Bula do Cebrilin produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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CEBRILIN®
cloridrato de paroxetina
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido contendo 20 mg de cloridrato de paroxetina. Embalagens com 10 ou 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 22,76 mg de cloridrato de paroxetina (equivalente a 20 mg de paroxetina base):
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento da depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, fobia social/transtorno de ansiedade
social, transtorno de ansiedade generalizada e transtorno de estresse pós-traumático.
Depressão maior: a eficácia da paroxetina no tratamento do transtorno depressivo foi estabelecida em seis estudos
placebo-controlados em pacientes com quadro de depressão maior (18 a 73 anos). Nesses estudos, a paroxetina mostrou
ser significativamente mais eficaz do que o placebo no tratamento da depressão em pelo menos duas das seguintes
medidas utilizadas: Escala de Depressão de Hamilton (HAM); Escala de Depressão de Hamilton – subitem depressão
(HAM – D) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Em outro estudo com pacientes depressivos que melhoraram
após o uso de paroxetina durante oito semanas em fase aberta, foi realizada randomização para continuação do uso da
paroxetina por mais um ano. O grupo paroxetina apresentou taxa significativamente menor de recaídas (15%) em
relação ao grupo placebo (39%).
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): a eficácia da paroxetina no tratamento do TOC foi demonstrada em dois
estudos multicêntricos placebo-controlados durante 12 semanas com pacientes adultos ambulatoriais. Os pacientes de
ambos os estudos apresentavam TOC de intensidade moderada a grave, medidas dos escores da Escala para Transtorno
Obsessivo-Compulsivo de Yale Brown (YBOCS) no início do estudo entre 23 e 26 pontos. No estudo 1, os pacientes
receberam dosagens fixas de paroxetina de 20 mg/d, 40 mg/d ou 60 mg/d. Os pacientes que receberam dosagens de 40
mg/d ou 60 mg/d apresentaram redução de seis a sete pontos nos escores da YBOCS após o tratamento; enquanto os
pacientes que receberam 20 mg/d apresentaram redução de quatro pontos; os que receberam placebo, redução de três
pontos ou menos. O estudo 2 foi realizado com dosagens flexíveis de paroxetina (de 20 mg/d a 60 mg/d) comparada
com a clomipramina (de 25 mg/d a 250 mg/d). Nesse estudo, os pacientes do grupo paroxetina apresentaram redução
média de sete pontos nos escores totais da YBOCS, significativamente maior do que a média de redução de menos de
quatro pontos do grupo placebo (estudo 1). Para o estudo 1, foi realizado um período de extensão duplo-cego de três
meses e depois um período de extensão aberto, por mais seis meses. Os pacientes randomizados do grupo paroxetina
tiveram significativamente menor taxa de recaída em relação ao grupo placebo.
Transtorno do pânico: a eficácia da paroxetina foi demonstrada em três estudos multicêntricos placebo-controlados de
dez a 12 semanas com pacientes ambulatoriais adultos. Os pacientes, em todos os estudos, apresentavam transtorno do
pânico, conforme critérios diagnósticos definidos do DSM – IIIR, com ou sem agorafobia. Nesses três estudos, a
paroxetina mostrou ser efetiva em pelo menos duas ou três medidas de ataques de pânico e nas medidas da CGI. No
estudo 1, os pacientes foram tratados com dosagens fixas de paroxetina de 10 mg/d, 20 mg/d ou 40 mg/d ou placebo,
por dez semanas. Os resultados significativamente diferentes foram observados somente no grupo que recebeu
paroxetina 40 mg em relação ao grupo placebo (76% e 44%, respectivamente). Os estudos 2 e 3 foram realizados com
dosagens flexíveis de paroxetina (de 10 mg/d a 60 mg/d) e placebo, durante 12 semanas. No final do estudo 2, 51% dos
pacientes do grupo paroxetina ficaram livres dos ataques de pânico, comparados a 32% do grupo placebo.
No estudo 3, o grupo paroxetina apresentou 33% de redução de ataques de pânico de grau um ou zero até o final do
tratamento, comparados a 14% do grupo placebo. No estudo 1, foi realizado um período de extensão de três meses para
os pacientes que haviam respondido à paroxetina nas dez semanas iniciais de tratamento. Os pacientes foram novamente
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randomizados para receber paroxetina (dosagens fixas de 10 mg/d, 20 mg/d ou 40 mg/d) ou placebo. Os pacientes que
receberam paroxetina tiveram, significativamente, menores taxas de recaída do que o grupo placebo.
Fobia social/transtorno de ansiedade social: a eficácia da paroxetina foi demonstrada em dois estudos multicêntricos
placebo-controlados durante 12 semanas, com pacientes ambulatoriais sob critérios diagnósticos (DSM – IIIR) para o
transtorno de ansiedade social. A comparação realizada entre o grupo paroxetina e placebo baseou-se na proporção de
pacientes que responderam ao tratamento mediante avaliação da Escala de Impressão Clínica Global (CGI) e mudanças
dos escores da Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS). Os estudos 1 e 2 utilizaram dosagens flexíveis de
paroxetina (de 20 mg/d a 50 mg/d), ficando demonstrada estatisticamente sua superioridade em relação ao placebo, com
melhora na escala CGI e nos escores, a partir da linha basal, na LSAS. No estudo 1, 69% dos pacientes do grupo
paroxetina que completaram o estudo até a 12ª semana responderam ao tratamento, comparados a 29% do grupo
placebo, medidos pela CGI. No estudo 2, os resultados obtidos foram de 77% e 42%, respectivamente, para paroxetina e
placebo.
Transtorno de ansiedade generalizada: foi realizado estudo multicêntrico placebo-controlado, durante oito semanas,
em pacientes ambulatoriais adultos com critérios para transtorno de ansiedade generalizada, de acordo com o DSM –
IV. Foram utilizadas dosagens flexíveis de paroxetina (de 20 mg/d a 50 mg/d) nas quais foi demonstrada superioridade
estatística em relação ao placebo, sob avaliação HAM – A, sendo essas dosagens efetivas e bem toleradas para o
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): foi realizado estudo multicêntrico placebo-controlado de 12 semanas
em pacientes ambulatoriais adultos, segundo critérios do DSM – IV. Os resultados foram medidos pela Escala
Clinician-Administered PTSD parte 2 CAPS-2 e pela CGI. A CAPS-2 é um instrumento de múltiplos itens que avalia
três dimensões do TEPT com os seguintes grupos de sintomas: reexperiência, evitação e resposta exagerada ao
estímulo. Foram utilizadas dosagens flexíveis de paroxetina (de 20 mg/d a 50 mg/d) que demonstraram sua
superioridade estatística nas medidas da escala CAPS-2 e pela CGI em relação ao placebo, sendo considerado um
tratamento eficaz para esse transtorno.
O cloridrato de paroxetina, princípio ativo de Cebrilin®
é um fármaco da classe dos psicotrópicos, cujo sal cloridratado
do componente fenilpiperidina é quimicamente identificado como cloridrato de (-)-trans-4R-(4’-fluorofenil)-3sigma-
[(3’,4’-metilenodioxifenoxi)metil]piperidina, com fórmula empírica de C19H20FN3.HCl e peso molecular de 374,8. O
cloridrato de paroxetina é um pó inodoro quase branco, com ponto de fusão de 120°C a 138°C e uma solubilidade de
5,4 mg/mL em água.
Ele é um antidepressivo inibidor potente e seletivo da recaptação neuronal de serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT).
Essa inibição resulta no acúmulo de serotonina na fenda sináptica, facilitando a transmissão serotoninérgica,
responsável pela ação antidepressiva e pela eficácia no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo e no transtorno
do pânico. A paroxetina não está quimicamente relacionada aos antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos e aos outros
antidepressivos disponíveis. Possui baixa afinidade aos receptores colinérgicos muscarínicos e os estudos em animais
demonstraram fraca atividade anticolinérgica. De acordo com sua ação seletiva, estudos in vitro indicaram que, ao
contrário dos antidepressivos tricíclicos, a paroxetina tem pouca afinidade pelos receptores adrenérgicos alfa1, alfa2 e
beta, dopamina (D1 e D2), tipo 5-HT1A, 5-HT2A e histamínicos. Essa pouca interação com os receptores pós-sinápticos in
vitro está substanciada por estudos in vivo, que demonstraram ausência das propriedades hipotensiva e depressora do
sistema nervoso central (SNC). A paroxetina não afeta a função psicomotora e não potencializa o efeito depressor do
etanol. Como outros inibidores seletivos da recaptação da serotonina (5-HT), a paroxetina provoca sintomas de
estimulação excessiva dos receptores 5-HT quando administrada em animais previamente tratados com inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs) ou triptofano. Estudos comportamentais e de eletroencefalograma (EEG) indicaram que a
paroxetina é fracamente ativada em doses geralmente abaixo daquelas requeridas para inibir a recaptação da 5-HT. As
propriedades de ativação não são de natureza anfetamínica. Estudos em animais indicaram que a paroxetina é bem
tolerada pelo sistema cardiovascular. A paroxetina não produz alterações clinicamente significativas na pressão arterial,
frequência cardíaca e eletrocardiograma (ECG) após administração em indivíduos saudáveis. Estudos indicaram que,
em contraste com antidepressivos que inibem a recaptação da noradrenalina, a paroxetina possui reduzida propensão de
inibir o efeito anti-hipertensivo da guanetidina.
A paroxetina é bem absorvida após a administração oral, atingindo pico de concentração sérico em cinco a oito horas,
sendo extensivamente distribuída para a maioria dos tecidos e metabolizada a compostos inativos por conjugação,
oxidação e metilação. Em concentrações terapêuticas, aproximadamente 95% da paroxetina está ligada às proteínas
plasmáticas. Como sofre metabolismo de primeira passagem, a quantidade de paroxetina disponível na circulação
sistêmica é menor do que a absorvida pelo trato gastrintestinal. Possui meia-vida plasmática longa (aproximadamente
20 horas), que permite sua administração em dose única diária. Seu estado de equilíbrio é atingido em cerca de dez dias
(sete a 14 dias) após o início do tratamento, em face de saturação de uma das enzimas envolvidas no metabolismo. A
paroxetina inibe a enzima hepática CYP450 2D6, responsável em parte pelo seu metabolismo. Sua excreção é bifásica,
inicialmente resultante do efeito do metabolismo de primeira passagem e subsequentemente controlada pela eliminação
sistêmica. A excreção urinária da paroxetina inalterada é, geralmente, menor do que 2%, enquanto a excreção de
metabólitos é de 64%, sendo cerca de 36% excretada nas fezes. A paroxetina não possui afinidade para a recaptação de
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dopamina ou de outras aminas neurotransmissoras. Sua eficácia é mantida em tratamentos prolongados, no mínimo por
um ano. Nas doses usuais, não ocorrem alterações da frequência e condução cardíaca e da pressão sanguínea.
Nos pacientes idosos e com insuficiência renal e hepática grave, as concentrações plasmáticas foram discretamente
maiores, mas a faixa das concentrações plasmáticas se superpõe à de adultos saudáveis.
Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de paroxetina ou a qualquer
componente de sua formulação. Não deve ser usado concomitantemente com IMAOs ou no intervalo de até duas
semanas após o término do tratamento com IMAO. Da mesma forma, os IMAOs não devem ser iniciados no intervalo
de até duas semanas após o término da terapia com Cebrilin®
(vide “Interações medicamentosas”). Não deve ser usado
concomitantemente com tioridazina, uma vez que, assim como outros fármacos que inibem a enzima hepática CYP450
2D6, a paroxetina pode elevar os níveis plasmáticos da tioridazina (vide “Interações medicamentosas”). A
administração de tioridazina isoladamente leva ao prolongamento do intervalo QTc, associado à ocorrência de arritmias
ventriculares graves, como “Torsade de pointes” e morte súbita. Esse feito parece ser dose-dependente.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Uso em menores de 18 anos: o tratamento com antidepressivos em crianças e adolescentes com transtorno depressivo
maior e outros transtornos psiquiátricos está associado ao risco aumentado de pensamento/comportamento suicida. Nos
estudos clínicos realizados com crianças e adolescentes, os eventos adversos relacionados à possibilidade de suicídio
(pensamentos ou tentativas) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento opositor ou raiva) foram
observados mais frequentemente no grupo tratado com paroxetina em relação ao grupo placebo. Os dados de segurança
do uso em longo prazo relacionados ao crescimento, maturidade e desenvolvimento comportamental são insuficientes.
Piora clínica e risco de suicídio: adultos jovens, especialmente os com depressão maior, podem apresentar risco
aumentado de comportamento suicida durante o tratamento com paroxetina. A análise de estudo controlado em adultos
com transtornos psiquiátricos demonstrou maior frequência de comportamento suicida em adultos jovens (entre 18 e 24
anos) comparados ao grupo placebo, mas a diferença não foi estatisticamente significante. Em outro grupo com
indivíduos com mais de 24 anos, o aumento não foi observado. Em adultos com transtorno depressivo maior de todas as
idades, o aumento foi significativo na frequência do comportamento suicida no grupo que recebeu paroxetina, em que
todos os eventos foram tentativas. A maior parte dessas tentativas de suicídio ocorreu em jovens adultos entre 18 e 30
anos, sugerindo que a maior frequência observada na população jovem adulta pode se estender além de 24 anos de
idade. Os pacientes com depressão podem apresentar piora dos sintomas depressivos ou surgimento de
pensamento/comportamento suicida se estiverem ou não tomando medicação antidepressiva. O risco permanece até
uma significativa remissão dos sintomas (ou do quadro clínico). A experiência clínica com antidepressivos indica que o
risco de suicídio, no geral, aumenta no estágio inicial de recuperação. Outros distúrbios psiquiátricos para os quais está
indicado o uso da paroxetina podem estar associados ao risco aumentado de comportamento suicida, sendo essas
condições também comorbidades do transtorno depressivo maior. Análise de estudos clínicos placebo-controlados de
curta duração, com fármacos antidepressivos (inibidor seletivo de recaptação de serotonina – ISRS e outros) em
crianças e adolescentes com depressão maior e transtorno obsessivo-compulsivo ou outros transtornos psiquiátricos
(total de 24 estudos clínicos que envolveram mais de 44.000 pacientes), revelou risco aumentado de evento adverso
representado por pensamento ou comportamento suicida durante os primeiros meses de tratamento, entre aqueles que
receberam antidepressivos. O risco médio para aqueles que receberam medicamentos foi de 4% comparado com 2% do
grupo placebo. Há considerável variação de risco entre os vários medicamentos, mas a tendência é o aumento do risco
com todos os antidepressivos. O risco de suicídio foi mais consistente entre aquelas crianças e adolescentes que tinham
depressão maior, mas também há sinais de que esse risco possa estar aumentado em pacientes com outros transtornos
psiquiátricos (transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade social). Os pacientes com história de
pensamento/comportamento suicida e aqueles com grau potencial suicida, adultos jovens, antes do início do tratamento
possuem maior risco de cometerem suicídio, devendo ser cuidadosamente monitorados, principalmente nos primeiros
meses de tratamento, até que ocorra melhora do quadro clínico. A família dos pacientes pediátricos tratados com
antidepressivos, independentemente do motivo da indicação (psiquiátrica ou não psiquiátrica), deve ser alertada da
necessidade de monitoração do paciente quanto ao aparecimento de agitação, irritabilidade, mudanças no
comportamento e outros sintomas, bem como o aparecimento de ideação suicida. Qualquer mudança no comportamento
e/ou ideação suicida deve ser comunicada imediatamente ao médico pela família ou cuidador. Pacientes com piora
clínica (ou aparecimento de novos sintomas) ou aparecimento de ideação/comportamento suicida (especialmente se
forem severos, abruptos ou se não faziam parte dos sintomas do paciente) deverão ter seu regime terapêutico alterado ou
o tratamento descontinuado.
Acatisia: a paroxetina, assim como outro ISRS, raramente foi associada ao desenvolvimento de acatisia, caracterizada
por inquietude, agitação psicomotora, incapacidade de permanecer sentado ou levantado, desconforto subjetivo; quando
ocorre, é mais provável durante as primeiras semanas de tratamento.
Síndrome serotoninérgica/síndrome neuroléptica maligna: a ocorrência de eventos relacionados à síndrome
serotoninérgica ou síndrome neuroléptica maligna em associação ao tratamento com a paroxetina, particularmente
quando concomitante a outro fármaco serotoninérgico ou neuroléptico, é rara. Como a síndrome pode resultar em
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potencial risco de morte, na ocorrência de aparecimento de sintomas como hipertermia, rigidez, mioclonus,
instabilidade autonômica com flutuações rápidas dos sinais vitais, mudança no estado mental, confusão, irritabilidade,
agitação extrema, delírio e coma, deve ser iniciado tratamento sintomático de suporte. A paroxetina não deve ser
associada aos precursores de serotonina (como triptofano ou oxitriptano) por causa do risco de síndrome
serotoninérgica.
Mania e transtorno bipolar: um episódio depressivo grave pode ser uma manifestação inicial de transtorno bipolar.
Existe a hipótese de que o tratamento de tal episódio com um único antidepressivo poderá aumentar a probabilidade de
precipitação de um episódio de mania/misto nos pacientes sob risco de transtorno bipolar. Antes de iniciar o tratamento
com qualquer antidepressivo, os pacientes devem ser cuidadosamente avaliados quanto ao risco de transtorno bipolar,
por meio de histórico psiquiátrico detalhado, histórico familiar de suicídios, transtorno bipolar e depressão. A
paroxetina não está indicada para tratar o transtorno bipolar, devendo ser cuidadosamente utilizada em pacientes com
história de mania.
Epilepsia: pacientes com epilepsia devem ser cuidadosamente acompanhados durante a terapia com antidepressivos.
Convulsões: em geral, a incidência de convulsões é menor do que 0,1% em pacientes tratados com paroxetina. O
fármaco deve ser descontinuado em qualquer paciente que apresente convulsão.
Glaucoma: a paroxetina pode causar midríase, devendo ser utilizada com cautela em pacientes com glaucoma de
ângulo agudo.
Eletroconvulsoterapia (ECT): há pouca experiência clínica com a administração concomitante de paroxetina em
pacientes sob ECT. Entretanto, existem raros relatos de prolongamento de convulsões induzidas por ECT e/ou
convulsões secundárias em pacientes com ISRSs.
Hiponatremia: foi raramente relatada, podendo ocorrer predominantemente em idosos, e é geralmente revertida com a
descontinuação da paroxetina.
Hemorragia: foi relatado sangramento na pele e membranas mucosas após tratamento com paroxetina, portanto,
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deve ser usado com cautela em pacientes sob tratamento concomitante com fármacos que aumentem o risco
de sangramento e em pacientes com tendência ou predisposição a sangramento.
Problemas cardíacos: da mesma forma que ocorre com todos os fármacos psicoativos, recomenda-se cautela no
tratamento de pacientes com problemas cardíacos.
Descontinuação do tratamento: em estudos clínicos realizados com adultos, foram observados eventos adversos
decorrentes da descontinuação do tratamento. A ocorrência dos sintomas de descontinuação é diferente da resultante da
dependência pelo abuso da substância. Nos estudos clínicos conduzidos com adultos, 30% dos eventos adversos foram
observados no grupo paroxetina comparados a 20% do grupo placebo. Os eventos observados foram vertigens,
distúrbios sensoriais (incluindo parestesia, sensação de choque elétrico e tinitus – zumbido intenso nos ouvidos),
distúrbios do sono (incluindo sonho intenso), agitação ou ansiedade, náuseas, tremor, confusão, sudorese, cefaleia e
diarreia. Os sintomas ocorrem, geralmente, dentro dos primeiros dias após a descontinuação do tratamento, mas existem
raros relatos de ocorrência em pacientes que inadvertidamente se esqueceram de tomar uma dose. Geralmente, esses
sintomas são autolimitados e findam dentro de duas semanas, embora, em alguns indivíduos, esse tempo seja mais
prolongado (dois a três meses ou mais). É aconselhável que a dosagem seja reduzida gradualmente, até a
descontinuação do tratamento (vide “Posologia e modo de usar”). Já em crianças e adolescentes, os eventos adversos
decorrentes da descontinuação do tratamento foram observados em 32% no grupo paroxetina comparados a 24% no
grupo placebo. Os eventos relatados em pelo menos 2% dos pacientes, que ocorreram pelo menos duas vezes mais do
que com o placebo foram: labilidade emocional (incluindo ideia suicida, tentativa de suicídio, alterações no humor e
vontade de chorar), nervosismo, vertigem, náusea e dor abdominal (vide “Reações adversas”).
Álcool: embora a paroxetina não potencialize a redução da capacidade motora e mental causada pelo álcool, o uso
concomitante de paroxetina e álcool não é recomendado.
Uso em idosos: recomenda-se que a dosagem diária inicial em pacientes idosos seja de 10 mg, e ajustes subsequentes
devem ser feitos de acordo com a resposta clínica e a tolerabilidade do paciente. A dosagem máxima diária
recomendada para os idosos é de 40 mg.
Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática: em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de
creatinina < 30 mL/min) ou insuficiência hepática grave, ocorre aumento das concentrações plasmáticas da paroxetina.
A dosagem diária recomendada é de 20 mg, e os aumentos devem se restringir ao valor mais baixo da faixa de
dosagens.
Capacidade de dirigir/operar máquinas: experiências clínicas demonstraram que a terapia com paroxetina não está
associada à deterioração das funções cognitiva e psicomotora. Contudo, como com todos os fármacos psicoativos, os
pacientes devem ser advertidos quanto à sua capacidade de dirigir veículos motorizados ou operar máquinas.
Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas caso ele não esteja se sentindo alerta, pois sua
habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas.
Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez: D.
Os estudos em animais não demonstraram qualquer efeito teratogênico ou embriotóxico seletivo. Estudos
epidemiológicos recentes em grávidas após exposição materna a antidepressivos durante o primeiro trimestre de
gravidez mostraram aumento do risco de malformações congênitas, particularmente cardiovasculares (defeitos no septo
atrial e ventricular), associados ao uso de paroxetina. Os dados sugerem que o risco de o feto apresentar um defeito
cardiovascular após exposição à paroxetina é de cerca de 1/50, comparado à taxa esperada para esses efeitos na
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população em geral de cerca de 1/100. O médico deverá avaliar a opção de tratamentos alternativos em mulheres
grávidas ou que planejem engravidar e somente deve prescrever a paroxetina após avaliação criteriosa dos riscos e
benefícios da terapia. Houve relatos de nascimentos prematuros em casos de mulheres grávidas que se expuseram à
paroxetina ou outros ISRS, entretanto não foi estabelecida uma relação causal. O recém-nascido deve ser monitorado
nos casos em que a mãe deu continuidade ao tratamento com a paroxetina. Efeitos não teratogênicos: neonatos expostos
à paroxetina e outros ISRS ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina e norepinefrina (ISRSN) no terceiro
trimestre da gestação (exposição tardia) desenvolveram complicações que necessitaram de prolongamento da
hospitalização, suporte respiratório e nutrição parenteral. As complicações incluíram dificuldade respiratória, cianose,
apneia, convulsões, instabilidade da temperatura, dificuldade na amamentação, vômitos, hipoglicemia, hipotonia,
hipertonia, hiper-reflexia, tremores, nervosismo, irritabilidade e choro constante. Esses sintomas podem ser decorrentes
tanto do efeito tóxico direto dos fármacos (ISRS ou ISRSN) quanto, possivelmente, da síndrome de descontinuação do
medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação: uma pequena quantidade da paroxetina é excretada no leite materno. Conforme estudos publicados, as
concentrações séricas nos lactentes foram indetectáveis (< 2 ng/mL) ou muito baixas (< 4 ng/mL), não sendo
observados efeitos do fármaco nessas crianças. No entanto, os efeitos em longo prazo no desenvolvimento do sistema
nervoso devido à exposição à paroxetina ainda não foram estudados, por isso não é recomendado seu uso durante a
- fármacos serotoninérgicos (IMAOs, triptofano, triptano, tramadol, linezolida, ISRSs, lítio, erva-de-são-joão):
podem levar ao aumento dos efeitos relacionados à síndrome serotoninérgica, necessitando extremo cuidado e
monitorização clínica.
- pimozida: contraindicada essa coadministração devido ao aumento nos níveis da pimozida pela sua janela
terapêutica estreita e conhecida habilidade no prolongamento do intervalo QT.
- enzimas metabolizadoras de fármacos: a coadministração da paroxetina com um inibidor enzimático deve ser
feita com a utilização de dosagens terapêuticas mais baixas da paroxetina. Nenhum ajuste da dosagem inicial é
necessário, no entanto, quando da coadministração com um indutor conhecido (carbamazepina, rifampicina,
fenobarbital, fenitoína), ajustes subsequentes devem ser conduzidos com base nos efeitos clínicos (tolerabilidade e
eficácia).
- fosamprenavir/ritonavir: requer ajuste na dosagem de acordo com o efeito clínico (tolerabilidade e eficácia)
devido à redução dos níveis plasmáticos da paroxetina.
- prociclidina: a administração diária da paroxetina aumenta significantemente os níveis plasmáticos da prociclidina,
devendo sua dosagem ser reduzida na ocorrência de efeitos anticolinérgicos.
- anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína, valproato de sódio): a administração concomitante não mostrou
afetar o perfil farmacodinâmico/farmacocinético em pacientes epiléticos. Porém, a fenitoína e o fenobarbital
diminuem a biodisponibilidade da paroxetina.
- potencial inibitório da CYP2D6 da paroxetina: os fármacos metabolizados pela enzima 2D6 do citocromo P450,
como antidepressivos tricíclicos (imipramina, desipramina, nortriptilina amitriptilina), neurolépticos fenotiazínicos
(perfenazina, tioridazina, fenotiazina), risperidona, antiarrítmicos tipo Ic (propafenona e flecainida), metoprolol e
quinidina, devem ser coadministrados com cautela com a paroxetina, que é substrato e inibidora dessa enzima.
- enzima CYP3A4: não foi observada interação da paroxetina no metabolismo de fármacos que são substratos desta
enzima.
- triptofano: não é recomendada essa coadministração pelas possíveis reações adversas resultantes, como dor de
cabeça, náusea e tontura, que também ocorrem com outros inibidores da recaptação de serotonina.
- varfarina: pode resultar em alterações farmacocinéticas do anticoagulante.
- triptanos: existem raros relatos de síndrome serotoninérgica quando do uso concomitante de um ISRS e um
triptano. Se for clinicamente indicado o uso da paroxetina com um triptano, deve ser realizada observação
cuidadosa do paciente, principalmente no início e durante o aumento das dosagens.
- cimetidina: foi observado aumento da biodisponibilidade sistêmica da paroxetina em cerca de 50% quando dessa
coadministração, por causa da inibição de muitas enzimas do sistema citrocromo P450 (oxidativo) pela cimetidina.
Dessa maneira, quando da coadministração desses fármacos, a dosagem da paroxetina deve ser ajustada após a
dosagem inicial de 20 mg, de acordo com a resposta clínica. O efeito da paroxetina sobre a farmacocinética da
cimetidina não foi avaliado.
- antidepressivos tricíclicos (ADTs): esta coadministração deve ser feita com cautela, pois a paroxetina pode inibir
o metabolismo dos ADTs, levando a um aumento plasmático.
- fármacos que interferem com a hemostase [anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ácido acetilsalicílico
(AAS), varfarina]: alguns estudos demonstraram associação entre uso de fármacos psicotrópicos e aumento do
risco de ocorrência de sangramento gastrintestinal concomitante ao uso de AINE ou AAS.
- digoxina: a farmacocinética do estado de equilíbrio da paroxetina não foi alterada quando da administração com
digoxina. A ASC média da digoxina no estado de equilíbrio diminuiu 15% na presença da paroxetina. Como a
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experiência clínica é limitada, a administração concomitante de paroxetina e digoxina deve ser realizada com
cautela.
- teofilina: não foi relatado aumento da concentração de teofilina em pacientes em uso concomitante com paroxetina.
Como essa associação não foi bem estudada, recomenda-se cautela na administração e monitoramento sérico dos
níveis de teofilina.
- álcool: embora não tenha sido demonstrado que a paroxetina potencializa os efeitos do álcool sobre as habilidades
motora e mental, os pacientes devem ser aconselhados a evitar a ingestão de álcool durante a terapia com a
paroxetina.
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de Cebrilin®
10 mg são amarelos, oblongos, sulcados, biconvexos e revestidos e os de Cebrilin®
30 mg
são azuis, oblongos, sulcados, biconvexos e revestidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento deve ser administrado em dose única diária, pela manhã, com ou sem alimento. Deve ser deglutido
inteiro e sem mastigar.
A posologia deve ser avaliada e ajustada, se necessário, dentro de duas a três semanas do início do tratamento e, depois,
conforme consideração clínica apropriada. Os pacientes devem ser tratados por um período suficiente que garanta a
eliminação dos sintomas. Esse período é variável conforme o sintoma: para depressão, pode ser de vários meses,
podendo ser mais longo para transtorno do pânico ou transtorno obsessivo-compulsivo. Como para qualquer outro
medicamento psicoativo, a descontinuação não deve ser abrupta.
Depressão: a dosagem recomendada para adultos é de 20 mg/d, podendo ser ajustada para 20-50 mg/d de forma
gradativa, com incrementos de 10 mg/d até 50 mg/d, conforme resposta e tolerância do paciente. Nos pacientes com
insuficiência renal ou hepática, o tratamento deve ser iniciado com 10 mg e as dosagens restritas às concentrações mais
baixas da faixa terapêutica.
Transtorno do pânico: a dosagem inicial recomendada é de 10 mg/d, podendo ser aumentada, se necessário, com
incrementos de 10 mg/d em intervalos de uma semana até a dosagem máxima de 50 mg/d. A dosagem usual média é de
40 mg/d. É recomendada dosagem inicial baixa para minimizar a piora potencial da sintomatologia do pânico, que
geralmente ocorre no início do tratamento.
Transtorno obsessivo-compulsivo: a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/d, podendo ser aumentada
semanalmente, com incrementos de 10 mg/d até 60 mg/d. A dosagem usual é de 40 mg/d.
Fobia social: a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/d, podendo ser aumentada até 50 mg/d, com incrementos de
10 mg/d em intervalos de pelo menos uma semana, conforme necessidade do paciente.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/d. Os pacientes que não
responderem à dosagem de 20 mg poderão ser beneficiados pelo aumento de até o máximo de 50 mg/d, por meio de
incrementos de 10 mg/d, conforme o necessário.
Interrupção: a interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas como pesadelos, tremor, insônia, desconforto
gastrintestinal, vertigem, parestesia, ansiedade, agitação, náusea, sudorese e confusão. Recomenda-se redução gradual
no término do tratamento.
Uso em idosos e insuficiência renal e hepática: o tratamento deve ser iniciado com dosagens diárias de 10 mg,
preferivelmente pela manhã. Se necessário, a dosagem pode ser aumentada gradualmente até o máximo de 40 mg/d.
Descontinuação do tratamento: para descontinuação do tratamento, deve ser feita a redução gradual da dose. Em
estudos clínicos realizados, a dosagem da paroxetina foi reduzida em intervalos semanais de 10 mg/d. Quando foi
atingida a dosagem diária de 20 mg, os pacientes continuaram a receber essa dosagem por mais uma semana antes da
interrupção. Na ocorrência de sintomas de intolerância durante a redução da dose ou após a interrupção do tratamento, a
dosagem prescrita anteriormente deve ser retomada, e a redução da dosagem deve ser mais gradual.
Este medicamento não deve ser mastigado.
Algumas das reações adversas listadas abaixo podem diminuir de intensidade e frequência com a continuação do
tratamento e geralmente não levam a sua suspensão. As reações adversas estão listadas abaixo e classificadas por
frequencia, definidas como muito comuns (>1/10), comuns (>1/100 e <1/10), incomuns (>1/1.000 e <1/100), raras
(>1/10.000 e <1/1.000) e muito raras (<1/10.000), incluindo-se os casos isolados. As frequências das reações adversas
comuns e incomuns foram geralmente determinadas com base em dados de segurança agrupados, obtidos de estudos
clínicos com população superior a 8.000 pacientes tratados com paroxetina e avaliados como de incidência maior que
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no grupo placebo. Os eventos raros e muito raros foram determinados, de modo geral, com base em informações obtidas
no período de pós-comercialização e se referem mais à taxa de relatos do que à frequência real.
Reação muito comum (> 10%): disfunção sexual; edema periférico, náusea.
Reação comum (> 1% e < 10%): diminuição do apetite; aumento dos níveis de colesterol; vertigem, tremor, dor de
cabeça; visão turva; bocejo; constipação, diarreia, vômito, boca seca; sudorese; astenia; sonolência, insônia, agitação,
sonhos anormais (inclusive pesadelos).
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): sangramento anormal (predominante pele e mucosas, equimose); confusão,
alucinações; distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive de distonia orofacial,
ocorridos em pacientes com transtornos de movimento subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica);
taquicardia sinusal, aumento ou diminuição da pressão sanguínea (foi relatado geralmente em pacientes com
hipertensão ou ansiedade preexistentes), hipotensão postural; “rash” cutâneo (exantema); retenção urinária,
incontinência urinária; midríase (ver a seção 5. Advertências e Precauções).
Reação rara (> 0,01% e < 0,1%): hiponatremia (foi relatada predominantemente em idosos e, algumas vezes devido à
SIADH); reações maníacas; convulsões, síndrome das pernas inquietas (SPI), acatisia; elevação das enzimas hepáticas
(houve relatos de aumento das enzimas hepáticas e, muito raramente,também de eventos hepáticos pós-comercialização,
como hepatite, às vezes associada à icterícia, ou deficiência hepática); a descontinuação do uso da paroxetina deve ser
considerada se houver elevação dos resultados dos testes de função hepática; hiperprolactinemia, galactorreia.
Reação muito rara (< 0,01%): trombocitopenia; reações alérgicas graves (inclusive reações anafiláticas e
angioedema); síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH); síndrome serotoninérgica
(agitação, confusão, diaforese, alucinações, hiper-reflexia, mioclonia, taquicardia e tremores); glaucoma agudo; eventos
hepáticos (hepatite, às vezes associada à icterícia e/ou falha hepática; a descontinuação do uso da paroxetina deve ser
considerada se houver elevação dos resultados dos testes de função hepática); reações cutâneas graves (incluindo
eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), urticária e reações de
fotossensibilidade.
Assim como com muitos medicamentos psicoativos, a descontinuação da paroxetina (particularmente de forma abrupta)
pode provocar sintomas como:
Reação comum (> 1% e < 10%): vertigem, sonolência, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensação de
choque elétrico), distúrbios do sono, ansiedade e dor de cabeça.
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): agitação, náusea, tremor, confusão, diarreia e sudorese.
Na maioria dos pacientes, esses eventos são de suaves a moderados e autolimitados. Nenhum grupo particular de
pacientes demonstrou possuir um risco aumentado para esses sintomas; entretanto recomenda-se que, quando o
tratamento com a paroxetina não for mais necessário, a descontinuação seja gradual por meio da redução da dosagem
(vide “Posologia e modo de usar”).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.