Bula do Asmanon produzido pelo laboratorio Cazi Quimica Farmaceutica Industria e Comercio Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Anexo A
ASMANON
CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA
Xarope
1,38 mg/ml
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I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fumarato de cetotifeno
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Xarope - Embalagem com frasco com 150 ml com 01 dosador.
VIA ORAL
USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES
COMPOSIÇÃO
Cada 5 ml contém:
Fumarato de cetotifeno (equivalente a 1,0 mg de cetotifeno) ...................................... 1,38 mg
Excipientes q.s.p............................................................................................................. 5 mL
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, álcool etílico 96º GL, sacarose, essência de framboesa e água purificada.
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento preventivo da asma brônquica, especialmente quando associadas com sintomas atópicos.
ASMANON não é eficaz para suprimir crises de asma já estabelecidas. ASMANON não é um substituto para o tratamento com corticosteroides
(inalatórios ou sistêmicos), quando corticosteroides são indicados no tratamento da asma.
Prevenção e tratamento de distúrbios alérgicos multi-sistêmicos:
- urticária crônica;
- dermatite atópica;
- rinite alérgica e conjuntivite.
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O cetotifeno possui propriedades que o permitem ser profilático cronicamente na asma brônquica e eficaz no tratamento e prevenção de outras
desordens alérgicas, como rinite alérgica, conjuntivite alérgica, alergia a alimentos e urticária. O cetotifeno oral 1 mg, duas vezes ao dia, é
particularmente conveniente no controle de múltiplas alergias encontradas em pacientes com atopia.
O cetotifeno em dosagens de 1 a 4 mg tem sido eficaz no tratamento de rinite alérgica e rinite alérgica sazonal. Doses de 1 mg oral a cada 12
horas por 3 meses foram eficazes num estudo aberto com 26 pacientes com rinite alérgica devido a contaminantes industriais. O medicamento
diminuiu significativamente a intensidade da rinite, obstrução nasal, coriza e tosse após 1 mês (p < 0,001). Dois e quatro miligramas de cetotifeno
foram eficazes no tratamento de rinite alérgica sazonal em um estudo duplo-cego, controlado por placebo.
Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo demonstrou que o cetotifeno via oral foi eficaz no tratamento profilático da asma
alérgica em crianças e adultos. O cetotifeno também mostrou eficácia na profilaxia contra diferentes tipos de asma intrínseca, asma extrínseca e
asma noturna, com melhoras observadas após 12 semanas de tratamento.
No controle e prevenção de bronquite alérgica, o cetotifeno, administrado de 0,02 a 0,03 mg/kg duas vezes ao dia, foi efetivo no controle da falta
de ar em crianças e bebês. Mostrou-se também eficaz no controle da tosse e hipersecreção, além da falta de ar, em estudo aberto envolvendo 74
crianças durante 12 semanas. O tratamento com xarope foi considerado eficaz por pais e médicos em 84% dos casos. No tratamento da dermatite
atópica e outras alergias alimentares, cetotifeno administrado cronicamente mostrou-se eficaz. Vinte pacientes entre 6 meses e 40 anos de idade
com sensibilidade a alimentos manifestada por diversas condições, receberam cetotifeno 1 mg a cada 12 horas. Aos adultos o cetotifeno foi
administrado na forma de comprimidos e às crianças na forma de xarope. O tratamento teve duração de 2 a 20 meses e cada paciente foi avaliado
após ser submetido aos alimentos alérgenos. Durante o tratamento houve melhora significante dos diversos sintomas da dermatite atópica. Um
estudo duplo cego controlado por placebo, envolvendo 26 pacientes, demonstrou ser o cetotifeno significativamente melhor que o placebo (7/13
dos pacientes protegidos comparado a 2/13 no grupo placebo) na prevenção de reações alérgicas alimentares. Treze pacientes receberam
cetotifeno 2 mg diários e 13 foram submetidos ao mesmo tratamento com placebo. Os pacientes foram testados com um alimento alérgeno 12
horas após a dose. Um estudo comparativo entre cetotifeno e clemastina no tratamento de dermatite atópica entre 284 pacientes demonstrou
eficácia superior do cetotifeno na redução do prurido e de outros sintomas dermatológicos. Na prevenção da urticária aguda e crônica o cetotifeno
mostrou-se eficaz em doses de 3 a 12 mg diárias.
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Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: outros anti-histamínicos para uso sistêmico, ATC código: R06AX17.
O cetotifeno é um fármaco antiasmático não-broncodilatador, que inibe os efeitos de certas substâncias endógenas conhecidas por serem
mediadoras inflamatórias e, portanto, exerce atividade antialérgica. As experiências laboratoriais revelaram as seguintes propriedades do
cetotifeno, que podem contribuir para sua atividade antiasmática:
• Inibição da liberação de mediadores alérgicos, como a histamina e os leucotrienos.
• Supressão da ativação dos eosinófilos pelas citocinas recombinantes humanas e consequente supressão da entrada de eosinófilos nos locais de
inflamação.
• Inibição do desenvolvimento da hiperatividade das vias aéreas associada à ativação das plaquetas pelo FAP (Fator de Ativação de Plaquetas) ou
causada pela ativação neural que se segue à administração de fármacos simpatomiméticos ou à exposição a um alérgeno.
O cetotifeno é uma substância antialérgica potente que possui propriedades bloqueadoras não competitivas dos receptores H1 da histamina.
Portanto, também pode ser administrado em lugar dos antagonistas clássicos dos receptores H1 da histamina.
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Farmacocinética
Absorção
Após administração oral, a absorção de cetotifeno é quase completa. A biodisponibilidade chega a aproximadamente 50% pelo efeito de primeira
passagem de cerca de 50% no fígado. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas em 2 a 4 horas.
Distribuição
A ligação a proteínas é de 75%.
Biotransformação
O metabólito principal é o cetotifeno-N-glicuronídeo, praticamente inativo.
Eliminação
O cetotifeno é eliminado bifasicamente, com meia-vida curta de 3 a 5 horas e meia-vida mais longa de 21 horas. Cerca de 1% da substância é
excretada inalterada na urina em até 48 horas e 60% a 70% como metabólitos.
Efeito da alimentação
A biodisponibilidade do cetotifeno não é influenciada pela ingestão de alimentos. Portanto, ASMANON pode ser tomado com ou sem alimento.
Entretanto um perfil suave da concentração plasmática pode ser observado quando administrado com refeições.
Populações especiais
Crianças
O padrão do metabolismo em crianças é o mesmo que em adultos, mas o clearance é maior em crianças. Crianças maiores de 3 anos de idade,
portanto, requerem a mesma dose diária que adultos.
Insuficiência hepática
Não foram realizados estudos farmacocinéticos relevantes com ASMANON em pacientes com insuficiência hepática. Uma vez que o cetotifeno é
metabolizado pelo fígado, sua glucuronidação pode ser prejudicada na insuficiência hepática grave. O clearance do cetotifeno provavelmente
será reduzido em pacientes com insuficiência hepática grave e a possibilidade de acúmulo do fármaco inalterado não pode ser excluída.
Insuficiência renal
Não foram realizados estudos farmacocinéticos relevantes com ASMANON em pacientes com insuficiência renal. Entretanto, considerando que
60 – 70% da dose é excretada na urina como metabólitos, um aumento do risco de reações adversas devido ao acúmulo de metabólitos não pode
ser excluído.
Estudos clínicos
ASMANON é um produto estabilizado. Não há estudos clínicos novos.
Dados de segurança pré-clínicos
Toxicidade aguda
Cetotifeno revelou toxicidade oral aguda moderada em animais.
Mutagenicidade
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O cetotifeno e/ou seus metabólitos foram desprovidos de potencial genotóxico, quando investigados in vitro para indução da mutação do gene em
Salmonella typhimurium para aberrações cromossômicas em células V79 de hamsters chineses ou para danos primários no DNA em culturas de
hepatócitos de ratos. Não se observou atividade clastrogênica in vivo (análises citogenéticas de células de medula óssea em hamsters chineses,
ensaios de micronúcleos de medula óssea em camundongos). Igualmente, não houve evidências de efeitos mutagênicos nas células germinativas
de camundongos machos no teste de dominância letal.
Carcinogenicidade
Em ratos tratados continuamente por 24 meses, doses máximas toleradas de cetotifeno de 71 mg/kg/dia não revelaram potencial carcinogênico.
Nenhuma evidência de tumor foi observada em camundongos tratados com um regime de dose de até de 88 mg/kg de peso corpóreo em um
período de 74 semanas.
Toxicidade na reprodução
Não se observou potencial embriotóxico ou teratogênico de cetotifeno em ratos ou coelhos. Em ratos machos tratados por 10 semanas (i. e., mais
do que um ciclo de espermatogênese completo) antes do acasalamento, a fertilidade não foi afetada com uma dose de 10 mg/kg/dia.
Tratamento em ratos machos com dose oral tóxica (50 mg/kg/dia) por 10 semanas antes do acasalamento resultou em diminuição da fertilidade.
A fertilidade não foi prejudicada em doses relevantes para uso humano. A fertilidade de ratas, bem como o desenvolvimento pré-natal, gravidez e
desmame da prole, não foram afetados pelo tratamento com cetotifeno em dose oral com níveis de até 50 mg/kg/dia, embora toxicidade não
específica de fêmeas grávidas tenham sido observadas na dose de 10 mg/kg e acima da mesma. Igualmente, não se encontrou nenhuma reação
adversa do tratamento na fase perinatal. Por causa da toxicidade materna, houve decréscimo na sobrevivência dos filhotes e observou-se ganho de
peso durante os primeiros dias de desenvolvimento pós-natal, com nível de dose alta de 50 mg/kg/dia.
Hipersensibilidade conhecida ao cetotifeno ou a quaisquer excipientes (ver lista de excipientes).
Epilepsia ou história de convulsões (ver Advertências e Precauções).
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Convulsões foram reportadas durante o tratamento com ASMANON. Como ASMANON pode diminuir o limiar da crise, o mesmo é
contraindicado em pacientes com história de epilepsia (ver Contraindicações).
Quando for iniciado o tratamento em longo prazo com ASMANON, os medicamentos antiasmáticos, profiláticos e sintomáticos já em uso não
devem ser subitamente retirados. Isto se aplica especialmente a corticosteroides sistêmicos, pela possível existência de insuficiência
adrenocortical nos pacientes esteroide-dependentes; em tais casos, a recuperação de uma resposta adreno-hipofisária normal ao estresse pode
levar até um ano. Em raros casos de pacientes que recebiam ASMANON concomitantemente com agentes antidiabéticos orais (biguanidas),
observou-se queda reversível na contagem de trombócitos. Portanto, deve-se fazer contagens de trombócitos em pacientes sob tratamento
concomitante com biguanidas.
O conteúdo de carboidratos no xarope (5 mL = 3 g de carboidratos) deve ser considerado em pacientes diabéticos.
Esta medicação não é recomendada para pacientes com problemas hereditários raros de intolerância de galactose, deficiência severa da lactose ou
da má absorção da glicose-galactose.
Gravidez e lactação
Gravidez
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Embora o cetotifeno não apresente efeito sobre a gravidez e sobre o desenvolvimento peri ou pós-natal em animais, nas doses toleradas por
animais, não se estabeleceu sua segurança na gravidez humana. ASMANON não deve ser administrado na gravidez, exceto se claramente
necessário e se os benefícios superarem os potenciais riscos.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C, portanto este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Lactação
O cetotifeno é excretado no leite de ratas. Enquanto não há dados disponíveis em humano, é provável que esta droga também seja excretada no
leite humano, e, portanto, as mães que recebem ASMANON não devem amamentar.
Mulheres em idade fértil
Não há dados que suportam quaisquer recomendações especiais em mulheres em idade fértil.
Fertilidade
Não há dados disponíveis sobre o efeito de ASMANON na fertilidade de seres humanos (para dados de animais ver “Dados de segurança pré-
clínicos”).
Efeitos na habilidade de dirigir veículos e, ou operar máquinas
Nos primeiros dias de tratamento com ASMANON, as reações reflexas dos pacientes podem ser diminuídas e, portanto, é necessário ter cautela
na condução de veículos ou operação de máquinas. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua
habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Para ASMANON Xarope, por favor, considerar a advertência abaixo:
Interações observadas resultando em uso concomitante não recomendado
Agentes antidiabéticos orais
Em raros casos de pacientes que recebiam ASMANON concomitantemente com agentes antidiabéticos orais (biguanidas), observou-se queda
reversível na contagem de trombócitos. Portanto, deve-se fazer contagens de trombócitos em pacientes sob tratamento concomitante com
biguanidas (ver “Advertências e Precauções”).
Interações antecipadas a serem consideradas
Medicamentos que causam depressão do SNC
ASMANON pode potencializar os efeitos de depressores do Sistema Nervoso Central (SNC), anti-histamínicos e álcool.
O xarope deve ser armazenado em temperatura ambiente entre 15 e 30°C. Protegido da luz e umidade.
Após aberto, o xarope é valido por 30 dias.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Características físicas e organolépticas
ASMANON Xarope: líquido xaroposo límpido, levemente amarelo com aroma de framboesa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”.
0,05 mg (= 0,25 mL de xarope) por quilo de peso corporal, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite).
Exemplo: uma criança que pesa 10 kg deve receber 2,5 mL (copo dosador) de ASMANON xarope pela manhã e à noite.
Crianças acima de 3 anos e adolescentes
5 mL (copo dosador) de xarope (tomado pela manhã e à noite, com as refeições). (ver “Farmacocinética”).
Uso em idosos (65 anos ou mais)
Não há evidência para sugerir que a dose necessita ser ajustada em pacientes idosos.
Orientação de eficácia
Na prevenção da asma brônquica, podem transcorrer várias semanas de tratamento para atingir-se efeito terapêutico completo. Recomenda-se,
portanto, também que os pacientes que não respondem adequadamente dentro de algumas semanas sejam mantidos em tratamento com
ASMANON durante 2 a 3 meses no mínimo.
Tratamento broncodilatador simultâneo: quando são usados broncodilatadores simultaneamente com ASMANON, a frequência de uso do
broncodilatador pode ser reduzida.
Se for necessário interromper o tratamento com ASMANON, isto deverá ser feito gradualmente durante um período de 2 a 4 semanas. Os
sintomas da asma podem reaparecer.
As reações adversas de estudos clínicos (Tabela 1) são listadas pela classe de sistema de órgão MedDRA. Em cada classe de sistema de órgão, as
reações adversas a medicamento foram classificadas por frequência, com o mais frequente primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as
reações adversas são classificadas em ordem decrescente de gravidade. Além disso, a categoria de frequência correspondente a cada reação
adversa a medicamento é baseada na seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (>1/10); comum (> 1/100, < 1/10); incomum (> 1/1.000, <
1/100); raro (> 1/10.000, < 1/1.000) muito raro (< 1/10.000).
Tabela 1 Reações adversas a medicamentos em estudos clínicos
Infecções e Infestações
Incomum: Cistite
Distúrbios do Sistema Imunológico
Muito raro: Eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, reações de pele graves
Distúrbios Nutricionais e de Metabolismo
Raro: Aumento de peso
Distúrbios Psiquiátricos**
Comum: Agitação, irritabilidade, insônia, nervosismo
Distúrbios do Sistema Nervoso
Incomum: Tontura*
Raro: Sedação*
Distúrbios Gastrintestinais
Incomum: Boa seca*
Distúrbios Hepato-biliares
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Muito raro: Hepatite, ensimas hepáticas aumentadas
* Podem ocorrer, no início do tratamento, sedação, boca seca e tontura, que normalmente desaparecem espontaneamente com a continuação do
tratamento.
** Foram observados sintomas de estímulo do SNC, tais como: excitação, irritabilidade, insônia e nervosismo, particularmente em crianças.
Reações adversas a medicamento de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência desconhecida)
As reações adversas a medicamento a seguir são derivadas de experiência pós-comercialização com ASMANON através de relatos de caso
espontâneos e casos de literatura. Como estas reações foram relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível
estimar sua frequência, a qual é, portanto, categorizada como desconhecida. Reações adversas a medicamento são listadas de acordo com a classe
de sistema de órgão MedDRA.
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são classificadas em ordem decrescente de gravidade:
Distúrbios do sistema nervoso: convulsão, sonolência, dor de cabeça.
Distúrbios gastrointestinais: vômito, náusea, diarreia.
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo: rash, urticária.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe
também à empresa através do seu serviço de atendimento.