Bula do Cafiaspirina produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Bayer
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Cafiaspirina®
Bayer S.A.
Comprimidos
ácido acetilsalicílico 650 mg
cafeína 65 mg
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CAFIASPIRINA
ácido acetilsalicílico
cafeína
APRESENTAÇÕES
Comprimidos contendo 650 mg de ácido acetilsalicílico e 65 mg de cafeína.
Blísteres com 4 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém 650 mg de ácido acetilsalicílico e 65 mg de cafeína.
Excipientes: amido e celulose.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
No tratamento de dores moderadas e enxaqueca.
A eficácia analgésica do ácido acetilsalicílico é bem documentada, sendo utilizado amplamente há
muitos anos para diversas condições dolorosas, inclusive em associações analgésicas, como em
associação com a cafeína. Trezentos e cinquenta pacientes participaram de um estudo duplo cego,
randomizado que procurou avaliar a eficácia analgésica de 650 mg de ácido acetilsalicílico, 65 mg
de cafeína, a associação de 650 mg de ácido acetilsalicílico + 65 mg de cafeína e placebo em
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pacientes submetidos a extração do terceiro molar. O uso de 1000 mg de ácido acetilsalicílico
também foi incluído na análise como controle positivo para prover informações adicionais. Através
de um formulário de auto-avaliação, os pacientes graduaram a dor e o alívio propiciado após o uso
da medicação a cada uma hora, até completar 6 horas da avaliação pós-uso. Com base nos
relatórios, foram avaliados os seguintes critérios: somatória das diferenças de intensidade da dor,
diferença da intensidade do pico de dor, alívio total, pico de alívio e horas com 50% de alívio.
Todos os tratamentos ativos, exceto o uso isolado de cafeína, foram significativamente superiores
ao placebo. A comparação pareada indicou que a associação cafeína + ácido acetilsalicílico foi
estatisticamente superior ao uso de 650 mg de ácido acetilsalicílico isoladamente para o critério
horas de 50% de alívio entre os pacientes que apresentavam dor intensa inicial.
Propriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não esteroidais, com
propriedade analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na
inibição irreversível da enzima cicloxigenase envolvida na produção de prostaglandinas.
O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para alívio de dores e estados febris
leves, como gripes ou resfriados, para controle da temperatura e alívio de dores articulares e
musculares. Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite
reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante. O ácido acetilsalicílico também inibe a
agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. A cafeína é um
derivado da xantina que, em doses terapêuticas, age principalmente como um antagonista dos
receptores de adenosina. Desta forma, a ação inibitória da adenosina no SNC é reduzida. A curto
prazo, alivia os sintomas da fadiga e melhora a capacidade psicológica para o trabalho. Efeitos
diretos da cafeína ocorrem por aumento do tônus e da resistência dos vasos sanguíneos cerebrais
que, em determinados tipos de cefaleia, podem ajudar no alívio da dor.
Não há evidência de que a cafeína possa aumentar uma possível dependência de analgésicos.
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Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é absorvido de forma rápida e completa no trato
gastrintestinal. É convertido em seu principal metabólito ativo, o ácido salicílico, durante e após a
absorção. Níveis plasmáticos máximos são alcançados após 10 a 20 minutos para o ácido
acetilsalicílico e após 0,3 a 2 horas para o ácido salicílico, respectivamente. Tanto o ácido
acetilsalicílico, quanto o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são
rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico atravessa a barreira placentária e
é excretado no leite. O ácido salicílico é eliminado predominantemente através do metabolismo
hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo
salicilacílico, ácido gentísico e ácido gentisúrico. A cinética de eliminação do ácido salicílico é
dose-dependente, pois o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-
vida de eliminação varia de 2 a 3 horas para baixas doses até 15 horas para doses altas. O ácido
salicílico e seus metabólitos são excretados, principalmente, por via renal.
A meia-vida de absorção da cafeína varia entre 2 a 13 minutos e, após administração oral, a cafeína
é quase completamente absorvida. Após a administração da dose de 5 mg/kg de peso corpóreo,
valores de Cmax são alcançados em 30 a 40 minutos e resultam em 9 a 10 µg/mL. A
biodisponibilidade da cafeína administrada por via oral é quase completa. A ligação às proteínas
plasmáticas varia entre 30% e 40% e o volume de distribuição é de 0,52 a 1,06 L/kg. A cafeína é
distribuída em todos os compartimentos, atravessa rapidamente a barreira hematoencefálica, a
barreira placentária e é excretada no leite. A meia-vida plasmática varia entre 4,1 a 5,7 horas,
entretanto, apresenta variações intra e interindividuais podendo ocorrer valores de até 9 a 10 horas.
A cafeína e seus metabólitos são eliminados principalmente por via renal. Até 86% da dose
administrada é encontrada na urina de 48 horas, sendo 1,8% como cafeína inalterada. Os principais
metabólitos são o ácido 1-metilúrico (12 a 38%), 1-metilxantina (8 a 19%) e 5-acetilamino-6-
amino-3-metil-uracil (15%). As fezes contém somente 2 a 5% da dose. O principal metabólito
encontrado nas fezes é o 1,7-ácido dimetilúrico, o qual corresponde a 44% da quantidade total.
Dados de segurança pré-clínica
O perfil de segurança pré-clínica do ácido acetilsalicílico está bem documentado.
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Em estudos com animais, altas doses de salicilatos provocaram danos renais, mas nenhuma outra
lesão orgânica. A mutagenicidade do ácido acetilsalicílico tem sido extensivamente estudada in
vitro e in vivo; nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico foi encontrada. O mesmo se
aplica para os estudos de carcinogenicidade.
Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de diferentes espécies.
Têm sido descritos defeitos de implantação, efeitos embriotóxicos, fetotóxicos e prejuízo da
capacidade de aprendizado dos filhotes após exposição pré-natal.
O perfil de segurança pré-clínica da cafeína está bem documentado.
A DL50 oral aguda da cafeína é maior que 200 mg/kg em ratos, 230 mg/kg em hamsters e
porquinhos da índia, 246 mg/kg em coelhos e 127 mg/kg em camundongos. A sensibilidade a
efeitos letais da cafeína aumenta com a idade e maior toxicidade é observada em ratos machos do
que em fêmeas.
O perfil teratogênico da cafeína é bem conhecido. Exposição fetal durante a gravidez é bem descrita
em humanos. Um estudo revelou vários efeitos teratogênicos, reabsorção de fetos e redução do peso
fetal e placentário em ratas grávidas expostas à cafeína. Porém, estudos subsequentes não
identificaram uma associação entre malformações congênitas e consumo materno de cafeína em
humanos.
- Conhecida hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer
componente do produto;
- Pacientes com histórico de asma desencadeada por salicilatos ou substâncias com ação
semelhante, especialmente os anti-inflamatórios não esteróides;
- Úlcera gastrintestinal aguda;
- Presença de diátese hemorrágica;
- Insuficiência renal grave;
- Insuficiência hepática grave;
- Insuficiência cardíaca grave;
- Doença cardiovascular grave;
- Hipertensão grave não controlada.
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- Em associação com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana (veja o
item “6. Interações Medicamentosas”);
- Nos três últimos meses de gravidez.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
O ácido acetilsalicílico associado a cafeína deve ser utilizado com cuidado especial nos
seguintes casos:
- Hipersensibilidade a analgésicos, anti-inflamatórios, anti-reumáticos e na presença de outras
alergias;
- Pacientes com antecedentes de úlceras gastrintestinais, inclusive úlcera crônica ou
recorrente, ou histórico de sangramento gastrintestinal;
- Tratamento concomitante com anticoagulantes (veja o item “6.Interações
Medicamentosas”);
- Em pacientes com comprometimento da função renal ou cardiovascular (por exemplo:
doença reno-vascular, insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume, cirurgias de
grande porte, sepsis ou eventos hemorrágicos graves), uma vez que o ácido acetilsalicílico
pode aumentar o risco de comprometimento renal e insuficiência renal aguda;
- Pacientes com comprometimento da função hepática;
- Hipertireoidismo;
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo, crises de asma ou outras reações de
hipersensibilidade; fatores de risco são asma brônquica, rinite, pólipos nasais ou doenças
respiratórias crônicas; sendo também aplicável para pacientes com outras reações alérgicas
(por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária).
O ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramento durante ou após
procedimentos cirúrgicos, inclusive pequenas cirurgias como, por exemplo, extrações
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dentárias devido a sua ação inibitória sobre a agregação plaquetária que persiste por vários
dias após sua administração.
- Em baixas doses, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico, o que pode
desencadear crises de gota em pacientes predispostos.
- Em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o
ácido acetilsalicílico pode induzir hemólise ou anemia hemolítica. O uso de dose elevada, febre
ou infecções agudas são exemplos de fatores que podem aumentar o risco de hemólise.
Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos desde que
observadas as precauções, advertências e posologia mencionadas nesta bula.
- Crianças
Medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados em crianças ou
adolescentes com infecções virais, febris ou não, sem antes consultar o médico. Em
determinadas doenças virais, especialmente influenza A e B, e varicela há risco da Síndrome
de Reye, uma doença bastante rara, mas que pode ter risco de morte e necessita de
intervenção médica imediata. O risco pode ser aumentado com o uso concomitante de ácido
acetilsalicílico; entretanto não foi comprovada a relação causal. A ocorrência de vômitos
persistentes com tais enfermidades pode ser sinal de Síndrome de Reye.
“Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas
gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave
doença associada a esse medicamento.”
Gravidez e amamentação
Gravidez
O uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando
categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de
gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela, se realmente necessário,
apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.
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“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
A inibição da síntese das prostagladinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o
desenvolvimento embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos levantam a questão de
um aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores da síntese de
prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a
duração do tratamento. Os dados disponíveis não confirmam qualquer associação entre a
ingestão do ácido acetilsalicílico e um aumento do risco de aborto. Para o ácido acetilsalicílico,
os dados epidemiológicos disponíveis sobre malformações não são consistentes, mas não se
pode excluir um risco aumentado de gastroquise. Um estudo prospectivo com
aproximadamente 14.800 gestantes expostas precocemente durante a gestação (1° ao 4° mês)
não demonstrou qualquer associação com uma elevada taxa de malformação.
Estudos em animais têm demonstrado toxicidade reprodutiva (ver item “3. Características
farmacológicas”, subitem “Dados de Segurança Pré-Clínica”).
Durante o primeiro e segundo trimestres da gravidez, medicamentos contendo ácido
acetilsalicílico não devem ser administrados, exceto se realmente necessários. Durante o
primeiro e segundo trimestres da gravidez ou em mulheres que estejam tentando engravidar,
as doses e o tempo de tratamento com medicamentos contendo ácido acetilsalicílico devem ser
os menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas
podem expor:
o feto a:
− toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e
hipertensão pulmonar);
− disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com
oligohidrâmnio.
a mãe e a criança no final da gravidez a:
− possível aumento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante
plaquetário que pode ocorrer até mesmo após doses muito baixas;
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− inibição das contrações uterinas provocando trabalho de parto prolongado.
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de
gestação.
Estudos com cafeína não identificaram associação entre malformações congênitas e o
consumo materno de cafeína durante a gravidez.
Amamentação
A cafeína e seus metabólitos são excretados no leite materno.
Durante a amamentação, a saúde e o comportamento do bebê podem ser afetados pela cafeína
absorvida do leite materno.
Os salicilatos e seus metabólitos são excretados no leite materno em pequenas quantidades.
Como não foram observados até o momento efeitos adversos no bebê após uso eventual de
ácido acetilsalicílico pela mãe, a interrupção da amamentação em geral é desnecessária.
Entretanto, a amamentação deve ser interrompida durante o uso regular (contínuo) ou de
altas doses deste medicamento.
Efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas
Nenhum efeito tem sido observado na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
quando Cafiaspirina®
Interações contraindicadas
- metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do
metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às
proteínas plasmáticas, pelos salicilatos) (ver item “4. Contraindicações”).
Interações que requerem precaução para o uso
- metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:
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metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato ligado às
proteínas plasmáticas pelos salicilatos).
- anticoagulantes, trombolíticos/outros inibidores da agregação plaquetária/homeostasia:
Aumento do risco de sangramento.
- outros anti-inflamatórios não-esteroides com salicilatos em altas doses:
Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
- inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs):
Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico.
- digoxina:
Aumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreção renal.
- medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureias:
Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação
hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia ligada à proteína
plasmática.
- diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.
- glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença
de Addison:
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e
risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação
de salicilatos pelos corticosteroides.
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- inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido
acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além
disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.
- ácido valproico:
Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação às
proteínas.
- álcool:
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido
a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.
- uricosúricos como benzobromarona e probenecida:
Diminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
A cafeína antagoniza o efeito sedativo de fármacos como barbitúricos, anti-histamínicos, etc e
age sinergicamente quanto ao efeito taquicárdico dos simpatomiméticos, tiroxina, etc.
No caso de substâncias com amplo espectro de ação, como os benzodiazepinicos, as interações
podem variar individualmente e serem imprevisíveis. O citocromo P450 1A 2 (CYP1A2) é
conhecido como sendo a principal enzima envolvida no metabolismo da cafeína. Portanto, a
cafeína pode interagir com fármacos que são substratos para a CYP1A2.
A cafeína diminui a excreção da teofilina e aumenta o potencial de dependência de substâncias
semelhantes a efedrina.
Contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiram lentificam a degradação hepática da cafeína
enquanto os barbitúricos e o fumo aceleram.
O uso simultâneo de inibidores da girase, do tipo do ácido quinolonocarboxílico, pode
retardar a eliminação da cafeína e de seu metabólito paraxantina.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30º C). Proteger da umidade.
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O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem”.
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original”.
Cafiaspirina®
apresenta-se na forma de comprimidos oblongos brancos.
“Antes de usar observe o aspecto do medicamento”.
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.
Tomar preferencialmente após as refeições com bastante líquido.
Adultos: 1 a 2 comprimidos a cada 6 a 8 horas, não excedendo 5 comprimidos por dia.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor
gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal,
levando potencialmente, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e
perfuração, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar
associado com o aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais
como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e
sangramento gengival.
Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato
gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não
controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados
podem ter potencial risco de morte.
A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por
exemplo, sangramento oculto), crônica ou aguda, com respectivos sinais e sintomas clínicos e
laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais
incluem asma, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato
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respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como rash
cutâneo, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio – respiratórias e,
muito raramente, reações graves, como choque anafilático.
Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada
muito raramente.
Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.
Há relatos de hemólise e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de
glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).
Há relatos de comprometimento renal e insuficiência renal aguda.
A cafeína em altas doses pode produzir efeitos cardíacos como palpitação, rubor, arritmias,
hipertensão e taquicardia. A cafeína pode ainda levar a efeitos no sistema nervoso central,
como cefaléia, insônia e inquietude.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de notificações em vigilância sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a vigilância sanitária estadual ou
municipal”.