Bula do Apraz produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
APRAZ®
(alprazolam)
Hypermarcas S.A.
Comprimido
0,25mg, 0,5mg, 1,0mg e 2,0mg
comprimido - Bula para o profissional de saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
alprazolam
APRESENTAÇÕES
Comprimido 0,25mg, 0,5mg, 1mg ou 2mg: embalagens contendo 30 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 0,25mg contém:
alprazolam............................................................................................................................................0,25mg
excipientes q.s.p........................................................................................................................1 comprimido
(lactose monoidratada, dióxido de silício, amido, estearato de magnésio, povidona, laurilsulfato de sódio e
croscarmelose sódica).
Cada comprimido de 0,50mg contém:
alprazolam............................................................................................................................................0,50mg
(lactose monoidratada, dióxido de silício, amido, estearato de magnésio, corante amarelo FDC nº6,
povidona, laurilsulfato de sódio e croscarmelose sódica).
Cada comprimido de 1,00mg contém:
alprazolam............................................................................................................................................1,00mg
(lactose monoidratada, dióxido de silício, amido, estearato de magnésio, corante azul FDC nº2, povidona,
laurilsulfato de sódio e croscarmelose sódica).
Cada comprimido de 2,00mg contém:
alprazolam............................................................................................................................................2,00mg
(lactose monoidratada, dióxido de silício, amido, estearato de magnésio, corante azul FDC nº2, corante
amarelo FDC nº6, povidona, laurilsulfato de sódio e croscarmelose sódica).
comprimido - Bula para o profissional de saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
APRAZ®
é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade.
não deve ser administrado como substituição do tratamento apropriado de psicose.
Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: ansiedade, tensão, medo, apreensão,
intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa,
resultando em manifestações somáticas variadas.
também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados com outras
manifestações, como a abstinência ao álcool.
também está indicado no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, cuja
principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque súbito de apreensão intensa, medo ou
terror.
Estudos Clínicos
Transtornos de Ansiedade
O alprazolam foi comparado ao placebo em estudos duplo-cegos (doses de até 4mg/dia) em pacientes
com um diagnóstico de ansiedade ou ansiedade associada a sintomas de depressão. O alprazolam foi
significativamente melhor do que o placebo para cada período de avaliação destes estudos de 4 semanas,
conforme a observação de vários instrumentos psicométricos, como a Escala de Impressão Clínica Global
do Médico, Escala de Hamilton de Ansiedade, Escala de Impressão Clínica Global do Paciente e Escala
de Auto-avaliação dos Sintomas.
Transtorno do Pânico
Três estudos de curto prazo (de até 10 semanas), duplo-cegos, controlados por placebo, dão suporte ao
uso de alprazolam no tratamento do transtorno de pânico, conforme diagnóstico estabelecido utilizando-se
o critério do DSM-III-R para este transtorno.
A dose média de alprazolam foi de 5-6mg/dia em dois destes estudos, e as doses foram fixadas em 2 e
6mg/dia no terceiro estudo. Em todos os estudos clínicos, alprazolam foi superior ao placebo na variável
definida como o número de pacientes com nenhum ataque de pânico (37 a 83% dos pacientes alcançaram
este critério), bem como na variável sobre o escore de melhora global. Em dois destes estudos, alprazolam
foi superior ao placebo na mudança do número de ataques de pânico por semana em comparação à linha
de base (que variou de 3,3 a 5,2) e também na escala de fobia. Um terceiro subgrupo de pacientes que
melhoraram com alprazolam durante o tratamento de curto prazo continuou em um estudo aberto de até 8
meses, sem perda aparente do benefício do medicamento.
Referências:
ELIE, R.;LAMONTAGNE, Y. Alprazolam and Diazepam in the Treatment of Generalized Anxiety.
Journal of clinical psychopharmacology, 1984: V.4, n.3, 1984
ANDERSCH et al: Efficacy and safety of alprazolam, imipramine and placebo in treating panic disorder
A Scandinavian multicenter study. Acta Psychiatrica Scandinavica, V.83, n.365, p.18-27, 1984.
SHEEHAN, D.V.; RAJ, A.B.; HARNETT-SHEEHAN, K.; SOTO, S.; KNAPP, E. The relative efficacy
of high-dose buspirone and alprazolam in the treatment of panic disorder: a double-blind placebo-
controlled study. Acta psychiarica scandinavica, V.88, n.1, p.1-11.
LYDIARD,R.; LESSER,I; BALLENGER,J; RUBIN,R.; LARAIA,M.; DUPONT,R. A Fixed-Dose Study
of Alprazolam 2 mg, Alprazolam 6 mg, and Placebo in Panic Disorder. Journal of Clinical
Psychopharmacology, V.12, n.2, 1992.
Propriedades Farmacodinâmicas
APRAZ®
contém alprazolam de nome químico 8-cloro-1-metil-6-fenil-4H-s-triazolo-(4,3-alfa) (1,4)
benzodiazepina, triazolo análogo da classe de 1,4-benzodiazepínicos que atuam no sistema nervoso
central.
Esses fármacos, presumivelmente, exercem seus efeitos através da ligação com receptores estéreo-
específicos em vários locais no sistema nervoso central. O mecanismo de ação exato é desconhecido.
Clinicamente, todos os benzodiazepínicos causam um efeito depressor, relacionado com a dose, que varia
de um comprometimento leve do desempenho de tarefas à hipnose.
Propriedades Farmacocinéticas
comprimido - Bula para o profissional de saúde 3
Após a administração oral, o alprazolam é rapidamente absorvido. Os picos de concentração plasmática
ocorrem em 1 a 2 horas após a administração. As concentrações plasmáticas são proporcionais às doses
administradas; dentro do intervalo posológico de 0,5mg a 3,0mg, foram observados picos de 8,0 a
37ng/mL. Com a utilização de uma metodologia de ensaio específico, foi observado que a meia-vida de
eliminação plasmática média do alprazolam é de aproximadamente 11,2 horas (variando entre 6,3 –
26,9h) em adultos saudáveis.
Os metabólitos predominantes são alfa-hidroxi-alprazolam e uma benzofenona derivada do alprazolam. A
atividade biológica do alfa-hidroxi-alprazolam é aproximadamente metade da atividade biológica do
alprazolam.
O metabólito benzofenona é essencialmente inativo. Os níveis plasmáticos desses metabólitos são
extremamente baixos, o que impede a descrição precisa da farmacocinética. Entretanto, suas meias-vidas
parecem ter a mesma ordem de magnitude que a do alprazolam. O alprazolam e seus metabólitos são
excretados principalmente através da urina.
A capacidade do alprazolam de induzir os sistemas de enzimas hepáticas em humanos ainda não foi
determinada. Entretanto, essa não é uma propriedade dos benzodiazepínicos em geral. Além disso, o
alprazolam não afetou os níveis plasmáticos de protrombina ou varfarina em voluntários do sexo
masculino que receberam a varfarina sódica por via oral.
In vitro, a ligação do alprazolam às proteínas séricas humanas é de 80%.
Foram relatadas alterações na absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos benzodiazepínicos em
uma variedade de doenças, incluindo alcoolismo, insuficiência hepática e insuficiência renal. Também
foram demonstradas alterações em pacientes geriátricos. Em indivíduos idosos sadios, foi observado que
a meia-vida média do alprazolam é de 16,3 horas (variando de 9,0 – 26,9 horas; n=16), comparado a 11,0
horas (variando de 6,6 – 15,8 horas; n=16) em indivíduos adultos sadios. Em pacientes com doença
alcoólica do fígado, a meia-vida do alprazolam variou de 5,8 – 65,3 horas (média de 19,7 horas; n=17);
quando comparado a 6,3 – 26,9 horas em indivíduos sadios (média: 11,4 horas; n=17). Em um grupo de
indivíduos obesos a meia-vida do alprazolam variou entre 9,9 e 40,4 horas (média de 21,8 horas; n=12);
quando comparado a indivíduos sadios, cuja variação foi de 6,3 – 15,8 horas (média de 10,6 horas, n=12).
Devido à semelhança com outros benzodiazepínicos, presume-se que o alprazolam atravesse a placenta e
seja excretado pelo leite materno.
Dados de segurança pré-clínica
Mutagênese, Carcinogênese, Fertilidade e Efeitos Oculares
O alprazolam não foi mutagênico no teste de micronúcleo em ratos em doses de até 100mg/kg, que é uma
dose 500 vezes a dose diária máxima de 10mg/dia recomendada para humanos. O alprazolam também
não foi mutagênico no ensaio de eluição alcalina/lesão de DNA ou ensaio de Ames.
Não foram observadas evidências de potencial carcinogênico nos estudos de bioensaio de 2 anos do
alprazolam em ratos que receberam doses de até 30mg/kg/dia (150 vezes a dose diária máxima
recomendada para humanos - 10mg/dia) e em camundongos que receberam doses de até 10mg/kg/dia (50
vezes a dose diária máxima recomendada para seres humanos).
O alprazolam não produziu comprometimento da fertilidade em ratos em doses de até 5mg/kg/dia, que
são 25 vezes a dose diária máxima de 10mg/dia recomendada para humanos.
Quando ratos foram tratados oralmente com alprazolam, 3, 10 e 30mg/kg/dia (15 a 150 vezes a dose
humana máxima recomendada diária de 10mg/dia) por dois anos, uma tendência para um aumento da
dose relacionados no número de catarata (feminino) e vascularização (machos) foi observada. Estas
lesões não aparecem até depois de 11 meses de tratamento.
APRAZ®
é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a esse fármaco, a outros
benzodiazepínicos ou a qualquer componente do produto, e em pacientes portadores de miastenia gravis
ou glaucoma de ângulo estreito agudo.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Gerais
Recomenda-se atenção especial no tratamento de pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Habituação e dependência emocional/física podem ocorrer com benzodiazepínicos, inclusive com
APRAZ®
.
Assim como com todos os benzodiazepínicos, o risco de dependência aumenta com doses maiores e
utilização em longo prazo, e é ainda maior em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.
comprimido - Bula para o profissional de saúde 4
Sintomas de abstinência ocorreram após diminuição rápida ou descontinuação abrupta de
benzodiazepínicos, inclusive de APRAZ®
. Esses sintomas podem variar de leve disforia e insônia a uma
síndrome mais importante, que pode incluir cãibras musculares e cólicas abdominais, vômitos, sudorese,
tremores e convulsões.
Adicionalmente, crises epilépticas ocorreram com a diminuição rápida ou descontinuação abrupta do
tratamento com alprazolam (vide item 8 – POSOLOGIA E MODO DE USAR – Descontinuação do
Tratamento).
Transtornos do pânico têm sido associados a transtornos depressivos maiores primários e secundários e a
relatos aumentados de suicídio entre pacientes não tratados. Dessa forma, deve-se ter cautela quando
doses mais altas de alprazolam forem utilizadas no tratamento de pacientes com transtornos do pânico, a
exemplo do que ocorre no tratamento de pacientes deprimidos com fármacos psicotrópicos ou naqueles
em que há razões para se presumir planos ou pensamentos suicidas ocultos.
A administração a pacientes suicidas ou gravemente deprimidos deve ser realizada com as devidas
precauções e com a prescrição de doses apropriadas.
Episódios de hipomania e mania têm sido relatados em associação com o uso de alprazolam em pacientes
com depressão.
A utilização de alprazolam não foi estabelecida em certos tipos de depressão (vide item 1 -
INDICAÇÕES).
Se APRAZ®
for combinado a outros agentes psicotrópicos ou anticonvulsivantes, deve-se considerar
cuidadosamente a farmacologia dos agentes a serem empregados, particularmente, tratando-se de agentes
que possam potencializar a ação dos benzodiazepínicos (vide item 6 – INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS).
O médico deve reavaliar periodicamente a utilidade do medicamento para cada paciente.
não deve ser empregado como substituto ao tratamento adequado para psicose (vide item 1 -
Os pacientes devem ser advertidos para não ingerirem simultaneamente bebidas alcoólicas e outros
fármacos depressores do sistema nervoso central durante o tratamento com APRAZ®
(vide item 6 –
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Uso durante a Gravidez
Os dados relacionados à teratogenicidade e aos efeitos sobre o desenvolvimento e o comportamento pós-
natais após tratamento com benzodiazepínicos são inconsistentes. Existem evidências de alguns estudos
iniciais com outros membros da classe dos benzodiazepínicos em que a exposição in utero pode estar
associada a malformações. Estudos posteriores com fármacos da classe dos benzodiazepínicos não
forneceram evidência clara de qualquer tipo de defeito. Há descrições de crianças expostas a
benzodiazepínicos durante o fim do terceiro trimestre de gestação ou durante o parto que apresentaram
tanto a síndrome da criança hipotônica (floppy infant syndrome) quanto sintomas neonatais de retirada do
fármaco. Se APRAZ®
for utilizado durante a gravidez, ou se a paciente engravidar enquanto estiver
utilizando APRAZ®
, ela deve ser informada do dano potencial ao feto.
é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Uso durante a Lactação
As concentrações de benzodiazepínicos, inclusive de alprazolam, são baixas no leite materno. No entanto,
não se deve amamentar durante a utilização de APRAZ®
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Os pacientes devem ser advertidos sobre o uso de alprazolam durante a condução de veículos ou iniciar
outras atividades perigosas até que seja provado que eles não se tornem debilitados ao receber o
medicamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade
e atenção podem estar prejudicadas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram
estabelecidas.
Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com alteração de função renal ou hepática.
Os pacientes idosos são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos. Eles apresentam elevadas
concentrações plasmáticas de alprazolam devido à redução do clearance do medicamento quando
comprimido - Bula para o profissional de saúde 5
comparado à população jovem que recebeu a mesma dose. Recomenda-se que a dose seja limitada à
menor dose eficaz para evitar o desenvolvimento de ataxia ou hipersedação, que pode ser um problema
Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso
central, quando coadministrados com álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema
nervoso central.
Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que
interferem no seu metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente
o citocromo P450 3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados
obtidos a partir de estudos clínicos com alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos
com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam mostram interações de variados graus e
possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. Baseando-se no grau de
interação e no tipo de dados disponíveis, recomenda-se o seguinte:
- a coadministração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos não é
recomendada;
- recomenda-se cautela e consideração de redução da dose quando alprazolam é coadministrado com
nefazodona, fluvoxamina e cimetidina;
- também se recomenda cautela quando alprazolam é coadministrado com fluoxetina, propoxifeno,
anticoncepcionais orais, diltiazem, ou antibióticos macrolídeos como eritromicina e troleandomicina;
- as interações envolvendo inibidores da protease do HIV (por exemplo, ritonavir) e alprazolam são
complexas e dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir resultaram em grande alteração do
clearance de alprazolam, prolongaram sua meia-vida de eliminação e aumentaram seus efeitos clínicos.
No entanto, sob exposição prolongada ao ritonavir, a CYP3A compensou essa inibição. Essa interação
torna necessário um ajuste de dose ou descontinuação do alprazolam.
- Aumento nas concentrações de digoxina tem sido reportado quando alprazolam é administrado,
especialmente em idosos (> 65 anos de idade). Pacientes que recebem alprazolam e digoxina devem
portanto ser monitorados em relação à sinais e sintomas relacionados à toxicidade da digoxina.
Os comprimidos de APRAZ® devem ser conservados em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C),
protegidos da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto:
APRAZ®
0,25mg: Comprimido simples branco, oval, biconvexo, com face superior sulcada e inferior
com gravação APRAZ®
.
0,50mg: Comprimido simples alaranjado, oval, biconvexo, com face superior sulcada e inferior
1,0mg: Comprimido simples azul, oval, biconvexo, com face superior sulcada e inferior com
gravação APRAZ®
2,0mg: Comprimido simples cinza, esverdeado, mesclado, oval, biconvexo, com face superior
sulcada e inferior com gravação APRAZ®
VP/VPS
Comprimido
0,25mg /
0,5mg / 1,0mg
As manifestações de superdose do alprazolam são extensões da sua ação farmacológica e incluem
sonolência, fala arrastada, comprometimento da coordenação motora, coma e depressão respiratória.
Sequelas graves são raras, exceto quando há ingestão concomitante de outros fármacos e/ou etanol.
Tratamento geral da superdose
Os relatos de superdose de APRAZ®
são limitados. Como em todos os casos de superdose, a respiração, o
pulso e a pressão arterial devem ser monitorados. Devem ser instituídas medidas gerais de suporte,
juntamente com lavagem gástrica imediata. Devem ser administrados líquidos intravenosos e a
permeabilidade das vias aéreas deve ser mantida.
Se ocorrer hipotensão, esta pode ser tratada com vasopressores. O valor da diálise não foi determinado.
Como em todos os casos de superdosagem intencional de qualquer fármaco, deve-se ter em mente que
múltiplos agentes podem ter sido ingeridos.
O flumazenil, um antagonista específico dos receptores de benzodiazepínicos, está indicado na reversão
completa ou parcial dos efeitos sedativos dos benzodiazepínicos e pode ser usado em situações em que a
superdosagem de benzodiazepínicos foi confirmada ou é presumida. Antes da administração do
flumazenil, devem ser instituídas as medidas necessárias para assegurar a permeabilidade das vias aéreas,
a ventilação e um acesso intravenoso. O flumazenil destina-se a ser usado como um adjuvante do
tratamento apropriado da superdosagem de benzodiazepínicos e não como um substituto. Os pacientes
tratados com flumazenil devem ser monitorados para diagnosticar nova sedação, depressão respiratória e
outros efeitos residuais dos benzodiazepínicos durante um período apropriado após o tratamento. O
médico deve estar ciente do risco de crise convulsiva em associação ao tratamento com flumazenil,
particularmente nos pacientes que recebem, durante períodos prolongados, benzodiazepínicos e na
superdosagem de antidepressivos cíclicos. Antes do uso de flumazenil, deve-se consultar a bula completa
deste produto.
Estudos em Animais
Quando ratos foram tratados com alprazolam nas doses de 3, 10 e 30mg/kg/dia (correspondente a 15-150
vezes a dose máxima recomendada para humanos), por via oral, por 2 anos, a tendência para um aumento
do número de catarata, relacionado à dose, foi observada em ratas e uma tendência para um aumento da
vascularização da córnea, relacionada à dose, foi observada nos animais machos. Estas lesões não
surgiram até 11 meses após o início do tratamento.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
APRAZ®
comprimido - Bula para o profissional de saúde 9
III – DIZERES LEGAIS
Registro M.S. nº 1.7287.0493
Farm. Responsável: Dr. Alexandre de Abreu Villar - CRF-RJ nº 7.472
Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SUJEITO À RETENÇÃO DE RECEITA.
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.
Registrado por:
Hypermarcas S/A
Estrada dos Bandeirantes, 3.091 - Rio de Janeiro - RJ
C.N.P.J.: 02.932.074/0001-91 - Indústria Brasileira
Concentração de 0,25mg fabricada por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira
Concentrações de 0,5mg, 1,0mg e 2,0mg fabricadas por:
Prezado Cliente:
Você acaba de receber um produto Hypermarcas S/A
Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue
para nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor.
comprimido - Bula para o profissional de saúde 10
Anexo B
Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
No.
Assunto
N° do
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
04/10/2013 0838071/13-6
10457 - SIMILAR -
Inclusão Inicial de
Texto de Bula – RDC
60/12
Texto de Bula –
RDC 60/12
04/10/2013 Versão inicial VP/VPS
Comprimido
0,25mg /
0,5mg / 1,0mg
/ 2,0mg
07/01/2014 0009731/14-4
10450 - SIMILAR –
Notificação de
Alteração de Texto de
Bula – RDC 60/12
Alteração de Texto
de Bula – RDC
07/01/2014
II – IFORMAÇÕES AO PACIENTE:
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
III – IFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DA SAÚDE: