Bula do Brometo de N-Butilescopolamina + Dipirona produzido pelo laboratorio Prati Donaduzzi & Cia Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica_bula_profissional
Butilbrometo de
escopolamina
Dipirona sódica
Prati-Donaduzzi
Solução oral
6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL
Butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica_bula_ profissional 1
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
butilbrometo de escopolamina
dipirona sódica
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Solução oral de 6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL em embalagem com 1 ou 200 frascos de 10 mL, 20 mL ou 30 mL.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO
COMPOSIÇÃO
Cada mL (20 gotas) da solução oral contém:
butilbrometo de escopolamina................................6,67 mg
dipirona sódica.......................................................333,4 mg
veículo q.s.p...........................................................1 mL
Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, ciclamato de sódio, sacarina sódica e água purificada.
Cada gota deste medicamento contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona sódica.
Este medicamento é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares,
do trato geniturinário e do aparelho genital feminino (dismenorreia).
A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em pacientes com dor causada por espasmos
(quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade intermediária provocada por espasmos da musculatura lisa do trato
gastrintestinal, biliar ou renal), incluiu o uso oral deste medicamento e obteve os seguintes resultados: alívio da dor em 81,5% dos pacientes
(total de 76) tratados com butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica, contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).
Gregório M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral algoplastic conditions Panmin Med 1969;
11: 436-440.
Farmacodinâmica
Este medicamento é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um antiespasmódico butilbrometo de escopolamina e um
analgésico, dipirona. O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato gastrintestinal, das vias
biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central.
Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora
ganglionar na parede visceral e de sua atividade antimuscarínica. A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas,
espasmolíticas e antiflogísticas.
Farmacocinética
Butilbrometo de escopolamina
Absorção: após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de concentração plasmática
são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após
administração oral é de apenas 0,3-0,8%.
Distribuição: após administração intravenosa, a substância é rapidamente depurada do plasma durante os primeiros 10 minutos, com uma
meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128 L. Após administração oral e intravenosa, o butilbrometo de
escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal, fígado e rins. Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e
extremamente baixos, o butilbrometo de escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos.
A autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira hematoencefálica. O butilbrometo de
escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.
Metabolismo e eliminação: a depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2 L/min, cerca de metade dela por via
renal. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.
Dipirona
Absorção: após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal. No suco gástrico ela é
hidrolizada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de
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4-MAA após administração oral são obtidos dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na
farmacocinética da dipirona.
Distribuição: nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas plasmáticas de 4-MAA é de
58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são excretados no leite materno de lactantes.
Metabolismo: o principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação que são seguidas por
acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona
pode ser atribuído principalmente ao principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA
parecem ser farmacologicamente inativos.
Eliminação: no homem sadio, após administração oral e intravenosa, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro de 7 dias. A meia-
vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.
Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos a meia-vida de eliminação é de 3,7
a 11,2 horas. As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.
Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a depuração total de 4-MAA foi
significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.
Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca de 3 vezes. Em pacientes com
insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA) está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser
evitada em pacientes com comprometimento hepático e renal.
Geral: todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste fenômeno não é conhecida. Durante
o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor importância.
Este medicamento é contraindicado nos casos de:
-Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona, isopropilaminofenazona,
propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de escopolamina, ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui
pacientes que desenvolveram agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.
-Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema, isto
é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou outras reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos
não narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.
-Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes citostáticos) ou doenças do sistema
hematopoiético.
-Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).
-Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).
-Glaucoma.
-Hipertrofia da próstata com retenção urinária.
-Estenose mecânica do trato gastrintestinal.
-Taquicardia.
-Megacólon.
-Miastenia gravis
-No terceiro trimestre de gravidez.
Este medicamento é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez.
Categoria de risco na gravidez: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica solução injetável somente deverá ser utilizado por via parenteral nos casos de espasmos
dolorosos muito intensos, como por exemplo cólicas biliares ou renais, enquanto as apresentações para uso oral podem ser utilizadas para
dores moderadas a intensas.
Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas como febre, náusea, vômito, alteração
da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é
necessário realizar o diagnóstico apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.
Este medicamento contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de choque e agranulocitose com risco à vida.
Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a este medicamento estão também sob alto risco de reagir de forma similar com outros
analgésicos não narcóticos.
Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a este medicamento (p.ex. agranulocitose) estão também sob
alto risco de resposta similar com outras pirazolonas e pirazolidinas
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Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com este medicamento deve ser descontinuado imediatamente
e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas diferenciais) deve ser monitorado. A descontinuação do tratamento não deve ser adiada até
que os dados laboratoriais estejam disponíveis.
Ao escolher a via de administração, deve-se levar em consideração que a administração parenteral deste medicamento apresenta o maior
risco de reações anafiláticas ou anafilactoides.
O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica é acentuadamente maior em
pacientes com:
- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema - Asma brônquica, especialmente na
presença de rinossinusite e pólipos nasais.
- Urticária crônica.
- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p. ex. benzoatos).
- Intolerância ao álcool.
Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como espirros, lacrimejamento, e grave rubor
facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.
Este medicamento pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-dependentes, e são mais prováveis com a
administração parenteral do que enteral. O risco destas reações também aumenta no caso de:
- Injeção intravenosa excessivamente rápida.
- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou insuficiência circulatória incipiente
(como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).
- Pacientes com febre elevada
Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes. Medidas preventivas (p. ex.
estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de reações de hipotensão. Este medicamento demanda estrito
monitoramento dos parâmetros hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma queda da pressão arterial deve ser evitada a
qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de vasos que suprem o cérebro.
Este medicamento só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções adequadas devem ser tomadas para pacientes
idosos ou com comprometimento da função renal e hepática.
Antes da administração deste medicamento, o paciente deve ser adequadamente interrogado quanto a conhecidos efeitos com o uso prévio
desta associação. Em pacientes com alto risco de reações anafilactoides, butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica só deve ser
utilizado após consideração dos potenciais riscos em relação aos benefícios previstos. Se este medicamento for administrado nestes casos, o
paciente deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos disponíveis em caso de emergência.
Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes tinham recebido concomitantemente
outros tratamentos (como AINEs – anti-inflamatórios não-esteróides) associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose
excessiva de dipirona.
Pode ocorrer aumento da pressão intraocular com a administração de agentes anticolinérgicos como o butilbrometo de escopolamina em
pacientes com glaucoma de ângulo fechado não diagnosticado e, portanto, não tratado. Portanto, os pacientes devem recorrer imediatamente
a um oftalmologista caso desenvolvam quadro de dor e hiperemia ocular com perda de visão após injeção deste medicamento.
Na administração parenteral, deve haver atenção com a técnica de injeção apropriada. O uso intra-arterial inadvertido pode causar necrose
que potencialmente pode levar a amputação na área vascular distal.
Este medicamento contém 21,8 mg de sódio em cada 1,0 ml (20 gotas). Este medicamento contém 174,4 mg de sódio por dose diária
máxima recomendada para adultos; 87,2 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para crianças acima de 6 anos; 43,6 mg de sódio
por dose diária máxima recomendada para crianças entre 1 e 6 anos. Esta quantidade deve ser considerada em pacientes sob dieta de restrição
de sódio.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Os pacientes devem ser instruídos que
poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de
escopolamina. Não é previsto que a dipirona, utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos
nos casos de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o paciente deve ser orientado a
não dirigir veículos, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se aplica de forma particular à associação com uso de álcool.
Gravidez
Não há dados adequados sobre o uso deste medicamento na gravidez. Estudos pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em
ratos e coelhos não demonstraram efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.
A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem sugerir que a dipirona tem efeitos
teratogênicos.
Como não existe experiência suficiente em seres humanos, este medicamento não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez;
durante o segundo trimestre só deve ser utilizado se os benefícios previstos claramente compensarem os riscos.
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Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de fechamento prematuro do canal arterial
(ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser
afastadas. Portanto, este medicamento é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.
Categoria de risco na gravidez: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não foram relatados efeitos adversos para o
neonato. Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi encontrado após 48 horas da
administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e por pelo menos 48 horas após a última dose.
Fertilidade
Este medicamento pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, anti-
histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio, compostos similares
à atropina).
O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar numa diminuição da atividade de
ambos os fármacos no trato gastrintestinal.
Este medicamento pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos. No caso de tratamento concomitante com ciclosporina,
pode ocorrer diminuição nos níveis desta substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.
Os efeitos do álcool e este medicamento podem ser potencializados quanto usados concomitantemente.
O uso concomitante deste medicamento e clorpromazina pode causar hipotermia grave.
As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos
e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe em que extensão a dipirona provoca estas interações.
Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar no sangue, quando realizados pelo
método da glicose-oxidase.
Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em lugar seco e ao abrigo da luz. Nestas condições o
prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Este medicamento apresenta-se na forma de uma solução oral, límpida, levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto,
consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Para usar, rompa o lacre da tampa, pressione levemente o frasco e goteje a quantidade necessária de acordo com a posologia. Fechar o frasco
após o uso.
Posologia
Cada mL deste medicamento equivale a 20 gotas.
Cada gota contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona.
A dose pode ser administrada dissolvendo o número indicado de gotas em um pouco de água.
Adultos: 20 a 40 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças acima de 6 anos:10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
A posologia em mg por peso corpóreo deve ser calculada com base na dose de butilbrometo de escopolamina para cada faixa etária,
conforme segue:
Crianças de 1 a 6 anos de idade: 0,1 mg/kg/dose a 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
Crianças acima de 6 anos de idade: 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
A dose em crianças acima de 12 anos é igual à de adultos.
Este medicamento não deve ser usado por crianças menores de 12 meses.
Geral: este medicamento não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição do médico ou do cirurgião-dentista.
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Pacientes idosos: a dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar
comprometida.
Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina: a dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da
condição geral e do clearance de creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.
Comprometimento das funções renal e hepática: como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal
e hepática, deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose deste medicamento se a sua
utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em longo prazo.
- Reações comuns (> 1/100 e ≤ 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.
- Reações incomuns (> 1/1.000 e ≤ 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção cutânea medicamentosa, reações
cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, dor no local de injeção*, rubor.
- Reações raras (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000): reação anafilática e reação anafilactoide principalmente após administração parenteral, asma em
pacientes com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção maculopapular.
- Reações muito raras (≤ 1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-Johnson, flebite*, insuficiência
renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência renal.
- Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo casos fatais principalmente após
administração parenteral, dispneia, hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, reações no local da
injeção*, hemorragia gastrintestinal, retenção urinária, cromatúria.
*apenas para butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica injetável.
Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são, presumivelmente reações imunológicas. Elas
podem ocorrer mesmo que este medicamento tenha sido administrado em outras ocasiões sem complicações. Há sinais que sugerem que o
risco de agranulocitose pode estar elevado se este medicamento for utilizado por mais de uma semana. A agranulocitose se manifesta na
forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia, estomatite, rinite, faringite, inflamação do trato genital e inflamação anal. Estes sinais
podem ser mínimos em pacientes em uso de antibióticos. A linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de
hemossedimentação pode estar acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram consideravelmente reduzidos ou totalmente
ausentes. As contagens de hemoglobina, eritrócitos e plaquetas podem estar alteradas.
Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se houver alterações dolorosas da
mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que este medicamento seja imediatamente suspenso e que seja consultado um
médico mesmo que os resultados dos exames laboratoriais ainda não estejam disponíveis.
Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de queimação, eritema, edema assim como
dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais graves (por exemplo urticária generalizada, angioedema grave com
envolvimento da região laríngea, broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com eventual aumento inicial da pressão
arterial). Este medicamento deve, portanto, ser imediatamente suspenso se ocorrerem reações cutâneas. Em caso de reações cutâneas graves,
consultar imediatamente um médico. Podem ocorrer reações anafiláticas durante ou imediatamente após a injeção, porém estas também
podem aparecer algumas horas após a injeção. Entretanto em geral as reações ocorrem na primeira hora após a administração. O tratamento
apropriado deve ser iniciado logo que surgirem sinais/sintomas de anafilaxia.
Reações de hipotensão que ocorrem durante ou após o uso podem ser induzidas pela medicação, e não se comportam de forma relacionada
com sinais de reações anafilactoides e/ou anafiláticas. Estas reações podem levar a grave queda da pressão arterial. A injeção intravenosa
rápida aumenta o risco de reações de hipotensão.
Em caso de aumento da temperatura após injeção muito rápida, pode haver uma queda crítica e dose-dependente na pressão arterial sem
qualquer outro sinal de intolerância à medicação.
A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração avermelhada na urina, que desaparece com
a descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
Butilbrometo de escopolamina
Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.
Dipirona
Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função renal/insuficiência renal aguda (como
nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas,
sonolência, coma, estado de agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia, retenção de
sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.
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Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da urina.
Tratamento
Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência orientação de um oftalmologista no caso
de glaucoma. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia
respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário cateterização vesical em caso de retenção urinária.
Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias, medidas adequadas de suporte.
Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente, podem ser administradas medidas que
reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser
eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e tratamento intensivo generalizado e
específico.
Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque)
Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa, náusea), cessar imediatamente a
administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso.
Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás, mantendo as vias aéreas livres e
administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.