Bula do Cafilisador produzido pelo laboratorio Cosmed Industria de Cosmeticos e Medicamentos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CAFILISADOR®
(dipirona + cafeína)
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Comprimido
500,0mg + 65,0mg
Cafilisador®
comprimido - Bula para o profissional 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
dipirona + cafeína
APRESENTAÇÕES
comprimido 500,0mg + 65,0mg: Embalagens com 16, 50* ou 100 comprimidos.
*Amostra grátis
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
dipirona monoidratada (equivalente a 500,0mg de dipirona)............................................................525,6mg
cafeína..................................................................................................................................................65,0mg
Excipiente q.s.p.........................................................................................................................1 comprimido
(povidona, amido e estearato de magnésio).
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II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
CAFILISADOR®
(dipirona + cafeína) está indicado como analgésico, especialmente nos casos de
cefaleias e enxaquecas.
O uso da dipirona na dor severa foi documentado em volumosa quantidade de estudos clínicos,
existindo consenso geral de que a dipirona pode frequentemente substituir a morfina, sendo às vezes,
até mesmo superior aos opiáceos. Sua eficácia analgésica vem sendo confirmada pelo seu amplo uso
clínico por mais de 60 anos no tratamento da dor de intensidade moderada ou severa, no pós-
operatório1
, na cólica renal2
, biliar3
e no pós-parto.4
A cafeína, como adjuvante de analgésicos é capaz de aumentar em até 40% o efeito analgésico de
substâncias associadas.1
Estudo realizado com a cafeína e estudos de revisão da literatura concluíram que a adição de 65mg
de cafeína a um comprimido de analgésico administrado em doses de dois comprimidos resulta em
maior efeito analgésico.5
Analgésicos contendo cafeína são uma importante opção terapêutica para o tratamento de pacientes
com dor.5
Vários autores descreveram melhora das cefaleias tensionais ou aquelas secundárias à
punção dural ou à baixa pressão do fluxo cérebro-espinhal com uso da cafeína, provavelmente por
aumento do tônus cerebrovascular (vasoconstrição) e diminuição do fluxo cerebrovascular. 6
Em pacientes com cefaleia, a cafeína produz um efeito positivo no humor. Em doses de 65 a 500mg,
a cafeína melhora o desempenho psicomotor e o estado de alerta.6
A cafeína quando associada à dipirona é capaz de potencializar seu efeito analgésico. Esta
potencialização de efeito analgésico produzida pela cafeína também já foi demonstrada com o
paracetamol, existindo alguns produtos comercializados com esta associação. Além desses efeitos
mencionados, a cafeína, como psicoestimulante, diminui a sensação de fadiga, facilitando o trabalho
intelectual e combatendo a sonolência.
A cefaleia do tipo tensional episódica e a enxaqueca são formas muito comuns de cefaleia sendo seu
tratamento farmacológico realizado com medicações analgésicas isoladas ou associadas à
ansiolíticos, cafeína, codeína ou anti-inflamatórios não hormonais, sendo que para a enxaqueca há
também os derivados ergóticos isolados e associados, e os triptanos. O presente estudo visou avaliar,
do ponto de vista clínico, a segurança e a eficácia terapêutica da associação dipirona e cafeína,
quando comparada com a dipirona isolada, em pacientes com cefaleia tipo tensional episódica ou
enxaqueca.7
A redução da dor observada nos primeiros 15 minutos após administração do primeiro comprimido
da associação foi significativamente superior (p<0,001) ao observado com dipirona isolada
justificando o uso da associação no controle da crise de cefaleia.
Além disso, embora sem significância estatística, a necessidade de se tomar um segundo comprimido
foi menor quando se usou a associação (3,9% X 8,0%), a eficácia na redução da dor foi maior tanto
com um comprimido da associação (83,38% X 80,9%) como com dois comprimidos (95,7% x
83,9%), os pacientes medicados com a associação apresentaram menor número de crises (154 X 188)
e a incidência de eventos adversos foi menor com associação do que com a dipirona isolada (36,6%
X 54,5%).
Com base nos resultados, conclui-se a eficácia da associação no medicamento analgésico composto
de 500mg de dipirona associada a 65mg de cafeína.7
Referências bibliográficas:
1. Lal A, Pandey K, Chandra P, et al. Dipyrone for treatment of postoperative pain. Anaesthesia.
1973;28(1):43-7.
2. Simons E. Zur spamolyse und analgesie in der urologie. Méd Welt. 1964: 2553.
3. Demling L. Therapie der cholecystitis und cholelithiasis. Med Klin. 1959;54:1543.
4. Kõnig NA, et al. Dipirona magnesiana no trabalho de parto. Rev Bras Clin Ter. 1972;1:809.
5. Laska EM, Sunshine A, Mueller F, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant. JAMA.
1984;251(13):1711-8.
6. Sawynok J, Yaksh TL. Caffeine as an analgesic adjuvant: a review of pharmacology and
mechanisms of action. Pharmacol Rev. 1993;45(1):43-85.
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7. Rabello DG, Carvalho DS, Figueiró JAB. Estudo clínico randomizado, duplo - cego
comparativo, da associação dipirona + cafeína versus dipirona isolada no tratamento da crise
de cefaleia. Protocolo FAR-DICA 00112005.
DIPIRONA
Efeito analgésico
Vários métodos em diversas espécies animais foram usados para demonstrar o efeito analgésico da
dipirona. Em um modelo, por exemplo, foram comparados os efeitos analgésicos de diversas
substâncias sobre a dor provocada por estímulo elétrico na polpa dental de cães. Todas as drogas
foram administradas por via subcutânea. A dipirona foi o analgésico mais eficaz. Em outro modelo
foram usados coelhos. O estímulo elétrico foi aplicado na polpa dental dos dentes anteriores. Neste
estudo somente a dose mais elevada da dipirona igualou-se à da antipirina. Usando estímulo elétrico
na base de caudas de ratos como modelo de dor, o efeito analgésico da dipirona foi comparável ao
obtido por narcóticos. Outros estudos revelaram resultados semelhantes em camundongos,
confirmando a eficaz ação analgésica da dipirona. Nestes estudos demonstrando-se que a dose eficaz
média (DE-50) da dipirona foi de 267,5mg/Kg que relacionada com a dose letal média (DL-50),
revelou índice terapêutico de 9,1 (DE-50/ DL-50). A Dose letal média da dipirona foi de 49mg/Kg
(39 - 61mg/Kg), sendo muito menos tóxica que os outros analgésicos usados na comparação
(aminopirina, antipirina e isopropil antipirina)
Efeito antiespasmódico
O efeito espasmolítico da dipirona foi observado in vitro utilizando-se cólon de cavalos e útero de
coelhos e cobaias.
Em alguns estudos a dipirona demonstrou efeito bronqueolítico. Em todos os estudos a dipirona foi
10 a 20 vezes menos tóxica que as drogas de comparação (aminopirina e fenilbutazona).
Efeito anti-inflamatório
A atividade anti-inflamatória da dipirona foi bastante investigada. Dose oral de 750mg/kg inibiu o
edema da pata do rato produzido por formalina, dextram, serotonina e clara de ovo. A dose eficaz
média para a inibição do edema provocado por Kaolin foi de 400mg/Kg com índice terapêutico
similar ao dos anti-inflamatórios não hormonais utilizados (salicilato de sódio, fenilbutazona e
aminopirina).
Outros estudos confirmaram os efeitos anti-inflamatórios da dipirona, tendo também sido observada
ação inibitória sobre a permeabilidade capilar do vaso sanguíneo.
Efeito antipirético
O efeito antipirético da dipirona foi demonstrado em diversos modelos de experimentação animal,
variando a dose eficaz de acordo com as condições do teste; coelhos; 300mg/kg; ratos (via oral), 20 e
40mg/kg; coelhos, retorno da temperatura aos níveis normais após 2 horas.
CAFEÍNA
A cafeína é farmacologicamente similar a outras drogas xantínicas como a teobromina e teofilina.
Entretanto, estas substâncias são diferentes quanto a intensidade de suas ações nas diversas
estruturas orgânicas. Assim, os efeitos da cafeína no SNC e nos músculos esqueléticos são maiores
que os das outras xantinas.
Em outros locais, a teofilina apresenta maior atividade do que a cafeína. A cafeína inibe
competitivamente a fosfodiesterase, enzima que degrada o AMP-cíclico. O aumento dos níveis
intracelulares do AMP-cíclico é responsável por muitas das ações farmacológicas da cafeína.
Efeito sobre o Sistema Nervoso Central
A cafeína estimula todas as áreas do SNC. Doses orais de l00 a 200mg estimula o córtex cerebral
produzindo um fluxo de pensamento mais rápido e claro, maior disposição em pacientes com fadiga
e melhor coordenação motora.
Os efeitos corticais da cafeína são moderados e de curta duração, quando se compara com os
produzidos pelas anfetaminas. Em doses ligeiramente maiores que as habituais, estimula os centros
vagais modulares, respiratórios e vasomotores, originando bradicardia, vasoconstrição e aumento da
frequência respiratória.
Efeitos cardiovasculares
A cafeína produz efeito inotrópico no miocárdio e efeito cronotrópico positivo sobre o nódulo
sinoatrial causando aumento passageiro na frequência cardíaca, força de contração, ejeção cardíaca e
trabalho cardíaco.
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A cafeína produz efeito vasoconstritor cerebral e vasodilatador periférico, diminuindo a resistência
periférica. O efeito desta diminuição (e possivelmente a estimulação cardíaca vagal) sobre a pressão
arterial é compensado pelo aumento da ejeção cardíaca (e possivelmente estimulação da área
vasomotora medular). O efeito geral da cafeína sobre o coração e pressão arterial depende da
predominância dos efeitos do SNC ou dos efeitos periféricos. Geralmente doses terapêuticas de
cafeína aumentam a pressão arterial apenas levemente em pessoas saudáveis. A ingestão crônica de
cafeína tem pequeno ou nenhum efeito sobre a pressão arterial em pessoas saudáveis. A ingestão
crônica de cafeína tem pequeno ou nenhum efeito sobre a pressão arterial, frequência cardíaca,
concentração plasmáticas de catecolaminas, ou atividade da renina plasmática. Indivíduos com
hipertensão arterial discreta não parecem apresentar aumento da susceptibilidade para efeitos
pressores da cafeína ou maior resistência à tolerância para os efeitos cardiovasculares que se
desenvolvem com a administração prolongada.
Outros efeitos
A cafeína estimula a musculatura esquelética voluntária, aumenta a força de contração e diminui a
fadiga muscular. Também estimula a secreção gástrica das células parietais. Ela aumenta o fluxo
sanguíneo renal e a filtração glomerular e diminui a reabsorção de sódio e água nos túbulos
proximais, ocasionando leve diurese; estimula a glicogênese e a lipólise, mas o aumento dos lipídeos
plasmáticos e da glicemia são usualmente insignificantes.
FARMACOCINÉTICA
A dipirona foi administrada a ratos e cães por via intravenosa, oral e retal. Após administração
intravenosa de dose de 50mg/Kg de dipirona marcada, a radioatividade desapareceu muito
rapidamente do sangue. Após cinco minutos da administração, o teor plasmático era de apenas 7%
(ratos) e 13% (cães).
A absorção oral em ratos e cães foi rápida, uniforme e virtualmente completa após administração de
50mg/kg de dipirona marcada, a radioatividade desapareceu muito rapidamente do sangue. Após 5
minutos da administração, os níveis plasmáticos foram de 60% a 80% da concentração máxima.
Supositórios contendo 1000mg de dipirona foram administrados por via retal a cães. A absorção da
droga foi mais lenta e menos uniforme do que o observado com a via oral. Apesar da dose ser mais
elevada a concentração máxima plasmática foi a metade da obtida por via oral.
No período de 2 a 8 horas após a administração os níveis plasmáticos mantiveram-se em platô. Após
este período, a concentração caiu de modo similar à administração oral e intravenosa. As
comparações das AUCs para as três vias demonstraram que a absorção retal foi 50 a 60% menor que
a oral. A meia-vida de eliminação do sangue foi de 3 horas para o rato e de 5 horas para o cão. Com
um a dois dias após a dose, a concentração caiu 1% a 3% da concentração máxima. Numa
subsequente fase de eliminação lenta, a concentração caiu, com uma meia-vida de 10 dias para o rato
e 4 dias para o cão. Cerca de 90% da dose foi eliminada pela urina.
No momento em que se atingiu a concentração máxima plasmática, a distribuição da radioatividade
nos órgãos e tecidos foi muito semelhante no rato e no cão. Assim, nos órgãos de excreção, a
excreção foi de apenas 20 a 60% menor do que no plasma. Em outros tecidos a concentração foi até
de 50% mais baixa do que no plasma.
Como a eliminação é rápida, as concentrações em órgãos e tecidos foram mínimas 1 semana após a
administração.
Níveis mensuráveis só foram detectados no fígado de cães, numa concentração de 2,4µg/g
correspondente a 0,2% da radioatividade administrada.
Estudos de farmacocinética em roedores salientam que a cafeína plasmática e os níveis de seus
metabó1itos refletem a concentração cerebral e sugerem que a cafeína penetra no tecido cerebral por
simples difusão. Esta penetração é rápida, sendo observados níveis significativos dentro de 5
minutos após administração oral e concentração máxima em 30 minutos. A meia-vida da cafeína em
humanos varia de 3 a 5 horas, sendo diferente entre as espécies animais estudadas.
METABOLISMO
A dipirona em ratos, 70% da droga excretada pelos rins, consiste de 4-N-acetilaminoantipirina, 4-
metilaminoantipirina e 4-aminoantipirina. A estrutura de outros metabólitos não foi identificada.
Após a administração oral de dipirona, o principal metabólito identificado foi o 4-N-
acetilaminoantipirina; após a administração intravenosa foi detectado o 4-aminoantipirina. O
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metabólito acetilado não foi encontrado no cão e os outros metabólitos ocorreram em menor
quantidade.
Entre 50 e 70% da radioatividade excretada por via renal permaneceu na origem do cromatograma de
camada fina. Após incubação desta porção com beta-glicouronidase, o metabólito mais importante
foi a 4-hidroxiantipirina. Metabólitos como antipirilureia, ácidos rubazônico e ácido metil-
rubazônico identificados anteriormente, não foram identificados no rato e cão.
A cafeína é bem absorvida após administração oral. A absorção por esta via é tão rápida quanto a
administração endovenosa. Quanto à via retal, a absorção é mais lenta e irregular. A cafeína pode
diminuir a acidez gástrica estimulando diretamente as células parietais. Os primeiros estudos
revelaram que a cafeína reduziria o esvaziamento gástrico em ratos, em parte, pelo relaxamento dos
músculos lisos.
A cafeína, especificamente, e as metilxantinas em geral, reduzem o fluxo sanguíneo hepático. Esta
ação parece ser mediada pelo antagonismo da cafeína sobre a ação vasodilatadora da artéria hepática
e veia porta produzida pela adrenalina. A redução da circulação hepática induzida pela cafeína
serviria para reduzir o clearance metabólico ou as substâncias que possuem eliminação primária
através do fígado. A cafeína e as metilxantinas aumentam o fluxo da microcirculação da mucosa
gástrica, uma ação secundária dos seus efeitos sobre o AMP-cíclico. Nas alças jejunais e ileais, a
cafeína pode aumentar a absorção das drogas devido a um aparente aumento no fluxo sanguíneo
mesentérico.
Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula
do produto.
Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que apresentam problemas renais,
hipertensão arterial, problemas cardiocirculatórios, no fígado e problemas específicos no sangue tais
como agranulocitopenia e a deficiência genética da glicose-6-fosfato desidrogenase.
Pacientes com presença de úlcera gastroduodenal não devem fazer uso deste medicamento.
Em caso de hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos ou ao ácido acetilsalicílico,
particularmente, naqueles pacientes nos quais o ácido acetilsalicilico precipita crises de asma,
urticária ou rinite aguda; história de agranulocitose independente da origem; deficiência de G-6-PD
(risco de hemólise); porfiria, durante a gestação e aleitamento.
É desaconselhável o seu uso durante a gravidez devido aos riscos de efeitos sobre o sistema
cardiovascular fetal, principalmente no terceiro trimestre de gravidez e durante a lactação.
A amamentação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso deste medicamento devido a
possível excreção pelo leite materno.
Gravidez - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres
grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis
realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Em tratamentos prolongados, recomenda-se o controle periódico do quadro laboratorial
hematológico. A dipirona pode inibir a função plaquetária e prolongar o tempo de sangramento,
sendo este efeito reversível. Assim, deve-se ter cautela em pacientes portadores de doenças
intrínsecas da coagulação ou em uso de anticoagulantes.
Agranulocitose: é induzida pela dipirona. Trata-se um acidente de origem imunoalérgica, com
duração de no mínimo uma semana. Esta reação é muito rara, mas pode ser fatal. A agranulocitose
não é dose dependente e pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento.
Os pacientes devem ser alertados para suspender a medicação e consultar imediatamente seu médico
caso apareça algum dos seguintes sinais ou sintomas que podem estar relacionados com a
neutropenia: febre, calafrios, inflamação da garganta, ulcerações na cavidade oral. No caso de
neutropenia (< 1.500 neutrófilos/mm3
) o tratamento deve ser descontinuado e o hemograma
realizado prontamente, para controlar e monitorar o quadro até o retomo à normalidade
Choque anafilático: esta reação ocorre principalmente em indivíduos sensíveis. Portanto, a dipirona
deve ser prescrita com cuidado a pacientes asmáticos ou atópicos.
Em pacientes com insuficiência renal grave, a posologia deve ser diminuída.
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A administração de dipirona nos casos de amigdalite ou outras afecções do bucofaringe merece
cuidado especial, pois as alterações pré-existentes podem mascarar os sintomas iniciais da angina
agranulocítica.
Utilizar a dipirona com cuidado em hipotensos ou pacientes com instabilidade circulatória.
A dipirona eleve ser usada com cautela em pacientes com asma preexistente.
Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona,
visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Pacientes com insuficiência cardíaca,
usuários de diuréticos e idosos possuem maior risco ele toxicidade renal, assim, devem ter cautela ao
utilizar o produto devendo ser cuidadosamente monitorados.
Gravidez - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres
grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis
realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Este medicamento é absolutamente contraindicado nos três primeiros meses de gravidez e após
esse período, só deve ser empregado nos casos de absoluta necessidade e sob orientação médica.
É desaconselhável o seu uso durante a gravidez devido aos riscos de efeitos sobre o sistema
cardiovascular fetal (fechamento do ductus arteriosus), principalmente no terceiro trimestre de
gravidez e durante a lactação.
Durante o tratamento recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. A ação irritante do
álcool no estômago é aumentada quando é ingerido com este medicamento, podendo aumentar o
risco de úlcera e sangramento.
Pacientes com intolerância ao álcool, ou seja, pacientes que reagem até mesmo a pequenas
quantidades de certas bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e
rubor pronunciado da face, demonstraram que podem ser portadores de síndrome de asma analgésica
Interações medicamento-medicamento
A dipirona aumenta a ação de:
Anti-inflamatórios não hormonais: quando associados a medicamentos com efeito
potencial significativo de redução da protrombina, número e função plaquetária, têm efeito
aditivo sobre tais medicamentos, levando à redução do tempo de coagulação e/ou risco de
sangramento, como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam,
tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac.
Anticoagulantes orais: aumenta a atividade dos anticoagulantes orais como os cumarínicos
(warfarina e a fenindiona) podendo acentuar o efeito da dipirona sobre a mucosa gástrica.
Hipoglicemiantes orais: a atividade hipoglicemiante das sulfonilureias (glimepirida) é
aumentada.
clorpromazina: provocam o aumento das reações adversas da clorpromazina, um
antipsicótico, apresentando como principal efeito da interação a hipotermia, visão turva ou
qualquer alteração na visão, movimentos ele torção do corpo por efeitos parkinsonianos
extrapiramidais distônicos, hipotensão arterial, obstipação, enjoos, sonolência, secura na
boca e congestão nasal.
A dipirona diminui a ação de:
Ciclosporina: A dipirona pode causar redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina. Deve-
se, portanto, realizar um monitoramento das concentrações de ciclosporina quando da
administração concomitante de dipirona.
A cafeína:
Lítio: a cafeína aumenta a excreção renal do lítio.
Interações medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a administração concomitante de alimentos e
dipirona.
Interações medicamento- exame laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de dipirona em exames laboratoriais.
CAFILISADOR®
deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30° C), protegido da luz e
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umidade.
O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
apresenta-se sob a forma de comprimido circular, plano, com a marca "F" de um
lado e liso do outro, branco a branco amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Tomar 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia, com um pouco de água e sem mastigar.
Dose máxima diária recomendada: 8 comprimidos/dia equivalente a 4g/dia de dipirona.
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reações Comuns:
Reações cutâneas: prurido na pele ou erupções.
Queda da pressão arterial.
Outras: algumas vezes a urina com pH ácido pode apresentar coloração avermelhada. Este fato pode ser
decorrente da presença do ácido rubazônico, metabólito presente em baixa concentração. Este efeito não
tem nenhum significado clínico.
Reações Raras:
Reações alérgicas: choque anafilático.
Reações gástricas: náuseas, vômitos, diarreia. Dor de garganta, inflamação da boca, dificuldades de
engolir, mal estar e calafrios.
Asma: têm sido reportados casos de crise asmática, particularmente em pacientes com intolerância ao
ácido acetilsalicílico.
Reações Muitos Raras:
Efeitos colaterais renais: insuficiência renal aguda, nefropatia.
Distúrbios visuais: a cafeína poderá provocar escotomas cintilantes, zumbidos e cefaleia.
Reações hematológicas: agranulocitose; anemia e trombocitopenia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.