Bula do Biomatrop produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Biomatrop
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Pó liófilo injetável
4 UI
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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
BIOMATROP
somatropina humana recombinante
APRESENTAÇÕES
Pó liófilo injetável 4 UI: embalagens com 1 frasco-ampola + 1 diluente.
USO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de BIOMATROP contém:
somatropina humana recombinante...........................................................................4 UI
Excipientes: glicina, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico.
Diluente: água para injetáveis....................................................................................1 ml
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
BIOMATROP é destinado ao tratamento do nanismo em pacientes com epífise aberta;
no tratamento do retardo do crescimento devido à secreção diminuída ou ausência do
hormônio de crescimento endógeno (somatropina), por doenças como a Síndrome de
Turner ou insuficiência renal crônica.
Estudo de somatropina no tratamento de crianças com insuficiência hipofisária
Objetivos: avaliar a eficácia e segurança de uma dose de somatropina de 1 UI/kg de
peso/semana determinando seu efeito sobre o crescimento, mineralização óssea,
músculo cardíaco e na qualidade de vida de crianças com insuficiência hipofisária
clássica.
Pacientes e métodos: foram incluídos pacientes com insuficiência hipofisária idiopática
ou orgânica, pré-púberes de ambos os sexos (idade óssea menor que 10 anos para
sexo masculino e 9 anos para sexo feminino). A velocidade de crescimento era igual
ou menor que 4 cm/ano e a idade óssea apresentava atraso de mais de 2 anos em
relação à idade cronológica. A altura devia ser menor que -2,5 SD do percentil 50 para
o sexo e idade e a resposta ao hormônio de crescimento não deveria superar uma
concentração sérica de 10 ng/ml em pelo menos duas provas de provocação de
secreção. Os pacientes foram tratados com somatropina com uma dose de 1 UI (0,33
mg)/kg de peso/semana por via subcutânea, 6 a 7 vezes por semana por 2 anos. Os
controles clínicos e antropométricos foram avaliados a cada 3 meses.
Resultados: foram selecionadas 12 crianças do sexo masculino. A idade média no
diagnóstico era de 8,53 ± 4,2 anos (variação de 4,2 a 16,5 anos), a idade óssea de 4,4
± 2,4 anos e a altura medida era de -4,19 ± 1,43 SD em relação à média esperada.
Onze pacientes completaram o estudo. Todos os pacientes apresentaram crescimento
e o SDS da estatura passou de -4,19 ± 1,4 no início do tratamento para -2,2 ± 1,6 no
final do tratamento. A velocidade de crescimento médio aumentou 12,6 ± 1,9 cm/ano e
se manteve no segundo ano em 8,05 ± 1,5 cm/ano. A idade óssea aumentou no
primeiro ano 1,3 anos/ano e 1,8 anos/ano durante o segundo ano, sem alcançar o
valor da idade cronológica.
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Não foram verificadas alterações hormonais nos níveis de TSH, LH, FSH, prolactina,
T4 livre e cortisol sérico.
As concentrações séricas dos fatores de crescimento, dos hormônios de crescimento
e das proteínas transportadoras (IGF-I, IGFBP3 e ALS) aumentaram de maneira muito
significativa durante a primeira semana de tratamento com a terapia hormonal e mais
lentamente após a primeira semana de tratamento, sendo que após 18 meses, 9 de 11
pacientes apresentavam IGF-1 dentro de limites normais.
As concentrações séricas dos anticorpos contra o hormônio do crescimento
(detectados em dois pacientes) foram muito baixas e abaixo do limite considerado
como significativo para ter relevância biológica, não se associando a nenhum efeito
adverso.
Em relação a tolerabilidade, em um paciente foi diagnosticado um quadro convulsivo,
porém com história prévia de epilepsia. Em outro paciente foram relatadas artralgias
nos primeiros dias da medicação sem sinais inflamatórios, sem alterações nos exames
laboratoriais e com melhora espontânea. Dois pacientes apresentaram intolerância
transitória à glicose com melhora espontânea.
HEINRICH, J. HHTNR (somatropina) em el tratamiento de - ninos con retardo de crecimiento por
insuficiencia hipofisaria. Data on file.
Propriedades farmacodinâmicas
O BIOMATROP é um medicamento estéril e altamente purificado, obtido através de
engenharia genética. É uma proteína composta por 191 aminoácidos, com peso
molecular de 22.124 daltons, totalmente idêntica ao hGH secretado pela hipófise
humana.
O BIOMATROP é produzido por uma tecnologia de DNA recombinante, utilizando-se
de uma cepa de Escherichia coli, que secreta o hormônio como proteína para o
espaço periplásmico (entre a parede celular e a membrana plasmática bacteriana). A
cuidadosa ruptura da parede celular, mantendo intacta a membrana interna, permite
separar o hormônio de crescimento humano da maior parte das proteínas bacterianas,
chegando-se assim a um hormônio de crescimento humano de alta pureza.
Crescimento linear: BIOMATROP estimula o crescimento esquelético em pacientes
pediátricos com deficiência do hormônio do crescimento. O crescimento mensurável
após a administração de BIOMATROP é resultado da ação sobre as placas epifisárias
dos ossos longos. Concentrações de IGF-I, que estimulam (ou não) o crescimento
esquelético, são geralmente baixas no plasma de pacientes pediátricos com
deficiência de hormônio do crescimento, mas tendem aumentar durante o tratamento
com BIOMATROP. O aumento da concentração sérica de fosfatase alcalina também
foi observado.
Crescimento celular: o tratamento com hormônio de crescimento resulta num
aumento de número e tamanho das células musculares esqueléticas.
Metabolismo protéico: o crescimento linear é facilitado em parte pelo aumento da
síntese protéica celular. Com a terapia com BIOMATROP ocorre retenção de
nitrogênio, que pode ser demonstrada pela diminuição na excreção de nitrogênio
urinário e no nitrogênio sérico (uréia).
Metabolismo de carboidratos: possui um efeito diabetogênico atribuído à resistência
periférica à insulina com sua consequente hiperprodução. As crianças com
hipopituitarismo apresentam algumas vezes episódios de hipoglicemia no jejum, que
tendem a melhorar com o tratamento com o hormônio de crescimento. Por outro lado,
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o emprego de doses elevadas de hormônio de crescimento pode alterar a tolerância à
glicose.
Metabolismo lipídico: a administração inicial de BIOMATROP em pacientes com
deficiência na produção de hormônio de crescimento resulta numa mobilização de
gorduras, com redução dos depósitos de gordura e com aumento de ácidos graxos
circulantes.
Metabolismo de minerais: o hormônio de crescimento favorece a retenção de sódio,
potássio e fósforo. O cálcio sérico não é significativamente alterado pelo tratamento
com hormônio de crescimento. As concentrações séricas de fosfato inorgânico são
aumentadas em pacientes após terapia com hormônio de crescimento.
Metabolismo do tecido conectivo: o hormônio de crescimento estimula a síntese de
sulfato de condroitina e colágeno, assim como a excreção urinária de hidroxiprolina.
Propriedades farmacocinéticas
A solução tem pH aproximado de 6,7. A somatropina é bem absorvida após
administração intramuscular ou subcutânea. Quando administrada por via subcutânea,
sua absorção é de 80%. Sofre biotransformação hepática intensa (cerca de 90%). A
concentração plasmática máxima é atingida 5 horas após sua administração. Sua
meia-vida é de cerca de 3 a 5 horas. É metabolizada pelos rins e fígado e excretada
pela bile. Quantidades detectáveis do fármaco permanecem após 72 horas.
BIOMATROP é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade a um ou
mais componentes da fórmula, incluindo alergia prévia à bactéria Escherichia coli.
Em caso de retardo de crescimento, BIOMATROP não deve ser utilizado em pacientes
com epífises ósseas já consolidadas.
BIOMATROP não deve ser utilizado em pacientes que tenham doenças que afetam a
retina como a retinopatia diabética ativa proliferativa ou não-proliferativa, bem como
não deve ser utilizado em pacientes com qualquer evidência de tumor.
Caso ocorra a descoberta ou já exista acompanhamento para um tumor em atividade,
em qualquer parte do organismo, o medicamento deve ser descontinuado.
BIOMATROP não deve ser utilizado em pacientes com Síndrome de Prader-Willi
severamente obesos, com histórico de apnéia do sono ou obstrução de vias aéreas
superiores ou que tenham disfunção respiratória severa.
Advertências e precauções
O tratamento com BIOMATROP deve ser feito somente por médicos experientes no
diagnóstico e controle do paciente com deficiência do hormônio do crescimento
(disfunção de crescimento).
O diagnóstico da Síndrome de Turner deve ser devidamente comprovado com uma
cariotipagem.
É aconselhável que o tratamento hormonal seja integrado por um adequado aporte
calórico e de aminoácidos.
Em caso de administração subcutânea, é aconselhável variar o local de aplicação a
fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia local.
No caso de tratamento de pacientes com neoplasias intra e extracranianas em
remissão, recomenda-se um controle atento e constante por parte do médico.
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Pacientes com déficit de crescimento secundário a lesões neoplásicas intracranianas
deverão ser controlados mais frequentemente para evitar eventuais progressões ou a
recidiva da malignidade.
Recomenda-se manter controle constante de pacientes portadores de psoríase.
A terapia com BIOMATROP pode estar associada, no período inicial, com o
desenvolvimento de hipoglicemia e, posteriormente o hormônio de crescimento pode
induzir um estado de resistência à insulina com o desenvolvimento de hiperglicemia;
por este motivo, os pacientes devem ser constantemente monitorados quanto à
glicemia, para avaliação de eventuais sinais de intolerância à glicose. Exames
regulares de urina para pesquisa de glicosúria deverão ser executados em todos os
pacientes.
Pacientes com diabetes mellitus podem necessitar de ajuste na sua terapia
antidiabética.
A terapia com glicocorticóides pode inibir o crescimento induzido pelo hormônio de
crescimento. Pacientes com déficit concomitante de ACTH deverão ser mantidos sob
tratamento substitutivo com glicocorticóides em doses adequadas para evitar o efeito
inibidor do crescimento.
Alguns pacientes podem desenvolver hipotireoidismo durante o tratamento com o
hormônio de crescimento. Portanto, deve ser realizada avaliação periódica da função
tireoidiana e tratamento de reposição, se necessário, a fim de evitar a redução da
eficiência do hormônio de crescimento.
O tratamento deve continuar enquanto o paciente responder, até que o paciente
adquira a estatura de adulto maduro ou até que as epífises ósseas se fechem.
Observação: não há ainda resultados disponíveis sobre a eficácia da utilização a longo
prazo do hormônio de crescimento na Síndrome de Turner e o tratamento deve ser
realizado sob o estrito controle médico.
A produção de anticorpos contra o hormônio de crescimento foi observada numa
pequena proporção de pacientes (2%). Em geral, estes anticorpos possuem uma baixa
capacidade de ligação e seu aparecimento não possui significado clínico. De qualquer
forma, se o crescimento não for observado com o uso de BIOMATROP, sugere-se a
investigação destes anticorpos no paciente.
Este medicamento pode causar doping.
Cuidados e advertências para populações especiais
Os pacientes idosos são mais sensíveis à ação do hormônio de crescimento e,
portanto, são mais propensos a desenvolver reações adversas. A administração de
BIOMATROP a esses pacientes deve ser cautelosa e sempre se iniciar com a menor
dose possível.
Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade
Estudos de carcinogenicidade não foram realizados com BIOMATROP. Nenhum
potencial carcinogênico foi observado numa bateria de testes incluindo o teste de
Ames, indução de mutação genética em células mamárias (L5178Y) in vitro e em
células intactas da medula óssea de ratos.
Não existem ainda estudos que comprovem se a capacidade reprodutora é alterada
com a administração de BIOMATROP.
Gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
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Hormônios esteróides anabolizantes, androgênios, estrogênios e/ou hormônios
tireoidianos podem acelerar o fechamento de epífises ósseas.
O uso concomitante com hormônios adrenocorticóides, glicocorticóides, ACTH e
corticosteróides, principalmente na utilização crônica, diminui a eficácia da terapia do
hormônio de crescimento.
O hormônio de crescimento pode desencadear resistência à insulina em diabéticos;
portanto, recomenda-se uma monitorização constante da glicemia.
Em caso de déficit concomitante de ACTH, o tratamento eventual com glicocorticóides
deve ser ajustado para evitar o efeito inibidor do crescimento.
A seguir estão listadas as principais interações de BIOMATROP, de acordo com sua
gravidade:
Interação medicamento-medicamento
- Gravidade: moderada
Efeito da interação: alteração do controle glicêmico.
Mecanismo: diminuição da sensibilidade à insulina.
Medicamentos: clorpropamida, glimepirida, glipizida, glibenclamida, insulina,
nateglinida, repaglinida, tolbutamida.
Efeito da interação: diminuição da eficácia.
Mecanismo: inibição da 11-betahidroxiesteróide desidrogenase.
Medicamentos: acetato de cortisol, prednisona.
Interação medicamento-exame laboratorial
A literatura cita as seguintes interações medicamento-exame laboratorial, apesar de
não possuírem significância clínica relevante: hipertrigliceridemia, aumento da
fosfatase alcalina, aumento de CPK, aumento de LDH, glicosúria, hipocalemia,
acidose, hipoalbuminemia.
Cada frasco-ampola de BIOMATROP contém pó liofilizado branco ou quase branco,
que, após a reconstituição, se torna uma solução para aplicação injetável.
Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C). Não congelar. Em caso de
congelamento, desprezar o produto.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta
uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Após preparo, manter sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C) por 7 dias.
Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de uso
Antes do uso, reconstituir o pó liofilizado com 1 ml de água para injetáveis. Fazer
movimentos giratórios suaves até sua completa dissolução. Não agitar a solução
durante a preparação.
BIOMATROP deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular ou
subcutânea.
Antes e após a administração, deve-se limpar o tampão com algodão embebido em
álcool isopropílico para prevenir contaminação por extrações repetidas.
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Em caso de administração subcutânea, é aconselhável variar o local de aplicação a
fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia local.
A administração do medicamento por via diferente da recomendada pode acarretar a
não eficácia da medicação ou a ocorrência de efeitos adversos.
Posologia
A dose deve ser determinada individualmente e somente deverá ser estabelecida pelo
médico. De um modo geral, recomenda-se a dose de 0,50-0,70 UI/kg/semana ou,
aproximadamente, 12 UI/m2
/semana, divididas em 6-7 injeções subcutâneas ou 2-3
injeções intramusculares.
Na Síndrome de Turner, recomendam-se doses de 1,0 UI/kg de peso corporal/semana
ou 30 UI/m2
/semana, administradas por via subcutânea. Alternativamente, a dosagem
semanal pode ser dividida em doses diárias iguais.
Idosos
Os pacientes idosos são mais sensíveis à ação do hormônio de crescimento e,
portanto, são mais propensos a desenvolver reações adversas. A administração de
BIOMATROP a esses pacientes deve ser cautelosa e sempre se iniciar com a menor
dose possível.
Insuficiência renal
A eliminação da somatropina pode estar reduzida em pacientes com insuficiência renal
crônica. Em pacientes sob hemodiálise, a administração de BIOMATROP deve ser
realizada à noite, antes de deitar ou pelo menos 3 a 4 horas após a hemodiálise para
prevenir a ocorrência de hematomas. Pacientes em diálise peritoneal crônica cíclica
devem receber a dose de BIOMATROP pela manhã, após completar a diálise.
Pacientes em diálise peritoneal contínua ambulatorial devem receber a dose de
BIOMATROP à noite, por ocasião do horário da troca noturna.
Insuficiência hepática
A eliminação da somatropina pode estar diminuída em pacientes hepatopatas
crônicos.
Mulheres sob terapia de reposição estrogênica oral
Mulheres sob terapia de reposição estrogênica oral podem necessitar de doses
maiores.
A seguinte convenção foi utilizada para classificar as frequências de reações
adversas: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, <1/10); raros (≥ 1/10.000,
<1/1.000); muito raros (< 1/10.000); desconhecido.
A seguir estão listadas as principais reações adversas de acordo com a frequência de
ocorrência:
Reação muito comum Cardiovasculares: edema periférico, edema facial.
Dermatológicas: eczema, reações cutâneas no local de aplicação da injeção (edema
leve e transitório, dor e inflamação, nódulos, pigmentação local).
Endócrinas: aumento do nível de hemoglobina glicada em crianças, hipotireoidismo.
Gastrintestinais: dor abdominal, náuseas, vômitos.
Hematológicas: eosinofilia, hematomas.
Músculo-esqueléticas: artralgias, mialgias.
Neurológicas: parestesias.
Otológicas: distúrbios da audição, otite externa.
Respiratórias: rinite.
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Infecciosas: infecções virais, sintomas semelhantes aos da gripe.
Reação comum Cardiovasculares: hipertensão.
Dermatológicas: aumento da sudorese.
Endócrinas: diagnóstico de diabetes em pacientes sem diagnóstico prévio da doença
, hipertrigliceridemia , intolerância à glicose .
Gastrintestinais: gastroenterite.
Imunológicas: desenvolvimento de anticorpos anti-proteína da somatropina.
Músculo-esqueléticas: escoliose adquirida, algia músculo-esquelética, algia de
membros inferiores.
Neurológicas: tonturas, fadiga, cefaléia, insônia.
Psiquiátricas: depressão.
Respiratórias: bronquite, infecção das vias aéreas superiores.
Reação rara
Endócrinas: ginecomastia.
Gastrintestinais: pancreatite.
Músculo-esqueléticas: síndrome do túnel do carpo.
Oftalmológicas: progressão de retinopatia diabética.
Reação muito rara Dermatológicas: prurido, rash cutâneo, aumento do crescimento
de nevos pré-existentes, psoríase.
Endócrinas: hipoglicemia.
Hematológicas: leucemia.
Imunológicas: imunodeficiência induzida por medicação.
Músculo-esqueléticas: acromegalia, luxação epifisária associada a dor e
claudicação.
Neurológicas: aumento da pressão intracraniana, convulsões.
Psiquiátricas: comportamento anti-social.
Renais: glicosúria, proteinúria.
Outras: doença de Creutzfeldt-Jakob. Foi relatada morte súbita em pacientes com
síndrome de Prader-Willi.
A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequência conhecidas:
Cardiovasculares: taquicardia.
Neurológicas: foi relatado o desenvolvimento de neoplasias secundárias e a
expansão de tumor intracraniano em pacientes sob tratamento com somatropina.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
Uma superdose aguda pode acarretar em uma hipoglicemia inicial e,
subsequentemente, à uma hiperglicemia. Uma superdose durante longos períodos
pode resultar em sinais e sintomas de acromegalia consistente, com os efeitos
conhecidos do excesso de hormônio de crescimento humano.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações sobre como proceder.