Bula do Aspirina c Efervesc produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Bayer
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Aspirina®
C
Bayer S.A.
Comprimidos
ácido acetilsalicílico 400 mg
ácido ascórbico 240 mg
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ASPIRINA®
APRESENTAÇÕES
Comprimidos efervescentes. Envelopes contendo 2 comprimidos efervescentes e embalagens
contendo 10 comprimidos efervescentes.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido efervescente contém:
ácido acetilsalicílico............... 400 mg
ácido ascórbico..................... 240 mg
Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, ciclamato de sódio, sacarina sódica e aroma de
limão.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A Aspirina®
C efervescente é um analgésico (dores leves a moderadas) e antitérmico indicado para:
• o alívio sintomático da dor de cabeça, dor de dente, dor causada por inflamação da garganta,
dor muscular, dor articular, dor nas costas (lombalgia);
• o alívio sintomático da dor e da febre causadas por gripes e resfriados.
O ácido acetilsalicílico é um analgésico e antipirético utilizado para alívio sintomático de dores
leves a moderadas. Tem sido empregado como padrão para comparação e avaliação de novas
substâncias da mesma classe.
O ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel que faz parte do sistema de proteção do organismo,
com ação antioxidante. Também exerce papel particular no processo anti-inflamatório e na função
leucocitária. Experimentos indicam que o ácido ascórbico exerce um efeito positivo na resposta
imunológica em humanos.
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Propriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides com propriedade
analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição
irreversível da enzima ciclooxigenase envolvida na síntese de prostaglandinas.
O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor em estados febris
não graves, tais como gripes e resfriados, para controle da temperatura e alívio das dores
musculares e articulares.
Também é utilizado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos tais como artrite reumatoide,
osteoartrite e espondilite anquilosante.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese de tromboxano
A2 nas plaquetas. Por esta razão, o ácido acetilsalicílico é usado para várias indicações relativas ao
sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.
O ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel que faz parte do sistema de proteção do organismo
contra espécies reativas de oxigênio e outros oxidantes de origem endógena e exógena.Também
exerce um papel particular no processo anti-inflamatório e na função leucocitária. Tanto
experimentos, in vitro como ex vivo indicam que o ácido ascórbico exerce um efeito positivo na
resposta imuno - leucocitária em humanos.
O ácido ascórbico é essencial para a síntese da substância básica intracelular (mucopolissacarídeos)
que, junto com as fibras colágenas, é responsável pela formação da parede capilar.
A adição de ácido ascórbico ao ácido acetilsalicílico melhora as medidas de danos gastrointestinais
e o estresse oxidativo. Tais benefícios podem propiciar um melhor perfil de tolerabilidade à
associação de ácido acetilsalicílico e ácido ascórbico se comparado ao ácido acetilsalicílico
isoladamente.
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido no trato
gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico,
seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos do ácido acetilsalicílico são
atingidos após 10 – 20 minutos e os do ácido salicílico após 0,3 – 2 horas.
Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico ligam-se extensivamente às proteínas
plasmáticas e são rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o
leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado predominantemente pelo metabolismo hepático. Seus metabólitos são
o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido
gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é
limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas
após doses baixas até cerca de 15 horas com altas doses. O ácido salicílico e seus metabólitos são
excretados principalmente por via renal.
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Após ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino, mais efetivamente no intestino
proximal, por um sistema de transporte ativo sódio-dependente. A absorção não é proporcional à
dose: à medida que a dose oral diária aumenta, a concentração de ácido ascórbico no plasma e em
outros fluídos corpóreos não aumenta proporcionalmente, mas tende a se aproximar de um limite
máximo.
O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e reabsorvido nos túbulos proximais por um processo
ativo sódio-dependente. Os principais metabólitos excretados na urina são o oxalato e o ácido
dicetogulônico.
Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico e do ácido ascórbico está bem
documentado.
Nos estudos com animais, os salicilatos, em altas doses, provocaram dano renal, mas não causaram
outras lesões orgânicas.
O ácido acetilsalicílico tem sido amplamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade.
Não foi observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.
Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes.
Foram descritos distúrbios de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento
da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.
− hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos, ao ácido ascórbico ou a
qualquer outro componente do produto;
− histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação
semelhante, particularmente anti-inflamatórios não esteroides;
− úlcera gastrintestinal aguda;
− diátese hemorrágica;
− insuficiência renal grave;
− insuficiência hepática grave;
− insuficiência cardíaca grave;
− associação com metotrexato em doses iguais ou acima de 15 mg/semana (veja item “6.
Interações Medicamentosas”);
− último trimestre de gravidez (veja item “5. Advertências e Precauções”, subitem
Gravidez).
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
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Aspirina®
C efervescente deve ser utilizada com cautela nos seguintes casos:
− hipersensibilidade a analgésicos, agentes anti-inflamatórios, antirreumáticos ou na
presença de outras alergias;
− histórico de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recorrente, ou
histórico de sangramentos gastrintestinais;
− tratamento concomitante com anticoagulantes (veja item “6. Interações
medicamentosas”);
− pacientes com comprometimento da função renal ou da circulação cardiovascular (por
exemplo: doença reno-vascular, insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume,
cirurgia de grande porte, sepsis ou eventos hemorrágicos graves), uma vez que o ácido
acetilsalicílico pode aumentar o risco de comprometimento renal e insuficiência renal
aguda;
− comprometimento da função hepática.
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e crises de asma ou outras reações
de hipersensibilidade. Os fatores de risco são: asma preexistente, rinite alérgica, pólipos
nasais ou doença respiratória crônica. Este conceito também se aplica para pacientes que
apresentem reações alérgicas (por exemplo: reações cutâneas, prurido e urticária) a outras
substâncias.
Devido ao seu efeito inibitório da agregação plaquetária, o qual persiste por vários dias após a
administração, o ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramentos
durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive cirurgias de pequeno porte, como por
exemplo, extrações dentárias).
Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico podendo desencadear
crises de gota em pacientes predispostos.
Em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o
ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise ou anemia hemolítica. Dose elevada, febre ou
infecções agudas são fatores que podem aumentar o risco de hemólise.
É recomendada cautela quanto ao uso de ácido ascórbico em pacientes com predisposição
para nefrolitíase por oxalato de cálcio ou nefrolitíase recorrente.
Cada comprimido efervescente de Aspirina®
C efervescente contém 933 mg de sódio por
comprimido efervescente. Este valor deve ser levado em consideração ao determinar a dieta
em pacientes com restrição de sódio.
Crianças e adolescentes
Produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes
para quadros de infecções virais, com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em
determinadas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B,
há o risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com possível risco de morte,
que requer intervenção médica imediata. Embora a relação causal não tenha sido
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comprovada, o risco pode aumentar com o uso de ácido acetilsalicílico. A ocorrência de
vômitos persistentes na vigência destas doenças, pode ser sinal da Síndrome de Reye.
“Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas
gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave
doença, associada a este medicamento.”
Gravidez e amamentação
- Gravidez
O uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando
categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de
gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela, se realmente necessário,
apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
A inibição da síntese das prostagladinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o
desenvolvimento embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos levantam a questão de
um aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores da síntese de
prostagladinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a duração
do tratamento. Os dados disponíveis não confirmam qualquer associação entre a ingestão do
ácido acetilsalicílico e um aumento do risco de aborto. Para o ácido acetilsalicílico, os dados
epidemiológicos disponíveis sobre malformações não são consistentes, mas não se pode excluir
um risco aumentado de gastroquise. Um estudo prospectivo com aproximadamente 14.800
gestantes expostas precocemente durante a gestação (1° ao 4° mês) não demonstrou qualquer
associação com uma elevada taxa de malformação. Estudos em animais têm demonstrado
toxicidade reprodutiva (veja item “3. Características Farmacológicas”, Dados de Segurança
Pré-Clínicos).
Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, medicamentos contendo ácido
acetilsalicílico não devem ser administrados, exceto se realmente necessários. Durante o
primeiro e segundo trimestre da gravidez ou em mulheres que estejam tentando engravidar,
as doses e o tempo de tratamento com medicamentos contendo ácido acetilsalicílico devem ser
os menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas
podem expor:
• o feto a:
− toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e
hipertensão pulmonar);
− disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com
oligohidramnio.
• a mãe e a criança no final da gravidez a:
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o possível aumento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante
plaquetário que pode ocorrer até mesmo após doses muito baixas;
o inibição das contrações uterinas provocando trabalho de parto prolongado.
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de
gestação.
- Lactação
Os salicilatos e seus metabólitos são excretados no leite materno em pequenas quantidades.
Como não foram observados até o momento efeitos adversos no lactente após o uso eventual, a
interrupção da amamentação é geralmente desnecessária. Entretanto, a amamentação deve
ser interrompida ou suspensa durante o uso regular (contínuo) ou de altas doses deste
medicamento.
Efeitos sobre a capacidade para dirigir veículos e operar máquinas
Interações contraindicadas
- Metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/ semana: aumento da toxicidade
hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes
anti-inflamatórios, em geral, e deslocamento do metrotexato, ligado às proteínas plasmáticas,
pelos salicilatos) (veja item “4. Contraindicações”).
Interações que requerem precaução para uso
- Metotrexato em doses inferiores a 15 mg/ semana: aumento da toxicidade hematológica do
metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios
em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).
- Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ hemostasia:
aumento do risco de sangramentos.
- Outros anti-inflamatórios não esteroides com salicilatos em altas doses: aumento do risco de
úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS):aumento do risco de sangramento
gastrintestinal alto devido a um possível efeito sinérgico.
- Digoxina: aumento da concentração plasmática de digoxina devido à diminuição na excreção
renal.
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- Medicamentos para diabetes como, por exemplo, insulina, sulfonilureias: aumento do efeito
hipoglicemiante por altas doses de ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido
acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática.
- Diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses: diminuição da filtração
glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.
- Glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na
doença de Addison: diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com
corticosteroides e risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por
aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
- Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido
acetilsalicílico em altas doses: diminuição da filtração glomerular por inibição das
prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.
- Ácido valproico : aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos
sítios de ligação às proteínas.
- Álcool: aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de
sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.
- Uricosúricos como benzobromarona, probenecida: diminuição do efeito uricosúrico
(competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
- Deferoxamina: o uso concomitante com ácido ascórbico pode aumentar a toxicidade tecidual
do ferro, especialmente no coração, provocando descompensação cardíaca.
Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C) e proteger da umidade.
O prazo de validade do medicamento é de 36 meses a partir da data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.”
» Características Organolépticas
Aspirina®
C comprimido efervescente sabor limão: comprimido branco, redondo e com aroma de
limão.
Umidade e calor alteram a cor do comprimido, tornando-o impróprio para o uso.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
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“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Dissolver o comprimido efervescente em um copo com água antes de tomar.
Adultos: 1 a 2 comprimidos efervescentes em dose única ou em intervalos a cada 4 a 8 horas. Não
se deve exceder a dose máxima diária de 4 g de ácido acetilsalicílico.
Crianças a partir de 10 anos: 1 comprimido efervescente em dose única (correspondente a 400
mg de ácido acetilsalicílico).
A dose diária recomendada de ácido acetilsalicílico para crianças é geralmente cerca de 60 mg/kg,
dividida em 4 a 6 doses, isto é, cerca de 15 mg/kg a cada 6 horas ou 10 mg/kg a cada 4 horas.
Atenção: para o uso em crianças, veja item “5. Advertências e precauções”.
Aspirina
C não deve ser administrada por mais de 3 a 5 dias sem consultar o médico ou cirurgião-
dentista.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor
gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal,
levando potencialmente, mas muito raramente a úlcera gastrintestinal com hemorragia e
perfuração, com os respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar
associado ao aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais como
hemorragia operatória, hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e sangramento
gengival.
Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves como hemorragia do trato
gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não
controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que, em casos isolados,
podem ter potencial risco de morte.
A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por
exemplo, sangramento oculto), crônica ou aguda, com respectivos sinais e sintomas clínicos e
laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais
inclusive asma, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato
respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como rash
cutâneo, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardiorrespiratórias e,
muito raramente, reações graves, como choque anafilático.
Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada
muito raramente.
Há relatos de comprometimento renal e insuficiência renal aguda.
Há relatos de hemólise e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de
glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).
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Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal”.