Bula do Buscoveran Composto produzido pelo laboratorio Laboratil Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
BUSCOVERAN COMPOSTO
Bunker Indústria Farmacêutica Ltda
SOLUÇÃO ORAL
6,67 mg/mL de butilbrometo de escopolamina e
333,4 mg/mL de dipirona sódica monoidratada
butilbrometo de escopolamina
dipirona
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução oral (gotas) de 6,67 mg/ml de butilbrometo de escopolamina e 333,4 mg/ml de dipirona sódica monoidratada: embalagem
contendo frasco com 20 ml
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO
COMPOSIÇÃO
Cada ml (20 gotas) da solução oral contém 6,67 mg de butilbrometo de escopolamina (0,33 mg/gota), correspondentes a 4,6 mg de
escopolamina e 333,4 mg de dipirona sódica monoidratada (16,67 mg/gota), correspondentes a 295,41 mg de dipirona.
(sacarose, sacarina sódica di-hidratada, ciclamato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, propilenoglicol, metabissulfito de sódio,
edetato dissódico di-hidratado e água).
BUSCOVERAN COMPOSTO é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e cólicas do trato
gastrintestinal, das vias biliares, do trato geniturinário e do aparelho genital feminino (dismenorreia).
A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em pacientes com dor causada por
espasmos (quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade intermediária provocada por espasmos da musculatura lisa do
trato gastrintestinal, biliar ou renal), incluiu o uso oral da associação de butilbrometo de escopolamina e dipirona e obteve os
seguintes resultados: alívio da dor em 81,5% dos pacientes (total de 76) tratados com a associação de butilbrometo de escopolamina
e dipirona, contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).
Farmacodinâmica
BUSCOVERAN COMPOSTO é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um antiespasmódico butilbrometo de
escopolamina e um analgésico, dipirona.
O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato gastrintestinal, das vias biliares e
geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central.
Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação
bloqueadora ganglionar na parede visceral e de sua atividade antimuscarínica.
A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas, espasmolíticas e antiflogísticas.
Farmacocinética
butilbrometo de escopolamina
Absorção:
Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de concentração plasmática
são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta
após administração oral é de apenas 0,3-0,8%.
Distribuição:
Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal, fígado e rins.
Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de escopolamina permanece
disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos. A autorradiografia confirma que o butilbrometo de
escopolamina não ultrapassa a barreira hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas
plasmáticas.
dipirona
Após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal. No suco gástrico ela é
hidrolizada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos
máximos de 4-MAA após administração oral são obtidos dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem
efeito relevante na farmacocinética da dipirona.
Nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas plasmáticas de 4-MAA é de 58%.
A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são excretados no leite materno de lactantes.
Metabolismo:
O principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação que são seguidas por
acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da
dipirona pode ser atribuído principalmente ao principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e
4-AcAA parecem ser farmacologicamente inativos.
Eliminação:
No homem sadio, após administração oral, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro de 7 dias. A meia-vida de eliminação de
dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.
Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos a meia-vida de
eliminação é de 3,7 a 11,2 horas.
As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.
Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a depuração total de 4-
MAA foi significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.
Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca de 3 vezes. Em pacientes
com insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA) está reduzida. Assim, a administração de altas doses
deve ser evitada em pacientes com comprometimento hepático e renal.
Geral
Todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste fenômeno não é conhecida.
Durante o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor importância.
BUSCOVERAN COMPOSTO é contraindicado nos casos de:
• Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona,
isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de escopolamina, ou a qualquer outro
componente do produto. Isto inclui pacientes que desenvolveram agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.
• Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância analgésica do tipo
urticária-angioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou outras reações anafilactoides em resposta a
salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não- narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.
• Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes citostáticos) ou doenças do
sistema hematopoiético.
• Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).
• Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).
• Glaucoma.
• Hipertrofia da próstata com retenção urinária.
• Estenose mecânica do trato gastrintestinal.
• Taquicardia. • Megacólon.
• Miastenia gravis
• No terceiro trimestre de gravidez.
BUSCOVERAN COMPOSTO é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez. BUSCOVERAN COMPOSTO está
classificado na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
BUSCOVERAN COMPOSTO pode ser utilizado para dores moderadas a intensas. Caso a dor abdominal severa e de causa
desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade
intestinal, aumento da sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é
necessário realizar o diagnóstico apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.
BUSCOVERAN COMPOSTO contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de choque e
agranulocitose com risco à vida.
Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a BUSCOVERAN COMPOSTO estão também sob alto risco de reagir de
forma similar com outros analgésicos não-narcóticos. Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações
imunológicas a BUSCOVERAN COMPOSTO (p.ex. agranulocitose) estão também sob alto risco de resposta similar com
outras pirazolonas e pirazolidinas.
Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com BUSCOVERAN COMPOSTO deve ser
descontinuado imediatamente e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas diferenciais) deve ser monitorado. A
descontinuação do tratamento não deve ser adiada até que os dados laboratoriais estejam disponíveis.
O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a BUSCOVERAN COMPOSTO é acentuadamente maior em
pacientes com:
- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema
- Asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais.
- Urticária crônica.
- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p.ex. benzoatos).
- Intolerância ao álcool.
Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como espirros, lacrimejamento, e
grave rubor facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma indicação de uma síndrome de asma induzida por
analgésico ainda não diagnosticada.
BUSCOVERAN COMPOSTO pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-dependentes. O risco
destas reações também aumenta no caso de:
- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou insuficiência
circulatória incipiente (como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).
- Pacientes com febre elevada.
Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes. Medidas preventivas
(p.ex. estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de reações de hipotensão. BUSCOVERAN
COMPOSTO demanda estrito monitoramento dos parâmetros hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma
queda da pressão arterial deve ser evitada a qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de
vasos que suprem o cérebro.
BUSCOVERAN COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções adequadas devem
ser tomadas para pacientes idosos ou com comprometimento da função renal e hepática.
Antes da administração de BUSCOVERAN COMPOSTO, o paciente deve ser adequadamente interrogado quanto a
conhecidos efeitos com o uso prévio desta associação. Em pacientes com alto risco de reações anafilactoides, BUSCOVERAN
COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos potenciais riscos em relação aos benefícios previstos. Se
BUSCOVERAN COMPOSTO for administrado nestes casos, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos
disponíveis em caso de emergência.
Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes tinham recebido
concomitantemente outros tratamentos (como AINEs – antiinflamatórios não-esteróides) associados ao sangramento
gastrintestinal, ou usaram uma dose excessiva de dipirona.
BUSCOVERAN COMPOSTO solução oral contém 21,8 mg de sódio em cada 1,0 ml (20 gotas). Este medicamento contém
174,4 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para adultos; 87,2 mg de sódio por dose diária máxima
recomendada para crianças acima de 6 anos; 43,6 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para crianças entre1 e
6 anos. Esta quantidade deve ser considerada em pacientes sob dieta de restrição de sódio.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Não é previsto que a dipirona,
utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos nos casos de doses mais
elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o paciente deve ser orientado a não
dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se aplica de forma particular à associação com uso de
álcool.
Fertilidade, Gravidez e Lactação
- Gravidez:
Não há dados adequados sobre o uso de BUSCOVERAN COMPOSTO na gravidez. Estudos pré-clínicos com o uso de
butilbrometo de escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.
A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem sugerir que a
dipirona tem efeitos teratogênicos.
Como não existe experiência suficiente em seres humanos, BUSCOVERAN COMPOSTO não deve ser utilizado durante o
primeiro trimestre de gravidez; durante o segundo trimestre só deve ser utilizado se os benefícios previstos claramente
compensarem os riscos.
Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de fechamento prematuro
do canal arterial (ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de diminuição da agregação plaquetária na
criança e na mãe não podem ser afastadas. Portanto, BUSCOVERAN COMPOSTO é contraindicado durante o terceiro
trimestre de gravidez.
BUSCOVERAN COMPOSTO está classificado na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
- Lactação:
A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não foram relatados
efeitos adversos para o neonato.
Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi encontrado após 48 horas da
administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e por pelo menos 48 horas após a última dose.
- Fertilidade:
BUSCOVERAN COMPOSTO pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos tricíclicos
e tetracíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex.
tiotrópio, ipratrópio, compostos similares à atropina).
O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar numa diminuição da
atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.
BUSCOVERAN COMPOSTO pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos.
No caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta substância, e, por esta
razão, devem ser monitorados.
Os efeitos do álcool e BUSCOVERAN COMPOSTO podem ser potencializados quanto usados concomitantemente.
O uso concomitante de BUSCOVERAN COMPOSTO e clorpromazina pode causar hipotermia grave.
As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e triantereno. A eficácia de
anti-hipertensivos e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe em que extensão a dipirona provoca estas
interações.
Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar no sangue, quando
realizados pelo método da glicose-oxidase.
Mantenha em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C) e protegido da luz.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A solução oral de BUSCOVERAN COMPOSTO é um líquido límpido, de cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
(1 ml = 20 gotas)
Cada gota contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona.
Figura 1: Coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima e gire-a para abrir.
Figura 2: Vire o frasco para o lado de baixo e aperte levemente para iniciar o gotejamento (20 gotas correspondem
a 1 mL).
A dose pode ser administrada dissolvendo o número indicado de gotas em um pouco de água.
Adultos: 20 a 40 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças acima de 6 anos:10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
A posologia em mg por peso corpóreo deve ser calculada com base na dose de butilbrometo de escopolamina para cada faixa etária,
conforme segue:
Crianças de 1 a 6 anos de idade: 0,1 mg/kg/dose a 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
Crianças acima de 6 anos de idade: 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
A dose em crianças acima de 12 anos é igual à de adultos.
BUSCOVERAN COMPOSTO não deve ser usado por crianças menores de 12 meses.
Geral
BUSCOVERAN COMPOSTO não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição do médico ou do
dentista.
Pacientes idosos
A dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.
Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina
A dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da condição geral e do clearance de creatinina, uma vez que a
eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.
Comprometimento das funções renal e hepática
Como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal e hepática, deve ser evitada a
administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose de BUSCOVERAN COMPOSTO se a sua
utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em longo prazo.
• Reações comuns (>1/100 e < 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.
• Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção cutânea
medicamentosa, reações cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, rubor.
• Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reação anafiláticae reação anafilactóide, asma em pacientes com síndrome de asma
causada por analgésicos, erupção maculopapular.
• Reações muito raras (<1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, insuficiência
renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência renal.
• Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo casos fatais, dispneia,
hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, hemorragia gastrintestinal, retenção
urinária, cromatúria.
Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são, presumivelmente reações
imunológicas. Elas podem ocorrer mesmo que BUSCOVERAN COMPOSTO tenha sido administrado em outras ocasiões
sem complicações. Há sinais que sugerem que o risco de agranulocitose pode estar elevado se BUSCOVERAN COMPOSTO
for utilizado por mais de uma semana. A agranulocitose se manifesta na forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia,
estomatite, rinite, faringite, inflamação do trato genital e inflamação anal. Estes sinais podem ser mínimos em pacientes em
uso de antibióticos. A linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de hemossedimentação pode estar
acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram consideravelmente reduzidos ou totalmente ausentes. As
contagens de hemoglobina, eritrócitos e plaquetas podem estar alteradas.
Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se houver alterações
dolorosas da mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que BUSCOVERAN COMPOSTO seja
imediatamente suspenso e que seja consultado um médico mesmo que os resultados dos exames laboratoriais ainda não
estejam disponíveis.
Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de queimação, eritema, edema
assim como dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais graves (por exemplo urticária generalizada
angioedema grave com envolvimento da região laríngea, broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com
eventual aumento inicial da pressão arterial). BUSCOVERAN COMPOSTO deve, portanto, ser imediatamente suspenso se
ocorrerem reações cutâneas. Em caso de reações cutâneas graves, consultar imediatamente um médico.
Reações de hipotensão que ocorrem durante ou após o uso podem ser induzidas pela medicação, e não se comportam de
forma relacionada com sinais de reações anafilactoides e/ou anafiláticas. Estas reações podem levar a grave queda da
pressão arterial.
A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração avermelhada na urina,
que desaparece com a descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/ hotsite/notivisa/ index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
Butilbrometo de escopolamina
Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.
Dipirona
Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função renal/insuficiência renal aguda
(como nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso
central (tonturas, sonolência, coma, estado de agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo
choque, taquicardia, retenção de sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.
Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da urina.
Tratamento
Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência orientação de um oftalmologista
no caso de glaucoma.
As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia respiratória,
deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário cateterização vesical em caso de retenção urinária. Além
disto, devem ser usadas, conforme necessárias, medidas adequadas de suporte.
Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente, podem ser administradas
medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a absorção pelo organismo. O principal metabólito
(4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e tratamento intensivo
generalizado e específico.
Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque):
Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa, náusea), cessar
imediatamente a administração. Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para
trás, mantendo as vias aéreas livres e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos,
expansores de volume ou glicocorticoides.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.