Bula do Atelidona para o Profissional

Bula do Atelidona produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Atelidona
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO ATELIDONA PARA O PROFISSIONAL

Atelidona®

Comprimido 50mg + 12,5mg e Comprimido 100mg + 25mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

atenolol

clortalidona

APRESENTAÇÕES

Comprimido 50mg + 12,5mg

Embalagens contendo 10, 15, 20, 28, 30, 50, 60, 90, 200 e 500 comprimidos.

Comprimido 100mg + 25mg

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 50mg + 12,5mg contém:

atenolol.............................................................................................................................50mg

clortalidona....................................................................................................................12,5mg

Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido

Excipientes: carbonato de magnésio, amido, croscarmelose sódica, gelatina, laurilsulfato de

sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, água de osmose reversa e álcool etílico.

Cada comprimido de 100mg + 25mg contém:

atenolol...........................................................................................................................100mg

clortalidona.......................................................................................................................25mg

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para o controle da hipertensão.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Atelidona®

é indicada para o tratamento de hipertensão onde a monoterapia com

betabloqueador ou diuréticos, usados isoladamente prova ser inadequada. Monoterapia

tanto com betabloqueador ou com diurético efetivamente controla a pressão arterial em 60-

70% em pacientes hipertensos leves a moderados (Buhler FR et al. (1973) Am J Cardiol,

32, 511; Gillam PMS e Pritchard BNC (1976) Postgrad Med J, 52, (Suppl 4), 70; Finnerty

FA (1979) Brit J Clin Pharmacol, 1 Suppl 2, 185S). Níveis ótimos de efeitos, em termos de

redução da pressão arterial com o mínimo de distúrbio metabólico, são encontrados em

doses de 100mg de atenolol e 25mg de clortalidona (Healy JJ et al. (1970) Brit Med J, I,

716; Wilkinson PR et al. (1975) Lancet, I, 759; Zacharias FJ (1978) Mod Med, 23 (5), 8;

Materson BJ et al. (1978) Clin Pharmacol Ther, 24 (2), 192).

Alguns pacientes hipertensos podem estar controlados em um nível sub-ótimo com um dos

agentes usados de maneira isolada. Tanto o atenolol quanto a clortalidona exibem curvas

dose-resposta relativamente horizontais, aumentando a dosagem de um ou outro

combinadamente não deve resultar em um efeito anti-hipertensivo maior, mas deve

aumentar a incidência de efeitos colaterais (Cranston WI et al. (1963) Lancet, II, 966;

Myers MG (1976) Clin Pharmacol & Ther, 19 (5), Part 1, 502; Jeffers TA et al. (1977) Brit

J Clin Pharmacol, 4, 523; Tweeddale MG (1977) Clin Pharmacol & Therap, 22 (5), Part 1,

519).

A coadministração de atenolol (100mg) e clortalidona (25 mg) resulta em uma redução

significativamente maior na pressão arterial média na posição supina comparado com o que

ocorre em resposta a ambos os agentes dados isoladamente. Isso tem sido demonstrado em

estudos randomizados, duplo-cego do tipo crossover (Sheriff MHR et al. (1978) Acta

Therap, 4, 51; Bateman DN et al. (1979) Brit J Clin Pharmac, 7, 357) assim como em

estudos multicêntricos, duplo-cego, do tipo crossover (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner,

224, (1350), 1306) em pacientes não tratados previamente e tratados subjetivamente.

Em adição a um maior grau de redução da pressão arterial, a taxa de resposta é melhorada

pela coadministração de atenolol e clortalidona. O controle da pressão arterial (pressão

arterial diastólica < 95mmHg) tem sido demonstrada em 18 de 21 pacientes com a terapia

de combinação livre, quando comparado com 15 de 21 com atenolol e 6 de 21 com

clortalidona, administrados isoladamente. O grau de resposta satisfatório foi mantido com a

combinação fixa (atenolol + clortalidona) por 4 meses (Sheriff MHR et al. (1978) Acta

Therap, 4, 51). Um outro estudo duplo-cego randomizado mostrou resposta ao atenolol +

clortalidona em 19 de 23 pacientes (Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica,

2 (7), 462). Um estudo piloto de duração de 8 semanas mostrou que a terapia com atenolol

+ clortalidona produziu uma resposta anti-hipertensiva em 16 de 19 pacientes (Gotzen R e

Hiemstra S (1981) J Int Med Res, 9, 292).

Um estudo multicêntrico demonstrou controle da pressão arterial em 76% dos 261

pacientes hipertensos previamente não tratados, que receberam combinação livre de

atenolol (100mg) com clortalidona (25mg). Pacientes que haviam recebido tratamento anti-

hipertensivo prévio também responderam às combinações livres ou fixas dos agentes, 66%

dos 134 pacientes foram controlados (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350),

1306).

Em um estudo adicional, onde a maioria dos pacientes recebeu cada fármaco nas

apresentações existentes em atenolol + clortalidona (mas onde alguns pacientes receberam

mais de 300mg de atenolol e 75mg de clortalidona) 80% de 15 pacientes apresentaram uma

resposta satisfatória (Azzolini A et al. (1981) Curr Ther Res, 30 (512), 691). Em um estudo

em pacientes hipertensos graves previamente tratados (De Divitiis O et al. (1981) Curr

Therap Res, 29 (2), 235), 12 de 16 pacientes com pressão arterial pré-tratamento de

198/127mmHg não atingiram controle satisfatório com atenolol + clortalidona, embora

houvesse redução da pressão em 23/14mmHg comparado com o placebo.

O início do efeito anti-hipertensivo da combinação não foi extensivamente estudado nos

resultados dos ensaios clínicos publicados. No entanto a redução da pressão arterial na

posição supina duas semanas após o início da terapia foi equivalente às reduções máximas

alcançadas após períodos mais longos de tratamento (Sheriff MHR et al. (1978) Acta

Therap, 4, 51; Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Atelidona®

combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um betabloqueador

(atenolol) e um diurético (clortalidona).

O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os

receptores adrenérgicos beta-1 do coração). A seletividade diminui com o aumento da dose.

O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de

membrana.

Assim como outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos

(portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada).

Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no

tratamento da hipertensão não está completamente elucidado.

É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S(-) atenolol, em comparação com

a mistura racêmica, originem efeitos terapêuticos diferentes.

A clortalidona, um diurético tiazídico, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese

é acompanhada por certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a clortalidona reduz a

pressão arterial não é totalmente conhecido, mas pode estar relacionado à excreção e

redistribuição de sódio corporal.

O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros

respondem melhor à combinação de atenolol e clortalidona do que à monoterapia com

atenolol.

A combinação de atenolol com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e

geralmente mais eficaz do que cada uma das substâncias usadas isoladamente.

Propriedades Farmacocinéticas

A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta

(aproximadamente 40-50%) com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4

horas após a administração da dose. Os níveis sanguíneos do atenolol são consistentes e

sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático significativo do atenolol e

mais de 90% da quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica na forma inalterada. A

meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de

insuficiência renal grave, uma vez que os rins são a principal via de eliminação. O atenolol

penetra muito pouco nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração

no tecido cerebral é baixa. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é baixa

(aproximadamente 3%).

A absorção da clortalidona após dose oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente

60%) com picos de concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a

dose. Os níveis sanguíneos da clortalidona são consistentes e sujeitos a pequena

variabilidade. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins são a

principal via de eliminação. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é alta

(aproximadamente 75%).

A coadministração de clortalidona e atenolol possui pequeno efeito na farmacocinética de

ambos.

Este medicamento é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa

simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.

Dados de segurança pré-clínica

O atenolol e a clortalidona são substâncias as quais adquiriu-se extensa experiência clínica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Atelidona®

não deve ser usado em pacientes nas seguintes situações:

-Conhecida hipersensibilidade ao atenolol, à clortalidona ou a qualquer outro componente

da formulação;

-Bradicardia;

-Choque cardiogênico;

-Hipotensão;

-Acidose metabólica;

-Distúrbios graves da circulação arterial periférica;

-Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;

-Síndrome do nodosinusal;

-Feocromocitoma não tratado;

-Insuficiência cardíaca descompensada.

não deve ser administrada durante a gravidez ou a lactação.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido ao

betabloqueador atenolol:

Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, Atelidona®

pode ser

usado em pacientes cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se

tomar cuidado em pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída.

Atelidona®

pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com

angina de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores

alfa sem oposição. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso do

pode ser considerado, embora deve-se ter o máximo de cautela.

Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, Atelidona®

também pode agravar distúrbios menos graves da circulação arterial periférica.

deve ser administrada com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de

primeiro grau, devido ao seu efeito negativo sobre o tempo de condução.

pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de

tireotoxicose.

Como resultado da ação farmacológica dos betabloqueadores, Atelidona®

reduzirá a

frequência cardíaca. Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas que

possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida.

não deve ser descontinuada abruptamente em pacientes que sofrem de doença

cardíaca isquêmica.

pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos quando

administrado a pacientes com história de reação anafilática a tais alérgenos. Estes pacientes

podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento de reações

alérgicas.

pode, ocasionalmente, causar um aumento na resistência das vias aéreas em

pacientes asmáticos. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso

de Atelidona®

pode ser considerado, embora se deve ter o máximo de cautela. Se ocorrer

aumento da resistência das vias aéreas, Atelidona®

deve ser descontinuada e, se necessário,

deve ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol).

As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido à clortalidona:

Pode ocorrer hipocalemia. Avaliação dos níveis de potássio é apropriada, especialmente em

pacientes idosos, que estejam recebendo digitálicos para insuficiência cardíaca, pacientes

em dieta especial (com baixo teor de potássio) ou que apresentem distúrbios

gastrintestinais. A hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que estejam recebendo

digitálicos.

Deve-se ter cautela em pacientes com insuficiência renal grave.

A clortalidona pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se

administrar Atelidona®

a pacientes com conhecida predisposição a diabetes mellitus.

A clortalidona pode causar hiperuricemia. Atelidona®

está geralmente associado a

pequenos aumentos no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso

concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia.

Para informações referentes ao ajuste de dose para pacientes idosos e pacientes com

insuficiência renal, ver item Posologia.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o

uso de Atelidona®

resulte em qualquer comprometimento da capacidade de dirigir veículos

ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que, ocasionalmente,

pode ocorrer tontura ou fadiga.

Uso durante a gravidez e lactação

não deve ser utilizada durante a gravidez e lactação.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Não há experiência pediátrica com Atelidona®

e, por esta razão, não é recomendado

para uso em crianças.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos

inotrópicos negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento

desses efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou

anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão

grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser

administradas intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.

A terapia concomitante com diidropiridinas, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o

risco de hipotensão e pode ocorrer falência cardíaca em pacientes com insuficiência

cardíaca latente.

A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de

condução atrioventricular. A depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que

estejam em tratamento com digitálicos.

Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote, que pode ocorrer após a

retirada da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve

ser descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina. Se for necessário substituir o

tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução de betabloqueador deve ser feita

vários dias após a interrupção da administração da clonidina.

Antiarrítmico Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem potencializar o

efeito no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.

O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode

neutralizar os efeitos dos betabloqueadores.

O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno,

indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.

As preparações contendo lítio, geralmente não devem ser administradas com diuréticos,

uma vez que podem reduzir a sua depuração renal.

Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com Atelidona®

. O anestesista deve

ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade

inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas pode

resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão. Agentes

anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Aspecto físico:

Comprimido 50mg + 12,5mg: Circular de cor branca.

Comprimido 100mg + 25mg: Circular de cor branca.

Características Organolépticas: Os comprimidos de Atelidona®

não apresentam

características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a

outros comprimidos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Atelidona®

deve ser administrada por via oral, com água, de preferência no mesmo horário

todos os dias.

O paciente não deve utilizar Atelidona®

se estiver em jejum por tempo prolongado.

Posologia

Adultos

A dose recomendada de Atelidona®

50mg/12,5mg ou de Atelidona®

100mg/25mg é de 1

comprimido ao dia.

A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose

diária de 1 comprimido de Atelidona®

100mg/25mg. Há pouca ou nenhuma queda

adicional na pressão arterial com o aumento de dose, mas, quando necessário, pode-se

adicionar outro medicamento anti-hipertensivo, como um vasodilatador.

Idosos: pacientes idosos geralmente respondem a doses menores.

Pacientes idosos com hipertensão, que não respondem ao tratamento de baixas doses com

único agente ou em casos em que as doses de ambos podem ser consideradas inapropriadas,

devem apresentar uma resposta satisfatória com 1 comprimido ao dia de Atelidona®

50mg/12,5mg. Nos casos em que o controle da hipertensão não é alcançado, a adição de

uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo, um vasodilatador, pode ser

adequada.

Crianças: não há experiência pediátrica com Atelidona®

e, por esta razão, não é

recomendado o uso em crianças.

Insuficiência Renal: é necessária cautela na administração em pacientes com insuficiência

renal grave, podendo ser necessária uma redução na dose diária ou na frequência de

administração das doses.

Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de Atelidona®

, deve tomá-la assim que

lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Este medicamento é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas

relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes.

Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistema corpóreo, foram relatados com

atenolol + clortalidona, com as seguintes definições de frequência: muito comum ( ≥ 1/10),

comum ( ≥1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), rara ( ≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e

muito rara (< 1/10.000).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Raro: púrpura, trombocitopenia e leucopenia (relacionada à clortalidona).

Distúrbios psiquiátricos

Incomum: distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores.

Raro: alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.

Distúrbios do sistema nervoso

Raro: tontura, cefaleia, parestesia.

Distúrbios oculares

Raro: olhos secos, distúrbios visuais.

Distúrbios cardíacos

Comum: bradicardia.

Raro: piora da insuficiência cardíaca, precipitação de bloqueio cardíaco.

Distúrbios vasculares

Comum: extremidades frias.

Raro: hipotensão postural, que pode estar associada à síncope, aumento da claudicação

intermitente, se esta já estiver presente, em pacientes suscetíveis ao fenômeno de Raynaud.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Raro: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de

queixas/complicações asmáticas.

Distúrbios gastrintestinais

Comum: distúrbios gastrintestinais (incluindo náusea relacionada à clortalidona).

Raro: boca seca.

Distúrbios hepatobiliares

Raro: toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática, pancreatite (relacionada à

clortalidona).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Raro: alopecia, reações cutâneas psoriasiformes, exacerbação da psoríase, exantema.

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

Raro: impotência.

Distúrbios gerais

Comum: fadiga.

Avaliações laboratoriais

Comum: relacionadas à clortalidona: hiperuricemia, hiponatremia, hipocalemia,

comprometimento da tolerância à glicose.

Incomum: elevações dos níveis das transaminases.

Muito raro: foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a

relevância clínica deste evento não está elucidada.

A descontinuação de Atelidona®

deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o

bem-estar do paciente estiver sendo inadequadamente afetado por qualquer uma das

reações descritas acima.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,

ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Os sintomas de superdosagem podem incluir bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca

aguda e broncoespasmo.

O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia

intensiva, uso de lavagem gástrica, carvão ativado e laxante para prevenir a absorção de

qualquer substância ainda presente no trato gastrintestinal, o uso de plasma ou substitutos

do plasma para tratar hipotensão e choque. Hemodiálise ou hemoperfusão também podem

ser consideradas.

Bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2mg de atropina por via intravenosa e/ou

com marcapasso cardíaco. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em

bolus de 10mg de glucagon por via intravenosa. Se necessário, esse procedimento pode ser

repetido ou seguido por uma infusão intravenosa de 1-10mg/hora de glucagon, dependendo

da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon, ou se o mesmo não estiver

disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, como a dobutamina (2,5

a 10mcg/kg/min) por infusão intravenosa. A dobutamina, devido ao seu efeito inotrópico

positivo, também poderia ser usada para tratar hipotensão e insuficiência cardíaca aguda.

Dependendo da quantidade da superdose ingerida, é provável que as doses indicadas sejam

inadequadas para reverter os efeitos cardíacos dos betabloqueadores. Portanto, se

necessário, a dose de dobutamina deve ser aumentada para alcançar a resposta desejada de

acordo com as condições clínicas do paciente.

Há possibilidade de ocorrência de hipotensão após o uso de agonistas beta-adrenérgicos,

mas pode ser reduzida pelo uso da dobutamina que é um agente mais seletivo.

O broncoespasmo pode geralmente ser revertido pelo uso de broncodilatadores.

A diurese excessiva deve ser controlada através da manutenção de equilíbrio

hidroeletrolítico normal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.