Bula do Besilato de Anlodipino para o Profissional

Bula do Besilato de Anlodipino produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Besilato de Anlodipino
Biosintética Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BESILATO DE ANLODIPINO PARA O PROFISSIONAL

 

besilato de anlodipino

Biosintética Farmacêutica Ltda.

Comprimidos

5 e 10 mg

besilato de anlodipino_BU 03_VPS

BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimidos 5 mg: embalagens com 20, 30 e 60 comprimidos.

Comprimidos 10 mg: embalagens com 20, 30 e 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino base)............................................. 6,94 mg

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, talco,

estearato de magnésio.

besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino base) ........................................ 13,89 mg

estearato de magnésio, amarelo de quinolina e corante amarelo nº 6 laca de alumínio.

II. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

2. RESULTADOS DE

EFICÁCIA

3. CARACTERÍSTICAS

FARMACOLÓGICAS

VP e

VPS

 5 MG COM CT BL AL

PLAS AMB X 20

PLAS AMB X 30

PLAS AMB X 60

PLAS AMB X 500

(EMB HOSP)

 10 MG COM CT BL

AL PLAS AMB X 20

AL PLAS AMB X 30

AL PLAS AMB X 60

AL PLAS AMB X 500

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária1

Os efeitos do anlodipino na morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de

aterosclerose coronária e aterosclerose carótida foram estudadas no estudo clínico Avaliação

Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares de besilato de anlodipino (PREVENT –

Prospective Randomized Evaluation of the Vascular Effects of Norvasc Trial). Este estudo

multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, acompanhou por 3 anos 825

pacientes com doença arterial coronária (DAC) definida angiograficamente. A população

incluiu pacientes com infarto prévio do miocárdio (IM) (45%), angioplastia coronária

percutânea transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A

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gravidade da DAC variou de 1 vaso doente (45%) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os

pacientes com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica [PAD] > 95 mmHg) foram

excluídos do estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais

eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da velocidade

de progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do

espessamento da íntima-média da carótida. Foi observada uma redução significante (-31%) em

pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do

miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização

cirúrgica do miocárdio, hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca

congestiva. Uma redução significante (-42%) nos procedimentos de revascularização (ACPT e

revascularização cirúrgica do miocárdio) também foi observada em pacientes tratados com

anlodipino. Foi observado um número de hospitalizações (-33%) menor para angina instável em

pacientes tratados quando comparado ao grupo placebo.

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca2

Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em

pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA II a IV demonstraram que o

anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao

exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.

Um estudo placebo controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência

cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima

conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no

risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com insuficiência

cardíaca.

Em um estudo placebo-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo

(PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV, sem sintomas

clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica pré-existente, em doses estáveis de inibidores

da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade total ou

cardiovascular. Nesta mesma população, o fármaco foi associado a um aumento de relatos de

edema pulmonar, apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da

insuficiência cardíaca quando comparada ao placebo.

Referência Bibliográfica

1

Pitt B, Byington RP, Furberg CD, Hunninghake DB, Mancini GB, Miller ME, Riley W. Effect of amlodipine

on the progression of atherosclerosis and the occurrence of clinical events. PREVENT Investigators.

2000;102(13):1503-10.

2

Packer M, O’Connor CM, Ghali JK, Pressler ML, Carson PE, Belkin RN, Miller AB, Neuberg GW, Frid D,

Wertheimer JH, Cropp AB, DeMets DL. Effect of amlodipine on morbidity and mortality in severe chronic

heart failure. Prospective Randomized Amlodipine Survival Evaluation Study Group. 1996;335(15):1107-14.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O anlodipino é um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio ou

antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior da

musculatura lisa cardíaca e vascular.

O mecanismo da ação anti-hipertensiva deve-se ao efeito relaxante direto na musculatura

vascular lisa. O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina não está

completamente definido, mas reduz o grau de isquemia total pelas duas seguintes ações:

- dilata as arteríolas periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica total (pós-carga)

contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a frequência cardíaca permanece estável, esta redução

de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de oxigênio.

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- o mecanismo de ação também envolve, provavelmente, a dilatação das artérias coronárias

principais e arteríolas coronárias, em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a

liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes com espasmo coronariano arterial (angina de

Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vasoconstrição coronariana induzida pelo fumo.

Em pacientes com hipertensão, a dose única diária proporciona reduções clinicamente

significantes na pressão sanguínea durante o intervalo de 24 horas, tanto nas posições supina

quanto do indivíduo em pé. Devido ao lento início de ação, a hipotensão aguda não constitui

uma característica da administração de anlodipino.

Em pacientes com angina, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o tempo

total de exercício, tempo de início da angina e tempo para atingir 1 mm de depressão no

segmento ST, além de diminuir a frequência de crises anginosas e o consumo de comprimidos

de nitroglicerina.

Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado às

proteínas plasmáticas.

O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides

plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma, diabetes e gota.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos

plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre

64% e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. A absorção não é

alterada pela ingestão de alimentos.

Metabolismo/Eliminação

A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, o que é consistente

com a dose única diária. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio (steady state) são obtidos

após 7 a 8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente metabolizado no fígado em

metabólitos inativos, com 10% do fármaco inalterado e 60% dos metabólitos excretados na

urina.

Uso em Pacientes Idosos

O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática do anlodipino é similar para

indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance tende a estar diminuído,

resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação plasmática.

Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), aumentos na área sob a curva (AUC)

e na meia-vida de eliminação ocorreram conforme o esperado para pacientes com a idade do

grupo estudado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese

Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações calculadas

para fornecer níveis de dose diária de 0,5; 1,25 e 2,5 mg/kg/dia, não demonstraram nenhuma

evidência de carcinogenicidade.

A dose mais alta (similar no caso de camundongos, e o dobro* no caso ratos, à dose clínica

máxima recomendada de 10 mg na base de mg/m2

) estava próxima à dose máxima tolerada por

camundongos, mas não por ratos.

Mutagênese

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco, mesmo em níveis de

genes ou cromossomos.

Distúrbios da Fertilidade

Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas

por 14 dias antes da reprodução) em doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes*

a dose máxima

recomendada para humanos - 10 mg – na base de mg/m2

).

*

baseada em um paciente com peso de 50 kg.

4. CONTRAINDICAÇÕES

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

6. INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS

7. CUIDADOS DE

ARMAZENAMENTO

DO MEDICAMENTO

8. POSOLOGIA E MODO

DE USAR

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Em um estudo placebo-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes

com insuficiência cardíaca de etiologia não isquêmica classes III e IV da New York Heart

Association (NYHA), o anlodipino foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar,

apesar de não existir nenhuma diferença significante na incidência de piora da insuficiência

cardíaca quando comparado com o placebo (vide item 3. Características Farmacológicas –

Propriedades Farmacodinâmicas).

Uso Durante a Gravidez e Lactação

A segurança do anlodipino na gravidez humana ou lactação não está estabelecida. O anlodipino

não demonstrou toxicidade em estudos reprodutivos em animais, a não ser atraso do parto e

prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose 50 vezes superiores à dose

máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez é recomendado apenas

quando não existir alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para

a mãe e para o feto. Não houve efeito sobre a fertilidade de ratos tratados com anlodipino (vide

item 3. Características Farmacológicas – Dados de Segurança Pré-Clínicos).

O besilato de anlodipino é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez.

Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

Uso em Pacientes na Insuficiência Hepática

Assim como com todos os antagonistas de cálcio, a meia-vida do anlodipino é prolongada em

pacientes com insuficiência hepática e as recomendações posológicas neste caso não estão

estabelecidas. Portanto, o fármaco deve ser administrado com cautela nestes pacientes.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e/ou Operar Máquinas

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A experiência clínica com anlodipino indica que é improvável o comprometimento da

habilidade de dirigir ou operar máquinas.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso em idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas pelos

pacientes idosos (vide item 3. Características Farmacológicas – Uso em Pacientes Idosos).

Uso em crianças: a segurança e eficácia do anlodipino não foram estabelecidas para pacientes

pediátricos.

Uso na insuficiência cardíaca: vide item 2. Resultados de Eficácia – Uso em Pacientes com

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, alfa-

bloqueadores, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA),

nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e

hipoglicemiantes orais.

Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às

proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).

sinvastatina: a coadministração de múltiplas doses de 10 mg de anlodipino com 80 mg de

sinvastatina resultou em um aumento de 77% na exposição à sinvastatina em comparação com a

sinvastatina isolada. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes utilizando anlodipino 20 mg

diariamente.

Suco de grapefruit: a coadministração de 240 mL de suco de grapefruit com uma dose oral

única de 10 mg de anlodipino em 20 voluntários sadios não teve efeito significativo na

farmacocinética do anlodipino. O estudo não permitiu a avaliação do efeito do polimorfismo

genético no CYP3A4, a enzima primária responsável pelo metabolismo do anlodipino; portanto

a administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada uma

vez que a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes resultando em maiores

efeitos de redução da pressão sanguinea.

Inibidores de CYP3A4: a coadministração de uma dose diária de 180 mg de diltiazem com 5

mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensos (69 a 87 anos de idade) resultou em um

aumento de 57% na exposição sistêmica do anlodipino. A coadministração de eritromicina a

voluntários sadios (18 a 43 anos de idade) não mudou significativamente a exposição sistêmica

do anlodipino (22% de aumento na AUC). Embora a relevância clínica desses achados seja

incerta, as variações farmacocinéticas podem ser mais pronunciadas em pacientes idosos.

Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as

concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino

deve ser usado com cautela quando administrado com inibidores de CYP3A4.

claritromicina: a claritromicina é um inibidor da CYP3A4. Existe um risco maior de

hipotensão em pacientes recebendo claritromicina com anlodipino. Recomenda-se observação

atenta de pacientes quando o anlodipino for coadministrado com claritromicina.

Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de

CYP3A4 sobre o anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina,

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Hypericum perforatum) pode diminuir as concentrações plasmáticas de anlodipino. O

anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com indutores de CYP3A4.

Nos estudos listados a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do

anlodipino quanto da outra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados.

Estudos Especiais: Efeito de Outros Agentes sobre o anlodipino

cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do

anlodipino.

alumínio/magnésio (antiácido): a coadministração de antiácido à base de alumínio/magnésio

com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do

sildenafila: uma dose única de 100 mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão não

produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a

sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito

próprio na diminuição da pressão sanguínea.

Estudos Especiais: Efeito do anlodipino sobre Outros Agentes

atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino e 80 mg de

atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos

no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.

digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o

clearance renal de digoxina nos voluntários sadios.

etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito

significante na farmacocinética do etanol.

varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de

protombina da varfarina.

ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduzido com a ciclosporina e o

anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos pacientes com

transplante renal. Vários estudos com os pacientes com transplante renal relataram que a

coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações mínimas de ciclosporina

desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se considerar o monitoramento

dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que recebem anlodipino.

tacrolimo: existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue quando

coadministrado com anlodipino. A fim de evitar a toxicidade do tacrolimo, a administração do

anlodipino em um paciente tratado com tacrolimo exige monitoramento dos níveis de tacrolimo

no sangue e ajuste da dose do tacrolimo, quando apropriado.

Interações medicamento/Testes laboratoriais: desconhecidas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O besilato de anlodipino comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e

30º C), protegido da luz e umidade e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de

fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

Características físicas e organolépticas do produto:

besilato de anlodipino 5 mg: comprimido circular branco, biconvexo, com vinco e gravação C/5

em um dos lados.

besilato de anlodipino 10 mg: comprimido cor amarelo-palha, de formato circular, biconvexo,

com vinco e gravação C/10 em um dos lados.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O besilato de anlodipino deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição,

com ou sem alimentos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Posologia

Cada comprimido de 5 mg contém besilato de anlodipino equivalente a 5 mg de anlodipino

base.

Cada comprimido de 10 mg contém besilato de anlodipino equivalente a 10 mg de anlodipino

No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual de besilato de anlodipino é de 5

mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada para uma dose máxima de 10 mg, dependendo da

resposta individual do paciente.

Não é necessário ajuste de dose de besilato de anlodipino na administração concomitante com

diuréticos tiazídicos, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina

(ECA).

Uso em Pacientes Idosos

O besilato de anlodipino utilizado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem

tolerado. Desta maneira, são recomendados os regimes posológicos habituais.

Uso em Crianças

A eficácia e segurança de besilato de anlodipino em crianças não foram estabelecidas.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

Vide item 5. Advertências e Precauções.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

O besilato de anlodipino pode ser empregado nas doses habituais em pacientes com

insuficiência renal. Alterações nas concentrações plasmáticas do anlodipino não estão

relacionadas ao grau de insuficiência renal. O anlodipino não é dialisável.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de administrar besilato de anlodipino no horário estabelecido, deve

fazê-lo assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a

dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada

para compensar doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.