Bula do Cefalexina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
cefalexina
Comprimido 500mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 8, 10, 40, 80 e 500 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
cefalexina monoidratada (equivalente a 500mg de cefalexina).....................................526mg
Excipientes q.s.p.................................................................................................1 comprimido
Excipientes: água para injetáveis, amido, corante amarelo crepúsculo, estearato de
magnésio, croscarmelose sódica e crospovidona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é indicado para o tratamento das seguintes infecções causadas por
bactérias sensíveis à cefalexina: sinusites (inflamação dos seios da face), infecções do trato
respiratório, otite média (inflamação do ouvido médio), infecções da pele e tecidos moles,
infecções ósseas, infecções do trato geniturinário e infecções dentárias.
Nota: De acordo com a história do paciente e aspectos clínicos, o médico poderá indicar a
realização de testes de sensibilidade à cefalexina e culturas apropriadas do microrganismo
causador.
A cefalexina é um antibiótico pertencente ao grupo das cefalosporinas. Apresenta ação
bactericida, destruindo as bactérias causadoras do processo infeccioso.
Tempo médio para o início da ação farmacológica: Após a administração de cefalexina
em indivíduos normais, via oral, em jejum, a sua absorção é rápida e os níveis sanguíneos
máximos são geralmente atingidos em 1 hora, apesar de o tempo necessário para atingir
níveis máximos poderem variar consideravelmente. Após doses de 250mg, 500mg e 1g,
níveis sanguíneos máximos médios de aproximadamente 9, 18 e 32mcg/mL,
respectivamente, foram obtidos em uma hora. Níveis mensuráveis estavam presentes por 6
horas após a administração.
Este medicamento é contraindicado em pacientes alérgicos às cefalosporinas.
Antes de iniciar o tratamento com cefalexina, verifique cuidadosamente se você já
apresentou reações anteriores de hipersensibilidade (alergia) às cefalosporinas e às
penicilinas. Pacientes alérgicos à penicilina devem usar este medicamento com cuidado.
Informe ao seu médico se você já teve alguma reação alérgica a antibióticos do tipo das
penicilinas ou cefalosporinas. Há evidências clínicas e laboratoriais que apontam que os
pacientes que já são alérgicos às penicilinas e a outras drogas apresentem grande
possibilidade de desencadear reação alérgica também as cefalosporinas como a cefalexina.
Houve relatos de pacientes que apresentaram reações graves, incluindo anafilaxia (reação
violenta a uma segunda dose de algum antígeno) a ambas as drogas.
Houve relatos sobre graves danos ao tecido do cólon intestinal (colite pseudomembranosa)
com pacientes em tratamento com antibióticos de amplo espectro (ampla ação) incluindo as
cefalosporinas como a cefalexina e outros antibióticos como os macrolídeos, penicilinas
semissintéticas. É importante considerar este diagnóstico para pacientes que apresentem
diarreia associada ao uso de antibióticos. Essas colites (inflamações do intestino grosso)
podem variar de leve a intensa (com risco de vida). Informe ao seu médico sobre a
ocorrência de diarreia durante o uso do medicamento.
O uso prolongado ou inadequado da cefalexina, assim como os antibióticos em geral, poderá
resultar na proliferação de bactérias resistentes. A observação cuidadosa do paciente é
essencial. Se uma superinfecção ocorrer durante a terapia, seu médico deverá tomar as
medidas apropriadas.
Para reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes e manter a eficácia da cefalexina,
este medicamento deverá ser usado somente para o tratamento ou prevenção de infecções
causadas ou fortemente suspeitas de serem causadas por microrganismos sensíveis à
cefalexina.
Pacientes com insuficiência renal grave devem usar a cefalexina com cuidado. Essa
condição requer observação clínica e exames laboratoriais frequentes, pois a dose segura
poderá ser menor do que a usualmente recomendada.
Não há recomendações e advertências quanto ao uso de cefalexina por idosos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. A cefalexina está classificada na categoria B de risco na gravidez.
Interações medicamentosas
Interações medicamento-medicamento
A eliminação da cefalexina pelos rins é inibida pela probenecida. A cefalexina e
metformina, em doses únicas de 500mg, apresentaram interação medicamentosa em
indivíduos saudáveis.
Interações medicamento-exame laboratorial
Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict
ou Fehling ou com os comprimidos de sulfato de cobre para teste.
Interações medicamento-alimento
A cefalexina pode ser usada independente das refeições.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Comprimido oblongo de cor laranja com odor
característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade
e você observar alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se
poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A cefalexina deve ser administrada por via oral e independente das refeições.
Posologia
Adulto: as doses para adultos variam de 1 a 4g diárias, em doses divididas. A dose usual
para adultos é de 250mg a cada 6 horas. Para tratar faringites estreptocócicas, infecções da
pele e estruturas da pele e cistites (inflamação da mucosa da bexiga) não complicadas em
pacientes acima de 15 anos de idade, uma dose de 500mg ou 1g pode ser administrada a
cada 12 horas. O tratamento de cistites deve ser de 7 a 14 dias. Para infecções do trato
respiratório, causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes, é necessário usar uma dose de
500mg a cada 6 horas. Infecções mais graves ou causadas por microrganismos menos
sensíveis requerem doses mais elevadas. Se houver necessidade de doses diárias de
cefalexina acima de 4g, o médico deve considerar o uso de uma cefalosporina injetável, em
doses adequadas.
Não há estudo de cefalexina administrada por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via
oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
MEDICAMENTO?
Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que possível. Não use mais
que a quantidade total de cefalexina recomendada pelo médico em um período de 24 horas.
Em caso de dúvidas procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
A reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo raramente grave o bastante para
determinar a interrupção do tratamento. Houve também relatos de dispepsia (indigestão),
dor abdominal e gastrite. Sintomas de colite (inflamação do intestino grosso)
pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Enjoos e
vômitos foram relatados raramente. Como acontece com algumas penicilinas ou
cefalosporinas, há relatos raros de hepatite (inflamação do fígado) transitória e icterícia
(coloração amarela dos tecidos e secreções por presença anormal de pigmentos biliares)
colestática.
Foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas, erupções cutâneas com
urticária (coceira), angioedema e raramente eritema (vermelhidão da pele) multiforme,
síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise tóxica epidérmica (morte das células da pele).
Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Pode ser preciso terapia
de suporte em alguns casos. Houve também relatos de anafilaxia (reação violenta à segunda
dose de algum antígeno).
Também ocorreram outras reações como prurido (coceira) anal e genital, monilíase
(candidíase) genital, vaginite (inflamação da vagina), corrimento vaginal, tonturas, fadiga
(cansaço), dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia (dor nas articulações),
artrite (inflamação nas articulações) e doenças articulares. Houve relatos raros de nefrite
intersticial reversível (inflamação dos rins). Eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia,
anemia hemolítica e elevações moderadas da transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e
transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) têm sido referidas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu
serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas de uma dose oral muito elevada podem incluir enjoos, vômito, dor epigástrica
(na região superior e mediana do abdome), diarreia e hematúria (presença de sangue na
urina). Se o paciente apresentar esses sintomas ou se houver certeza de que ele tenha usado
uma dose muito elevada, certifique-se de que o paciente pode respirar bem, não provoque
vômito, e procure imediatamente atendimento médico. Informe o médico sobre o
medicamento usado e a quantidade ingerida para que ele tome as medidas necessárias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.