Bula do Bisolphar produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
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Bisolphar
Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.
Xarope infantil – 0,8 mg/mL
Xarope adulto – 1,6 mg/mL
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BISOLPHAR
cloridrato de bromexina
APRESENTAÇÕES
Xarope infantil de 0,8 mg/mL: frascos com 120 ml + copo-medida graduado
USO ORAL
USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
Xarope adulto de 1,6 mg/mL: frascos com 120 ml + copo-medida graduado
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Xarope infantil
Cada mL contém 0,8 mg de cloridrato de bromexina (correspondente a 0,72 mg de bromexina)
Excipientes: hietelose, sorbitol, glicerol, ácido cítrico, edetato dissódico, ácido benzóico, propilenoglicol, aroma
de morango, corante vermelho ponceau, ciclamato de sódio e água purificada.
Xarope adulto
Cada mL contém 1,6 mg de cloridrato de bromexina (correspondente a 1,46 mg de bromexina)
Excipientes: hietelose, sorbitol, glicerol, ácido cítrico, metabissulfito de sódio, ácido benzóico, propilenoglicol,
mentol, aroma de cacau, aroma de cereja e água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
BISOLPHAR é indicado como secretolítico e expectorante no tratamento de doenças broncopulmonares agudas
e crônicas associadas a secreção mucosa anormal e transtornos do transporte mucoso.
Em estudo com seis meses de duração envolvendo 61 pacientes adultos com bronquite crônica de intensidade
leve a grave, 83% (25 pacientes, incluindo 8 classificados como graves) do grupo de 30 pacientes que recebeu
diariamente 24 mg de bromexina obteve melhora subjetiva (sentiram-se melhor), contra 19% (6 pacientes) dos
31 voluntários que receberam placebo.1
Em um estudo que avaliou a redução da viscosidade do muco em pacientes com bronquite crônica com
bromexina 16 mg, três vezes ao dia, durante 11 dias, em comparação duplo-cega com o placebo, BISOLPHAR
reduziu a viscosidade em 39% (em relação ao início do estudo), enquanto o grupo placebo teve uma piora de 7%
na viscosidade do muco.2
1. Christensen F; Kjer J; Ryskjaer S; Arseth-Hansen P Bromhexine in chronic bronchitis. Br Med J 4, 117
(1970)
2. Hamilton WFD; Palmer KNV; Gent M Expectorant action of bromhexine in chronic obstructive
bronchitis. Br Med J 3, 260-261 (1970).
A bromexina é um derivado sintético do princípio ativo vegetal vasicina. Em estudos pré-clínicos, foi
demonstrado um aumento na proporção da secreção serosa brônquica. A bromexina reduz a viscosidade do
muco e ativa o epitélio ciliar (clearance mucociliar), facilitando desta maneira o transporte e a eliminação do
muco.
Estudos clínicos demonstraram um efeito secretolítico e secretomotor da bromexina na região dos brônquios, o
que facilita a expectoração e alivia a tosse.
Após a administração de bromexina, ocorre um aumento da concentração de antibióticos (amoxicilina,
eritromicina, oxitetraciclina) no catarro e nas secreções broncopulmonares.
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Farmacocinética
Absorção
A bromexina é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrointestinal.
A biodisponibilidade absoluta do cloridrato de bromexina é de cerca de 26,8 ± 13,1% para a solução.
Aproximadamente 75 a 80% do fármaco sofre metabolismo de primeira passagem.
A administração de BISOLPHAR durante as refeições acarreta aumento da concentração plasmática bromexina.
Seu início de ação ocorre em aproximadamente 5 horas após a administração oral.
Distribuição
Após administração intravenosa, a bromexina foi rápida e extensamente distribuída através do corpo com um
volume de distribuição médio no estado de equilíbrio de até 1209 ± 206L (19L/Kg). A distribuição no tecido
pulmonar (brônquico e parenquimatoso) foi investigada após administração oral de 32 mg e 64 mg de
bromexina. Duas horas após a administração de bromexina, as concentrações nos tecidos pulmonares foram de
1,5–4,5 vezes maiores nos tecidos bronquíolo-bronquial e entre 2,4 e 5,9 vezes maiores no parênquima
pulmonar comparado às concentrações plasmáticas. A distribuição no tecido pulmonar foi investigada após
administração de formulação para uso intravenoso de 8 mg e 16 mg de bromexina. Duas horas após a
administração, as concentrações nos tecidos pulmonares foram 4,2-4,3 vezes maiores nos tecidos dos brônquios
e dos bronquíolos e entre 3,0 e 4,3 vezes maiores no parênquima pulmonar, em comparação com as
concentrações plasmáticas.
95% da bromexina inalterada liga-se às proteínas plasmáticas (ligação não-restritiva).
Metabolismo
A bromexina é quase completamente metabolizada para uma variedade de metabólitos hidroxilados e ácido
dibromantranílico. Todos os metabólitos e a própria bromexina são conjugados muito provavelmente nas formas
de N-glucuronídeos e O-glucuronídeos. Não há nenhum indício fundamentado de uma modificação do padrão
metabólico devido a sulfonamida, oxitetraciclina ou eritromicina. Desse modo, interações relevantes com
substratos de CYP 450 2C9 ou 3A4 são improváveis.
Eliminação
A bromexina é uma droga de elevada razão de extração (clearance após administração intravenosa na variação
do fluxo de sangue hepático, 843–1073 mL/min), resultando em grande variabilidade intra e inter-individual
(CV > 30%). Após administração de bromexina marcada radioativamente, cerca de 97,4 ± 1,9% da dose foi
recuperada como radioatividade na urina, com menos de 1% como composto inalterado.
A concentração plasmática de bromexina apresenta um declínio multiexponencial. Após administração oral de
doses únicas de doses entre 8 e 32 mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 6,6 e 31,4 horas. Após
administração intravenosa de 15-100 mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 7,1 e 15,4 horas.
A meia-vida relevante para prever a farmacocinética de doses múltiplas é de cerca de 1 hora. Desse modo, não
se observou acumulação após administração múltipla (fator de acumulação: 1,1).
Gerais
A bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose na faixa de 8-32 mg após administração oral.
Após administração intravenosa, a bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose na faixa de 15-100
mg. Não há dados farmacocinéticos da bromexina em idosos e pacientes com insuficiências renal e hepática.
A ampla experiência clínica não demonstrou necessidade de estudos de segurança nessas populações.
A farmacocinética da bromexina não é afetada de maneira relevante pela administração concomitante de
ampicilina ou oxitetraciclina. De acordo com a comparação de dados anteriores, não existem interações entre
bromexina e eritromicina.
Também não se realizaram estudos de interações com anticoagulantes orais e digoxina. A ausência de relatos
relevantes de interação durante o longo período de comercialização da droga sugere que não existe interação
potencial importante com essas drogas.
BISOLPHAR é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à bromexina ou aos outros componentes
da fórmula. Os xaropes adulto e infantil são contraindicados para pacientes com intolerância à frutose.
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Muitos poucos casos de lesões graves na pele como a síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica (NET) têm sido relatados em associação temporal com a administração de expectorantes como a
bromexina. Muitos deles poderiam ser explicados pela doença subjacente do paciente e/ou medicação
concomitante. Além disto, durante a fase inicial da síndrome de Stevens-Johnson ou NET, o paciente pode
apresentar sintomas inespecíficos semelhantes ao de gripe como febre, dores no corpo, rinite, tosse e dor de
garganta. Pode ocorrer que, confundido por estes sintomas inespecíficos semelhantes ao de gripe, seja iniciado
tratamento sintomático com uso de medicação para tosse e resfriado.
Por esta razão, se aparecerem novas lesões na pele ou mucosas, como precaução o tratamento com bromexina
deve ser descontinuado e o médico consultado imediatamente.
Pacientes sendo tratados com BISOLPHAR devem ser alertados de um esperado aumento no fluxo das
secreções. Nas indicações respiratórias agudas, o médico deve ser consultado se os sintomas não melhorarem,
ou piorarem, ao longo do tratamento.
BISOLPHAR xarope não contém açúcar, portanto pode ser utilizado por diabéticos.
BISOLPHAR xarope adulto contém 7,7 g de sorbitol por dose diária máxima recomendada (15 mL). Pacientes
com intolerância à frutose não devem usar esse medicamento. Este medicamento pode causar um leve efeito
laxativo.
BISOLPHAR xarope infantil contém 9,6 g de sorbitol por dose diária máxima recomendada para adultos e
adolescentes acima de 12 anos (30 mL). Pacientes com intolerância à frutose não devem usar esse medicamento.
Este medicamento pode causar um leve efeito laxativo.
Estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas não foram realizados com BISOLPHAR.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Fertilidade, Gravidez e Lactação
Existem dados limitados sobre o uso de bromexina em mulheres grávidas. Os estudos em animais não indicam
efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito à toxicidade reprodutiva.
Como medida preventiva, é preferível evitar o uso de BISOLPHAR durante a gravidez.
O cloridrato de bromexina está classificado na categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Não se sabe se a bromexina e seus metabólitos são excretados no leite humano.
Os dados farmacológicos/ toxicológicos disponíveis em animais demonstraram excreção de bromexina e seus
metabólitos no leite materno. O risco para o lactente não pode ser excluído. BISOLPHAR não deve ser usado
durante a amamentação.
Não foram realizados estudos sobre o efeito de BISOLPHAR na fertilidade humana. Com base em experiências
Não foram relatadas interações desfavoráveis relevantes com outras medicações.
Manter em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz.
O prazo de validade para BISOLPHAR xarope infantil e adulto é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
BISOLPHAR xarope infantil é um líquido vermelho límpido e viscoso, com odor de morango.
BISOLPHAR xarope adulto é um líquido límpido, incolor com odor de frutas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Use a marcação do copo-medida para obter a dose correta.
A dose pode ser calculada à razão de 0,1 mg de cloridrato de bromexina por quilograma de peso corpóreo,
repetida 3 vezes ao dia para uso via oral.
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BISOLPHAR xarope infantil
Cada 1 mL contém 0,8 mg de cloridrato de bromexina.
Crianças de 2 a 6 anos: 2,5 mL, 3 vezes ao dia.
Crianças de 6 a 12 anos: 5 mL, 3 vezes ao dia.
Adultos e adolescentes acima de 12 anos: 10 mL, 3 vezes ao dia.
BISOLPHAR xarope adulto
Cada 1 mL contém 1,6 mg de cloridrato de bromexina.
Adultos e c adolescentes acima de 12 anos: 5 mL, 3 vezes ao dia.
- Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): dor abdominal superior, náusea, vômitos, diarreia;
- Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): hipersensibilidade, erupção cutânea;
- Reações com frequência desconhecida (não foi possível calcular a frequência a partir dos dados disponíveis):
reação anafilática, choque anafilático, broncoespasmo, edema angioneurótico, urticária, prurido.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Até o momento, nenhum sintoma específico de superdose foi relatado. Baseados em casos de superdose
acidental e/ou relatos de erro medicação, os sintomas observados são consistentes com as reações adversas
conhecidas de BISOLPHAR nas doses recomendadas e pode requerer tratamento sintomático.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.