Bula do Arimidex produzido pelo laboratorio Astrazeneca do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ARIMIDEX®
anastrozol
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Comprimido revestido
1 mg
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ARIMIDEX
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 1 mg em embalagens com 28 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 1 mg de anastrozol.
Excipientes: amidoglicolato de sódio, dióxido de titânio, estearato de magnésio, lactose monoidratada,
macrogol 300, hipromelose e povidona.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa.
Os benefícios do tratamento com ARIMIDEX foram observados em pacientes com tumores receptor
hormonal positivos.
Redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo ARIMIDEX como
tratamento adjuvante para câncer de mama inicial.
Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa.
Um programa extenso de estudos clínicos de fase III mostrou que ARIMIDEX é um tratamento eficaz
do câncer de mama inicial e do câncer de mama avançado, adequado para terapia endócrina, em
mulheres na pós-menopausa.
Tratamento adjuvante primário no câncer de mama inicial
Em um estudo amplo de fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama
operável tratadas por 5 anos, foi demonstrado que ARIMIDEX é estatisticamente superior ao
tamoxifeno quanto à sobrevida livre de doença. Uma maior magnitude dos benefícios foi observada para
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sobrevida livre de doença a favor de ARIMIDEX vs tamoxifeno na população receptor hormonal
positiva prospectivamente definida.
ARIMIDEX foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em relação ao tempo até a recorrência. A
diferença foi de maior magnitude que a sobrevida livre de doença para ambas as populações de Intenção
de Tratamento (IDT) e receptor hormonal positiva.
ARIMIDEX foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em termos de tempo até a recorrência a
distância. Existe também uma tendência numérica a favor do ARIMIDEX para sobrevida livre de
doença a distância.
A incidência de câncer de mama contralateral foi estatisticamente reduzida para ARIMIDEX comparado
com tamoxifeno.
O benefício da sobrevida global do tamoxifeno foi mantido com ARIMIDEX. Uma análise adicional do
tempo até o óbito após a recorrência mostrou uma tendência numérica em favor de ARIMIDEX
comparada com tamoxifeno.
Em geral ARIMIDEX foi bem tolerado. Os eventos adversos a seguir foram reportados independentes
da causalidade. Pacientes recebendo ARIMIDEX tiveram uma diminuição dos fogachos, sangramento
vaginal, corrimento vaginal, câncer endometrial, eventos venosos tromboembólicos e eventos
cerebrovasculares isquêmicos comparados com pacientes que receberam tamoxifeno. Pacientes
recebendo ARIMIDEX tiveram um aumento nos distúrbios articulares (incluindo artrites, artroses e
artralgia) e fraturas comparadas com pacientes recebendo tamoxifeno. Uma taxa de fratura de 22 para
1000 pacientes por ano foi observada com ARIMIDEX e 15 para 1000 pacientes por ano com o grupo
de tamoxifeno em um seguimento mediano de 68 meses. A taxa de fraturas para ARIMIDEX foi menor
que a média de fraturas reportadas na população pós-menopáusica de idade semelhante. A combinação
de ARIMIDEX e tamoxifeno não demonstrou benefício em relação à eficácia em comparação com
tamoxifeno em todas as pacientes como também na população receptor hormonal positiva. Este braço de
tratamento foi descontinuado do estudo.
Tratamento adjuvante do câncer de mama inicial para pacientes em tratamento com tamoxifeno
Em um estudo de fase III (ABCSG 8), conduzido em 2579 mulheres na pós-menopausa com câncer de
mama inicial receptor hormonal positivo, as pacientes que estavam em tratamento adjuvante com
tamoxifeno tiveram uma sobrevida livre de doença superior quando substituíram o tratamento para
ARIMIDEX comparado com as que permaneceram com tamoxifeno.
O tempo para qualquer recorrência, o tempo para recorrência local ou a recorrência a distância e o tempo
até a recorrência a distância, confirmaram uma vantagem estatística para o ARIMIDEX, consistente
com os resultados de sobrevida livre de doença. A incidência de câncer de mama contralateral foi muito
baixa nos dois braços de tratamento, com uma vantagem numérica para ARIMIDEX. A sobrevida
global foi similar para os dois grupos de tratamento.
Outros dois estudos similares (GABG/ARNO95 e ITA) com ARIMIDEX, assim como uma análise
combinada do ABCSG 8 e GABG/ARNO 95, suportam estes resultados.
O perfil de segurança de ARIMIDEX nestes três estudos foi consistente com o perfil de segurança
conhecido estabelecido em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial receptor hormonal
positivo.
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Estudo de anastrozol com o bifosfonado, risedronato (SABRE)
Densidade Mineral Óssea (DMO)
No estudo SABRE de fase III / IV, 234 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial com
receptor hormonal positivo tratadas com ARIMIDEX foram estratificadas em grupos de risco baixo,
moderado e alto de fratura. Todas as pacientes receberam tratamento com vitamina D e cálcio. As
pacientes do grupo de baixo risco receberam somente ARIMIDEX, as pacientes do grupo de risco
moderado foram randomizadas para receber ARIMIDEX mais bifosfonado ou ARIMIDEX mais
placebo e as pacientes do grupo de alto risco receberam ARIMIDEX mais bifosfonado. A análise
principal de 12 meses demonstrou que as pacientes que já possuíam risco moderado a alto de fratura
tiveram sua saúde óssea (avaliada pela DMO e marcadores de formação e de reabsorção óssea)
controlada com sucesso usando ARIMIDEX em combinação com um bifosfonado. Além disso, não
foram observadas alterações na DMO no grupo de baixo risco tratado somente com ARIMIDEX e
vitamina D e cálcio. Estes resultados foram espelhados na mudança da variável de eficácia secundária a
partir dos parâmetros iniciais da DMO total do quadril em 12 meses. Este estudo fornece evidências de
que mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial com programação de tratamento com
ARIMIDEX devem ter sua condição óssea controlada de acordo com as diretrizes de tratamento
disponíveis para mulheres na pós-menopausa em risco semelhante de fratura.
Lipídeos
No estudo SABRE, houve um efeito neutro sobre os lipídeos no plasma tanto nas pacientes tratadas
apenas com ARIMIDEX quanto nas pacientes tratadas com ARIMIDEX mais um bifosfonado.
Propriedades Farmacodinâmicas
ARIMIDEX é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em mulheres na
pós-menopausa, o estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da androstenediona em
estrona através do complexo enzimático aromatase nos tecidos periféricos. Subsequentemente, a estrona
é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução dos níveis de estradiol circulante produz um
efeito benéfico em mulheres com câncer de mama. Nas mulheres na pós-menopausa, ARIMIDEX em
dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%, usando-se um método altamente
sensível.
ARIMIDEX não possui atividade progestagênica, androgênica ou estrogênica.
Doses diárias de ARIMIDEX de até 10 mg não possuem nenhum efeito na secreção de cortisol ou de
aldosterona medida antes ou depois do teste de estímulo com ACTH (hormônio adenocorticotrófico)
padronizado. Por essa razão, não é necessário administrar suplementos corticoides.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção de anastrozol é rápida e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem tipicamente dentro
de 2 horas a partir da administração (em condições de jejum). O anastrozol é eliminado lentamente, com
uma meia-vida de eliminação plasmática de 40 a 50 horas. A alimentação reduz levemente a taxa de
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absorção, mas não a extensão da absorção. Não se espera que uma pequena alteração na taxa de absorção
resulte em um efeito clinicamente significativo nas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio
dinâmico durante a administração de uma dose diária de ARIMIDEX. Depois de 7 doses (dose de 1
mg/dia), são obtidos aproximadamente 90% a 95% das concentrações plasmáticas de anastrozol no
estado de equilíbrio dinâmico. Não existem evidências de que os parâmetros farmacocinéticos de
anastrozol dependam do tempo ou da dose.
A farmacocinética do anastrozol é independente da idade em mulheres na pós-menopausa.
Em meninos com ginecomastia na puberdade, o anastrozol foi rapidamente absorvido, amplamente
distribuído e eliminado lentamente (meia-vida de cerca de 2 dias). Os parâmetros farmacocinéticos em
meninos foram comparáveis àqueles de mulheres na pós-menopausa. A depuração do anastrozol foi
menor e a exposição foi maior em meninas, com ampla distribuição e eliminação lenta (meia-vida
estimada de aproximadamente 0,8 dias).
O anastrozol apresenta somente 40% de ligação às proteínas plasmáticas.
O anastrozol é metabolizado extensivamente por mulheres na pós-menopausa sendo que menos de 10%
da dose é excretada na urina sob forma inalterada em até 72 horas da administração. O metabolismo do
anastrozol ocorre por N-desalquilação, hidroxilação e glicuronidação. Os metabólitos são excretados
primariamente através da urina. O triazol, o principal metabólito no plasma e na urina, não inibe a
aromatase.
A depuração oral aparente de anastrozol em voluntários com cirrose hepática ou insuficiência renal
estável situou-se dentro do intervalo observado em voluntários normais.
Dados de segurança pré-clínica
Toxicidade aguda
Nos estudos de toxicidade aguda em roedores, a dose letal mediana do anastrozol foi superior a 100
mg/kg/dia por via oral e superior a 50 mg/kg/dia por via intraperitoneal. No estudo de toxicidade aguda
oral em cães, a dose letal mediana foi superior a 45 mg/kg/dia.
Toxicidade crônica
Os estudos de toxicidade de doses múltiplas utilizaram ratos e cães. Não foram estabelecidos níveis sem
efeito para o anastrozol nos estudos de toxicidade, mas os efeitos que foram observados com a dose
baixa (1 mg/kg/dia) e com doses médias (cães: 3 mg/kg/dia; ratos: 5 mg/kg/dia), relacionaram-se com as
propriedades farmacológicas ou indutoras enzimáticas do anastrozol e não foram acompanhadas por
alterações tóxicas ou degenerativas.
Mutagenicidade
Os estudos de toxicologia genética com o anastrozol demonstram que ele não é mutagênico ou
clastogênico.
Toxicologia reprodutiva
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A administração oral de anastrozol em ratas e coelhas grávidas não produziu efeitos teratogênicos em
doses de até 1,0 e 0,2 mg/kg/dia, respectivamente. Os efeitos que foram observados (aumento da
placenta em ratas e falha da gravidez em coelhas) estavam relacionados com a farmacologia do
composto.
A administração oral de anastrozol em ratas levou a alta incidência de infertilidade na dose de 1
mg/kg/dia e aumentou a perda pré-implantação na dose de 0,02 mg/kg/dia. Estes efeitos estavam
relacionados com a farmacologia do composto e foram completamente revertidos após um período de 5
semanas sem o tratamento.
A sobrevida das ninhadas das ratas que receberam anastrozol em doses 0,02 mg/kg/dia (a partir do 17
dia de gestação ao 22 dia após o parto) foi comprometida. Esses efeitos foram relacionados com os
efeitos farmacológicos do composto no parto. Não houve reações adversas no comportamento ou
desempenho reprodutivo da ninhada de primeira geração atribuível ao tratamento materno com
anastrozol.
Carcinogenicidade
Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em ratos resultou em um aumento na incidência de
neoplasias hepáticas e pólipos estromais uterinos nas fêmeas e adenomas da tireoide nos machos com a
dose elevada (25 mg/kg/dia) somente. Essas alterações ocorreram com uma dose que representa uma
exposição 100 vezes superior ao que ocorre com as doses terapêuticas em humanos, e não são
consideradas de relevância clínica.
Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em camundongos resultou na indução de tumores
benignos de ovário e modificações na incidência de neoplasias linforeticulares (menos sarcomas
histiocíticos nas fêmeas e mais mortes resultantes dos linfomas). Essas alterações são consideradas
consequentes à da inibição específica da aromatase em camundongo, sem relevância clínica no
tratamento de pacientes com anastrozol.
ARIMIDEX é contraindicado para grávidas, lactantes e pacientes com hipersensibilidade ao anastrozol
ou a qualquer outro componente da fórmula.
Categoria de risco na gravidez: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento.
Não se recomenda o uso de ARIMIDEX em crianças ou em mulheres na pré-menopausa porque a
segurança e a eficácia não foram estabelecidas neste grupo de pacientes. ARIMIDEX não foi
investigado em pacientes com insuficiência renal ou hepática severa. O risco/benefício potencial para
tais pacientes deve ser cuidadosamente avaliado antes da administração de ARIMIDEX.
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Como ARIMIDEX diminui os níveis de estrogênio circulante ele pode causar uma redução na DMO
(densidade mineral óssea) e como uma possível consequência, o aumento do risco de fraturas. Este
possível aumento do risco deve ser controlado de acordo com as diretrizes de tratamento para o controle
da saúde óssea em mulheres na pós-menopausa.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: É improvável que ARIMIDEX
comprometa a capacidade das pacientes de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, tem sido descrita a
ocorrência de astenia e sonolência com o uso deste medicamento. Na vigência desses sintomas, deve-se
ter cautela quando se dirige ou se opera uma máquina.
Categoria de risco na gravidez: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento
O uso de ARIMIDEX é contraindicado durante lactação.
Este medicamento contém lactose (93,00 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em
pacientes com intolerância a lactose.
Os estudos de interação clínica com antipirina e cimetidina indicam que é improvável que a
administração concomitante de ARIMIDEX e outros fármacos resulte em interações medicamentosas
clinicamente significativas mediadas pelo citocromo P450.
Uma revisão da base de dados dos estudos clínicos sobre segurança não revelou evidências de interações
clinicamente significativas em pacientes tratadas com ARIMIDEX que também receberam outros
fármacos geralmente prescritos. Não ocorreram interações clinicamente significativas com bifosfonados
(vide RESULTADOS DE EFICÁCIA). O tamoxifeno e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem
ser administrados concomitantemente com ARIMIDEX, porque eles podem diminuir sua ação
farmacológica.
ARIMIDEX deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Se o seu médico interromper
o tratamento, os comprimidos devem ser descartados de modo apropriado.
ARIMIDEX tem validade de 60 meses a partir da data de fabricação
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos revestidos de ARIMIDEX são brancos e redondos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O comprimido de ARIMIDEX deve ser ingerido inteiro com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Adultos (incluindo idosas): 1 mg por via oral uma vez ao dia.
Crianças: O uso de ARIMIDEX não é recomendado em crianças, pois a eficácia não foi estabelecida
nesta população.
Insuficiência renal ou hepática: Não se recomenda nenhuma alteração posológica (vide
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
A menos que especificado de outro modo, as categorias de frequência a seguir foram calculadas a partir
do número de eventos adversos relatados em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres
na pós-menopausa com câncer de mama operável tratadas por 5 anos. Não se levou em consideração a
frequência dentro do grupo de tratamento comparativo ou em caso que o investigador tenha considerado
a frequência relacionada ao medicamento do estudo.
Frequência Sistemas Reações Adversas
Muito comuns ( 10%) Vascular Fogachos***
Geral Astenia***
Distúrbios
musculoesqueléticos, do
tecido conjuntivo e ósseos
Artralgia e enrijecimento*** das
articulações, artrite
Distúrbios do Sistema
nervoso
Cefaleia***
Gastrointestinais
Náusea***
Distúrbios de pele e
tecido subcutâneo
Erupção cutânea***
Comuns ( 1% e < 10%) Distúrbios de pele e
Queda de cabelo (alopécia)***, Reações
alérgicas
gastrointestinais
Diarreia***, Vômito***
Distúrbios do sistema
Sonolência***, Síndrome do Túnel do
Carpo*, distúrbios sensoriais (incluindo
parestesia, perda e alteração do paladar)
Distúrbios hepatobiliares Aumento da fosfatase alcalina, da alanina
aminotransferase e da aspartato
aminotransferase
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reprodutor e mamários
Secura vaginal***, Sangramento
vaginal**/***
Distúrbios do
Metabolismo e nutrição
Anorexia***, Hipercolesterolemia***
Dor óssea
Mialgia
Incomuns ( 0,1% e <
1%)
Metabolismo e nutrição Hipercalcemia (com ou sem aumento de
hormônio paratireoidiano)
Distúrbios hepatobiliares Aumento de gama GT e bilirrubina,
Hepatite
Distúrbios da Pele e
Urticária
tecido conjuntivo e ósseo
Dedos em gatilho
Raras ( 0,01% e < 0,1%) Distúrbios de pele e
Eritema multiforme, Reações
Anafilactoides, vasculite cutânea (incluindo
relatos de Púrpura de Henoch-Schönlein)
Muito raras (< 0,01%) Distúrbios de pele e
Síndrome de Stevens-Johnson,
Angioedema
* Em estudos clínicos, a Síndrome do Túnel do Carpo, foi relatada em maior quantidade em pacientes
recebendo ARIMIDEX, do que nas tratadas com tamoxifeno. Porém, a maioria desses eventos ocorreu
em pacientes com fatores de risco identificados para o desenvolvimento destas condições.
** O sangramento vaginal foi comumente relatado, principalmente nas pacientes com câncer de mama
avançado e durante as primeiras semanas após mudarem de um tratamento hormonal para o tratamento
com ARIMIDEX. Se o sangramento persistir, uma avaliação adicional deve ser considerada.
*** As reações adversas foram principalmente leves ou moderadas, exceto a anorexia que foi leve.
Em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama
operável tratadas por 5 anos, eventos de isquemia cardiovascular foram relatados com maior frequência
nas pacientes tratadas com ARIMIDEX comparado com as tratadas com tamoxifeno, apesar desta
diferença não ser estatisticamente significante. A diferença observada foi principalmente devido a mais
relatos de angina pectoris e estava associada ao subgrupo de pacientes com doença isquêmica cardíaca
pré-existente.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
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