Bula do Anartrit para o Profissional

Bula do Anartrit produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Anartrit
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO ANARTRIT PARA O PROFISSIONAL

Anartrit (piroxicam)

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

Cápsula

20 mg

Anartrit VPS 03

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Anartrit®

piroxicam

APRESENTAÇÕES

20 mg. Embalagem contendo 12 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de 20 mg contém:

piroxicam..................................................... 20 mg

excipientes q.s.p. ......................................... 1 cápsula

(amido, estearato de magnésio, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio).

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Anartrit®

(piroxicam) cápsula de 20 mg é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade

de condições que requeiram atividade anti-inflamatória e/ou analgésica, tais como: artrite reumatoide, osteoartrite

(artrose, doença articular degenerativa), espondilite anquilosante, distúrbios músculo-esqueléticos agudos, gota aguda,

dor pós-operatória e pós-traumática e para o tratamento da dismenorreia primária em pacientes maiores de 12 anos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, double-dummy e de grupos paralelos, conduzido em cinco países da Europa,

224 pacientes adultos randomizados com problemas músculo-esqueléticos agudos (entorses ou tendinite) receberam

dose única de piroxicam de dissolução rápida (108 pacientes receberam 40 mg nos primeiros 2 dias e 20 mg nos dias

seguintes) ou comprimidos de diclofenaco com revestimento entérico (116 pacientes receberam 50 mg durante as

refeições 3 vezes ao dia por 2 dias e, então, 2 vezes ao dia até o fim do tratamento). Em cada visita médica foram

avaliados os parâmetros de eficácia como dor ao realizar um movimento, mudança nos sintomas gerais desde a última

consulta, sensibilidade à palpação, habilidade de realizar atividades específicas e restrição de movimentos ativos. O

alívio da dor foi observado meia hora após a primeira dose e se manteve durante as 24 horas pós-dose em ambos os

grupos tratados. Na opinião dos investigadores e pacientes a impressão global da eficácia para ambos os grupos foi

considerada boa ou excelente na maioria dos casos de torções. Para o caso de tendinite, no entanto, tanto os

investigadores quanto os pacientes consideraram a eficácia de piroxicam dissolução rápida melhor que a do

diclofenaco revestido. A incidência de eventos adversos relacionados aos fármacos foi de 12% para o piroxicam e de

18% para o diclofenaco revestido. Os eventos adversos relatados possivelmente relacionados ao estudo foram de 7%

para o piroxicam e 6% para o diclofenaco. Estes resultados demonstram que a eficácia e tolerabilidade de piroxicam

são comparáveis as do diclofenaco revestido para o tratamento de problemas músculo-esqueléticos agudos.

Foi realizado um estudo envolvendo 64 pacientes com cólica renal aguda para avaliar os efeitos terapêuticos de

piroxicam intramuscular 40 mg versus 75 mg de diclofenaco sódico intramuscular, ambos em dose única. O grau de

dor foi analisado segundo a Escala Visual Análoga. O piroxicam intramuscular pode ser usado com sucesso no

tratamento de cólica renal aguda e apresenta início de ação mais rápido e efeito prolongado em relação ao diclofenaco

sódico.

Um estudo multicêntrico em larga escala, aberto, não comparativo, avaliou 3.629 pacientes portadoras de

dismenorreia primária, virgens de tratamento ou com resposta insatisfatória a analgésicos convencionais.

Administrou-se 40 mg de piroxicam (2 cápsulas) durante dois ciclos menstruais consecutivos, em dose única diária

nos 2 primeiros dias do fluxo menstrual ou no início da dor, e 20 mg (1 cápsula) no 3º, 4º e 5º dias, caso necessário.

No final do tratamento, 99% das pacientes referiram estar assintomáticas ou melhores. Os resultados foram

considerados pelo investigador como excelentes ou bons em 92% das pacientes. Apenas 2 pacientes tiveram de

interromper o tratamento devido a reações adversas significativas. Assim sendo, o piroxicam é bastante eficaz e bem

tolerado no tratamento da dismenorreia primária.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O piroxicam é um agente anti-inflamatório não esteroide que possui também propriedades analgésicas e antipiréticas.

Edema, eritema, proliferação tecidual, febre e dor podem ser inibidos em animais de laboratório pela administração de

piroxicam. É eficaz independentemente da etiologia da inflamação.

Embora o mecanismo de ação de piroxicam não seja totalmente conhecido, estudos isolados in vitro e in vivo

mostraram que piroxicam interage em várias etapas da resposta imune e da inflamação através da:

 inibição da síntese de prostanoides, incluindo as prostaglandinas, por inibição reversível da enzima ciclooxigenase;

 inibição da agregação dos neutrófilos;

 inibição da migração das células polimorfonucleares e monócitos para a área de inflamação;

 inibição da liberação de enzimas lisossomais de leucócitos estimulados;

 inibição da formação do ânion superóxido pelo neutrófilo;

 redução da produção do fator reumatoide sistêmico e do fluido sinovial em pacientes com artrite reumatoide soro-

positiva.

Ficou estabelecido que piroxicam não atua pela estimulação do eixo hipófise-adrenal. Estudos in vitro não revelaram

qualquer efeito negativo sobre o metabolismo cartilaginoso.

Em estudos clínicos, piroxicam mostrou-se eficaz como analgésico em dores de várias etiologias (pós-trauma, pós-

episiotomia e pós-operatório). O início da analgesia é imediato.

Em dismenorreia primária, os níveis aumentados de prostaglandinas endometriais causam hipercontratilidade uterina,

resultando em isquemia uterina e consequente dor. O piroxicam, como um potente inibidor da síntese das

prostaglandinas, demonstrou reduzir esta hipercontratilidade uterina e ser eficaz no tratamento da dismenorreia

primária.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção e Distribuição

O piroxicam é bem absorvido após a administração oral. Com a ingestão de alimentos, há uma leve diminuição na

velocidade da absorção, porém não atinge a extensão da mesma. Concentrações plasmáticas estáveis são mantidas

durante o dia com apenas uma administração diária. Tratamento contínuo com 20 mg/dia, durante um ano, produz

níveis sanguíneos similares aos observados depois de alcançado o steady state (estado de equilíbrio).

As concentrações plasmáticas do fármaco são proporcionais nas doses de 10 mg e 20 mg e geralmente alcançam o

pico dentro de 3 a 5 horas após a administração. A dose única de 20 mg geralmente produz níveis de pico plasmático

de piroxicam de 1,5 a 2 mcg/mL, enquanto que a concentração plasmática máxima do fármaco, após ingestão diária

contínua de 20 mg de piroxicam, usualmente se estabiliza entre 3 e 8 mcg/mL. A maioria dos pacientes alcança níveis

plasmáticos estáveis dentro de 7 a 12 dias.

O tratamento com dose de ataque de 40 mg/dia nos primeiros 2 dias, seguida de 20 mg/dia nos dias subsequentes,

permite uma alta porcentagem de alcance (aproximadamente 76%) dos níveis de steady state imediatamente após a

segunda dose. Os níveis de steady state, a área sob a curva e a meia-vida de eliminação são similares aos obtidos após

administração de 20 mg diários.

O estudo comparativo da biodisponibilidade de doses múltiplas de piroxicam nas formas cápsulas e solução para uso

intramuscular mostrou que, após a administração intramuscular de piroxicam, o nível plasmático foi significantemente

maior do que os obtidos com ingestão de cápsula durante os 45 minutos após a administração no primeiro dia, durante

os 30 minutos no segundo dia e os 15 minutos no sétimo dia. As duas formulações são bioequivalentes.

Metabolismo e Eliminação

O piroxicam é extensamente metabolizado, sendo que menos de 5% da dose diária é excretada de forma inalterada na

urina e nas fezes. O metabolismo do piroxicam é predominantemente mediado via citrocromo P450 CYP2C9 no

fígado. Uma importante via metabólica é a hidroxilação do anel piridil do piroxicam, seguida por conjugação com

ácido glicurônico e eliminação urinária. O tempo de meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas no homem.

O piroxicam deve ser administrado com cautela a pacientes com conhecida ou suspeita deficiência de CYP2C9,

baseados no histórico prévio/experiência com outros substratos CYP2C9, uma vez que podem apresentar níveis

plasmáticos altos anormais devido à redução do clearance metabólico. (vide o item 5. Advertências e Precauções –

Metabolizadores Lentos dos Substratos CYP2C9).

Farmacogenética

A atividade de CYP2C9 é reduzida em indivíduos com polimorfismos genéticos como os polimorfismos CYP2C9*2 e

CYP2C9*3. Dados limitados de dois relatórios publicados mostraram que os pacientes com genótipos CYP2C9*1/*2

heterozigótico (n=9), CYP2C9*1/*3 heterozigótico (n=9) e CYP2C9*3/*3 homozigótico (n=1) mostraram níveis

sistêmicos de piroxicam 1,7; 1,7 e 5,3 mais altos, respectivamente, que os pacientes com CYP2C9*1/*1 (n=17,

genótipo metabolizador normal) após a administração de uma dose oral única. Os valores médios da meia-vida de

eliminação de piroxicam dos pacientes com genótipos CYP2C9*1/*3 (n=9) e CYP2C9*3/*3 (n=1) foram 1,7 e 8,8

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vezes maiores que dos pacientes com CYP2C9*1/*1 (n=17). Estima-se que a frequência do genótipo homozigótico

*3/*3 seja de 0% a 5,7% em vários grupos étnicos.

Dados de Segurança Pré-clínicos

Estudos de toxicidade subagudos e crônicos foram realizados com ratos, camundongos, cães e macacos, usando doses

que variavam de 0,3 mg/kg/dia a 25 mg/kg/dia. A última dose é aproximadamente 90 vezes a dose recomendada para

humanos. A única patologia observada foi caracteristicamente associada com a toxicidade em animais por AINEs; isto

é, necrose papilar renal e lesão gastrintestinal. Os macacos mostraram-se os mais resistentes para tais efeitos,

enquanto os cães, os mais sensíveis.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Anartrit®

(piroxicam) é contraindicado nos seguintes casos:

 Pacientes com histórico de ulceração, sangramento ou perfuração gastrintestinais.

 Pacientes com úlcera péptica ativa ou hemorragia gastrintestinal.

 Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao piroxicam ou a outros componentes da fórmula. Há potencial de

sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Anartrit®

(piroxicam) não pode ser administrado a

pacientes que desenvolveram asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária induzidas pelo uso de ácido acetilsalicílico

ou outros AINEs.

 No tratamento da dor no peri-operatório de cirurgia para revascularização do miocárdio.

 Pacientes com insuficiência renal e hepática grave.

 Pacientes com insuficiência cardíaca grave.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se evitar o uso concomitante de piroxicam com AINEs, incluindo os inibidores da COX-2.

Efeitos Cardiovasculares

Os AINEs podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares trombóticos sérios,

infarto do miocárdio e derrame, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do uso. Pacientes com

doença cardiovascular podem estar sob risco maior. A fim de minimizar o risco potencial de eventos adversos

cardiovasculares em pacientes tratados com piroxicam, deve-se utilizar a menor dose eficaz e o tratamento deve ser

feito no menor tempo possível. Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos,

mesmo na ausência de sintomas cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados dos sinais e/ou sintomas

da toxicidade cardiovascular séria e da conduta caso ocorram (vide item 4. Contraindicações).

Hipertensão

Assim como todos os AINEs, piroxicam pode levar ao início de uma hipertensão ou piora de hipertensão preexistente,

ambos os quais podem contribuir para o aumento da incidência de eventos cardiovasculares. Os AINEs, incluindo

piroxicam, devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser

cuidadosamente monitorada no início e durante o tratamento com piroxicam.

Retenção de Líquido e Edema

Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foi observada retenção de

líquido e edema em alguns pacientes recebendo AINEs, incluindo piroxicam. Portanto, piroxicam deve ser utilizado

com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem

pela retenção de líquidos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser

cuidadosamente monitorados.

Efeitos Gastrintestinais

Os AINEs, incluindo piroxicam, podem causar reações adversas gastrintestinais sérias incluindo inflamação,

sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que pode ser fatal. A administração de

doses superiores a 20 mg por dia leva a um aumento do risco de efeitos colaterais gastrintestinais. Evidências de

estudos observacionais sugerem que piroxicam pode estar associado com alto risco de toxicidade gastrintestinal grave,

em relação a outros AINEs. Se ocorrer sangramento ou ulceração gastrintestinal durante o tratamento com piroxicam,

o uso do medicamento deve ser interrompido. Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de

complicação gastrintestinal com AINEs são os idosos, pacientes com doença cardiovascular, pacientes utilizando

ácido acetilsalicílico concomitantemente ou, pacientes com história anterior ou ativa de doença gastrintestinal, como

ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, piroxicam deve ser utilizado com cautela

nestes pacientes (vide item 4. Contraindicações e item 8. Posologia e Modo de Usar ).

Efeitos Renais

Em raros casos os AINEs podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os

AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo

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sanguíneo renal e volume sanguíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar

descompensação renal evidente que é tipicamente seguida de recuperação para o estado de pré- tratamento após

descontinuação da terapia com AINE. Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva,

cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal aparente. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados

enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.

Deve-se ter cautela ao iniciar o tratamento com piroxicam em pacientes com desidratação grave. Também se deve ter

cautela em pacientes com disfunção renal (vide item 4. Contraindicações).

Devido à extensa excreção renal e biotransformação do piroxicam, a menor dose de piroxicam deve ser considerada

em pacientes com comprometimento da função renal e elas devem ser cuidadosamente monitoradas (vide item 4.

Contraindicações e item 3. Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas).

Insuficiência Hepática

Os efeitos de doença hepática na farmacocinética de piroxicam não foram estabelecidos. Porém, uma porção

substancial da eliminação de piroxicam ocorre através do metabolismo hepático. Consequentemente, pacientes

com doença hepática podem necessitar de doses mais reduzidas de piroxicam quando comparados a pacientes com

função hepática normal.

Reações Cutâneas

Foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo piroxicam, reações cutâneas sérias,

algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Os

pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início do tratamento; o início da reação

ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. piroxicam deve ser descontinuado ao primeiro sinal de

rash cutâneo, lesão da mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Efeitos Oftalmológicos

Devido aos relatos de alterações oculares encontradas com AINEs, é recomendado que pacientes com propensão a

desenvolverem estas alterações, façam avaliação oftalmológica, durante o tratamento com piroxicam.

Metabolizadores Lentos dos Substratos CYP2C9

Pacientes comprovadamente ou suspeitos de serem metabolizadores lentos de CYP2C9 com base em

história/experiência prévia com outros substratos CYP2C9 devem receber piroxicam com cautela, pois tais pacientes

podem ter níveis plasmáticos anormalmente altos devido à menor eliminação metabólica (vide item 3. Características

Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacogenética).

Geral

Como com outros AINEs, pode ocorrer reação anafilática em pacientes sem exposição prévia a piroxicam. O

piroxicam não deve ser administrado a pacientes que já desenvolveram reações de hipersensibilidade ao ácido

acetilsalicílico. Anafilaxia ocorre em pacientes asmáticos que desenvolveram rinite, com ou sem pólipos nasais, ou

que apresentaram broncoespasmo grave e potencialmente fatal após administração de ácido acetilsalicílico ou outros

AINEs.

As diferentes formas farmacêuticas de piroxicam (cápsulas, comprimidos solúveis, comprimidos de dissolução

instantânea, supositórios e solução intramuscular) devem ser administradas apenas pela via de administração indicada.

A solução para uso intramuscular deve ser aplicada somente via intramuscular (no músculo) e nunca na veia.

Fertilidade

Baseado no mecanismo de ação, o uso de AINEs, incluindo piroxicam, pode atrasar ou evitar a ruptura de folículos

ovarianos, a qual tem sido associada com infertilidade reversível em algumas mulheres. A descontinuação do uso de

AINEs, incluindo piroxicam em mulheres com dificuldades de engravidar ou que estão sob investigação de

infertilidade deve ser considerada.

Uso durante a Gravidez

Apesar de não terem sido observados efeitos teratogênicos em testes com animais, o uso de piroxicam durante a

gravidez não é recomendado. O piroxicam inibe a síntese e liberação das prostaglandinas através de uma inibição

reversível da enzima ciclooxigenase. Este efeito, assim como ocorre com outros AINEs, foi associado a uma

incidência maior de distocia e parto retardado em animais quando o fármaco é administrado até o final da gravidez.

AINEs também podem induzir ao fechamento prematuro do ducto arterioso em crianças.

Inibição da síntese de prostaglandina pode adversamente afetar a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos

sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo após o uso de inibidores de síntese de prostaglandina no início da

gravidez. Em animais, a administração dos inibidores de síntese de prostaglandina mostrou um aumento das perdas

pré- e pós-implantação.

Anartrit®

(piroxicam) é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez durante o primeiro e

segundo trimestres de gestação e D no terceiro trimestre ou próximo ao parto. Portanto, durante o primeiro e

segundo trimestres de gravidez, este medicamento não deve ser utilizado sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista. Durante o terceiro trimestre de gravidez ou próximo ao parto, este medicamento não deve

ser utilizado sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita

de gravidez.

Uso durante a Lactação

A presença de piroxicam no leite materno foi verificada durante o tratamento inicial e o de longa duração (52 dias). A

concentração de piroxicam no leite materno é aproximadamente 1% a 3% a do plasma materno. Durante o tratamento,

não houve acúmulo de piroxicam no leite em comparação ao plasma. Anartrit®

(piroxicam) não é recomendado

durante a lactação, pois a segurança clínica ainda não foi estabelecida.

Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas

O efeito de Anartrit®

(piroxicam) sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi estudado.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso em idosos: como com qualquer AINE, deve-se ter cautela no tratamento de idosos com Anartrit®

(piroxicam).

Uso em crianças: não foram realizados estudos controlados em pacientes menores de 12 anos.

Uso durante a gravidez e lactação: Anartrit®

(piroxicam) não é recomendado durante a gravidez e a lactação (vide

item 5. Advertências e Precauções).

Uso em pacientes com insuficiência hepática: uma vez que uma porção substancial da eliminação de Anartrit®

(piroxicam) ocorre através do metabolismo hepático, pode haver necessidade de redução de dose (vide item 5.

Advertências e Precauções).

Uso em pacientes com insuficiência renal: não avaliado em pacientes com insuficiência renal. Pacientes com dano

renal leve a moderado não necessitam de ajuste de dose. Porém, as propriedades farmacocinéticas de Anartrit®

(piroxicam) em pacientes com insuficiência renal grave ou aqueles recebendo hemodiálise não são conhecidas.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

 ácido acetilsalicílico, ou o uso concomitante de dois AINEs, não é recomendado, pois não existem dados

adequados para se demonstrar que a combinação produza maior eficácia do que aquela atingida conseguida com o

fármaco em separado, e o potencial para reações adversas é aumentado.

Estudos em humanos demonstraram que o uso concomitante de piroxicam e ácido acetilsalicílico resulta em redução

dos níveis plasmáticos do piroxicam em cerca de 80% dos valores normais.

 Anticoagulantes: sangramento foi raramente relatado com piroxicam quando administrado a pacientes recebendo

anticoagulantes cumarínicos. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quando piroxicam e

anticoagulantes orais forem administrados concomitantemente.

O piroxicam, assim como ocorre com outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de

sangramento. Este efeito deve ser levado em conta sempre que o tempo de sangramento for determinado.

 Antiácidos: o uso concomitante de antiácidos não interfere com os níveis plasmáticos de piroxicam.

 Anti-hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina

 (ECA) e antagonistas da angiotensina II: os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros

fármacos anti-hipertensivos. Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou

idosos com a função renal comprometida), a co-administração de inibidores da ECA ou de antagonistas da

angiotensina II com inibidores da ciclooxigenase, pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a

possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível.

A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de piroxicam com diuréticos,

inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II. Portanto, a administração concomitante destes medicamentos

deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e

deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função renal no início do tratamento concomitante e

periodicamente.

 Glicosídeos cardíacos (digoxina e digitoxina): os AINES podem exacerbar a insuficiência cardíaca, reduzir a

taxa de filtração glomerular e aumentar os níveis de glicosídeos plasmáticos. O uso concomitante de digoxina ou

digitoxina não afeta a concentração plasmática de piroxicam nem da digitoxina ou da digoxina.

 cimetidina: resultados de dois estudos mostraram um pequeno aumento na absorção de piroxicam

após administração de cimetidina, mas não houve alteração significativa nos parâmetros de eliminação. A cimetidina

aumenta a área sob a curva (AUC0-

120h

) e Cmáx de piroxicam em aproximadamente 13% a 15%. Não houve diferença

significativa nas constantes de eliminação e na meia-vida. O pequeno mas significativo aumento na absorção não

constitui significado clínico.

 colestiramina: colestiramina mostrou aumentar o clearance oral e diminuir a meia-vida do

piroxicam. Para diminuir esta a interação, é prudente administrar Anartrit®

(piroxicam) pelo menos 2 horas antes ou

6 horas depois de administrar a colestiramina.

 Corticosteroides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.

 ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade.

 lítio e outros agentes ligantes a proteínas: piroxicam possui alta ligação proteica e, assim, pode deslocar outros

fármacos ligados às proteínas. O médico deve estar atento para alterações na posologia quando administrar piroxicam

a pacientes recebendo fármacos de alta ligação proteica. Foi relatado que AINES, incluindo piroxicam, aumentam o

steady state dos níveis plasmáticos do lítio. É recomendável que esses níveis sejam monitorados quando a terapia com

piroxicam for iniciada, ajustada ou descontinuada.

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 metotrexato: diminuição da eliminação do metotrexato.

 tacrolimo: possibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são co-administrados com

tacrolimo.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (15° - 30°C).

Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Anartrit®

: cápsula de coloração azul e branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Cada cápsula de Anartrit®

(piroxicam) contem o equivalente a 20 mg de piroxicam.

As reações adversas podem ser minimizadas utilizando a menor dose eficaz para o controle dos sintomas no menor

tempo de tratamento possível.

Uso em pacientes com artrite reumatoide, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa) e espondilite

anquilosante: A dose inicial recomendada é de 20 mg ao dia, em dose única. A maioria dos pacientes pode ser

mantida com 20 mg ao dia. Um pequeno grupo pode ser mantido com 10 mg ao dia, enquanto outros podem necessitar

de 30 mg em dose única ou fracionada. A administração prolongada de doses de 30 mg ou mais ocasiona um risco

maior de efeitos colaterais gastrintestinais (vide item 5. Advertências e Precauções – Efeitos Gastrintestinais).

Uso em pacientes com gota aguda: Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal (vide item 4. Contraindicações e

item 5. Advertências e Precauções), Anartrit®

(piroxicam) não deve ser usado em tratamentos de primeira linha de

gota aguda quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de gota aguda em

pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves (vide item 5. Advertências e

Precauções). Iniciar a terapia com uma única dose de 40 mg ao dia, seguida nos próximos 4 a 6 dias por 40 mg/dia, em

dose única ou fracionada.

Anartrit®

(piroxicam) não é indicado para o tratamento prolongado da gota.

Uso em pacientes com distúrbios músculoesqueléticos agudos: Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal

(vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções), Anartrit®

(piroxicam) não deve ser usado em

tratamentos de primeira linha de distúrbios musculoesqueléticos agudos quando um AINE é indicado. Pelo mesmo

motivo, não deve ser usado no tratamento de distúrbios musculoesqueléticos agudos em pacientes com maior risco de

desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves (vide item 5. Advertências e Precauções). Deve-se iniciar a

terapia com 40 mg ao dia, nos primeiros 2 dias, em dose única ou fracionada. Para os 7 a 14 dias restantes, a dose deve

ser reduzida para 20 mg ao dia.

Uso em pacientes com dor pós-traumática e pós-operatória: A dose inicial recomendada é de 20 mg/dia em dose

única. Nos casos em que se deseja um efeito mais rápido, pode-se iniciar com 40 mg/dia nos dois primeiros dias, em

dose única ou fracionada. Posteriormente, a dose deve ser reduzida a 20 mg/dia.

Uso em pacientes com dismenorreia primária: Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal (vide item 4.

Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções), Anartrit®

(piroxicam) não deve ser usado em tratamentos de

primeira linha de dismenorreia quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento

de dismenorreia em pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves (vide item 5.

Advertências e Precauções). Assim que surgirem os sintomas, iniciar com a dose recomendada de 40 mg em dose

única diária nos dois primeiros dias do período menstrual e, se necessário, 20 mg/dia em dose única diária no 3º, 4º e

5º dias.

Dose Omitida: Caso o paciente se esqueça de tomar Anartrit®

(piroxicam) no horário estabelecido, deve fazê-lo

assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose

esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses

esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Modo de usar

(piroxicam), na forma oral (cápsulas), pode ser deglutido inteiro, diretamente com um pouco de líquido.

Na administração combinada é importante observar que a dose total diária administrada de Anartrit®

(piroxicam) na

forma cápsula não deve exceder a dose máxima diária recomendada para cada indicação.

Anartrit VPS 03

9. REAÇÕES ADVERSAS

Anartrit®

(piroxicam) em geral é bem tolerado. Sintomas gastrintestinais são os mais frequentemente encontrados,

apesar de na maioria dos casos não interferir no curso da terapêutica.

Avaliações objetivas da aparência da mucosa gástrica e da perda sanguínea intestinal mostram que 20 mg/dia de

piroxicam, em doses únicas ou fracionadas, são significantemente menos irritantes ao trato gastrintestinal que o ácido

acetilsalicílico.

Sanguíneo e linfático: anemia, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia.

Imunológico: anafilaxia, "doença do soro".

Metabolismo e nutricional: anorexia, hiperglicemia, hipoglicemia, retenção de líquidos.

Psiquiátrico: depressão, pesadelos, alucinações, insônia, confusão mental, alterações do humor, irritação.

Sistema Nervoso: meningite asséptica, tontura, cefaleia, parestesia, sonolência, vertigem.

Visão: visão turva, irritações oculares, edema dos olhos.

Ouvido e labirinto: disfunção auditiva, tinido.

Cardíaco: palpitações.

Vascular: vasculite, hipertensão.

Respiratório, torácico e mediastinal: broncoespasmo, dispneia, epistaxe.

Gastrintestinal: desconforto abdominal, dor abdominal, constipação, diarreia, desconforto epigástrico, flatulência,

gastrite, sangramento gastrintestinal (incluindo hematêmese e melena), indigestão, náuseas, pancreatite, perfuração,

estomatite, úlcera, vômitos (vide item 5. Advertências e Precauções – Efeitos Gastrintestinais).

Hepatobiliar: casos fatais de hepatite, icterícia. Embora tais reações tenham sido raras, se testes de função hepática

anormal persistirem ou piorarem, se aparecerem sinais e sintomas clínicos consistentes com desenvolvimento de

doença hepática ou se manifestações sistêmicas ocorrerem (ex.: eosinofilia, rash, etc.), o uso de Anartrit®

(piroxicam)

deverá ser interrompido.

Disturbios mamários e do sistema reprodutivo: diminuição da fertilidade feminina. Baseado no mecanismo de

ação, o uso de AINEs, incluindo piroxicam, pode atrasar ou prevenir ruptura de folículos ovarianos, a qual tem sido

associada com infertilidade reversível em algumas mulheres.

Pele e tecido subcutâneo: alopecia, angioedema, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, púrpura não

trombocitopênica (Henoch-Schoenlein), onicólise, reações de fotossensibilidade, prurido, rash cutâneo, síndrome de

Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (doença de Lyell), urticária, reações vesículo-bolhosas (vide item 5.

Advertências e Precauções – Reações Cutâneas).

Doenças renais e urinárias: síndrome nefrótica, glomerulonefrite, nefrite intersticial, insuficiência renal.

Geral: edema (principalmente no tornozelo) e mal estar.

Laboratorial: anticorpos antinucleares (ANA) positivos, elevações reversíveis de nitrogênio da ureia sanguínea

(BUN) e da creatinina, diminuição da hemoglobina e do hematócrito sem associação evidente com sangramento

gastrintestinal, aumento dos níveis de transaminase, aumento ou diminuição de peso.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

Os sintomas de superdosagem aguda com AINEs geralmente se limitam a letargia, sonolência, náusea, vômito e dor

epigástrica, geralmente reversíveis com medidas de suporte. Pode ocorrer sangramento gastrintestinal. Podem ocorrer

hipertensão, insuficiência renal aguda, depressão respiratória e coma, embora sejam raros. Foram relatadas reações

anafilactoides com a administração terapêutica de AINEs, podendo também ocorrer em casos de superdose.

Em caso de superdose com Anartrit®

(piroxicam) recomenda-se tratamento sintomático e de suporte. Não há

antídotos específicos. Estudos indicam que a administração de carvão ativado pode resultar em uma redução na

absorção ou reabsorção do piroxicam, reduzindo assim a quantidade total de fármaco ativo disponível.

Embora não haja estudos até o momento, hemodiálise, provavelmente, não é útil na tentativa de eliminar o piroxicam

já que grande porcentagem do fármaco se liga às proteínas plasmáticas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III) DIZERES LEGAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Anartrit VPS 03

Reg. M.S.: 1.0047.0193

Farm. Resp.: Claudia Larissa S. Montanher

CRF-PR nº 17.379

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 05/12/2013.

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.

Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR

CNPJ: 61.286.647/0001-16

Indústria Brasileira

Logo SAC 0800 4009192

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto

N° do

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Versões

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– RDC

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06/03/2014  0161751/14‐6  Notificação de

Alteração de

Texto de Bula

– RDC 60/12

06/03/2014  0161751/14‐6 

Notificação

de Alteração

de Texto de

Bula – RDC

60/12

06/03/2014

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.