Bula do Aspirina Prevent produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Aspirina®
Prevent
Bayer S.A.
Comprimidos revestidos
100 mg e 300 mg ácido acetilsalicílico
Aspirina® Prevent
ácido acetilsalicílico Enteric coated
APRESENTAÇÕES
Aspirina® Prevent é apresentada na forma de comprimidos de liberação entérica com
revestimento resistente a ácido (comprimidos gastrorresistentes), nas dosagens de 100 e 300
mg de ácido acetilsalicílico, em embalagens com 30comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
Prevent 100 mg ......................................100 mg de ácido acetilsalicílico.
Prevent 300 mg .......................................300 mg de ácido acetilsalicílico.
Excipientes: celulose, amido, ácido metacrílico, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80,
talco e citrato de trietila.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Aspirina®
Prevent é indicada para as seguintes situações, com base nas suas propriedades
inibidoras da agregação plaquetária:
• para reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de infarto agudo do
miocárdio;
• para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de
infarto do miocárdio;
• para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral;
• para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e acidente vascular
cerebral em pacientes com AIT;
• para reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e
instável;
• para prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, por
exemplo, angioplastia coronária transluminal percutânea (PTCA), enxerto de bypass de
artéria coronária (CABG), endarterectomia ou shunt arteriovenoso;
• para a profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização
prolongada, por exemplo, após cirurgia de grande porte;
• para reduzir o risco de primeiro infarto do miocárdio em pessoas com fatores de risco
cardiovasculares, por exemplo, diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão, obesidade,
tabagismo, idade avançada.
Cerca de 15.000 pacientes que sofreram infarto do miocárdio usaram o ácido acetilsalicílico
para reduzir o risco de reinfarto e morte em sete estudos prospectivos, randomizados e
controlados por placebo. Esses estudos testaram diversas doses de ácido acetilsalicílico
(325 a 1.500 mg/dia) e envolveram pacientes com diferentes períodos pós-infarto (4
semanas a 5 anos). Nenhum estudo demonstrou isoladamente uma redução de mortalidade
estatisticamente significativa, mas análises globais dos dados demonstraram que o ácido
acetilsalicílico reduz significativamente a mortalidade cardiovascular (em 15%) e eventos
vasculares não fatais (infarto do miocárdio ou AVC) (em 30%).
Para comprovar a eficácia do ácido acetilsalicílico em baixas doses na prevenção primária
do infarto do miocárdio, realizaram-se cinco estudos prospectivos e randomizados
conduzidos por pesquisadores independentes: três estudos com pacientes com fatores de
risco cardiovascular e dois estudos com indivíduos sadios.
Todos os cinco estudos demonstraram que o ácido acetilsalicílico em baixas doses é eficaz
na prevenção de eventos vasculares (especialmente infarto do miocárdio não fatal) em
pacientes com risco vascular aumentado. Os fatores de risco investigados nesses estudos
(TPT e HOT) foram hipertensão, diabetes mellitos, hiperlipidemia e outros. Deve-se
enfatizar que os efeitos benéficos do ácido acetilsalicílico ocorreram em adição ao
tratamento específico dos fatores de risco, como, por exemplo, terapia anti-hipertensiva.
Efeito do AAS sobre o risco de doença coronária nos estudos clínicos de prevenção
primária:
Estudo
clínico
(Referência)
Aspirina
Eventos/
Pacientes
Controle
Índice
(IC 95%)
Duração
da
Terapia*
Risco Anual
para evento
CHD entre
Evento Vascular
Evitado por 1000
Tratados por ano
n/n (%) n/n (%) anos % %
BMD (1)
169/3429
(4,93)
88/1710
(5,15)
0,96
(0,73-1,24)
5,8 0,89 0,4
PHS (2)
163/11037
(1,48)
266/11034
(2,41)
0,61
(0,50-0,74)
5 0,48 1,9
TPT (3)
83/1268
(6,55)
107/1272
(8,41)
0,76
(0,57-1,03)
6,8 1,24 2,7
HOT (4)
82/9399
(0,87)
127/9391
(1,35)
0,64
(0,49-0,85)
3,8 0,36 1,3
PPP (5)
26/2226
(1,17)
35/2269
(1,54)
0,75
(0,45-1,26)
3,6 0,43 1,0
BMD = British Male Doctors Trial (Estudo dos Médicos Britânicos); CHD = Coronary
Heart Disease (Doença Coronária Cardíaca); HOT = Hypertension Optimal Treatment Trial
(Estudo do Tratamento Ótimo da Hipertensão); PHS = Physicians’ Health Study (Estudo da
Saúde dos Médicos); PPP = Primary Prevention Project (Projeto de Prevenção Primária);
TPT = Thrombosis Prevention Trial (Estudo da Prevenção da Trombose).
* Os valores fornecidos são médios, exceto o valor de TPT, que é a mediana.
Propriedades farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano
A2 nas plaquetas. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclo-
oxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas, porque
estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima. Acredita-se que o ácido
acetilsalicílico tenha outros efeitos inibitórios sobre as plaquetas. Por essa razão é usado
para várias indicações relativas ao sistema vascular.
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais,
com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Altas doses orais são
usadas para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais como resfriados e gripe, para
a redução da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações e distúrbios
inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite
anquilosante.
Propriedades farmacocinéticas
Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido pelo
trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em
ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos de ácido
acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2
horas. Em virtude do revestimento da Aspirina®
Prevent 100 mg e 300 mg com
revestimento resistente a ácido, o princípio ativo não é liberado no estômago mas sim no
meio alcalino do intestino. Portanto, em comparação com os comprimidos simples, a
absorção do ácido acetilsalicílico é retardada em 3 a 6 horas após a administração dos
comprimidos com revestimento entérico.
Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas
plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido
salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático; os metabólitos
incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o
ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética da eliminação do ácido salicílico é dependente da dose, uma vez que o
metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Desse modo, a meia-vida
de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas.
O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Dados pré-clínicos de segurança
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado. Nos
estudos com animais, os salicilatos causaram dano renal em altas doses, mas nenhuma outra
lesão orgânica.
O ácido acetilsalicílico tem sido extensamente estudado in vitro e in vivo quanto à
mutagenicidade. Não foi observado nenhum indício relevante de potencial mutagênico. O
mesmo se aplica para os estudos de carcinogenicidade.
Em estudos com animais de diferentes espécies, os salicilatos apresentaram efeitos
teratogênicos.
Após a exposição durante o período pré-natal, foram descritos efeitos embriotóxicos e
fetotóxicos, distúrbios de implantação e dificuldade na capacidade de aprendizado dos
descendentes.
O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro
componente do produto;
- histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação
similar, principalmente fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais;
- úlceras gastrintestinais agudas;
- diátese hemorrágica;
- insuficiência renal grave;
- insuficiência hepática grave;
- insuficiência cardíaca grave;
- combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais (veja item
“Interações medicamentosas”);
- último trimestre de gravidez (veja subitem “Gravidez”).
O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:
- hipersensibilidade a analgésicos, anti-inflamatórios ou antirreumáticos e em
presença de outras alergias;
- histórico de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recidivante ou
histórico de sangramentos gastrintestinais;
- tratamento concomitante com anticoagulantes (veja item “Interações
medicamentosas”);
- em pacientes com insuficiência renal ou pacientes com insuficiência cardiovascular
(por exemplo, doença vascular renal, insuficiência cardíaca congestiva, depleção do
volume, cirurgia importante, septicemia ou evento hemorrágico importante), uma vez
que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de dano renal ou insuficiência renal
aguda;
- em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase
(G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise ou anemia hemolítica. Fatores
que podem aumentar o risco de hemólise são, por exemplo, altas doses, febre ou
infecções agudas;
- disfunção hepática;
- o ibuprofeno pode interferir nos efeitos inibitórios do ácido acetilsalicílico sobre a
agregação plaquetária. Pacientes em tratamento com ácido acetilsalicílico que
tomarem ibuprofeno para o alívio de dor devem informar o seu médico (veja item
“Interações medicamentosas”);
- o ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e induzir ataques de asma
ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são a presença de asma
preexistente, febre do feno, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Esse
conceito aplica-se também aos pacientes que apresentem reações alérgicas (por
exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias;
- devido ao efeito de inibição da agregação plaquetária, que persiste por vários dias
após a administração, o ácido acetilsalicílico pode conduzir a uma tendência de
aumento de sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (incluindo cirurgias
de pequeno porte, como por exemplo, extrações dentárias);
- em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico. Essa
redução pode desencadear crises de gota em pacientes predispostos;
- produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e
adolescentes para quadros de infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar
um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus
influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com
potencial risco para a vida do paciente, que requer ação médica imediata. O risco
pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado concomitantemente na
vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos
persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal de Síndrome de Reye.
Crianças e adolescentes
CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESTE MEDICAMENTO
PARA CATAPORA OU SINTOMAS GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA
CONSULTADO SOBRE A SÍNDROME DE REYE, UMA RARA, MAS GRAVE
DOENÇA ASSOCIADA A ESTE MEDICAMENTO.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não se observaram efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Gravidez
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o
desenvolvimento embrio/fetal. Dados de estudos epidemiológicos consideram a
possibilidade de aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de
inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco
aumente com a dose e a duração do tratamento. Os dados disponíveis não revelam
nenhuma associação entre o uso do ácido acetilsalicílico e o aumento do risco de
aborto. Os dados epidemiológicos disponíveis para o ácido acetilsalicílico, sobre
malformações, não são consistentes, mas não se pode excluir o aumento do risco de
gastrosquise. Um estudo prospectivo com cerca de 14.800 pares mãe-filho expostos
precocemente durante a gestação (1º ao 4º mês) não demonstrou qualquer associação
com um índice elevado de malformações.
Estudos em animais demonstram toxicidade reprodutiva (veja item “Características
farmacológicas subitem Dados pré-clínicos de segurança”).
Não se recomenda o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico
durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, a menos que seja realmente
necessário. Em caso de necessidade de uso destes medicamentos por mulheres que
pretendam engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, as
doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de
prostaglandinas podem expor:
- o feto a:
• toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e
hipertensão pulmonar);
• disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal, com
oligohidrâmnios.
- a mãe e a criança no final da gestação a:
• possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante que
pode ocorrer mesmo após doses muito baixas;
• inibição das contrações uterinas levando a atraso ou prolongamento do trabalho
de parto.
O uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação,
apresentando categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois
primeiros trimestres de gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com
cautela, se realmente necessário, apresentando categoria de risco na gravidez C para
tal período.
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro
trimestre de gestação.
Categoria D – “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.”
Lactação
Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno em pequenas
quantidades. Como não se observaram até o momento efeitos adversos no lactente
após uso eventual, em geral, é desnecessária a interrupção da amamentação.
Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas doses, a amamentação deve ser
Interações contraindicadas:
- metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais:
Aumento da toxicidade hematológica de metotrexato (diminuição da depuração renal
do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do
metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos) (veja item
“Contraindicações”).
Combinações que requerem precauções para o uso:
- metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal
metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos).
- ibuprofeno:
A administração concomitante de ibuprofeno antagoniza a inibição plaquetária
irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico. O tratamento com ibuprofeno em
pacientes com risco cardiovascular aumentado pode limitar os efeitos
cardioprotetores do ácido acetilsalicílico (veja item “Advertências e Precauções”).
- anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária
/hemostase:
Aumento do risco de sangramento.
- outros anti-inflamatórios não-esteroidais com salicilatos em doses elevadas:
Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
- inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs):
Aumento do risco de sangramento gastrintestinal superior possivelmente em razão do
efeito sinérgico.
- digoxina:
Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina em função da diminuição da
excreção renal.
- antidiabéticos, por exemplo, insulina e sulfonilureias:
Aumento do efeito hipoglicêmico por altas doses do ácido acetilsalicílico por ação
hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação
nas proteínas plasmáticas.
- diuréticos em combinação com ácido acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese renal de
prostaglandina.
- glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição
na doença de Addison:
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com
corticosteroides e risco de superdose de salicilato após interrupção do tratamento,
devido ao aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
- inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em combinação com ácido
acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras.
Além de diminuição do efeito anti-hipertensivo.
- ácido valproico:
Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de
ligação com as proteínas.
- álcool:
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de
sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.
- uricosúricos como benzbromarona, probenecida:
Diminuição do efeito uricosúrico (competição na eliminação renal tubular do ácido
úrico).
Conservar os comprimidos na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre
15ºC e 30°C). Proteger da umidade.
Após aberto, o produto deve ser mantido em condições de temperatura ambiente (entre
15ºC e 30°C), dentro da embalagem original.
Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.”
Características organolépticas:
Aspirina®
Prevent é um comprimido redondo, branco e sem cheiro característico.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Para uso oral. Tomar os comprimidos de preferência antes das refeições, com bastante
líquido.
Dosagem:
- Infarto agudo do miocárdio: uma dose inicial de 100 a 300 mg é administrada assim que
houver suspeita de infarto do miocárdio. A dose de manutenção é de 100 mg a 300 mg por
dia por 30 dias após o infarto. Após 30 dias deve–se considerar terapia adicional para
prevenção de recorrência do infarto. Por serem comprimidos com revestimento
gastrorresistente, para esta indicação a dose inicial deve ser mastigada para obter a absorção
rápida.
- Antecedente de infarto do miocárdio: 100 a 300 mg por dia.
- Prevenção secundária de acidente vascular cerebral: 100 a 300 mg por dia.
- Em pacientes com ataques isquêmicos transitórios (AIT): 100 a 300 mg por dia.
- Em pacientes com angina pectoris estável e instável: 100 a 300 mg por dia.
- Prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções: 100 a 300 mg por
dia.
- Profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar: 100 a 200 mg por dia ou
300 mg em dias alternados.
- Redução do risco de primeiro infarto do miocárdio: 100 mg por dia ou 300 mg em dias
alternados.
As reações adversas listadas são baseadas em relatos espontâneos pós-comercialização
com todas as formulações de aspirina, incluindo tratamento oral de curto e longo
prazo, desta forma, a organização de acordo com as categorias de frequências CIOMS
III não se aplica.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior, tais como sinais e sintomas
comuns de dispepsia, dor abdominal e gastrintestinal. Raramente inflamação e úlcera
gastrintestinal, potencialmente, mas muito raramente levando a úlcera gastrintestinal
com hemorragia e perfuração, com os respectivos sinais e sintomas clínicos e
laboratoriais.
Devido ao seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode ser
associado ao aumento do risco de sangramento. Observaram-se sangramentos tais
como hemorragia perioperatória, hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e
sangramento gengival. Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves,
como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em
pacientes com hipertensão não controlada e/ou em uso concomitante de anti-
hemostáticos), que em casos isolados podem apresentar potencial risco para a vida do
paciente.
Hemorragia pode resultar em anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de
ferro (devido a, por exemplo, microssangramento oculto) aguda e crônica, com
respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, como astenia, palidez e
hipoperfusão.
Hemólise e anemia hemolítica foram relatadas em pacientes com forma grave de
deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).
Foram relatados dano renal e insuficiência renal aguda.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e
laboratoriais inclusive síndrome asmática, reações leves a moderadas que
potencialmente afetam a pele, trato respiratório, trato gastrintestinal e sistema
cardiovascular, incluindo sintomas como eritema (rash), urticária, edema, prurido,
rinite, congestão nasal, dificuldade cardiorrespiratória e muito raramente, reações
graves, incluindo choque anafilático.
Relatou-se muito raramente disfunção hepática transitória com aumento das
transaminases hepáticas.
Relataram-se tontura e zumbido, que podem ser indicativos de superdose.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.”