunicado se você for portador de mau funcionamento dos rins.

Exames laboratoriais: Assim como para qualquer fármaco (princípio ativo) potente, avaliações periódicas das

funções renal (dos rins), hepática (do fígado) e análises das células sanguíneas podem ser indicadas,

especialmente durante tratamentos prolongados. Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os

Uso durante a gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Uso durante a lactação

Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso

existam, não são conhecidos. A ampicilina deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase

de amamentação.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Não há evidências de que a ampicilina diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Este medicamento contém LACTOSE.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Alopurinol (medicamento usado para pacientes com aumento do ácido úrico no sangue): Esta associação parece

predispor ao desenvolvimento de erupções cutâneas (lesões na pele) induzidas pela ampicilina.

Contraceptivos orais (anticoncepcionais): Há casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez não

planejada em pacientes em uso de contraceptivos orais associados à ampicilina.

Probenecida: Diminui a taxa de eliminação das penicilinas, prolongando e aumentando os seus níveis no sangue.

Interações com alimentos e testes laboratoriais

Interação com alimentos: A ingestão de ampicilina com alimentos deve ser evitada, pois estes dificultam a sua

absorção.

Interações com testes de laboratórios

As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria (açúcar na urina), ocasionando falsos resultados de

acréscimo ou diminuição, dependendo do método de análise utilizado.

Pacientes idosos

Devem ser seguidas as orientações gerais descritas anteriormente

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

ampicilina_cáps dura_V1_VP VERSÃO 01 da RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

Página 3

Características do produto: cápsula de gelatina com tampa cor verde e corpo cor creme contendo pó branco-

amarelo claro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

A ampicilina, princípio ativo deste medicamento, atinge níveis no sangue eficazes quando administrada por via

oral. Sendo assim, deve-se preferir esta via de administração. Nos casos de impedimento, pode-se utilizar a via

injetável e passar para a via oral assim que possível.

A critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção recomenda-se a seguinte posologia,

de acordo com o tipo de infecção:

INFECÇÃO POSOLOGIA

Vias respiratórias (amidalites, sinusites, pneumonias) 500 mg a cada 6 horas

Trato gastrintestinal (infecções intestinais) 500 mg a cada 6 horas

Vias geniturinárias (infecções urinárias) 500 mg a cada 6 horas

Não devem ser utilizadas doses menores que as recomendadas na tabela acima. Em infecções graves o

tratamento poderá ser prolongado por várias semanas, e doses mais elevadas poderão ser necessárias.

Mesmo após cessarem todos os sintomas ou tornarem-se negativas as culturas (exames que pesquisam a presença

de bactérias), os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas.

As amidalites bacterianas causadas pelos estreptococos hemolíticos (um tipo de bactéria) requerem um mínimo

de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática (doença inflamatória que pode afetar

coração, articulações e o cérebro) ou glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos dos rins, ou seja, das

minúsculas estruturas compostas de vasos e fibras nervosas que respondem diretamente pela filtração do

sangue).

Nas infecções urinárias e gastrintestinais de natureza crônica são necessárias frequentes avaliações médicas onde

podem ser indicados exames laboratoriais para a confirmação da cura bacteriológica (eliminação dos

microrganismos).

Blenorragia (gonorreia): em adultos pode ser tratada com dose única de 2,0 g de ampicilina associada a 1,0 g de

probenecida administradas simultaneamente. O seguimento, por meio de culturas bacterianas (4 a 7 dias em

homens e de 7 a 14 dias em mulheres após o tratamento), a critério médico, é indicado. O tratamento da

gonorréia pode mascarar os sintomas da sífilis. Sendo assim, a possibilidade do paciente possuir ambas as

doenças associadas não deve ser descartada.

Administração:

As cápsulas de ampicilina devem ser ingeridas com um pouco de líquido, preferencialmente água, cerca de 30

minutos a 1 hora antes das refeições.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O esquecimento da administração da ampicilina, resultando em uso com intervalos maiores do que o

recomendado entre as doses pode comprometer o resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas está essencialmente limitada a reações

alérgicas. Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de alergia a

penicilinas, ou naqueles com história de alergia, asma, febre do feno (alergia ao pólen de algumas plantas) ou

urticária (coceira).

ampicilina_cáps dura_V1_VP VERSÃO 01 da RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

Página 4

Podem ser atribuídas ao uso da ampicilina as seguintes reações adversas:

Reações comuns (>1/100 e <1/10):

Sistema Nervoso Central: dor de cabeça;

Sistema digestivo: estomatite (feridas que podem atingir desde a cavidade oral até o estômago) por Candida (um

tipo de fungo), náusea, vômito, diarreia;

Sistema geniturinário: vulvovaginite (inflamação da vulva e vagina) por Candida.

Reações incomuns (>1/1000 e <1/100):

Sistema cardiovascular: hipotensão arterial (pressão baixa);

Pele: vermelhidão na pele, urticária (coceira), dermatite esfoliativa (descamação da pele);

Equilíbrio hidroeletrolítico: inchaço;

Sistema respiratório: falta de ar;

Sistema digestivo: dor na região do estômago.

Reações raras (>1/10000 e < 1/1000):

Sistema circulatório: trombose venosa (oclusão total ou parcial de uma veia), tromboflebite (trombose com

inflamação);

Sistema digestivo: doença do fígado, aumento das enzimas produzidas pelo fígado, colite pseudomembranosa

(inflamação do intestino grosso pela bactéria Clostridium difficile);

Sistema geniturinário: nefrite intersticial (inflamação do tecido dos rins), insuficiência renal aguda (mau

funcionamento dos rins), cristalúria (formação de cristais na urina);

Pele: necrose epidérmica tóxica (doença grave em que a camada superficial da pele se solta), eritema multiforme

(inflamação da pele, caracterizada por lesões avermelhadas, vesículas e bolhas), síndrome de Stevens-johnson

(forma grave, às vezes fatal, do eritema multiforme);

Sistema nervoso central: confusão mental sem outra especificação, convulsões, febre;

Equilíbrio hidroeletrolítico: hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue);

Hematológicas e linfáticas (alterações sanguíneas): Anemia e diminuição isolada dos elementos sanguíneos,

como plaquetas e glóbulos brancos, têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica com penicilinas.

Estas reações são usualmente reversíveis com interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos

alérgicos;

Imunológicas: anafilaxia (reação alérgica grave);

Osteomuscular: exacerbação da miastenia gravis (doença rara que afeta os músculos).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Ampicilina
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.