Bula do Artrodar produzido pelo laboratorio Trb Pharma Indústria Química e Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ARTRODAR®
TRB Pharma
Cápsulas
50 mg
diacereína
APRESENTAÇÃO
Cápsulas de 50 mg em embalagem contendo 3 blísteres com 10 cápsulas cada um.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém 50 mg de diacereína. Excipientes: lactose e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Artrodar®
é indicado no tratamento sintomático da osteoartrite (artrose e afecções articulares do tipo degenerativo).
Bartels e equipe(2010)avaliaram a eficácia e a segurança da diacereína no tratamento da osteoartrite. Esses autores realizaram meta-
análise de estudos clínicos controlados e randomizados e verificaram que a diacereína constitui uma alternativa interessante para
terapia da osteoartrite, principalmente nos casos em que o uso de paracetamol ou anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs)não é
recomendado ou, ainda, em pacientes com alto risco de sangramento gastrointestinal e doenças cardiovasculares.
Pavelka e colaboradores (2007) avaliaram a eficácia, segurança e duração do efeito residual da diacereína (50 mg duas vezes ao dia)
durante o tratamento por 3 meses, em estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo. Cento e sessenta e
oito pacientes com osteoartrite de joelho foram randomizados e tratados com diacereína ou placebo durante 3 meses, seguidos por
mesmo período sem tratamento. Esses pacientes foram acompanhados durante 6 meses para determinar o efeito residual do
medicamento após a farmacoterapia. Foi verificada melhora significativa no grupo tratado com diacereína quando comparado ao
placebo, com reduções significantes na dor (WOMAC A) a partir da 8ª semana e no Índice WOMA C total a partir da 4ª semana.
Uma tendência similar foi constatada em relação à função física (WOMAC C) e hipersensibilidade ao toque. No 5º mês, a
diacereína demonstrou significante superioridade quando comparada ao placebo nos índices WOMAC A e WOMAC total,
demonstrando a persistência da eficácia do fármaco após o período de tratamento. Os índices de rigidez articular (WOMAC B) e o
consumo de paracetamol foram similares nos dois grupos. Contudo, após a 16ª semana (período sem tratamento), esses parâmetros
foram significativamente menores no grupo tratado com diacereína. Os julgamentos da eficácia global pelos pacientes e
investigadores foram favoráveis à diacereína a partir da 12ª semana. Apesar da maiorincidência de diarreia e amolecimento fecal
com o uso do fármaco, quando comparado ao placebo, a diferença não foi estatisticamente significante. Os resultados indicaram que
a diacereína é bem tolerada e eficaz no tratamento da osteoartrite de joelho, apresentando eficácia residual prolongada durante 2
meses após a interrupção do tratamento.
Estudo randomizado, duplo-cego e controlado por AINEs realizado por Louthrenoo e colaboradores (2007) avaliou a eficácia, a
segurança e o efeito residual da diacereína em comparação ao piroxicam, no tratamento de pacientes com osteoartrite de joelho. Os
pacientes receberam diacereína (100 mg/dia) ou piroxicam (20 mg/dia), administrados por via oral durante 16 semanas. Os
resultados demonstraram que, na 16ª semana, houve diminuição significativa da dor em ambos os grupos (diacereína: -69,7±31,5%;
piroxicam: -74,1±26,2%). Em relação à descontinuação do tratamento, nas 20ª e 24ª semanas ocorreu aumento significante da dor
nos pacientes tratados com piroxicam (-47±47,8% e -26,8±60,6%, respectivamente), enquanto que a melhora deste parâmetro
persistiu a favor da diacereína (-66,9±35,9% e -69,5±33,7%, respectivamente), demonstrando seu efeito residual após interrupção do
tratamento. A incidência de eventos adversos foi similar em ambos os grupos, mas um número maior de pacientes tratados com
piroxicam abandonou o estudo devido a estes eventos. As reações adversas mais comuns no grupo tratado com diacereína
consistiram em alterações na coloração da urina, diarréia e distúrbios na motilidade do intestino, enquanto que dispepsia e edema
comumente apareceram nas pessoas tratadas com piroxicam. Análises laboratoriais de sangue e urina não revelaram qualquer
anormalidade nos dois grupos. Deste modo, os dados confirmaram que a diacereína foi tão efetiva quanto o piroxicam na redução
da dor e na melhora funcional dos pacientes. Contudo, foi a única que exibiu efeito residual benéfico após suspensão do uso, além
de apresentar melhor perfil de segurança.
Rintelen e colaboradores (2006) realizaram meta-análise em que foram avaliados estudos clínicos controlados e randomizados,
relacionados à eficácia e segurança do uso de diacereína no tratamento dos sintomas da osteoartrite. Foram escolhidos estudos
realizados em pacientes com osteoartrite de joelho e/ou quadril. Os resultados relacionaram 23 estudos, sendo que 19 destes
foramincluídos na meta-análise, o que totalizou 2637 pacientes (1328 pacientes tratados com diacereína e 1309 pacientes em grupos
comparativos). O efeito do uso de diacereína mostrou-se significativamente superior àquele proporcionado pelo placebo durante o
período de tratamento. A diacereína e os AINEs apresentaram eficácia semelhante. Contudo, a diacereína demonstrou ação
prolongada, persistindo por um período de até três meses após o tratamento, com significante efeito analgésico. O uso de AINEs
revelou resultar em eventos adversos mais graves, enquanto as reações adversas relacionadas ao uso de diacereína foram:
amolecimento fecal, diarréia leve a moderada, dores abdominais, escurecimento da coloração da urina e, em alguns casos, pruridos e
erupções cutâneas. A diarréia normalmente aparecia no início do tratamento e desaparecia no decorrer deste. Os dados obtidos
forneceram evidências da eficácia da diacereína no tratamento sintomático da osteoartrite de joelho e quadril, com efeito prolongado
e tolerabilidade aceitável.
O estudo ECHODIAH, publicado por Dougadose colaboradores(2001), objetivou avaliar os efeitos modificadores estruturais da
diacereína em humanos e sua capacidade de retardar a diminuição progressiva da largura do espaço articular observada em pacientes
comosteoartrite de quadril durante 3 anos. Um total de 507 pacientes com OA primária de quadril foi avaliado neste estudo duplo-
cego, multicêntrico, randomizado e controlado por placebo. Os pacientes receberam tratamento por 3 anos com diacereína 50mg ou
placebo, administrados duas vezes ao dia. Os resultados indicaram que os valores médios da taxa anual de estreitamento do espaço
articular foram significativamente menores no grupo tratado com diacereína, quando comparados ao grupo placebo. Esses valores
sugeriram que a progressão anual era estável no grupo placebo, enquanto diminuiu progressivamente no grupo diacereína, quando
comparado com o início do estudo. O tratamento com a diacereína demonstrou um efeito poupador da cartilagem de 32%. Durante
os 3 anos do estudo e 3 meses de acompanhamento, também foi demonstrado que a necessidade para a artroplastia total do quadril
foi menor no grupo diacereína (14,5%), quando comparado ao grupo placebo (19,8%). A maioria das reações adversas relacionadas
à diacereína foi de intensidade leve ou moderada, sendo que distúrbios gastrointestinais (diarréia e dispepsia) foram os mais
frequentes. Também observou-se alteração da coloração da urina e distúrbios dermatológicos (prurido, eczema e rash). Não foram
relatados óbitos, eventos adversos inesperados ou ulceração gastroduodenal nos grupos estudados. Tambémnão foi observada
nenhuma diferença clinicamente relevante nos sinais vitais e exames laboratoriais (sangue e urina) dos grupos que receberam
diacereína e placebo. A avaliação de tolerabilidade foi pontuada como “boa ou excelente” por 81-93% dos pacientes que receberam
diacereína e por 95-99% dos que receberam placebo. Baseado no exposto, o tratamento com diacereína retardou a diminuição
progressiva da largura do espaço articular, apresentando significativo efeito modificador estrutural em pacientes com osteoartrite de
quadril ,quando comparado ao placebo. Além disso, demonstrou bom perfil de segurança após o tratamento contínuo por 3 anos.
Lequesnee equipe(1998) realizaram um estudo randomizado, multicêntrico e duplo-cego, comparando a diacereína com placebo. O
estudo objetivoudeterminar se a diacereína, devido ao início lento de sua ação, poderia ser associada com AINEs durante um
período inicial de tratamento, e se a diacereína seria capaz de manter a redução da dor sem a necessidade de uso concomitante de
AINEs. Paralelamente, este estudo buscou confirmar uma prática clínica rotineira na França, onde os médicos prescrevemAINEs
com diacereína nos 2 primeiros meses de tratamento. Pacientes com OA de joelho ou de quadril (n=183) receberam diacereína (100
mg/dia) ou placebo por 6 meses. Os pacientes foram acompanhados por 8 meses para que os efeitos terapêuticos residuais pudessem
ser avaliados. Nos 2 primeiros meses, todos os pacientes receberam 100 mg/dia de diclofenaco. Para avaliar a duração do efeito
terapêutico, todos pacientes foram acompanhados por mais 2 meses após o término do tratamento. Entre o 3º e 8º mês foi
administrado AINEs apenas quandonecessário, sendo o seu consumo monitorado. Os resultados relativos ao critério primário de
eficácia (dor na realização das atividades diárias) foram significativamente melhores em pacientes tratados com diacereína quando
comparado ao grupo placebo no mês 4 (p=0,024) e 6 (p=0,0046) . Uma diferença significativa entre os grupos persistiu até o 8º mês
(p=0,0069), indicando que os efeitos benéficos da diacereína persistem por pelo menos 2 meses após a interrupção do tratamento.
No grupo de pacientes tratados com diacereína, 41,1% dos pacientes foram considerados responsivos ao tratamento, commelhora de
pelo menos 30% na dor e na função, quando comparado ao grupo placebo (p=0,018). O consumo de AINEs foi significativamente
menor no grupo diacereína quando comparado ao grupo placebo nos meses 4 e 6, com uma redução de 26,6% com relação ao
placebo (p=0,041). A incidência de surtos de agudização, que foi correlacionada com a progressão da doença, também foi
significativamente menor no grupo diacereína no mês 4 (p=0,041). O julgamento da eficácia global pelos pacientes mostrou
tendência favorável à diacereína no mês 6 (p=0,07) sendo significativo no mês 8 (p=0,003). O julgamento dos pesquisadores foi
favorável ao grupodiacereína no mês 6 (p=0,03) e 8 (p=0,004). Os autores concluíram que a diacereína foi significativamente
superior ao placebo na melhora da dor nos 4 meses após a fase de tratamento com AINEs e também durante os 2 últimos meses sem
tratamento, indicando o efeito residual significativo desta quando comparada ao placebo. Além disso, a diacereína reduziu
significantemente a incidência de surtos de agudização e o consumo de AINEs quando comparada ao placebo. Os eventos adversos
no grupo diacereína incluíram amolecimento fecal, diarreia e dores abdominais, o que resultou na interrupção prematura do
tratamento de apenas 15% dos pacientes. Estes efeitos foram incomuns no restante dos pacientes e a incidência destes reduziu ao
longo do tempo.
3.CARACTERÌSTICAS FARMACOLÓGICAS
Estudos experimentais provaram que a diacereína possui propriedades anti-osteoartrosicas e, moderadamente, atividades analgésica,
antiinflamatória e antipirética. Artrodar®
mostrou inibir a síntese de citócinos pró-inflamatórios, tais como a interleucina1 (IL-1), e a
síntese de proteases e radicais livres de oxigênio, todos envolvidos no processo de degradação cartilaginosa. Além disso, estudos
recentes indicaram que a diacereína estimula a produção de componentes da matriz cartilaginosa (colágeno e proteoglicanos). Ao
contrário dos fármacos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), Artrodar®
não inibe a síntese de prostaglandinas, tromboxanos ou
leucotrienos, constituindo-se uma vantagem, do ponto de vista de tolerância gástrica. A atividade terapêutica do fármacoé direta, ao
inibir a patogênese do processo artrósico. Nos modelos animais de osteoartrose, a diacereína decresceu a incidência e severidade das
lesões teciduais da cartilagem, ossos e membrana sinovial. A administração do fármaco em cobaias, bloqueou o edema, o
granuloma, a febre e a dor. A ação de Artrodar®
é, portanto, realçada na quelação de alguns íons e no poder inibidor sobre proteases
lisossomiais. Foram realizados estudos de toxicidade aguda em ratos, camundongos (DL 50% oral > 2000 mg/kg) e cães (DL 50%
oral > 1000 mg/kg). Para toxicidade subaguda e crônica, utilizaram-se doses entre 5,0 a 500 mg/kg/dia (cerca de 250 vezes
superiores a indicada para o homem); o único efeito secundário observado foi a ocorrência de amolecimento fecal, nas doses mais
elevadas. Artrodar®
mostrou, também, ser desprovido de ação teratogênica em ratos e coelhos e de efeitos sobre a fertilidade
masculina e feminina e toxicidade peri e pós-natal em ratos. Estudos com duração de 02 anos, conduzidos em ratos e camundongos,
não produziram evidência alguma sobre o potencial carcinogênico do medicamento. Em seguida à administração oral, a diacereína é
prontamente desacetilada à reína, considerada o metabólito ativo. O pico plasmático após uma única dose de 50 mg, ocorre em 2,5
horas e a Cmax é cerca de 3 mg/L. Quando Artrodar®
é ingerido com as refeições, sua biodisponibilidade aumenta em 25% (aprox.),
enquanto a absorção é retardada. A droga possui elevada ligação com proteínas plasmáticas (99%), principalmente, pela albumina.
A via de excreção principal do medicamento é a urinária, sob forma de derivados sulfo e glicurônicos conjugados. A meia-vida de
eliminação é de 4,5 horas. Após administração sucessiva (2 x 50 mg / dia) ocorre um ligeiro acúmulo. Em pacientes com
insuficiência renal severa (clearance da creatinina inferior a 30 ml/min), os valores da biodisponibilidade e meia-vida de eliminação
são duplicados, enquanto a excreção urinária reduz-se à metade. Em tais casos, a posologia deverá ser 50 mg/dia.
Artrodar®
não pode ser utilizado em pacientes com história de hipersensibilidade à diacereína, à reína,ou a qualquer outro
componente da fórmula.
Apesar de não terem sido detectados efeitos teratogênicos em animais, não é aconselhável usar o produto durante a gravidez e
lactação.
Categoria de risco “B”na gravidez; ou seja, os estudos em animai não demonstraramrisco fetal, mas não há estudos controlados em
mulheres grávidas
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
é contra-indicado em casos de insuficiência hepática severa, doenças intestinais inflamatórias (colites ulcerativas, Doença
de Crohn), pseudo-obstrução ou obstrução intestinal e síndromes abdominais dolorosas de causas não determinadas.
O paciente não deve tomar mais do que a dose recomendada (superdose), pois pode causar problemas de saúde.
O paciente deve consultar seu médico se a dor ou outros sintomas da osteoartrite continuarem ou piorarem após 4 semanas de
tratamento.
O medicamento pode alterar a coloração da urina, para amarelo-intenso ou tonalidade avermelhada, porém sem significado clínico.
Apesar desse fato, a mudança de coloração pode mascarar microhematúria de outras etiologias. Sendo assim, quando aplicável,
recomenda-se a análise de funções renais, incluindo teste de sedimento urinário.
Em paciente com insuficiência renal severa, a dose diária deve ser equivalente à metade da dose recomendada.
Se surgirem novos sintomas, ou se notar vermelhidão ou edema (inchaço), o paciente deve consultar seu médico, pois estes sintomas
podem ser sinais de reações de hipersensibilidade.
Recomenda-se cautela com o uso concomitante de medicamentos com histórico de reações hepáticas e em caso de doenças que
acometam este órgão. Nesses casos, torna-se interessante o monitoramento das funções hepáticas.O tratamento deve ser
descontinuado definitivamente se aparecerem sintomas sugestivos de danos hepáticos.
Dada à natureza antraquinônica da diacereína, Artrodar®
não deve ser ingerido simultaneamente comlaxantes. Em casos extremos, a
administração deverá ser efetuada com máxima prudência, sob controle médico direto. No mesmo sentido, e visando prevenir
episódios de desequilíbrios eletrolíticos ou de desidratação, recomenda-se precaução no caso de administração concomitante com
diuréticos.
Estudos científicos têm revelado que a reína, metabólito ativo da diacereína é substrato das enzimas NADPH-citocromo P450
redutase, NADH desidrogenase, UDP-glucuronosiltransferase, sulfotransferase e citocromo P450 CYP1A1. Sendo assim,
substâncias que alteram a atividades de uma ou mais dessas enzimas, como, por exemplo, flavonoides, taninos e alguns fármacos,
podem modificar as características farmacocinéticas da reína.
Algumas pesquisas identificaram potencial inibitório da reína sobre CYP2E1 e, em menor medida, sobre CYP3A, CYP2C9,
CYP1A2 e CYP2D6, respectivamente. Isto sugere a possibilidade de interações farmacocinéticas com fármacos metabolizados por
essas enzimas, recomendando-se precaução no uso concomitante de diacereína e esses medicamentos.
A administração simultânea de Artrodar®
com cimetidina ou paracetamol não resultou em qualquer interação. O uso de diacereína
com produtos contendo hidróxidos de alumínio ou de magnésio (ex. antiácidos) pode diminuir sua absorção. Sendo assim,
recomenda-se intervalo de, no mínimo, 2 horas entre a administração desses medicamentos.
A ingestão deste medicamento junto com alimentos pode melhorar sua absorção. Por esse motivo, é importante utilizá-lo durante as
principais refeições, conforme orientação médica.
Artrodar® deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade.
Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As cápsulas de Artrodar®
são de cor azul e apresenta o logotipo da empresa impresso em sua superfície.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Usar uma a duas cápsulas (50 a 100 mg) de Artrodar®
ao dia, durante as refeições. Recomenda-se a dose de uma cápsula (50 mg)
por dia, nas primeiras 2 semanas de tratamento. Após esse período, usar 1 cápsula duas vezes ao dia, durante período não inferior a
06 (seis) meses. Segundo critério médico, o tratamento poderá se estender por ciclos mais longos. Seus efeitos benéficos
manifestam-se de 2 a 4 semanas após início do tratamento, podendo ser necessário, neste período, o emprego de fármacos
analgésicos e antiinflamatórios.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Ocasionalmente, podem ocorrer as seguintes reações adversas:
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes): diarréia, dor abdominal e cromatúria (alteração da coloração da
urina para amarelo-intenso ou tonalidade avermelhada, porém sem significado clínico).
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes): aumento do trânsito intestinal,
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes): em experiência pós-comercialização, foram relatados casos
isolados de Pseudomelanosis coli (pigmentação da mucosa do reto e do cólon), prurido, rash cutâneo, eczema e reações hepáticas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Em caso de uso de uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, deve-se procurar um médico ou um centro de
intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem
presentes.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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Dougados, M; Nguyen, M.; Berdah, L.; Maziéres, B.; Vignon, E.; Lequesne, M. Evaluation of the structure-modifying effects of
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Lequesne, M.; Berdah, L.; Gérentes, I. [Efficacy and tolerance of diacerhein in the treatment of gonarthrosis and coxarthrosis].Rev
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Louthrenoo, W.; Nilganuwong, S.; Aksaranugraha, S.; Asavatanabodee, P.; Saengnipanthkul, S.; Thai Study Group. The efficacy,
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Pavelka, K.; Trc, T.; Karpas, K.; ViTek, P.; Sedlackova, M.; Vlasakova, V.; Bohmova, J.; Rovensky, J.The efficacy and safety of
diacerein in the treatment of painful osteoarthritis of the knee: A randomized, multicenter, double-blind, placebo-controlled study
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