Bula do Beserol produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
BESEROL
(carisoprodol + diclofenaco sódico +
paracetamol + cafeína)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Comprimido simples
125 + 50 + 300 + 30mg
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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
BESEROL®
carisoprodol
diclofenaco sódico
paracetamol
cafeína
APRESENTAÇÕES
Comprimidos 30mg + 125mg + 50mg + 300mg: embalagem com 4 ou 12.
USO ORAL. USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de BESEROL contém 30mg de cafeína, 125mg de carisoprodol, 50mg de diclofenaco
sódico e 300mg de paracetamol.
Excipientes: amido de milho, estearato de magnésio, celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico
di-hidratado, dióxido de silício e crospovidona.
BESEROL é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode
afetar as articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual
presença de sinais inflamatórios). Como exemplos mais comuns desta doença temos: lombalgia (dor da
coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, crise
aguda de gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto às articulações e em
outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. BESEROL é também
indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.
BESEROL apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a
dor), indicada no tratamento do reumatismo, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais
inflamatórios como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade. Por ter em sua composição
uma associação de medicamentos irá agir da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que
reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante
do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o
carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a
menos susceptível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um
importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas como a
febre e inchaço localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e atua
sinergicamente no controle da dor e temperatura.
BESEROL está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos
componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração),
hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). É contraindicado
também, em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico)
com desencadeamento de quadros reativos como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma,
urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).
BESEROL deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Este medicamento é destinado ao uso adulto.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
BESEROL deverá ser usado sob prescrição médica.
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Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se
recomenda seu uso em crianças e adolescentes.
A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrointestinal) requer
análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento gastrointestinal
ou úlcera péptica.
Nas indicações do BESEROL por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame
de sangue) e provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento e, periodicamente, a
seguir. A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da
medicação.
O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrointestinais graves, como
ulceração (lesões), sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos
e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, com função
prejudicada do mesmo.
Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O
carisoprodol pode causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que
regula a passagem da bile para o duodeno) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais
da vesícula biliar e pâncreas).
Pessoas com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro) ou trauma cranioencefálico (trauma no
cérebro) não devem fazer uso de BESEROL, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do
citocromo CYP2C19 reduzida (enzima do fígado), seja por doença ou por uso de outras medicações.
O uso prolongado de BESEROL pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de
abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e
drogas depressoras do sistema nervoso central não é recomendado.
Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas (vermelhidão), febre, icterícia
(amarelamento da pele), cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue nas
fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.
Populações especiais
Uso em idosos
O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser
cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de BESEROL devem ser acompanhadas com
cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.
Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração)
BESEROL deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos
trombóticos cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto ou acidente vascular
cerebral, devido à presença do diclofenaco na fórmula. Em pacientes portadores de doenças
cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço) deverá ser considerada.
Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão (pressão baixa) com o uso do
carisoprodol.
Pacientes com doença no fígado ou rins
BESEROL deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste
medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se
avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.
A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado como cirrose (destruição do
tecido do fígado) e hepatite viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso ajustes de dose
devem ser feitos para estes pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas
costas), desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos
adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à
limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos
contendo cafeína.
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Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas
BESEROL deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas
ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É recomendável que os pacientes durante o tratamento com BESEROL evitem dirigir carros, motos e
outros veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas
capacidades.
Sensibilidade cruzada
Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram
previamente reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais
(exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de BESEROL, em razão do maior risco de
broncoespasmos (doença que causa dificuldades para respirar).
Uso na gravidez
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto),
desaconselha-se o uso do BESEROL durante a gravidez e lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO DICLOFENACO SÓDICO:
- Interação Medicamento-Medicamento:
- Gravidade: Maior
Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina,
desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina,
nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.
Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com
risco de mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal.
O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal aguda.
- Gravidade: Moderada
O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim
como ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.
O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de
convulsões.
O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos
inibidores da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito
anti-hipertensivo diminuído.
A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida,
tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.
O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica está associado ao uso de
desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida,
milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.
A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético, hipercalemia,
possível nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona,
furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva
prejudicadas.
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A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência
renal.
A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da mesma potencialmente
levando a riscos de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode
ter aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e arritmias.
Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas como fraqueza, tremor,
sede excessiva e confusão.
O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios
não-hormonais.
O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do
diclofenaco.
- Gravidade: Menor
O aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no
uso associado a anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino,
lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo,
pranidipina e verapamil.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial:
Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado
falso-positivo.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO CARISOPRODOL:
Interação Medicamento-Medicamento:
Há risco potencial de depressão respiratória, no uso associado a medicações como adinazolam,
alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam,
clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam,
estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral,
hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina,
mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam,
nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona,
propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina,
temazepam, tiopental e triazolam. Assim como há risco de depressão do sistema nervoso central com o
uso de Kava.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS À CAFEÍNA:
Interação Medicamento- Medicamento:
Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil
quando associadas a cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente
estímulo ao sistema nervoso central.
O uso associado a clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade pela mesma com riscos de
sedação, convulsões e hipotensão.
O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central,
assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das
concentrações plasmáticas de cafeína levando a sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia ou
aumento da diurese.
A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.
- Gravidade menor:
A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.
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Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam,
alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam,
estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam,
prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.
Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas
concentrações de cafeína se associado ao uso de dissulfiram.
A metixantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos
relacionados à mesma.
A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO PARACETAMOL:
Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o
paracetamol apresentam risco de hepatotoxicidade e neutropenia, assim como a fenitoina também pode
apresentar risco aumentado de hepatoxicidade e diminuição de eficácia do paracetamol.
A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu
efeito anticoagulante potencializado.
A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade levando a sintomas como vômitos,
hipotensão e hipotermia.
Interação Medicamento-alimento:
O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatoxidade da medicação.
O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido
úrico e resultado falso positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Evitar calor excessivo (temperatura superior a 40ºC). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido oblongo, biconvexo, de cor branca, com gravação B em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se
o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe
ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de
medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições
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gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do
tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.
Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (vide item 4 desta bula).
Os comprimidos do BESEROL devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com
auxílio de líquido.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima
dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não
deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Reações adversas separadas por frequência de ocorrência:
Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal,
perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação,
flatulência, dor abdominal, constipação, pirose, retenção de fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash,
prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença
viral.
Reações incomuns (>1/1000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem,
sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopécia, urticária, dermatite, eczema.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante,
insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia
aplástica, anemia hemolítica, reações anafilactóides, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, síndrome
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica.
Outras reações observadas sem frequência conhecida:
Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio,
angina, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos
prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses
moderadas a altas), hipotensão ortostática, síncope.
Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite
liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele, faceíte necrosante.
Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos
(hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona,
aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa
óssea, hipotermia.
Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática,
hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas
intestinais, perda protéica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia.
Efeitos genito-reprodutivos: doença fibrocística das mamas, redução das taxas de concepção, aumento das
taxas de gestações múltiplas (homens).
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Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, meta-hemoglobinemia, porfiria aguda
intermitente.
Efeitos infecciosos: sepse.
Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de
hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema
angioneurótico e choque anafilático).
Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.
Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da
capacidade cognitiva, alucinações, psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular
cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia.
Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.
Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.
Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite,
disúria, hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.
Efeitos respiratórios: dispneia, hiperventilação, taquipneia, edema agudo de pulmões, pneumonite.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou
irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses
efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida
consulte seu médico. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu
organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O
profissional de saúde também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos
desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.
Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação,
incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o
paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e
monitorização contínua de sinais vitais.
Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.