Bula do Brometo de N-Butilescopolamina + Dipirona para o Profissional

Bula do Brometo de N-Butilescopolamina + Dipirona produzido pelo laboratorio Prati Donaduzzi & Cia Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Brometo de N-Butilescopolamina + Dipirona
Prati Donaduzzi & Cia Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BROMETO DE N-BUTILESCOPOLAMINA + DIPIRONA PARA O PROFISSIONAL

butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica_bula_profissional

Butilbrometo de

escopolamina

Dipirona sódica

Prati-Donaduzzi

Solução oral

6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL

Butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica_bula_ profissional 1

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

butilbrometo de escopolamina

dipirona sódica

Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Solução oral de 6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL em embalagem com 1 ou 200 frascos de 10 mL, 20 mL ou 30 mL.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO

Cada mL (20 gotas) da solução oral contém:

butilbrometo de escopolamina................................6,67 mg

dipirona sódica.......................................................333,4 mg

veículo q.s.p...........................................................1 mL

Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, ciclamato de sódio, sacarina sódica e água purificada.

Cada gota deste medicamento contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona sódica.

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares,

do trato geniturinário e do aparelho genital feminino (dismenorreia).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em pacientes com dor causada por espasmos

(quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade intermediária provocada por espasmos da musculatura lisa do trato

gastrintestinal, biliar ou renal), incluiu o uso oral deste medicamento e obteve os seguintes resultados: alívio da dor em 81,5% dos pacientes

(total de 76) tratados com butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica, contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).

Gregório M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral algoplastic conditions Panmin Med 1969;

11: 436-440.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Este medicamento é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um antiespasmódico butilbrometo de escopolamina e um

analgésico, dipirona. O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato gastrintestinal, das vias

biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central.

Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora

ganglionar na parede visceral e de sua atividade antimuscarínica. A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas,

espasmolíticas e antiflogísticas.

Farmacocinética

Butilbrometo de escopolamina

Absorção: após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de concentração plasmática

são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após

administração oral é de apenas 0,3-0,8%.

Distribuição: após administração intravenosa, a substância é rapidamente depurada do plasma durante os primeiros 10 minutos, com uma

meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128 L. Após administração oral e intravenosa, o butilbrometo de

escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal, fígado e rins. Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e

extremamente baixos, o butilbrometo de escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos.

A autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira hematoencefálica. O butilbrometo de

escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.

Metabolismo e eliminação: a depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2 L/min, cerca de metade dela por via

renal. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.

Dipirona

Absorção: após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal. No suco gástrico ela é

hidrolizada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de

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4-MAA após administração oral são obtidos dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na

farmacocinética da dipirona.

Distribuição: nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas plasmáticas de 4-MAA é de

58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são excretados no leite materno de lactantes.

Metabolismo: o principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação que são seguidas por

acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona

pode ser atribuído principalmente ao principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA

parecem ser farmacologicamente inativos.

Eliminação: no homem sadio, após administração oral e intravenosa, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro de 7 dias. A meia-

vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.

Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos a meia-vida de eliminação é de 3,7

a 11,2 horas. As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.

Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a depuração total de 4-MAA foi

significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.

Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca de 3 vezes. Em pacientes com

insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA) está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser

evitada em pacientes com comprometimento hepático e renal.

Geral: todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste fenômeno não é conhecida. Durante

o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor importância.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado nos casos de:

-Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona, isopropilaminofenazona,

propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de escopolamina, ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui

pacientes que desenvolveram agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.

-Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema, isto

é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou outras reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos

não narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.

-Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes citostáticos) ou doenças do sistema

hematopoiético.

-Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).

-Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).

-Glaucoma.

-Hipertrofia da próstata com retenção urinária.

-Estenose mecânica do trato gastrintestinal.

-Taquicardia.

-Megacólon.

-Miastenia gravis

-No terceiro trimestre de gravidez.

Este medicamento é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez.

Categoria de risco na gravidez: D

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica solução injetável somente deverá ser utilizado por via parenteral nos casos de espasmos

dolorosos muito intensos, como por exemplo cólicas biliares ou renais, enquanto as apresentações para uso oral podem ser utilizadas para

dores moderadas a intensas.

Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas como febre, náusea, vômito, alteração

da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é

necessário realizar o diagnóstico apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.

Este medicamento contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de choque e agranulocitose com risco à vida.

Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a este medicamento estão também sob alto risco de reagir de forma similar com outros

analgésicos não narcóticos.

Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a este medicamento (p.ex. agranulocitose) estão também sob

alto risco de resposta similar com outras pirazolonas e pirazolidinas

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Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com este medicamento deve ser descontinuado imediatamente

e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas diferenciais) deve ser monitorado. A descontinuação do tratamento não deve ser adiada até

que os dados laboratoriais estejam disponíveis.

Ao escolher a via de administração, deve-se levar em consideração que a administração parenteral deste medicamento apresenta o maior

risco de reações anafiláticas ou anafilactoides.

O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica é acentuadamente maior em

pacientes com:

- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema - Asma brônquica, especialmente na

presença de rinossinusite e pólipos nasais.

- Urticária crônica.

- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p. ex. benzoatos).

- Intolerância ao álcool.

Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como espirros, lacrimejamento, e grave rubor

facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.

Este medicamento pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-dependentes, e são mais prováveis com a

administração parenteral do que enteral. O risco destas reações também aumenta no caso de:

- Injeção intravenosa excessivamente rápida.

- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou insuficiência circulatória incipiente

(como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).

- Pacientes com febre elevada

Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes. Medidas preventivas (p. ex.

estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de reações de hipotensão. Este medicamento demanda estrito

monitoramento dos parâmetros hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma queda da pressão arterial deve ser evitada a

qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de vasos que suprem o cérebro.

Este medicamento só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções adequadas devem ser tomadas para pacientes

idosos ou com comprometimento da função renal e hepática.

Antes da administração deste medicamento, o paciente deve ser adequadamente interrogado quanto a conhecidos efeitos com o uso prévio

desta associação. Em pacientes com alto risco de reações anafilactoides, butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica só deve ser

utilizado após consideração dos potenciais riscos em relação aos benefícios previstos. Se este medicamento for administrado nestes casos, o

paciente deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos disponíveis em caso de emergência.

Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes tinham recebido concomitantemente

outros tratamentos (como AINEs – anti-inflamatórios não-esteróides) associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose

excessiva de dipirona.

Pode ocorrer aumento da pressão intraocular com a administração de agentes anticolinérgicos como o butilbrometo de escopolamina em

pacientes com glaucoma de ângulo fechado não diagnosticado e, portanto, não tratado. Portanto, os pacientes devem recorrer imediatamente

a um oftalmologista caso desenvolvam quadro de dor e hiperemia ocular com perda de visão após injeção deste medicamento.

Na administração parenteral, deve haver atenção com a técnica de injeção apropriada. O uso intra-arterial inadvertido pode causar necrose

que potencialmente pode levar a amputação na área vascular distal.

Este medicamento contém 21,8 mg de sódio em cada 1,0 ml (20 gotas). Este medicamento contém 174,4 mg de sódio por dose diária

máxima recomendada para adultos; 87,2 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para crianças acima de 6 anos; 43,6 mg de sódio

por dose diária máxima recomendada para crianças entre 1 e 6 anos. Esta quantidade deve ser considerada em pacientes sob dieta de restrição

de sódio.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Os pacientes devem ser instruídos que

poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de

escopolamina. Não é previsto que a dipirona, utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos

nos casos de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o paciente deve ser orientado a

não dirigir veículos, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se aplica de forma particular à associação com uso de álcool.

Gravidez

Não há dados adequados sobre o uso deste medicamento na gravidez. Estudos pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em

ratos e coelhos não demonstraram efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.

A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem sugerir que a dipirona tem efeitos

teratogênicos.

Como não existe experiência suficiente em seres humanos, este medicamento não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez;

durante o segundo trimestre só deve ser utilizado se os benefícios previstos claramente compensarem os riscos.

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Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de fechamento prematuro do canal arterial

(ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser

afastadas. Portanto, este medicamento é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.

Categoria de risco na gravidez: D

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não foram relatados efeitos adversos para o

neonato. Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi encontrado após 48 horas da

administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e por pelo menos 48 horas após a última dose.

Fertilidade

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Este medicamento pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, anti-

histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio, compostos similares

à atropina).

O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar numa diminuição da atividade de

ambos os fármacos no trato gastrintestinal.

Este medicamento pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos. No caso de tratamento concomitante com ciclosporina,

pode ocorrer diminuição nos níveis desta substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.

Os efeitos do álcool e este medicamento podem ser potencializados quanto usados concomitantemente.

O uso concomitante deste medicamento e clorpromazina pode causar hipotermia grave.

As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos

e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe em que extensão a dipirona provoca estas interações.

Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar no sangue, quando realizados pelo

método da glicose-oxidase.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em lugar seco e ao abrigo da luz. Nestas condições o

prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Este medicamento apresenta-se na forma de uma solução oral, límpida, levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto,

consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Para usar, rompa o lacre da tampa, pressione levemente o frasco e goteje a quantidade necessária de acordo com a posologia. Fechar o frasco

após o uso.

Posologia

Cada mL deste medicamento equivale a 20 gotas.

Cada gota contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona.

A dose pode ser administrada dissolvendo o número indicado de gotas em um pouco de água.

Adultos: 20 a 40 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

Crianças acima de 6 anos:10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

A posologia em mg por peso corpóreo deve ser calculada com base na dose de butilbrometo de escopolamina para cada faixa etária,

conforme segue:

Crianças de 1 a 6 anos de idade: 0,1 mg/kg/dose a 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;

Crianças acima de 6 anos de idade: 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;

A dose em crianças acima de 12 anos é igual à de adultos.

Este medicamento não deve ser usado por crianças menores de 12 meses.

Geral: este medicamento não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição do médico ou do cirurgião-dentista.

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Pacientes idosos: a dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar

comprometida.

Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina: a dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da

condição geral e do clearance de creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.

Comprometimento das funções renal e hepática: como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal

e hepática, deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose deste medicamento se a sua

utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em longo prazo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

- Reações comuns (> 1/100 e ≤ 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.

- Reações incomuns (> 1/1.000 e ≤ 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção cutânea medicamentosa, reações

cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, dor no local de injeção*, rubor.

- Reações raras (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000): reação anafilática e reação anafilactoide principalmente após administração parenteral, asma em

pacientes com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção maculopapular.

- Reações muito raras (≤ 1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-Johnson, flebite*, insuficiência

renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência renal.

- Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo casos fatais principalmente após

administração parenteral, dispneia, hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, reações no local da

injeção*, hemorragia gastrintestinal, retenção urinária, cromatúria.

*apenas para butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica injetável.

Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são, presumivelmente reações imunológicas. Elas

podem ocorrer mesmo que este medicamento tenha sido administrado em outras ocasiões sem complicações. Há sinais que sugerem que o

risco de agranulocitose pode estar elevado se este medicamento for utilizado por mais de uma semana. A agranulocitose se manifesta na

forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia, estomatite, rinite, faringite, inflamação do trato genital e inflamação anal. Estes sinais

podem ser mínimos em pacientes em uso de antibióticos. A linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de

hemossedimentação pode estar acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram consideravelmente reduzidos ou totalmente

ausentes. As contagens de hemoglobina, eritrócitos e plaquetas podem estar alteradas.

Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se houver alterações dolorosas da

mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que este medicamento seja imediatamente suspenso e que seja consultado um

médico mesmo que os resultados dos exames laboratoriais ainda não estejam disponíveis.

Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de queimação, eritema, edema assim como

dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais graves (por exemplo urticária generalizada, angioedema grave com

envolvimento da região laríngea, broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com eventual aumento inicial da pressão

arterial). Este medicamento deve, portanto, ser imediatamente suspenso se ocorrerem reações cutâneas. Em caso de reações cutâneas graves,

consultar imediatamente um médico. Podem ocorrer reações anafiláticas durante ou imediatamente após a injeção, porém estas também

podem aparecer algumas horas após a injeção. Entretanto em geral as reações ocorrem na primeira hora após a administração. O tratamento

apropriado deve ser iniciado logo que surgirem sinais/sintomas de anafilaxia.

Reações de hipotensão que ocorrem durante ou após o uso podem ser induzidas pela medicação, e não se comportam de forma relacionada

com sinais de reações anafilactoides e/ou anafiláticas. Estas reações podem levar a grave queda da pressão arterial. A injeção intravenosa

rápida aumenta o risco de reações de hipotensão.

Em caso de aumento da temperatura após injeção muito rápida, pode haver uma queda crítica e dose-dependente na pressão arterial sem

qualquer outro sinal de intolerância à medicação.

A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração avermelhada na urina, que desaparece com

a descontinuação do tratamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas

Butilbrometo de escopolamina

Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.

Dipirona

Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função renal/insuficiência renal aguda (como

nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas,

sonolência, coma, estado de agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia, retenção de

sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.

Butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica_bula_ profissional 6

Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da urina.

Tratamento

Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência orientação de um oftalmologista no caso

de glaucoma. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia

respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário cateterização vesical em caso de retenção urinária.

Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias, medidas adequadas de suporte.

Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente, podem ser administradas medidas que

reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser

eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e tratamento intensivo generalizado e

específico.

Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque)

Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa, náusea), cessar imediatamente a

administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso.

Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás, mantendo as vias aéreas livres e

administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.