Bula do Carduran produzido pelo laboratorio Laboratorios Pfizer Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Carduran®
XL
Laboratórios Pfizer Ltda.
Comprimidos de liberação controlada
4 mg
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Carduran® XL
mesilato de doxazosina
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
Nome comercial: Carduran® XL
Nome genérico: mesilato de doxazosina
APRESENTAÇÕES
Carduran® XL 4 mg em embalagens contendo 10 ou 30 comprimidos de liberação controlada.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de liberação controlada de Carduran® XL 4 mg contém mesilato de doxazosina equivalente a
4 mg de doxazosina base.
Excipientes: óxido de polietileno, hipromelose, óxido férrico vermelho, estearato de magnésio, cloreto de sódio,
acetato de celulose, macrogol, Opadry® branco (hipromelose, macrogol e dióxido de titânio) e tinta preta.
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II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Hiperplasia Prostática Benigna
Carduran® XL (mesilato de doxazosina) – comprimido de liberação controlada – é indicado para o tratamento
dos sintomas clínicos da hiperplasia prostática benigna (HPB), assim como para o tratamento da redução do
fluxo urinário associada à HPB. Carduran® XL pode ser administrado em pacientes com HPB que sejam
hipertensos ou normotensos. Enquanto não são observadas alterações clinicamente significativas na pressão
sanguínea de pacientes normotensos com HPB, pacientes com HPB e hipertensão apresentam ambas as
condições tratadas efetivamente com monoterapia com Carduran® XL.
Hipertensão
Carduran® XL é indicado para o tratamento da hipertensão e pode ser utilizado como agente inicial para o
controle da pressão sanguínea na maioria dos pacientes. Em pacientes sem controle adequado com um único
agente anti-hipertensivo, Carduran® XL pode ser administrado em associação a outros agentes, tais como
diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, antagonistas de cálcio ou agentes inibidores da enzima conversora de
angiotensina.
Hiperplasia Prostática Benigna
A doxazosina demonstrou ser um bloqueador efetivo dos adrenoreceptores alfa-1 subtipo 1A, que por sua vez
equivale a 70% dos subtipos existentes na próstata. Isso explica sua ação em pacientes portadores de hiperplasia
prostática benigna (HPB).
A doxazosina – comprimidos de liberação controlada – tem demonstrado eficácia e segurança estáveis em
tratamentos prolongados de pacientes com HPB. Quando administrada nas doses recomendadas apresenta
pequeno ou nenhum efeito sobre a pressão sanguínea de pacientes normotensos.
Em um estudo clínico controlado em HPB, o tratamento com doxazosina em pacientes com disfunção sexual foi
associado a uma melhora da função sexual.
Dados disponíveis de dois estudos de eficácia (incluindo um total de 630 pacientes tratados com doxazosina)
indicaram que os pacientes controlados com comprimidos simples de mesilato de doxazosina 1 mg, 2 mg ou 4
mg serão igualmente controlados com um comprimido de liberação controlada de Carduran® XL.
Hipertensão
O tratamento de indivíduos com doxazosina na forma de comprimidos simples para hipertensão pode ser
substituído por doxazosina – comprimidos de liberação controlada, cuja dose pode ser aumentada conforme a
necessidade, mantendo a mesma eficácia e tolerabilidade.
Ao contrário dos agentes bloqueadores não-seletivos dos adrenoreceptores alfa, não foi observada tolerância na
terapia prolongada com a doxazosina – comprimidos de liberação controlada. Elevações na atividade da renina
plasmática e taquicardia foram raramente observadas na terapia de manutenção com doxazosina.
A doxazosina produz efeitos favoráveis sobre os lípides plasmáticos, com uma elevação significativa na relação
lipoproteína de alta densidade (HDL)/colesterol total e uma redução também significativa nos níveis de
triglicérides totais e colesterol total. Portanto, a doxazosina confere uma vantagem sobre diuréticos e agentes
bloqueadores de adrenoreceptores beta, que afetam estes parâmetros de modo adverso. Com base na associação
estabelecida da hipertensão e lípides plasmáticos com a doença coronariana, os efeitos favoráveis da terapia com
doxazosina na pressão sanguínea e nos lípides indicam uma redução no risco de desenvolvimento de doença
coronariana.
O tratamento com doxazosina mostrou ter resultado na regressão da hipertrofia ventricular esquerda, na inibição
da agregação plaquetária e no aumento da capacidade do ativador do plasminogênio tecidual. Além disso, a
doxazosina melhora a sensibilidade à insulina em pacientes com este tipo de comprometimento.
A doxazosina tem se mostrado desprovida de efeitos metabólicos adversos e é adequada para o uso em pacientes
com asma, diabetes, portadores de disfunção ventricular esquerda e gota e pacientes idosos.
Um estudo in vitro demonstrou as propriedades antioxidantes dos metabólitos 6’- e 7’-hidroxi da doxazosina, em
concentrações de 5 μM.
Propriedades Farmacodinâmicas
Hiperplasia Prostática Benigna
A administração de doxazosina – comprimidos de liberação controlada – a pacientes com hiperplasia prostática
benigna (HPB) sintomática resulta na melhora significativa nos sintomas e na urodinâmica. Acredita-se que esse
efeito no tratamento da HPB seja devido ao bloqueio seletivo dos adrenoreceptores alfa localizados na
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musculatura do estroma, na cápsula da próstata e no colo da bexiga.
Hipertensão
A administração de doxazosina – comprimidos de liberação controlada – a pacientes hipertensos causa uma
redução clinicamente significativa na pressão sanguínea como resultado da redução da resistência vascular
sistêmica. Acredita-se que este efeito seja resultado do bloqueio seletivo dos adrenoreceptores alfa-1 localizados
nos vasos sanguíneos. Com uma posologia de dose única diária, reduções clinicamente significativas na pressão
sanguínea são mantidas durante o dia e 24 horas após a dose. A maioria dos pacientes é controlada com uma
dose inicial de 4 mg de doxazosina – comprimidos de liberação controlada. Nos pacientes com hipertensão, as
reduções na pressão sanguínea durante o tratamento com doxazosina – comprimidos de liberação controlada –
foram semelhantes tanto na posição sentada quanto na posição ereta.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Após administração oral de doses terapêuticas, a doxazosina – comprimidos de liberação controlada – é bem
absorvida com níveis de pico plasmático atingidos gradativamente após 8-9 horas da administração. Os níveis de
pico plasmático são aproximadamente 1/3 dos observados com a administração da mesma dose de doxazosina
sob a forma de comprimido simples. Os níveis de vale em 24 horas são, no entanto, semelhantes.
As características farmacocinéticas da doxazosina – comprimidos de liberação controlada – resultaram em um
perfil plasmático mais suave.
A relação pico/vale da doxazosina – comprimidos de liberação controlada – é menor que a metade da observada
com a doxazosina sob a forma de comprimido simples.
No estado de equilíbrio (steady state), a biodisponibilidade relativa da doxazosina sob a forma de comprimidos
de liberação controlada, comparada com a forma de comprimidos simples, foi de 54% para a dose de 4 mg e de
59% para a dose de 8 mg.
Os estudos de farmacocinética com a doxazosina – comprimidos de liberação controlada – em idosos não
apresentaram alterações significativas em comparação aos pacientes mais jovens.
Biotransformação/Eliminação
A eliminação plasmática é bifásica, com uma meia-vida de eliminação terminal de 22 horas, o que fornece a base
para a administração em dose única diária. A doxazosina é amplamente metabolizada e menos de 5% é excretado
como fármaco inalterado.
Os estudos farmacocinéticos com a doxazosina sob a forma de comprimido simples em pacientes com
insuficiência renal demonstraram não apresentar alterações significativas em comparação aos pacientes com
função renal normal.
Há apenas dados limitados em pacientes com insuficiência hepática e sobre os efeitos dos fármacos de influência
conhecida sobre o metabolismo hepático (p. ex., cimetidina). Em um estudo clínico com 12 indivíduos com
insuficiência hepática moderada, uma dose única de doxazosina resultou em um aumento de 43% na área sob a
curva (AUC) e uma redução de 40% no clearance oral aparente. Assim como ocorre com qualquer outro
fármaco completamente metabolizado pelo fígado, o uso de doxazosina em pacientes com disfunção hepática
deve ser feito cuidadosamente (vide item 5 – Advertências e Precauções).
Aproximadamente 98% da doxazosina encontram-se ligados às proteínas plasmáticas.
A doxazosina é metabolizada primariamente por o-desmetilação e hidroxilação.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese
Administração crônica de doxazosina na dieta (até 24 meses) na dose máxima tolerada de 40 mg/kg/dia para
ratos e 120 mg/kg/dia para camundongos não revelou evidências de potencial carcinogênico. As doses mais altas
avaliadas em estudos com ratos e camundongos são associados com AUCs (medida de exposição sistêmica) que
são 8 vezes e 4 vezes a AUC humana na dose de 16 mg/dia, respectivamente.
Mutagênese
Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco ou seus metabólitos em nível
cromossômico ou subcromossômico.
Alterações na Fertilidade
Estudos em ratos mostraram redução na fertilidade de machos tratados com doxazosina em doses orais de 20
mg/kg/dia (mas não com 5 ou 10 mg/kg/dia), cerca de 4 vezes a AUC humana na dose de 12
mg/dia. Este efeito foi reversível dentro de 2 semanas da retirada do fármaco. Não há relatos de qualquer efeito
de doxazosina na fertilidade humana.
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Carduran® XL é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida às quinazolinas, doxazosina ou a
qualquer outro componente da fórmula.
Hipotensão Postural/Síncope
Assim como todos os outros alfa-bloqueadores, um percentual muito pequeno de pacientes apresentou
hipotensão postural evidenciada por tontura, fraqueza ou, raramente, perda de consciência (síncope),
principalmente no início da terapia. Quando for instituída uma terapia com qualquer alfa-bloqueador eficaz, o
paciente deve ser informado sobre como evitar os sintomas decorrentes da hipotensão postural e quais medidas
de suporte devem ser adotadas no caso dos sintomas se desenvolverem. O paciente deve ser orientado a evitar
situações em que possa se ferir caso sintomas como tontura ou fraqueza ocorram durante o início do tratamento
com Carduran® XL.
Uso com inibidores da fosfodiesterase tipo 5
O uso concomitante de doxazosina com inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5) deve ser feito com cautela
já que, em alguns pacientes, pode ocorrer hipotensão sintomática. Não foram conduzidos estudos com
Carduran® XL.
Insuficiência Renal
Uma vez que a farmacocinética da doxazosina permanece inalterada em pacientes com insuficiência renal e não
existem evidências de que a doxazosina agrave a insuficiência renal existente, as doses usuais podem ser
administradas nestes pacientes.
Insuficiência Hepática
Assim como ocorre com qualquer fármaco que seja completamente metabolizado pelo fígado, a doxazosina deve
ser administrada com cautela em pacientes com evidências de insuficiência hepática (vide item 3 –
Características Farmacológicas - Propriedades Farmacocinéticas).
Distúrbios Gastrintestinais
Reduções significativas durante o período de retenção gastrintestinal de Carduran® XL podem influenciar o
perfil farmacocinético e, portanto, a eficácia clínica do medicamento. Assim como ocorre com qualquer outro
material que não sofre deformação, deve-se ter cautela na administração de Carduran® XL em pacientes com
condições preexistentes de estreitamento gastrintestinal grave (patológico ou iatrogênico).
Foram relatados casos raros de sintomas obstrutivos em pacientes com restrições conhecidas, associados com a
ingestão de um outro medicamento também formulado com material não deformável.
Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS)
Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), uma variação da síndrome da pupila pequena foi observado em
alguns pacientes que estavam em tratamento ou que foram previamente tratados com medicamentos
bloqueadores alfa-1. A IFIS pode aumentar a incidência de complicações durante a cirurgia. O cirurgião
oftálmico deve ser alertado com antecedência à cirurgia em relação ao uso corrente ou a utilização anterior de
alfa bloqueadores pelo paciente.
Priapismo
Ereções prolongadas e priapismo foram relatados com bloqueadores alfa-1, incluindo doxazosina em experiência
pós-comercialização. No caso de uma ereção persistente por mais de 4 horas, o paciente deve buscar assistência
médica imediata. O priapismo quando não tratado imediatamente, pode resultar em danos ao tecido do pênis e na
perda permanente de potência.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de doxazosina ainda não foram estabelecidas em crianças. Portanto, Carduran® XL não
deve ser administrado a pacientes pediátricos.Uso durante a Gravidez e Lactação
Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos com a doxazosina em estudos com animais, observou-
se uma redução da sobrevivência fetal em animais tratados com doses extremamente altas. Estas doses
equivalem a aproximadamente 300 vezes a dose máxima recomendada para humanos. Estudos em animais
demonstraram que a doxazosina acumula no leite materno.
Como não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas ou lactantes, a segurança do uso de
Carduran® XL nestas condições ainda não foi estabelecida. Dessa forma, durante a gravidez ou lactação,
Carduran® XL deve ser utilizado quando, na opinião do médico, os potenciais benefícios superarem os
potenciais riscos.
Carduran® XL é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
A habilidade em atividades como operar máquinas ou dirigir veículos pode ser prejudicada, especialmente no
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início da terapia com Carduran® XL.
O paciente não deve tomar bebidas alcoólicas durante o tratamento com Carduran® XL.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos: não há recomendação específica para essa faixa etária. A dose usual recomendada para adultos
pode ser administrada para pacientes idosos.
Uso em crianças: a segurança e eficácia da doxazosina não foram estabelecidas para pacientes pediátricos (vide
item 5. Advertências e Precauções).
Uso durante a gravidez e lactação: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O uso
em lactantes não é recomendado, a menos que na avaliação do médico os benefícios superem os riscos potenciais
(vide item 5. Advertências e Precauções).
Uso na insuficiência hepática: o uso de Carduran® XL em pacientes com doença hepática deve ser feito com
cuidado (vide item 5. Advertências e Precauções).
Uso na insuficiência renal: as doses de doxazosina não precisam ser ajustadas em pacientes com insuficiência
Uso com inibidores da PDE-5
O uso concomitante de doxazosina com inibidores da PDE-5 pode ocasionar hipotensão sintomática em alguns
pacientes (vide item 5. Advertências e Precauções – Uso com inibidores da fosfodiesterase tipo 5). Não foram
conduzidos estudos com Carduran® XL.
Outros
A maior parte da doxazosina (98%) está ligada às proteínas plasmáticas. Os dados in vitro no plasma humano
indicam que a doxazosina não apresenta efeito sobre a ligação proteica da digoxina, varfarina, fenitoína ou
indometacina. O mesilato de doxazosina sob a forma de comprimido simples foi administrado sem qualquer
interação medicamentosa adversa nas experiências clínicas com diuréticos tiazídicos, furosemida,
betabloqueadores, anti-inflamatórios não-esteroides, antibióticos, hipoglicemiantes orais, agentes uricosúricos ou
anticoagulantes.
Carduran® XL deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade e
pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características físicas e organolépticas: comprimidos revestidos brancos, redondos, com aproximadamente 9,0
mm de diâmetro com um orifício em um dos lados impresso com “cxl 4”.
Carduran® XL pode ser ingerido com ou sem alimentos.
Os pacientes devem ser informados de que os comprimidos de Carduran® XL devem ser ingeridos inteiros, com
uma quantidade suficiente de líquido. Os pacientes não devem mastigar, dividir ou triturar os comprimidos.
Os pacientes não devem se preocupar se por acaso notar nas fezes algo parecido com um invólucro/comprimido.
Os comprimidos de Carduran® XL foram formulados sob a forma de uma cápsula não-absorvível, projetada
especialmente para permitir a liberação lenta do fármaco para absorção. Quando o processo de absorção do
medicamento se completa, o invólucro/comprimido vazio é eliminado pelo organismo.
Hiperplasia Prostática Benigna
Um número significativo de pacientes pode ser controlado com 4 mg em dose única diária. O efeito ideal da
doxazosina pode levar até 4 semanas. Caso necessário, após esse período, a dose pode ser aumentada para 8 mg
em dose única diária, conforme a resposta do paciente.
A dose máxima recomendada é de 8 mg administrados 1 vez ao dia.
Hipertensão
Os pacientes estabilizados com 1 a 4 mg diários de mesilato de doxazosina sob a forma de comprimidos simples
podem ser controlados com sucesso com 4 mg/dia de Carduran® XL. Os pacientes estabilizados com 8 mg
diários de mesilato de doxazosina sob a forma de comprimidos simples podem ser controlados com 8 mg diários
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de Carduran® XL.
Dose OmitidaCaso o paciente esqueça de administrar Carduran® XL no horário estabelecido, deve fazê-lo
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a
dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar
doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Abaixo segue a lista dos eventos adversos mais comumente relatados (> 1%) durante os estudos clínicos
placebo-controlados realizados com Carduran® XL no período pré-comercialização. É importante enfatizar que
os eventos relatados durante o tratamento não apresentam, necessariamente, uma relação causal com a terapia.
Hipertensão
Distúrbios Cardíacos: palpitação, taquicardia.
Distúrbios do Ouvido e Labirinto: vertigem.
Distúrbios Gastrintestinais: dor abdominal, boca seca, náusea.
Distúrbios Gerais: astenia, dor no peito, edema periférico.
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: dor nas costas, mialgia.
Distúrbios Vasculares: hipotensão postural.
Distúrbios do Sistema Nervoso: tontura, dor de cabeça.
Distúrbios Respiratórios, Torácico e Mediastinal: bronquite, tosse.
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo: prurido.
Distúrbios Renais e Urinário: cistite, incontinência urinária.
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
Distúrbios Gerais: astenia, edema periférico.
Distúrbios Gastrintestinais: dor abdominal, dispepsia, náusea.
Infecções e infestações: sintomas da gripe, infecção do trato respiratório, infecção do trato urinário.
Distúrbios do Sistema Nervoso: tontura, dor de cabeça, sonolência.
Distúrbios Respiratórios, Torácico e Mediastinal: bronquite, dispneia, rinite.
Distúrbios Vasculares: hipotensão, hipotensão postural.
Nos estudos clínicos em pacientes com HPB, a incidência de eventos adversos durante o tratamento com
Carduran® XL (41%) foi semelhante àquela observada com o placebo (39%) e menor quando comparada com
mesilato de doxazosina sob a forma de comprimido simples (54%).
O perfil de eventos adversos observado em pacientes idosos (> 65 anos) com HPB não demonstra nenhuma
diferença quando comparado ao perfil observado na população mais jovem.
Na experiência pós-comercialização, os seguintes eventos adversos adicionais foram relatados:
Distúrbios do Sangue e Linfático: leucopenia, trombocitopenia.
Distúrbios do Ouvido e labirinto: tinido.
Distúrbios do Olho: visão turva, síndrome intraoperatória da íris frouxa (vide “Advertências”).
Distúrbios Gastrintestinais: obstrução gastrintestinal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, boca seca,
vômito.
Distúrbios Gerais: fadiga, mal-estar, dor.
Distúrbios Hepatobiliares: colestase, hepatite, icterícia.
Distúrbios Sistema Imunológico: reação alérgica.
Exames: testes da função hepática anormais, aumento de peso
Distúrbios do Metabolismo e nutrição: anorexia.
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: artralgia, cãibra muscular, fraqueza muscular.
Distúrbios do Sistema Nervoso: tontura postural, hipoestesia, parestesia, síncope, tremor.
Distúrbios Psiquiátricos: agitação, ansiedade, depressão, insônia, nervosismo.
Distúrbios Renal e Urinário: disúria, hematúria, disfunção urinária, aumento na frequência urinária, noctúria,
poliúria, incontinência urinária.
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Distúrbios do Sistema Reprodutivo e da Mama: ginecomastia, impotência, priapismo, ejaculação retrógrada.
Distúrbios Respiratórios, Torácico e Mediastinal: agravamento de broncospasmo, tosse, dispneia, epistaxe.
Distúrbios da Pele e Anexos: alopecia, prurido, púrpura, rash cutâneo, urticária.
Distúrbios Vasculares: rubor, hipotensão.
Os seguintes eventos adversos adicionais foram relatados durante a fase experimental de comercialização entre
os pacientes tratados para hipertensão, mas esses, em geral, não são distinguíveis dos sintomas que podem
ocorrer na ausência de exposição à doxazosina: bradicardia, taquicardia, palpitação, dor no peito, angina do
peito, infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e arritmias cardíacas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.