Bula do Brometo de Pancurônio produzido pelo laboratorio Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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brometo de pancurônio
Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda.
Solução injetável
2mg/mL
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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome genérico: brometo de pancurônio
APRESENTAÇÕES
brometo de pancurônio 2mg/mL: caixa com 50 ampolas de vidro âmbar .
ADMINISTRAÇÃO: EXCLUSIVAMENTE PARA USO INTRAVENOSO.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada ampola contém:
4mg de brometo de pancurônio.
Demais componentes: Acetato de sódio tri-hidratado, ácido acético, cloreto de sódio e água para injetáveis.
Obs.: Pode ser utilizado hidróxido de sódio e/ou ácido acético durante a fabricação para ajustar o pH.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é indicado como auxiliar da anestesia geral, para facilitar a intubação traqueal e promover o
relaxamento muscular durante os procedimentos cirúrgicos de média e longa duração.
Indicado para pacientes com baixos níveis de oxigênio no sangue (hipoxêmicos) resistindo à ventilação
mecânica (fornecimento de ar através de aparelhos) e cardiovascularmente instável quando o uso de sedativos é
proibido; para pacientes com broncoespasmo (contração dos brônquios com presença de chiado no peito e
dificuldade respiratória) que não respondem à terapia convencional; pacientes com tétano grave ou intoxicação
por onde o espasmo muscular proíbe ventilação adequada; pacientes em estado de mal-epiléptico incapazes de
manter sua própria ventilação; para pacientes com tremores nos quais a demanda metabólica de oxigênio deve
ser reduzida.
Brometo de pancurônio é um medicamento que age como bloqueador neuromuscular (agente que produz
relaxamento muscular).
Após a administração de brometo de pancurônio, dentre 90 a 120 segundos, podem ser alcançadas condições
clinicamente aceitáveis para a intubação. Mas a paralisia muscular geral adequada para qualquer tipo de
procedimento é estabelecida dentro de 2 a 4 minutos.
Brometo de pancurônio é contraindicado para pacientes com miastenia gravis (transtorno neuromuscular
caracterizado por fraqueza dos músculos) e nos casos de reações alérgicas anteriores ao pancurônio ou ao íon
brometo ou hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
Brometo de pancurônio é um medicamento de uso exclusivo em hospitais, e como qualquer agente bloqueador
neuromuscular, deve ser administrado somente por médicos especialistas ou sob sua supervisão, devendo ser
ajustado para cada paciente, de acordo com o efeito.
Uma vez que brometo de pancurônio provoca paralisia da musculatura respiratória, pacientes medicados com
este medicamento devem receber ventilação mecânica até que a respiração espontânea seja restabelecida.
Devem ser tomadas precauções especiais sempre que for necessária administração de medicamentos que agem
como bloqueadores neuromusculares, devido ao risco de ocorrer reações alérgicas, principalmente em caso de
reações anafiláticas anteriores. Não há dados suficientes que recomendem o uso de brometo de pancurônio em
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unidades de tratamento intensivo (UTI). Normalmente, após o uso prolongado de bloqueadores
neuromusculares em UTI, foi observada paralisia prolongada e/ou fraqueza muscular. Para evitar um possível
prolongamento do bloqueio neuromuscular e/ou superdosagem durante o uso de bloqueadores neuromusculares,
é recomendado que a transmissão neuromuscular seja monitorizada por profissional de saúde habilitado. Além
disso, os pacientes devem receber analgesia (receber medicamento que cause insensibilidade à dor) e sedação
(administração de medicamentos que moderam a irritabilidade, nervosismo ou excitação) adequadas.
Uma vez que brometo de pancurônio é utilizado como auxiliar em anestesia, juntamente com outros
medicamentos, e que é possível ocorrer hipertermia maligna (aumento anormal da temperatura corporal)
durante a anestesia, os médicos devem estar familiarizados com sinais precoces, diagnóstico confirmatório e
tratamento da hipertermia maligna, antes do início de qualquer anestesia. Baseado no histórico de uso do
medicamento pode-se concluir que brometo de pancurônio não está associado com a hipertermia maligna.
As condições abaixo podem influenciar no tempo de ação, desde a absorção até a eliminação (farmacocinética)
e nos efeitos e na forma de ação (farmacodinâmica) do brometo de pancurônio.
Insuficiência renal (diminuição do funcionamento dos rins): Uma vez que a urina é a principal via de
eliminação do pancurônio, a eliminação do medicamento é reduzida nos pacientes com insuficiência renal. O
prolongamento da meia-vida de eliminação nos pacientes com insuficiência renal é frequente, mas nem sempre
é associado a um aumento da duração do bloqueio neuromuscular causado pelo brometo de pancurônio. Nesses
pacientes, a velocidade de recuperação do bloqueio neuromuscular pode estar diminuída.
Doença hepática e/ou das vias biliares: Apesar do fígado não ter um papel muito importante na eliminação do
pancurônio, as maiores alterações farmacocinéticas foram observadas em pacientes com doença hepática (do
fígado). Pode ocorrer resistência à atividade bloqueadora neuromuscular de brometo de pancurônio. Ao mesmo
tempo, doenças hepáticas e/ou das vias biliares podem prolongar a meia-vida de eliminação de pancurônio. A
possibilidade de ocorrer retardo do início de ação, a exigência de dosagens mais altas e o prolongamento do
tempo de duração e do tempo de recuperação devem ser levados em consideração, quando brometo de
pancurônio for usado nesses pacientes.
Tempo de circulação prolongado: Condições associadas com o tempo de circulação prolongado, como
doenças cardiovasculares, idade avançada e estados edematosos (inchaço, acúmulo de líquidos), resultando em
um aumento do volume de distribuição, podem contribuir para um aumento no tempo de início de ação.
Doença neuromuscular: Brometo de pancurônio deve ser usado com extrema cautela em pacientes com
doença neuromuscular ou após poliomielite (doença infecciosa aguda causada em crianças), uma vez que a
resposta aos bloqueadores neuromusculares, nesses pacientes, pode estar consideravelmente alterada. Nos
pacientes com miastenia gravis ou síndrome miastênica (perturbação da transmissão neuromuscular
caracterizado por fraqueza dos músculos cranianos e esqueléticos), pequenas doses de brometo de pancurônio
podem apresentar profundos efeitos; portanto, a dose deve ser ajustada, pelo médico, de acordo com a resposta.
Hipotermia (diminuição da temperatura corporal): Em cirurgias sob hipotermia o efeito bloqueador
neuromuscular de brometo de pancurônio é aumentado e a duração prolongada.
Obesidade: Brometo de pancurônio pode apresentar um prolongamento na duração e na recuperação
espontânea em pacientes obesos quando administrado em doses calculadas com base no peso corporal ideal.
Queimaduras: Pacientes com queimaduras desenvolvem resistência à ação do medicamento, sendo necessário
ajuste de dose.
Condições que podem aumentar o efeito de brometo de pancurônio: Hipocalemia (diminuição da
concentração de potássio no sangue) devido a vômitos intensos, diarreia e/ou tratamento com diuréticos;
hipermagnesemia (aumento do teor de magnésio no sangue); hipocalcemia (diminuição da concentração de
cálcio no sangue) após transfusões maciças; hipoproteinemia (diminuição dos valores das proteínas no sangue);
desidratação, acidose (desequilíbrio ácido-base, com pH do sangue diminuído); hipercapnia (aumento do gás
carbônico no sangue arterial); caquexia (desnutrição adiantada, emagrecimento severo). Distúrbios eletrolíticos
graves, pH sanguíneo alterado ou desidratação devem, portanto, ser corrigidos tão logo quanto possível.
Uso durante a gravidez (risco C) e lactação: Não há dados suficientes sobre o uso de brometo de pancurônio
durante a gestação e lactação humana ou animal que possam assegurar prováveis danos ao feto. O medicamento
deve ser administrado em mulheres gestantes ou que estejam amamentados somente quando o médico concluir
que os benefícios superam os potenciais riscos. A reversão do bloqueio neuromuscular induzido pelo brometo
de pancurônio pode ser inibida ou insatisfatória em pacientes que estiverem recebendo sulfato de magnésio para
toxemia gravídica, pois os sais de magnésio potencializam o bloqueio neuromuscular. Portanto, pacientes em
uso de sulfato de magnésio devem receber doses menores de brometo de pancurônio, ajustadas cuidadosamente
à resposta de contratilidade muscular.
Estudos com brometo de pancurônio demonstraram sua segurança para uso em cesarianas. Brometo de
pancurônio não afeta o índice de Apgar (avaliação respiratória, circulatória e neurológica realizada em recém
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nascidos), o tônus muscular fetal, nem a adaptação cardiorrespiratória. Da amostragem do cordão umbilical,
constatou-se que ocorreu apenas uma mínima transferência placentária de brometo de pancurônio, a qual não
leva à observação de efeitos clínicos adversos no recém-nascido.
Apesar da rápida transferência dos agentes voláteis através da barreira placentária, a concentração fetal
permanece menor que a materna, mesmo após longo período de exposição, não assegurando anestesia e
imobilidade fetal, permitindo uma terapia intra-uterina segura.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.”
Uso em idosos: Pacientes idosos apresentam clearance plasmático (processo de eliminação) de pancurônio
diminuído devido à diminuição da excreção renal relacionada à idade.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas: Não é recomendado utilizar equipamentos
potencialmente perigosos ou dirigir veículos 24 horas após a completa recuperação da ação bloqueadora
neuromuscular de brometo de pancurônio.
Pacientes com comprometimento cardiovascular: Pancurônio tem um efeito vagolítico (que inibe o efeito do
nervo vago) podendo causar taquicardia (rapidez excessiva no funcionamento do coração) e hipertensão leve
(aumento da pressão arterial).
Interações medicamentosas
Os seguintes fármacos demonstraram influenciar a magnitude e/ou duração de ação dos bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes:
- Medicamentos que causam aumento do efeito de brometo de pancurônio: Anestésicos halogenados
voláteis e éter, altas doses de tiopental, metohexital, cetamina, fentanil, gamahidroxibutirato, etomidato e
propofol; outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes; administração prévia de brometo
de suxametônio (succinilcolina); antibióticos aminoglicosídeos, lincosamida e antibióticos polipeptídeos,
tetraciclina, acilaminopenicilínicos, altas doses de metronidazol; diuréticos, tiamina, agentes inibidores da
MAO (monoaminoxidase), quinidina, protamina, agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos, sais de magnésio,
agentes bloqueadores dos canais de cálcio e sais de lítio.
- Medicamentos que causam diminuição do efeito de brometo de pancurônio: Neostigmina, edrofônio,
piridostigmina, derivados de aminopiridina; administração prévia crônica de corticosteroides, fenitoína ou
carbamazepina; noradrenalina, azatioprina (somente um efeito transitório e limitado), teofilina, cloreto de cálcio
e de potássio.
- Efeito variável: Bloqueadores neuromusculares despolarizantes administrados previamente ao brometo de
pancurônio podem produzir potencialização ou atenuação do efeito bloqueador neuromuscular.
- Opioides: Observou-se aumento na frequência cardíaca, redução na pressão arterial e no índice de resistência
vascular sistêmica.
- Glicosídeos cardíacos: Pode resultar em aumento da incidência de arritmias.
- Sufato de magnésio: Potencializam o bloqueio neuromuscular induzido pelo brometo de pancurônio.
Pacientes em uso de sulfato de magnésio devem receber doses menores de brometo de pancurônio, ajustados
cuidadosamente à resposta de contratilidade muscular.
Até o momento não há informação de que brometo de pancurônio possa causar doping. Em caso de dúvidas,
consulte o seu médico.
“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”
Brometo de pancurônio deve ser mantido em sua embalagem original, protegido da luz e umidade, devendo ser
armazenado sob refrigeração (temperatura entre 2ºC e 8°C). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data
de fabricação (vide ampola ou rótulo externo).
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Brometo de pancurônio, sob a forma de solução injetável, é um medicamento estéril; portanto as soluções
diluídas devem ser utilizadas imediatamente após a diluição. Evitar o congelamento.
Atenção: Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se
detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o
permitirem.
No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de
Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização
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das mãos, uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de
adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Brometo de pancurônio destina-se a administração em dose única, não podendo ser armazenado depois de
aberto. A estabilidade após diluição contempla apenas o teor do princípio ativo. Portanto, o produto deve ser
administrado imediatamente após a diluição, pois sua condição de esterilidade pode ser comprometida durante
o armazenamento da solução diluída.
Administração
Brometo de pancurônio é administrado somente por via intravenosa (injeção administrada na veia),
preferencialmente como injeção em bolus no equipo de infusão, por profissional de saúde devidamente
habilitado.
Não existem dados suficientes para recomendar a administração por infusão contínua.
Como os demais bloqueadores neuromusculares, brometo de pancurônio deve ser administrado apenas por ou
sob supervisão de médicos especializados e familiarizados com o uso e efeitos desses medicamentos.
Posologia
A dosagem de brometo de pancurônio deve ser individualizada a cada paciente. A técnica anestésica usada, a
provável duração da cirurgia, a possível interação com outros fármacos que forem administrados antes ou
durante a anestesia e as condições do paciente devem ser levadas em consideração para se determinar a dose. O
uso de uma técnica apropriada de monitorização neuromuscular é recomendado para avaliar o bloqueio
neuromuscular e sua recuperação. Os anestésicos inalatórios potencializam o efeito do bloqueio neuromuscular
de brometo de pancurônio. No entanto, esta potencialização torna-se clinicamente relevante durante a anestesia
quando os agentes voláteis alcançam as concentrações tissulares requeridas para a referida interação.
Consequentemente, os ajustes de dose de brometo de pancurônio devem ser feitos pela administração de doses
de manutenção menores em intervalos menos frequentes, durante procedimentos sob anestesia inalatória (ver
subitem “Interações medicamentosas”). Em adultos, as doses apresentadas a seguir podem servir de diretriz
para intubação traqueal e relaxamento muscular em procedimentos cirúrgicos de média a longa duração.
É utilizado em clínica com dose inicial de 0,04 a 0,1mg/Kg, seguido de 0,01 a 0,02mg/Kg quando necessário,
geralmente em intervalos compreendidos entre 20 e 40 minutos.
Intubação traqueal
A dose padrão para intubação durante anestesia de rotina é de 0,08 a 0,1mg de brometo de pancurônio por Kg
de peso corpóreo.
Dentro de 90 a 120 segundos após a administração intravenosa de uma dose de 0,1mg de brometo de
pancurônio por Kg de peso corpóreo e dentro de 120 a 180 segundos após uma dose de 0,08mg de brometo de
pancurônio por Kg, já se desenvolvem as condições de intubação clinicamente aceitáveis.
O tempo desde a administração intravenosa até a recuperação de 25% da contratilidade muscular padrão é de
aproximadamente 75 minutos após a dose de 0,08mg de brometo de pancurônio/Kg e aproximadamente 100
minutos após a dose de 0,1mg de brometo de pancurônio/Kg.
Procedimentos cirúrgicos após intubação com suxametônio (succinilcolina)
A dose recomendada é de 0,04 a 0,06mg de brometo de pancurônio por Kg de peso corpóreo.
Com essas doses, o tempo desde a administração intravenosa até a recuperação de 25% da contratilidade
muscular padrão é de aproximadamente 22 a 35 minutos, dependendo da dose de suxametônio (succinilcolina)
administrada.
A administração de brometo de pancurônio deve ser adiada até que o paciente apresente recuperação clínica do
bloqueio neuromuscular induzido pelo suxametônio (succinilcolina).
Manutenção do relaxamento muscular
A dose de brometo de pancurônio recomendada para a manutenção é de 0,01 a 0,02mg/Kg de peso corpóreo. A
fim de se limitar efeitos cumulativos, recomenda-se administrar doses de manutenção de brometo de
pancurônio apenas quando houver recuperação de no mínimo 25% da contratilidade muscular padrão.
Doses em pacientes obesos e com excesso de peso
Quando utilizado em pacientes acima do peso ou obesos (definido como pacientes com massa corpórea de 30%
ou mais acima do peso ideal), as doses devem ser reduzidas levando em consideração o peso corpóreo ideal.
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Doses na pediatria
Estudos clínicos demonstraram que as doses necessárias para neonatos (0 a 1 mês) e crianças (1 a 12 meses) são
comparáveis às doses necessárias para os adultos.
Devido à sensibilidade variável aos agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, é recomendado
o uso de uma dose inicial teste de 0,01 a 0,02mg/Kg nos neonatos. Crianças (1 a 14 anos) necessitam de dose
mais alta, aproximadamente 25%.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”
Como os demais bloqueadores neuromusculares, brometo de pancurônio deve ser administrado apenas por ou
sob supervisão de médicos especializados e familiarizados com o uso e efeitos desses medicamentos.
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.”
São muito raras as reações adversas, isto é, ocorrem com frequência de menos de 1 a cada 10.000.
Bloqueio neuromuscular prolongado: A reação adversa mais frequente que pode ocorrer é o bloqueio
neuromuscular prolongado resultando em insuficiência respiratória ou apeia (parada respiratória).
Cardiovasculares (coração e vasos sanguíneos): Moderada elevação da frequência cardíaca, hipotensão
(pressão arterial anormalmente baixa), broncoespasmo, débito cardíaco (quantidade de sangue que o coração
bombeia por minuto) e taquiarritmias (batimentos cardíacos acelerados). Esses efeitos, que são devidos à leve
ação vagolítica, cardio seletiva do fármaco, devem ser levados em consideração, particularmente quando forem
administradas doses acima das recomendadas e quando se avaliar a dosagem e/ou uso de fármacos vagolíticos
para a pré-medicação ou indução de anestesia. Através de sua ação vagolítica, brometo de pancurônio
antagoniza a depressão cardíaca devido ao uso de alguns anestésicos inalatórios. Além disso, a bradicardia
(lentidão excessiva no funcionamento do coração) causada por alguns potentes anestésicos e analgésicos é
corrigida pelo uso de brometo de pancurônio. Sem sedação concomitante, o uso de brometo de pancurônio está
associado à riscos psicológicos, taquiarritmias, paralisia prolongada, interações medicamentosas e desconexão
do ventilador sem ser detectado.
Oftálmicas (olhos): Pode produzir uma significativa redução na pressão intraocular normal e elevada, por
alguns minutos após sua administração, e também produz miose (contração da pupila). Estas alterações podem
atenuar a elevação da pressão intraocular devido à laringoscopia (exame onde se vê a laringe) e intubação
traqueal. Brometo de pancurônio pode, portanto, ser utilizado em cirurgias oftálmicas.
Reações alérgicas: Embora muito raras, foram relatadas reações anafiláticas graves a agentes bloqueadores
neuromusculares, incluindo brometo de pancurônio. São exemplos de reações anafiláticas/anafilactoides:
broncoespasmo, alterações cardiovasculares como hipertensão (aumento anormal da pressão no sangue),
taquicardia (rapidez excessiva no funcionamento do coração), choque/colapso circulatório (parada repentina da
circulação sanguínea) e alterações na pele como angioedema (inchaço na pele), urticária (placas vermelhas e
coceiras na pele). Em alguns casos essas reações foram fatais. Devido à possível gravidade destas reações,
deve-se sempre supor que elas possam ocorrer e tomar as precauções necessárias.
Liberação de histamina (substância produzida pelo organismo que atua no processo inflamatório) e
reações histaminoides: Os bloqueadores neuromusculares são conhecidos como capazes de induzir a liberação
de histamina local ou sistemicamente (que afeta todo o corpo), por isso é possível ocorrência de prurido
(coceira) e reação eritematosa (placas vermelhas de vários tamanhos) no local de injeção e/ou reações
histaminoides (anafilactoides) generalizadas (ver também”Reações alérgicas”) devem ser sempre levadas em
consideração quando são administradas essas medicações.
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.”
MEDICAMENTO?
Em caso de superdosagem ou bloqueio neuromuscular prolongado, o paciente deve continuar a receber suporte
ventilatório e sedação.
“Em caso de uso de uma grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de
mais orientações.”
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Registro MS 1.1402.0066
Farmacêutico Responsável: Walter F. da Silva Junior
CRF-GO: 5497
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ME 103455
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Anexo B
Histórico de Alteração para Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº expediente Assunto
Nº
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
13/01/2015 --
10452 – Genérico –
Notificação de
Alteração de Texto
de bula - RDC 60/12.
NA NA NA NA
QUANDO NÃO DEVO
USAR ESTE
O QUE DEVO SABER
ANTES DE UTILIZAR
ESTE MEDICAMENTO?
ONDE, COMO E POR
QUANTO TEMPO POSSO
GUARDAR ESTE
COMO DEVO USAR ESTE
QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO
PODE ME CAUSAR?