Bula do Aprovel para o Paciente

Bula do Aprovel produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Aprovel
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO APROVEL PARA O PACIENTE

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APROVEL®

(irbesartana)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Comprimidos revestidos

150mg e 300mg

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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

irbesartana

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos 150 mg: embalagem com 30.

Comprimidos revestidos 300 mg: embalagem com 30.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

APROVEL 150 mg:

Cada comprimido revestido contém 150 mg de irbesartana.

Excipientes: lactose monoidratada, hipromelose, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de silício,

estearato de magnésio, cera de carnaúba, dióxido de titânio e macrogol 3000.

APROVEL 300 mg:

Cada comprimido revestido contém 300 mg de irbesartana.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

APROVEL é indicado para o tratamento da hipertensão (pressão alta). Pode ser usado isoladamente ou em associação com

outros agentes anti-hipertensivos (ex.: diuréticos tiazídicos, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos e agentes bloqueadores

dos canais de cálcio de longa duração).

APROVEL é indicado para o tratamento da doença renal (dos rins) em pacientes com hipertensão e diabetes tipo 2.

Nessa população, APROVEL reduz a taxa de progressão da nefropatia (doença no rim) conforme medida pela ocorrência

da duplicação do valor de creatinina sérica (parâmetro utilizado para avaliar a função dos rins) e doença renal em estágio

final (necessidade de diálise ou transplante renal).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

APROVEL é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada irbesartana. Esta substância age no

organismo reduzindo a pressão arterial em pacientes com ou sem doença renal e diabetes tipo 2.

Tempo médio de início de ação

O efeito anti-hipertensivo da irbesartana é perceptível após a primeira dose, evidenciando-se substancialmente em 1-2

semanas, e o efeito máximo ocorre após 4-6 semanas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

APROVEL é contraindicado caso você apresente alergia à irbesartana ou a qualquer outro componente da fórmula.

APROVEL não deve ser coadministrado com medicamentos que contenham alisquireno em pacientes com diabetes ou que

apresentem insuficiência renal (redução da função dos rins) moderada a severa (taxa de filtração glomerular < 60

mL/min/1,73 m2

)

APROVEL também não deve ser coadministrado com inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em

pacientes com nefropatia diabética (doença no rim ocasionada pela diabetes).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Hipotensão - Pacientes com depleção de volume (volume de sangue circulante diminuído)

APROVEL foi raramente associado com hipotensão (pressão baixa) em pacientes hipertensos sem outras doenças

associadas. Pode ocorrer hipotensão sintomática, assim como com os inibidores da ECA (classe de medicamentos

utilizados para tratar a hipertensão), em pacientes com diminuição de volume/sódio, como, por exemplo, em pacientes

tratados vigorosamente com diuréticos e/ou restrição de sal ou submetidos à hemodiálise (processo de filtragem e

depuração de substâncias indesejáveis do sangue). A depleção de volume e/ou sódio deve ser corrigida antes de se iniciar a

terapia com irbesartana, ou o uso de uma dose inicial inferior deve ser considerado.

Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal (recém-nascido)

Embora não haja experiência com o uso de APROVEL por mulheres grávidas, foi reportado que a exposição “in utero” aos

inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez causa danos e morte do feto, portanto, APROVEL

não deve ser usado durante a gravidez.

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Se for detectada gravidez durante a terapia, APROVEL deverá ser descontinuado assim que possível. Nos raros casos em

que não há alternativa adequada para a terapia com medicamentos que atuam no sistema renina-angiontensina (sistema que

regula o controle da pressão arterial) para uma paciente em particular, o médico deve informar a mãe sobre o potencial

risco para o feto e realizar ultrassonografias periódicas para avaliar o ambiente intra-amniótico.

Gerais

Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, podem ocorrer alterações da função renal em

indivíduos predispostos. O uso de medicamentos que afetam esse sistema em pacientes cuja função renal depende da

atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona [p. ex., pacientes com insuficiência cardíaca congestiva severa

(incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma adequada) ou em pacientes com hipertensão com estenose

(estreitamento) unilateral ou bilateral da artéria renal], foi associado à oligúria (diminuição de produção de urina) e/ou

azotemia progressiva (excesso de ureia e outros componentes nitrogenados no sangue) e (raramente) à insuficiência renal

aguda (redução grave da função do rim) e/ou morte. A possibilidade da ocorrência de um efeito similar com o uso de um

antagonista dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, não pode ser excluída.

Em um estudo com irbesartana foi demonstrado que nenhum paciente hipertenso e diabético tipo 2 com proteinúria (perda

excessiva de proteínas através da urina) (≥ 900 mg/dia), apresentou uma elevação aguda precoce da creatinina sérica

atribuída à estenose da artéria renal.

PRECAUÇÕES

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona

O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona através da combinação de APROVEL com inibidores da

ECA ou com alisquireno não é recomendado, uma vez que existe um aumento do risco de hipotensão, hipercalemia (nível

alto de potássio no sangue) e alterações na função renal comparado com a monoterapia.

O uso de APROVEL em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus ou com

insuficiência renal (vide “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?

– Interações Medicamentosas”).

O uso de APROVEL em combinação com inibidores da ECA é contraindicado em pacientes com nefropatia diabética (vide

“Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações

Medicamentosas”).

Gravidez e amamentação

Quando for detectada gravidez, APROVEL deverá ser descontinuado tão logo quanto possível. (vide “Advertências:

morbidade e mortalidade fetal/neonatal”).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Amamentação: a irbesartana é excretada no leite de ratas lactantes. Não se sabe se a irbesartana ou seus metabólitos são

excretados no leite humano. O médico deve tomar a decisão sobre a descontinuação da amamentação ou do tratamento,

levando-se em conta a importância de APROVEL no tratamento da mãe e o risco potencial para o bebê.

Populações especiais

Pacientes Idosos: entre os pacientes que receberam irbesartana nos estudos clínicos não foram observadas diferenças

globais em termos de eficácia ou segurança entre os pacientes idosos (acima de 65 anos) e os pacientes mais jovens. Desta

forma, geralmente não é necessária redução da dose para os pacientes idosos.

Pacientes Pediátricos: a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes com Insuficiência Renal (dos rins) ou Hepática (do fígado): geralmente não é necessária redução da dose em

pacientes com insuficiência hepática leve a moderada ou com insuficiência renal (independentemente do grau de

disfunção).

Pacientes com Depleção (diminuição) de Volume Intravascular: caso você apresente hiponatremia (deficiência de sódio

no sangue) e/ou hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) severas (por exemplo, pacientes tratados vigorosamente

com diuréticos ou submetidos à hemodiálise), esta condição deve corrigida antes da administração de APROVEL, ou deve-

se considerar uma dose inicial mais baixa. Se a pressão arterial não for adequadamente controlada, a dose poderá ser

aumentada.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

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Os efeitos de irbesartana na habilidade de dirigir e operar máquinas não foram estudados, mas com base nas propriedades

farmacodinâmicas, é improvável que a irbesartana afete esta habilidade. Quando você for dirigir ou operar máquinas, leve

em consideração que, durante o tratamento da hipertensão, pode ocorrer tontura e cansaço ocasional.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Com base em estudos in vitro, não se espera que ocorram interações com fármacos cujo metabolismo é dependente das

isoenzimas CYP1A1, CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2D6, CYP2E1 ou CYP3A4 do citocromo P450 (sistema de

enzimas do fígado). A irbesartana é primariamente metabolizada pela CYP2C9, no entanto, durante estudos clínicos de

interação medicamentosa, não se observaram interações farmacodinâmicas significativas quando a irbesartana foi

coadministrada com a varfarina (medicamento anticoagulante) (fármaco metabolizado pela CYP2C9).

A irbesartana não afeta a farmacocinética (caminho que o medicamento faz no organismo desde a sua administração até a

sua eliminação) da digoxina ou da sinvastatina. Os parâmetros farmacocinéticos da irbesartana não são afetados pela

coadministração com a nifedipina ou a hidroclorotiazida.

A combinação de APROVEL com medicamentos que contenham alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes

mellitus ou com insuficiência renal moderada a severa e não é recomendada em outros pacientes (vide “Quando não devo

usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Precauções”).

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA): a combinação de APROVEL com inibidores da ECA é

contraindicada em pacientes com nefropatia diabética e não é recomendada para os demais pacientes (vide “Quando não

devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Precauções”).

Com base na experiência com a utilização de outros fármacos que afetam o sistema renina-angiotensina, o uso da

irbesartana em associação à diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo

potássio ou outros medicamentos que podem aumentar o potássio sérico, pode levar a aumento do potássio no sangue, às

vezes de forma grave, e requer um acompanhamento atento do nível de potássio.

Em pacientes idosos, com diminuição de volume (incluindo aqueles em tratamento com diuréticos) ou com

comprometimento da função renal, a administração concomitante de AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais), incluindo

os inibidores seletivos da COX-2, com os antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode

resultar na deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Estes efeitos são geralmente

reversíveis. A função renal deve ser monitorada periodicamente caso você esteja recebendo irbesartana e tratamento com

AINEs. O efeito anti-hipertensivo dos antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode ser

atenuado pelos AINEs, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.

Lítio: aumentos nas concentrações de lítio no plasma (componente líquido do sangue, no qual as células sanguíneas estão

suspensas) e toxicidade com lítio têm sido reportados com o uso concomitante à irbesartana. Se você faz uso de lítio e

APROVEL, seus níveis de lítio devem ser monitorados.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

APROVEL deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15-30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido revestido oval, biconvexo, de coloração branca ou quase branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os comprimidos de APROVEL podem ser administrados com ou sem a presença de alimentos, com líquido, por via oral.

Posologia

A dose inicial habitual de APROVEL é de 150 mg uma vez ao dia. Se você necessitar de redução adicional da pressão

arterial a dose pode ser aumentada, com orientação médica, para 300 mg, uma vez por dia. Caso a pressão arterial não seja

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adequadamente controlada com APROVEL isoladamente, seu médico poderá adicionar um diurético (ex.: hidroclorotiazida

12,5 mg por dia) ou outro fármaco anti-hipertensivo (ex.: agente bloqueador beta-adrenérgico ou agente bloqueador do

canal de cálcio de longa duração).

Pacientes com hipertensão e doença renal diabética tipo 2: 300 mg de APROVEL, uma vez ao dia, é a dose de

manutenção preferida.

Não há estudos dos efeitos de APROVEL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir

a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Populações especiais

Pacientes Idosos: entre os pacientes que receberam irbesartana nos estudos clínicos não foram observadas diferenças

globais em termos de eficácia ou segurança entre os pacientes idosos (acima de 65 anos) e os pacientes mais jovens. Desta

forma, geralmente não é necessária redução da dose para os pacientes idosos.

Pacientes Pediátricos: a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes com Depleção (diminuição) de Volume Intravascular: caso você apresente hiponatremia (deficiência de sódio

no sangue) e/ou hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) severas (por exemplo, pacientes tratados vigorosamente

com diuréticos ou submetidos à hemodiálise), esta condição deve ser corrigida antes da administração de APROVEL, ou

uma dose inicial mais baixa deve ser considerada. Se a pressão arterial não for adequadamente controlada, a dose poderá

ser aumentada.

Pacientes com Insuficiência Renal (dos rins) ou Hepática (do fígado): geralmente não é necessária redução da dose em

pacientes com insuficiência hepática leve a moderada ou com insuficiência renal (independentemente do grau de

disfunção).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose

seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser

administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

As reações adversas que ocorreram em pacientes utilizando APROVEL foram, geralmente, leves e transitórias e sem

relação com a dose. A incidência destas reações não foi relacionada à idade, sexo ou raça.

Outros eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia que ocorreram com frequência de pelo

menos 1% dos pacientes tratados com a irbesartana ou placebo (fármaco ou procedimento inerte), incluem: fadiga

(cansaço), edema (inchaço), náuseas (enjoo), vômitos, tontura e dor de cabeça.

Outros eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia que ocorreram com frequência de 0,5% a

<1% e com incidência similar ou ligeiramente maior nos pacientes tratados com a irbesartana do que no tratamento com o

placebo, incluem: dor no peito, tosse, diarreia, dispepsia (má digestão)/azia, tontura (ortostática – ao assumir a posição de

pé), disfunção sexual e taquicardia. Nenhum dos eventos apresentou diferença estatisticamente significativa entre os

pacientes tratados com a irbesartana e com o placebo.

Estudos Clínicos em Hipertensão (pressão alta) e Doença Renal Diabética Tipo 2

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Em estudos clínicos com pacientes com hipertensão e doença renal diabética tipo 2, as experiências adversas com o

fármaco foram similares àquelas em estudos clínicos com pacientes hipertensos, com exceção dos sintomas ortostáticos

[tontura, tontura ortostática e hipotensão ortostática (queda significativa da pressão arterial após assumir a posição de pé)]

observados no Estudo com irbesartana na Nefropatia (doença renal) Diabética (proteinúria  900 mg/dia e creatinina sérica

de 1,0 – 3,0 mg/dL). Os sintomas ortostáticos que ocorreram mais frequentemente no grupo com APROVEL neste estudo

foram: tontura 10,2%, tontura ortostática 5,4%, hipotensão ortostática 5,4%.

Experiência de Pós-comercialização na hipertensão

Assim como com outros antagonistas de receptores da angiotensina II, casos muito raros de reações de hipersensibilidade

(angioedema - inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica, urticária) foram relatados a

partir do início da comercialização da monoterapia com a irbesartana.

Os seguintes eventos adversos foram relatados durante a farmacovigilância: tontura, astenia (fraqueza), hipercalemia (nível

alto de potássio no sangue), mialgia (dor muscular), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), elevação dos testes de função

hepática, hepatite (inflamação do fígado), tinido (zumbido no ouvido) e diminuição da função renal, incluindo casos de

insuficiência dos rins em pacientes de risco (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento”? - Precauções -

Gerais).

Alterações nos Testes Laboratoriais

Nos estudos clínicos controlados sobre hipertensão, não ocorreram alterações clinicamente significativas nos parâmetros

laboratoriais. Não é necessária monitoração especial dos parâmetros laboratoriais para pacientes com hipertensão essencial

recebendo terapia com APROVEL.

Em dois estudos clínicos com pacientes com hipertensão e doença renal diabética tipo 2, foi relatado o seguinte:

Hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue): No estudo com irbesartana na nefropatia diabética (INDT), o

percentual de pacientes com hipercalemia ( 6 mEq/L) foi 18,6% no grupo tratado com APROVEL. Em outro estudo, o

percentual de pacientes com hipercalemia (> 6 mEq/L) foi 1,0% no grupo tratado com APROVEL.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe

também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Doses diárias de até 900 mg/dia durante 8 semanas não revelaram toxicidade na experiência com adultos expostos. Não há

informação específica disponível para o tratamento da superdose com APROVEL. O paciente deve ser intensamente

monitorado e o tratamento deve ser sintomático e de suporte.

As medidas sugeridas incluem indução da emese (vômito) e/ou lavagem gástrica. A irbesartana não é removida do

organismo por hemodiálise.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem

ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.