Bula do Cellexina produzido pelo laboratorio Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CELLEXINA
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
Cápsula
500mg
MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DE
SAÚDE
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: Cellexina®
Nome genérico: cefalexina monoidratada
APRESENTAÇÕES
Cellexina® 500 mg: cada cápsula contém cefalexina monoidratada equivalente a 500 mg de
cefalexina.
Embalagem contendo 200 unidades.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
cefalexina base.
Excipientes: estearato de magnésio, lauril sulfato de sódio e sílica anidra coloidal.
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Cellexina® é indicado para o tratamento de infecções causadas por cepas suscetíveis dos
microrganismos descritos no item Microbiologia.
Infecções do Trato Respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus
pyogenes. A penicilina é o antibiótico de escolha no tratamento e prevenção de infecções
estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. A Cellexina ® é geralmente eficaz na
erradicação de estreptococos da nasofaringe, contudo, dados substanciais estabelecendo a
eficácias da cefalexina na prevenção da febre reumática não estão disponíveis até o momento.
A Cellexina® tem sido utilizada como alternativa à amoxicilina ou ampicilina na prevenção de
endocardite estreptocócica alfa-hemolítica (grupo Viridans) em pacientes alérgicos à penicilina
com alto risco de endocardite bacteriana após procedimentos dentários ou do trato respiratório
superior (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). A Cellexina® não deve ser utilizada
para profilaxia em pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade do tipo
imediata (anafilaxia, angioedema ou urticária) à penicilina.
Otite Média devida a Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, estafilococos,
estreptococos ou Moraxella catarrhalis.
Infecções da Pele e Tecidos Moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos.
Infecções Ósseas causadas por estafilococos e/ou Proteus mirabilis.
Infecções do Trato Geniturinário incluindo prostatite aguda, causadas por Escherichia coli,
Proteus mirabilis ou Klebsiella pneumoniae.
NOTA: Deverão ser realizados testes de suscetibilidade à cefalexina antes e durante a terapia.
Caso o patógeno não seja suscetível à cefalexina, terapia apropriada deve ser aplicada. Estudos
da função renal devem ser efetuados quando indicado.
Em um estudo com 22 pacientes, a cefalexina foi administrada para o tratamento de 22
infecções no trato urinário e 3 infecções na pele. A cefalexina foi efetiva no tratamento de
infecções em tratos urinários anatomicamente normais, mas não em tratos urinários deformados
ou obstruídos. 70% dos pacientes sem anormalidades estruturais no trato urinário foram curados
quando tratados com cefalexina enquanto apenas 8% dos pacientes com alterações estruturais no
trato urinário foram curados. As infecções na pele foram curadas. (3)
Em um estudo com 64 pacientes, a cefalexina foi comprada à ampicilina no tratamento de
infecções no trato urinário. Ambas apresentaram eficácias similares. Em 21 dos 31 pacientes
tratados com cefalexina e em 20 dos 30 pacientes tratados com ampicilina, a urina estava estéril
três semanas após o início do tratamento. Os resultados bacteriológicos na primeira e oitava
semana também foram similares nos dois grupos. Ambas as drogas mostraram-se ineficazes na
presença de anormalidades anatômicas no trato urinário, em nenhum dos 10 pacientes com
anormalidades observadas na pielografia a urina estava estéril na oitava semana. Não foram
observados eventos adversos graves atribuíveis à cefalexina, que pareceu ser melhor tolerada
que a ampicilina. (4)
A cefalexina apresenta menor atividade in vitro contra estreptococos beta-hemolíticos que as
penicilinas, mas atinge concentrações séricas mais altas após administração oral. Em um estudo
envolvendo 74 pacientes acompanhados após tratamento para faringite causada por
estreptococos beta-hemolíticos, dos quais 66 (89%) apresentaram penicilina ou cefalexina na
urina após 7 dias de tratamento, foi possível observar sucesso bacteriológico em
aproximadamente 100% dos pacientes após 7 ou 10 dias após tratamento com penicilina ou
cefalexina. Estes resultados indicam que a cefalexina é uma alternativa efetiva à penicilina no
tratamento de faringite por estreptococo beta-hemolítico. (5)
A eficácia de cefalexina foi estudada em relação à eficácia de fenoximetilpenicilina e penicilina
benzatina no tratamento de 128 pacientes com faringite por estreptococo beta-hemolítico; todos,
com exceção de seis, apresentaram estreptococos A isolados de culturas da garganta.
Aproximadamente metade, 66 pacientes, receberam cefalexina por 10 dias; 34 pacientes
receberam fenoximetil-penicilina e 28 pacientes receberam uma única injeção de penicilina
benzatina. Houve quatro falhas terapêuticas determinadas bacteriologicamente após o
tratamento: duas no grupo recebendo tratamento com cefalexina, uma no grupo recebendo
penicilina oral e outra no grupo recebendo penicilina intramuscular. Taxas de cura similares, de
96,7; 97,1 e 96,4% foram obtidas para os respectivos esquemas de tratamento. Apesar da
penicilina benzatina ser o tratamento de escolha na maioria dos casos, a cefalexina é uma
alternativa tão eficaz quanto a penicilina oral na eliminação de estreptococos grupo A da faringe
quando se desejar o tratamento oral para faringite estreptocócica. (6)
A cefalexina tem boa absorção gastrintestinal e é excretada em altas concentrações na urina.
Mesmo em pacientes com diminuição da função renal, as concentrações de cefalexina presentes
na urina são adequadas para o tratamento da maioria das infecções do trato urinário causadas
por Escherichia coli, Klebsiella e Proteus mirabilis. Em pacientes anéfricos, dose única de 250
ou 500mg de cefalexina resultarem em concentrações séricas altas e prolongadas. As
concentrações de pico foram observadas geralmente em 1 hora. (7)
Referências bibliográficas
1. Drug Information for the Health Care Professional – USP DI, 27th
edition, 2007,
Thomson – Micromedex.
2. Drug Information, 2010, American Society of Health-System Pharmacists.
3. Lyons RW, Andiole VT. Cephalexin: clinical and laboratory studies. Yale J Biol Med.
1971 Oct; 44(2): 187-198.
4. Davies JA, Strangeways JEM, Mitchell RG, Beilin LJ, Ledingham JGG, Holt JM.
Comparative double-blind trial of cephalexin and ampicillin in treatment of urinary
infections. Br Med J. 1971 Jul 24; 3(5768): 215-217.
5. Rabinovitch M, MAcKenzie R, Brazeau M, Marks MI. Treatment of streptococcal
pharyngitis. I. Clinical evaluation. Can Med Assoc J. 1973 May 19; 108(10): 1271-
1274.
6. Matsen JM, Tortenson O, Siegel SS, Bacaner H. Use of available dosage forms of
cephalexin in clinical comparison with phenoxymethil penicillin and benzatine
penicillin in the treatment of streptococcal pharyngitis in children. Antimicrob Agents
Chemother. 1974 Oct; 6(4): 501-506.
7. Reisberg BE, Mandelbaum JM. Cephalexin: absorption and excretion as related to renal
function and hemodialysis. Infect Immun. 1971 Apr; 3(4): 540-543.
Descrição: a Cellexina® é um antibiótico semissintético do grupo das cefalosporinas para
administração oral. É um pó cristalino branco, com sabor amargo. A solubilidade em água é
baixa à temperatura ambiente; 1 ou 2mg/mL podem ser dissolvidos rapidamente, porém,
concentrações mais altas são obtidas com dificuldade.
Farmacocinética: a Cellexina® é estável em meio ácido, podendo ser ingerido independente da
alimentação do paciente. É rapidamente absorvida após administração oral. As médias dos
níveis sanguíneos máximos, obtidos uma hora após administração via oral, foram de
aproximadamente 9mcg/mL após dose de 250mg, 18mcg/mL após dose de 500mg e 32mcg/mL
após dose de 1g. Níveis mensuráveis estavam presentes 6 horas após a administração. A
Cellexina® é excretada na urina por filtração glomerular e secreção tubular. Os estudos
demonstraram que mais de 90% da droga foram excretados inalterados na urina dentro de 8
horas. As concentrações máximas encontradas na urina durante este período foram de
aproximadamente 1000mcg/mL após dose de 250mg, 2200mcg/mL após dose de 500mg e
5000mcg/mL após dose de 1g.
Microbiologia
Testes in vitro demonstram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese da
parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções clínicas contra a
maioria dos seguintes microrganismos (ver 1. INDICAÇÕES):
Aeróbios Gram-positivos:
- Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinase)
- Staphylococcus epidermidis (cepas suscetíveis à penicilina)
- Streptoccus penumoniae (cepas suscetíveis à penicilina)
- Streptococcus pyogenes
Aeróbios Gram-negativos:
- Escherichia coli
- Haemophilus influenzae
- Klesiella penumoniae
- Moraxella catarrhalis
- Proteus mirabilis
NOTA: Os estafilococos meticilino-resistentes e a maioria das cepas de enterococos
(Enterococcus faecalis) são resistentes às cefalosporinas incluindo a cefalexina. A cefalexina
não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter spp., Morganella morganii e Proteus
vulgaris. A cefalexina não tem atividade contra as espécies de Pseudomonas spp. ou
Acinetobacter calcoaceticus. Os Stretpcoccus pneumoniae penicilino-resistentes apresentam
usualmente resistência cruzada aos antibióticos betalactâmicos.
Testes de Suscetibilidade
Técnicas de difusão – os métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetro de halos de
inibição fornecem estimativas reprodutíveis da suscetibilidade da bactéria às substâncias
antimicrobianas. Um desses métodos padronizados que foi recomendado para uso com discos de
papel para testar a suscetibilidade dos microrganismos à cefalexina, utiliza discos com 30mcg
de cefalotina. A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição
obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalexina. Resultados
de testes laboratoriais de suscetibilidade utilizando disco único padrão com 30mcg de cefalotina
devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
Diâmetro do halo (mm) Interpretação
>18 (S) suscetível
15-17 (I) intermediário
<14 (R) resistente
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis
sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo
deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e
líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as
concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve
ser selecionada.
Procedimentos padronizados requerem o uso de cepas-controle de microrganismos (cepas
ATCC). Os discos de 30mcg de cefalotina devem produzir o seguinte halo de inibição:
Microrganismo Diâmetro do halo (mm)
Escherichia coli ATCC 25922 15-21
Staphylococcus aureus ATCC 25923 29-37
Técnicas de diluição – os métodos quantitativos usados para determinar os valores de CIM
fornecem estimativas reprodutíveis da suscetibilidade da bactéria às substâncias
antimicrobianas. Um desses métodos padronizados utiliza um método padronizado de diluição
(em caldo, ágar, microdiluição) ou equivalente com cefalotina. Os resultados da CIM devem ser
interpretados de acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/mL) Interpretação
<8 (S) suscetível
16 (I) intermediário
>32 (R) resistente
ATCC). A cefalotina padrão em pó deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Microrganismo Variação do CIM (mcg/mL)
Escherichia coli ATCC 25922 4-16
Staphylococcus aureus ATCC 29213 012-0,5
Cellexina® é contraindicado para pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas,
penicilamina ou cefalosporinas.
Antes de ser instituído o tratamento com Cellexina®, deve-se verificar se o paciente já teve
reações de hipersensibilidade a algum medicamento, especialmente às cefalosporinas e/ou às
penicilinas e penicilamina.
Há evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as
cefalosporinas. Foram relatados casos de pacientes que apresentaram reações graves (incluindo
anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de
alergia, particularmente a drogas, deve receber antibióticos com cautela, inclusive a Cellexina®.
Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente para que qualquer reação adversa ou
manifestação inusitada de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação
alérgica a Cellexina®, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com drogas apropriadas
(por ex: epinefrina (adrenalina) ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou
corticosteroides).
Foi relatada colite pesudomembranosa com praticamente todos os antibióticos de amplo
espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semissintéticas e cefalosporinas); portanto, é
importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia em associação ao
uso de antibióticos.
O tratamento com agentes antimicrobianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o
crescimento excessivo de clostrídeos. Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium
difficile é uma causa primária da colite associada a antibióticos.
Essas colites podem variar de leve a gravíssima. Após a confirmação do diagnóstico de colite
pesudomembranosa, medidas terapêuticas apropriadas devem ser adotadas. Casos leves de
colites pseudomembranosas usualmente respondem somente à interrupção do tratamento. Em
casos de moderada a grave, deve-se considerar a administração de fluidos e eletrólitos, a
suplementação proteica e o tratamento com antibacteriano clinicamente efetivo contra colite por
Clostridium difficile.
Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de
doenças gastrintestinal, particularmente colite.
O uso prolongado de Cellexina® pode resultar no crescimento aumentado de microrganismos
não suscetíveis. A observação cuidadosa do paciente é essencial. Se uma superinfecção ocorrer
durante a terapia, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Este medicamento deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência renal
grave. Tal condição requer uma observação clínica cuidadosa, bem como exames de laboratório
frequentes, porque a dose segura poderá ser menor do que a usualmente recomendada.
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: a administração oral diária de cefalexina a
ratos, em doses de 250 ou 500mg/kg, antes e durante a gravidez, ou a ratos e camundongos
somente durante o período de organogênese, não teve efeito adverso na fertilidade, viabilidade
fetal, peso fetal ou tamanho da ninhada. A cefalexina não mostrou aumento de toxicidade em
ratos recém-nascidos e em desmamados, comparados com ratos adultos.
Uso na gravidez – categoria de risco B (segundo classificação do FDA americano).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Estudos em animais não revelaram evidências de danos fetais ocasionados pela cefalexina.
Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em gestantes, devido ao fato dos
estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem as respostas em humanos, a
cefalexina pode ser usada durante a gravidez somente se realmente necessária.
Uso durante a amamentação: a excreção de cefalexina no leite aumentou até 4 horas após uma
dose de 500mg, alcançando o nível máximo de 4mcg/mL, decrescendo gradualmente até
desaparecer 8 horas após a administração. Portanto a Cellexina® deve ser administrada com
cuidado a mulheres que estão amamentando.
Uso em idosos: em estudos clínicos não foram observadas diferenças na segurança e eficácia da
cefalexina em idosos e em pacientes mais jovens.
A cefalexina é excretada principalmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas a esta droga
pode ser maior em pacientes com a função renal diminuída. Pacientes idosos têm maior
probabilidade de apresentar a função renal diminuída, portanto a dose deve ser selecionada com
cautela e pode ser necessário monitorar a função renal (ver 5. ADVERTÊNCIAS E
Probenecida pode aumentar e prolongar os níveis plasmáticos das cefalosporinas.
Os diuréticos de alça podem aumentar o risco de toxicidade renal com as cefalosporinas
(recomenda-se monitorar a função renal).
Interações com testes laboratoriais – Teste de Coombs Diretos positivos foram relatados
durante o tratamento com antibióticos cefalosporínicos. Em estudos hematológicos, nas provas
de compatibilidade sanguínea para transfusão, quando são realizados Testes “Minor” de
Antiglobulina, ou nos Testes de Coombs nos recém-nascidos, cujas mães receberam antibióticos
cefalosporínicos antes do parto, deverá ser lembrado que um resultado positivo poderá ser
atribuído à droga.
Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou
Fehling ou com os comprimidos de Clinitest®.
Cellexina® deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15° a
30°C), protegido da luz e umidade. Este produto tem validade de 24 meses a partir da data de
fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o
medicamento na embalagem original.
Características do produto:
Cápsula cor branca opaca contendo granulado branco a levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Cellexina® é administrada por via oral.
ATENÇÃO: antes da administração, deve ser verificada a capacidade do paciente de deglutir o
medicamento na forma de cápsula.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Posologia
ADULTOS E ADOLESCENTES
Cistite não complicada; faringite; infecção da pele e tecidos moles; amigdalite: 500mg cada
12 horas.
NOTA: o tratamento de cistite é indicado apenas para adultos e adolescentes com mais de 15
anos, e deve durar de 7 a 14 dias.
Endocardite bacteriana em pacientes alérgicos a penicilina (profilaxia): 2g, em dose única,
uma hora antes do início do procedimento (ver 1. INDICAÇÕES).
Outras infecções:
Leve a moderada: 250mg* cada 6 horas.
Grave: até 1g cada 6 horas.
*Cellexina® cápsula deve ser administrada somente em doses múltiplas de 500mg. Para outras
doses recomenda-se a administração de cefalexina suspensão oral.
Dose máxima para adultos: 4g por dia.
CRIANÇAS
Cellexina® cápsula não é indicado para pacientes pediátricos. Recomenda-se a administração de
cefalexina suspensão oral.
IDOSOS
Não é necessário ajuste de dose. Ver POSOLOGIA-ADULTOS E ADOLESCENTES.
Pacientes idosos têm maior chance de ter a função renal diminuída. Pode ser necessário
administrar doses menores.
Reações adversas raras
Gastrintestinais – a reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo raramente grave o
bastante para determinar a cessação da terapia. Sintomas de colite pesudomembranosa podem
aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Tem também ocorrido dispepsia e dor
abdominal.
Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. Como acontece com algumas penicilinas ou
cefalosporinas, têm sido raramente relatadas hepatite transitória e icterícia colestática.
Hipersensibilidade – foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas,
urticária, angioedema e raramente eritema multiforme. Síndrome de Stevens-Johnson ou
necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desparecem com a suspensão da droga.
Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos.
Anafilaxia também foi relatada.
Reações adversas muito raras
Outras reações têm incluído prurido anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento
vaginal, tonturas, fadiga, dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia, artrite e
doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite intersticial reversível. Eosinofilia,
neutropenia, trombocitopenia e elevações moderadas da aspartato aminotransferase (AST) no
soro e alanina aminotransferase (ALT) no soro têm sido referidas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.