Bula do Besilato de Anlodipino para o Paciente

Bula do Besilato de Anlodipino produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Besilato de Anlodipino
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO BESILATO DE ANLODIPINO PARA O PACIENTE

besilato de anlodipino

Comprimido 5mg e 10mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÕES

Comprimido 5mg

Embalagem contendo 30 comprimidos.

Comprimido 10mg

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 5mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 5,0mg de anlodipino)..........................................6,95mg

Excipiente q.s.p....................................................................................................1 comprimido

Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, estearato de magnésio, croscarmelose sódica e

celulose microcristalina.

Cada comprimido de 10mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 10mg de anlodipino).........................................13,90mg

Excipiente q.s.p................................................................................................... 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amido, ácido esteárico e dióxido de silício.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado como medicamento de primeira escolha no tratamento da

hipertensão (pressão alta) e angina de peito (dor no peito, por doença do coração) devido à

isquemia miocárdica (falta de sangue no coração).

O besilato de anlodipino pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros

medicamentos para tratar as mesmas indicações acima.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O anlodipino é o princípio ativo deste medicamento, interfere no movimento do cálcio para

dentro das células cardíacas e da musculatura dos vasos sanguíneos. Como resultado dessa

ação, o anlodipino relaxa os vasos sanguíneos que irrigam o coração e o resto do corpo,

aumentando a quantidade de sangue e oxigênio para o coração, reduzindo a sua carga de

trabalho e, por relaxar os vasos sanguíneos, permite que o sangue passe através deles mais

facilmente.

A pressão arterial alta impõe ao coração e às artérias (vasos sanguíneos) uma sobrecarga de

trabalho que, em longo prazo, faz com que o coração e as artérias não funcionem

adequadamente. Isto pode causar danos nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins,

resultando em acidentes cerebrovasculares (derrames), insuficiência cardíaca e renal

(alteração na função do coração e dos rins). Pressão alta também pode aumentar o risco de

infarto (ataque cardíaco). Se a pressão arterial for controlada, esses problemas podem não

ocorrer ou pode haver menor possibilidade de que ocorram.

O início da ação anti-hipertensiva de anlodipino se dá em 24 a 96 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use este medicamento se você tem hipersensibilidade às diidropiridinas* (classe de

medicamentos a que pertence o anlodipino, princípio ativo do medicamento), ao anlodipino

ou a qualquer componente da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

Não utilize o besilato de anlodipino durante a amamentação sem orientação médica. Avise

ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar

amamentação durante o uso deste medicamento.

*o anlodipino é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você tem insuficiência hepática (falência da função do fígado), o anlodipino deve ser

administrado com cuidado.

Se você tem insuficiência cardíaca (incapacidade do coração bombear a quantidade

adequada de sangue) de origem não isquêmica (ou seja, não relacionada ao fluxo de sangue

reduzido), o anlodipino deve ser administrado com cuidado. Para indivíduos com

insuficiência cardíaca, existe um aumento do número de casos de edema pulmonar (acúmulo

de líquido nos pulmões).

Efeitos na Habilidade de Dirigir e/ou Operar Máquinas: é improvável o

comprometimento da sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Uso Durante a Gravidez e Amamentação: a segurança do anlodipino na gravidez humana

ou amamentação não está estabelecida.

Utilize anlodipino apenas pela via de administração indicada, ou seja, somente pela via oral.

O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos

(medicamentos que aumentam a eliminação de urina), alfabloqueadores (medicamentos para

pressão alta e doenças da próstata), betabloqueadores (medicamentos para pressão alta e

angina de peito), inibidores da enzima conversora da angiotensina (medicamentos para

pressão alta), nitratos de longa ação nitroglicerina sublingual (medicamentos para angina de

peito), anti-inflamatórios não esteroides (drogas que bloqueiam a inflamação e que não são

derivadas de hormônios), antibióticos e hipoglicemiantes orais (medicamentos para o

tratamento do diabetes).

Foi demonstrado em estudos que o anlodipino não afeta a ligação da digoxina, fenitoína,

varfarina ou indometacina às proteínas sanguíneas.

A dose de sinvastatina deve ser avaliada pelo seu médico caso você utilize anlodipino 20mg

diariamente, uma vez que doses múltiplas de anlodipino aumentaram a exposição à

sinvastatina.

A administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada

uma vez que os efeitos deste medicamento podem ser reduzidos.

A cimetidina, antiácidos contendo alumínio e magnésio e sildenafila não interferem com

anlodipino. Da mesma forma, anlodipino não interfere na ação da atorvastatina, digoxina,

etanol (álcool) e varfarina.

Anlodipino em associação com medicamentos inibidores (por ex. cetoconazol, itraconazol e

ritonavir) ou indutores (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) de CYP3A4 (enzima

envolvida no metabolismo de algumas substâncias) deve ser feita com cautela.

Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com

transplante renal que recebem anlodipino.

A interação com exames laboratoriais é desconhecida.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do medicamento: Comprimido circular de cor branca a bege.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade

e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se

poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição,

com ou sem alimentos.

No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual de anlodipino é de 5mg 1 vez

ao dia, podendo ser aumentada pelo seu médico para a dose máxima de 10mg, dependendo

da resposta individual do paciente.

Seu médico provavelmente não fará ajuste de dose de anlodipino na administração

concomitante com diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de

urina), betabloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina de peito), e inibidores da

enzima conversora da angiotensina (medicamentos para pressão alta), porque não há

interferência desses medicamentos na ação do anlodipino.

Uso em Pacientes Idosos: não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos. As mesmas

orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas para os pacientes idosos.

Uso em Crianças: a eficácia e a segurança de anlodipino não foram estabelecidas em

crianças.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática: a administração de anlodipino deve ser

feita com cuidado (vide questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal: O anlodipino pode ser empregado em tais

pacientes nas doses habituais. O anlodipino não é dialisável.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração

do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de tomar anlodipino no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o

assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e

tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu

médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou

cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O besilato de anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos envolvendo pacientes com

hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram:

Sistema nervoso: dores de cabeça, tontura, sonolência.

Cardíaco: palpitações.

Vascular: rubor (vermelhidão).

Gastrintestinal: dor abdominal, náusea (enjoo).

Geral: edema (inchaço), fadiga (cansaço).

Nestes estudos clínicos não foram observadas anormalidades nos exames laboratoriais

relacionados ao anlodipino.

Os efeitos colaterais menos comumente observados com o uso do produto no mercado

incluem:

Sistema Sanguíneo e Linfático: leucopenia (redução de células de defesa no sangue).

Trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas).

Metabolismo e Nutrição: hiperglicemia (aumento de glicose no sangue).

Psiquiátrico: insônia (dificuldade para dormir) e humor alterado.

Sistema Nervoso: hipertonia (aumento da contração muscular), hipoestesia (diminuição da

sensibilidade) parestesia (dormência e formigamento), neuropatia periférica (doença que

afeta um ou vários nervos), síncope (desmaio), disgeusia (alteração do paladar), tremor.

Olhos: deficiência visual.

Ouvido e Labirinto: tinido (zumbido no ouvido).

Vascular: hipotensão (pressão baixa), vasculite (inflamação da parede de um vaso

sanguíneo).

Respiratório, Torácico e Mediastinal: tosse, dispneia (falta de ar), rinite (inflamação da

mucosa nasal).

Gastrintestinal: mudanças nos hábitos intestinais, boca seca, dispepsia (má digestão)

(incluindo gastrite (inflamação do estômago)), aumento das gengivas, pancreatite

(inflamação no pâncreas), vômito.

Pele e Tecido Subcutâneo: alopecia (perda de cabelo), hiperidrose (aumento de sudorese

(transpiração)), púrpura (manchas causadas por extravasamento de sangue na pele),

alteração da cor da pele, urticária (alergia da pele).

Musculoesquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia (dor nas articulações), dor nas costas,

espasmos musculares, mialgia (dor muscular).

Renal e Urinário: poliúria (aumento da frequência urinária), distúrbios urinários, noctúria

(aumento da frequência urinária à noite).

Sistema Reprodutivo e Mamas: ginecomastia (aumento da mama em homens), disfunção

erétil (impotência).

Geral: astenia (fraqueza), mal estar, dor.

Investigações: aumento/redução de peso.

Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido (coceira), rash (vermelhidão da pele),

angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de

origem alérgica) e eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o

corpo).

Foram raramente relatados casos de hepatite (inflamação do fígado), icterícia (coloração

amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares) e elevações da enzima

hepática (do fígado), a maioria compatível com colestase (parada ou dificuldade da

eliminação da bile). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em

associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, não se sabe se foram realmente devidos

ao besilato de anlodipino.

O anlodipino assim como outros medicamentos que agem bloqueando os canais de cálcio

pode, raramente, apresentar efeitos colaterais que não são diferentes das que ocorrem com

pacientes hipertensos ou com angina que não são tratados: infarto do miocárdio (morte de

células do músculo cardíaco por falta de sangue), arritmia (alteração do ritmo do coração),

incluindo bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia ventricular

(aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco)

e dor torácica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu

serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar uma dose excessiva de anlodipino, pode ocorrer uma grande vasodilatação

periférica (dilatação dos vasos sanguíneos) e possível taquicardia reflexa (batimento rápido

do coração). Em função dessa vasodilatação poderá surgir hipotensão (diminuição da

pressão arterial) prolongada e acentuada, incluindo choque (queda importante da pressão

arterial) com resultado fatal. A administração de carvão ativado imediatamente ou até 2

horas depois com o objetivo de reduzir a absorção do anlodipino é uma medida inicial que

pode ajudar significativamente. Dependendo do caso, o médico pode proceder a uma

lavagem gástrica (do estômago). A hipotensão devido à superdose de anlodipino requer

medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoração frequente das funções

cardíaca e respiratória, elevação das extremidades (pernas), atenção para o volume de fluido

circulante e eliminação urinária. O médico poderá administrar um vasoconstritor

(medicamento que cause constrição dos vasos sanguíneos) para recuperação do tônus

vascular e pressão arterial.

Outras medidas poderão ser tomadas pelo médico como a administração de gluconato de

cálcio intravenoso para reversão dos efeitos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que o

anlodipino se liga às proteínas plasmáticas (do sangue), a diálise não constitui um benefício.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para

0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Besilato de Anlodipino
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.