Bula do Cetorolaco de Trometamina produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
trometamol cetorolaco
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
Cristalia Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Solução Oftálmica Estéril 0,5 %
MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Solução Oftálmica Estéril
Cartucho contendo 1 frasco plástico opaco gotejador com 5 mL de solução oftálmica estéril de trometamol cetorolaco
(5mg/mL)
VIA OFTÁLMICA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL contém:
trometamol cetorolaco ........................................................................................................................... 5 mg
veículo estéril q.s.p ................................................................................................................................ 1 mL
(Veículo: cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, edetato dissódico, hidróxido de sódio, água para injetáveis).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
O trometamol cetorolaco é indicado para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, para tratamento e/ou
profilaxia da inflamação em pacientes que submeteram-se à cirurgias oculares e cirurgias de extração de catarata e
tratamento da dor ocular.
Três estudos clínicos controlados demonstraram que o trometamol cetorolaco foi significativamente mais eficaz que seu
veículo no alívio dos sinais e sintomas incluindo prurido, lacrimejamento, secreção, sensação de corpo estranho nos
olhos, fotofobia e eritema causado pela conjuntivite alérgica sazonal.1-6
Em dois estudos clínicos duplo-cegos, multicêntricos, de grupos paralelos, 206 pacientes com inflamação ocular
moderada a grave receberam trometamol cetorolaco ou seu veículo, sem esteroides concomitantes, quatro vezes ao dia
por duas semanas, tendo início um dia após a facoemulsificação e implantação de lentes intraoculares. Pacientes tratados
com trometamol cetorolaco tiveram significativamente menos eritema conjuntival, erupção ciliar, sensação de corpo
estranho nos olhos, fotofobia e dor quando comparados aos pacientes tratados com o veículo (p<0.05).7-8
Em três outros estudos clínicos randomizados, duplos-cegos, de grupos paralelos, 392 pacientes receberam trometamol
cetorolaco 0,5%, dexametasona 1,0% ou prednisolona 1,0% três vezes ao dia por 3 semanas tendo início um dia antes da
cirurgia de catarata para avaliar a ruptura da barreira hematoaquosa, como medido pela fluorofotometria da câmara
anterior. Diferenças estatisticamente significativas na ruptura da barreira hemato-aquosa favoreceram o trometamol
cetorolaco em relação à dexametasona e prednisolona em dois dos estudos de 2 semanas. 9-11
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, 200 pacientes receberam trometamol cetorolaco 0,5% ou veículo quatro
vezes ao dia imediatamente após cirurgia refrativa por 3 dias seguintes ao procedimento. Quando comparado ao veículo,
trometamol cetorolaco reduziu significativamente a intensidade da dor. O alívio da dor também foi significativamente
melhor para o grupo tratado com trometamol cetorolaco. Os pacientes tratados com trometamol cetorolaco tiverem
incidência significativamente reduzida nas dificuldades em dormir, dificuldade significativamente menor na abertura do
olho operado, e nos sintomas de desconforto ocular tais como sensação de corpo estranho nos olhos e fotofobia.
1
Allergan IAWaFG. A double-blind, paired comparison of ketorolac tromethamine 0.5% and placebo in reducing signs
and symptoms of seasonal allergic conjunctivitis presumed to be from pollen. Final Report ICM1476, February, 1990,
Syntax Research CL5157. 1990. Ref Type: Data File
2
Allergan Inc.Akers WA and C Du Mond. A double-blinded, paired comparison of ketorolac tromethamine
solution 0.5% and placebo in treating seasonal allergic conjunctivitis. Final Report ICM1626, November, 1989, Syntex
Research CL5144. 1989. Ref Type: Data File
3
Allergan I. Final Report of Study NSAC-103-8344, dated November 16, 1995. A clinical study comparing the ocular
safety and efficacy of Acular with Livostin and vehicle in patients with seasonal allergic conjunctivitis. 11-16-1995. Ref
Type: Data File
4
Rupp G. Ketorolac tromethamine: A nonsteroidal anti-inflammatory agent for ophthalmic use in the management of
ocular itching associated with seasonal allergic conjunctivitis. Allergan Technical Report, June, 1993. 1993. Ref Type:
Data File
5
Ballas Z, Blumenthal M, Tinkelman DG, Kriz R, Rupp G. Clinical evaluation of ketorolac tromethamine 0.5%
ophthalmic solution for the treatment of seasonal allergic conjunctivitis. Survey of Ophthalmology 38(SUPPL )()(pp 141-
148), 1993. Date of Publication: 1993 1993;(SUPPL.):141-8.
6
Tinkelman DG, Rupp G, Kaufman H, Pugely J, Schultz N. Double-masked, paired-comparison clinical study
of ketorolac tromethamine 0.5% ophthalmic solution compared with placebo eyedrops in the treatment of
seasonal allergic conjunctivitis. Survey of Ophthalmology 38(SUPPL )()(pp 133-140), 1993 Date of Publication:1993
1993;(SUPPL.):133-40.
7
Allergan I. Final Report of Study KETO-107-8344, dated April 1996. A vehiclecontrolled study evaluating the ocular
safety and efficacy of ketorolac tromethamine 0.5% ophthalmic solution in subjects with inflammation following cataract
surgery. 1996. Ref Type: Data File
8
Allergan Inc. Final Report of Study KETO-108-8344, dated April 1996. A vehicle-controlled study evaluating the
ocular safety and efficacy of ketorolac tromethamine 0.5% ophthalmic solution in subjects with
inflammation following cataract surgery. 1996. Ref Type: Data File
9
Allergan ISSea. Evaluation of ketorolac ophthalmic (0.5% solution), Pred Forte (prednisolone acetate 1%
sterile ophthalmic suspension), and dexamethasone sodium phosphate (0.1% solution) in reducing postoperative
inflammation in patients undergoing cataract extraction. Final Report LAB/KETd001/USA, October 1990, Syntex
Research CL5452. 1990. Ref Type: Data File
10
Flach AJ, Jaffe NS, Akers WA. The effect of ketorolac tromethamine in reducing postoperative inflammation: double-
mask parallel comparison with dexamethasone. Annals of ophthalmology 1989 November;21(11):407- 11.
11
Flach AJ, Kraff MC, Sanders DR, Tanenbaum L. The quantitative effect of 0.5% ketorolac tromethamine
solution and 0.1% dexamethasone sodium phosphate solution on postsurgical blood-aqueous barrier. Archives of
Ophthalmology 1988;106(4):480-3.
O trometamol cetorolaco é uma droga anti-inflamatória não-esteroide que, quando administrada por via sistêmica, tem
demonstrado atividade analgésica, anti-inflamatória e antipirética.
Farmacodinâmica
Acredita-se que seu mecanismo de ação está relacionado à sua capacidade de inibir a biossíntese das prostaglandinas. O
trometamol cetorolaco administrado por via sistêmica não causa constrição da pupila.
Em diversos modelos animais, as prostaglandinas demonstraram ser mediadoras de determinados tipos de inflamação
intraocular. Estudos experimentais demonstraram que as prostaglandinas produzem ruptura da barreira humor aquoso-
sangue, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucocitose e aumento da pressão intraocular. As
prostaglandinas também parecem atuar na resposta miótica produzida durante a cirurgia ocular pela constrição do
esfíncter da íris independentemente dos mecanismos colinérgicos.
Farmacocinética
Absorção
Em estudos humanos, a penetração do fármaco é rápida logo após a aplicação nos olhos. A relação entre as concentrações
da solução administrada e da quantidade de fármaco que penetra na córnea é praticamente linear. Duas gotas de solução
oftálmica de trometamol cetorolaco a 0,5% foram instiladas nos olhos dos indivíduos, 12 horas e 1 hora antes da extração
de catarata atingir concentrações mensuráveis em 8 dos 9 olhos dos indivíduos (concentração média de 95 ng/mL no
humor aquoso, na faixa de 40 a 170 ng/mL).
A administração ocular do trometamol cetorolaco reduz os níveis de prostaglandina E2 (PGE2) no humor aquoso. A
concentração média de PGE2 foi 80 pg/mL no humor aquoso dos olhos que recebiam veículo, e 28 pg/mL nos olhos que
receberam solução oftálmica de trometamol cetorolaco a 0,5%. Uma gota de solução oftálmica de trometamol cetorolaco
a 0,5% foi instilada em um olho e uma gota do veículo no outro, três vezes ao dia, em 26 indivíduos normais. Apenas 5
dos 26 indivíduos apresentaram quantidade detectável de trometamol cetorolaco no plasma (faixa de 10,7 a 22,5 ng/mL)
no décimo dia, durante tratamento ocular tópico. Quando o trometamol cetorolaco 10 mg é administrado por via sistêmica
a cada 6 horas, os níveis plasmáticos máximos ficaram em torno de 960 ng/mL.
Distribuição
Uma solução oftálmica de trometamol cetorolaco a 0,5% marcado com 14
C foi estudada e descobriu-se que é amplamente
distribuída nos tecidos oculares com maior retenção na córnea e na esclera. As concentrações máximas no tecido foram
encontradas em 0,5 a 1,0 hora após a administração, exceto no corpo ciliar - íris, o qual levou 4,0 horas até o Tmáx. O
pico de concentração do fármaco (Cmáx) na córnea foi de 6,06 μg Eq/g e na esclera 1,73 μg Eq/g. O pico de concentração
no humor aquoso foi de 0,22 μg Eq/mL.
Metabolismo
Embora não foram conduzidos estudos em relação aos locais de metabolismo do trometamol cetorolaco de uso oftálmico,
estudos da administração sistêmica mostraram que o fármaco é metabolizado no fígado. Os metabólitos de trometamol
cetorolaco são para-hidróxi-cetorolaco, metabólitos polares, possivelmente o conjugado glicurônico de trometamol
cetorolaco, e outros componentes desconhecidos. O para-hidróxi-cetorolaco é considerado o mais fraco dos compostos
relacionados tanto na atividade anti-inflamatória (20% de atividade relativa ao trometamol cetorolaco) e atividade
analgésica (1% de atividade relativa ao trometamol cetorolaco). O para-hidróxi-cetorolaco é considerado biologicamente
inativo visto que sua concentração plasmática é de aproximadamente 100 vezes inferior a de trometamol cetorolaco após
administração sistêmica.
Eliminação
Os resultados dos estudos em coelhos e macacos Cynomolgus sugerem que a maior via de eliminação do fármaco a partir
dos olhos é provavelmente através do fluxo sanguíneo intraocular após a distribuição desde o humor aquoso até o corpo
ciliar – íris.
O trometamol cetorolaco é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade anteriormente demonstrada a qualquer
um dos componentes da fórmula.
Contraindicado para crianças, somente de uso adulto. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista
Gravidez e Lactação
Categoria de risco na gravidez: C (FDA – USA)
Gravidez
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O trometamol cetorolaco deve ser usado
durante a gravidez somente se o benefício potencial para a mãe justificar o risco potencial para o feto.
Efeitos não-teratogênicos: Em virtude dos reconhecidos efeitos dos fármacos inibidores de prostaglandina sobre o sistema
cardiovascular fetal em ratos (fechamento do canal arterial), o uso de trometamol cetorolaco deve ser evitado durante a
gravidez avançada.
Lactação
Muitas drogas são excretadas pelo leite humano, portanto, deve-se ter cautela ao administrar trometamol cetorolaco a
mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Pacientes pediátricos
A segurança e a eficácia de trometamol cetorolaco não foram estabelecidas em crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado crianças.
Pacientes idosos
Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes idosos e mais jovens.
Pacientes que utilizam lentes de contato
O trometamol cetorolaco não deve ser utilizado durante o uso de lentes de contato.
O cloreto de benzalcônio presente no trometamol cetorolaco pode ser absorvido pelas lentes de contato hidrofílicas e
ocasionar a descoloração das mesmas.
As lentes de contato devem ser retiradas antes da instilação de trometamol cetorolaco em um ou ambos os olhos, e podem
ser recolocadas depois de 15 minutos após a administração do colírio.
Pacientes que utilizam mais de um medicamento oftálmico
Quando mais de um colírio estiver sendo utilizado pelo paciente, deve ser respeitado o intervalo de pelo menos cinco
minutos entre a administração dos medicamentos.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
Não há dados de estudo suficientes para esta população e, portanto, não podem ser feitas recomendações específicas de
dosagem.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas
Nenhum efeito é esperado com formulações oftálmicas, entretanto, os pacientes devem ser advertidos do potencial de
virem a experimentar visão borrada usando o trometamol cetorolaco, o qual pode temporariamente prejudicar a
capacidade de dirigir ou de operar máquinas.
Efeitos sobre a córnea
O uso de anti-inflamatórios não esteroidais tópicos (AINEs) pode resultar em ceratite. Em alguns pacientes suscetíveis, o
uso continuado de AINEs tópicos pode resultar no rompimento do epitélio, estreitamento da córnea, erosão da córnea,
ulceração da córnea ou perfuração da córnea. Estes eventos podem comprometer a visão. Os pacientes com evidência de
rompimento de epitélio da córnea devem imediatamente interromper o uso dos AINEs e devem ser cuidadosamente
monitorados quanto à integridade da córnea.
AINEs tópicos devem ser usados com cautela em pacientes que passaram por cirurgias nos olhos complicadas ou
repetidas em um curto intervalo de tempo, que possuem denervação da córnea, defeitos do epitélio da córnea, diabetes
mellitus, doenças da superfície ocular (por exemplo, síndrome do olho seco) ou artrite reumatoide. Pacientes com estes
quadros podem ter risco maior para apresentar eventos adversos na córnea que podem comprometer a visão.
Experiências pós-comercialização com AINEs tópicos também sugerem que o uso por mais de 24 horas antes da cirurgia
ou por mais de 14 dias após a cirurgia podem aumentar o risco do paciente para a ocorrência e severidade de eventos
adversos na córnea.
Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade:
O trometamol cetorolaco não foi carcinogênico em ratos tratados com até 5 mg/kg/dia por via oral durante 24 meses (151
vezes a dose oftálmica tópica humana máxima recomendada, com base em mg/kg, assumindo-se 100% de absorção em
homens e animais), nem em camundongos tratados com 2 mg/kg/dia por via oral durante 18 meses (60 vezes a dose
oftálmica tópica humana recomendada, com base em mg/kg, assumindo-se 100% de absorção no homem e em animais).
O trometamol cetorolaco não foi mutagênico in vitro no teste de Ames ou nos testes de mutação anterógrada. Do mesmo
modo, não resultou em aumento in vitro da síntese de DNA não programada ou no aumento in vivo da quebra de
cromossomos em camundongos. Entretanto, o trometamol cetorolaco resultou em aumento de incidência de aberrações
cromossômicas nas células de ovário do hamster chinês.
O trometamol cetorolaco não prejudicou a fertilidade quando administrado por via oral a ratos machos e fêmeas em doses
de até 272 e 484 vezes a dose oftálmica tópica humana máxima recomendada, respectivamente, com base em mg/kg,
Não foram relatados interações de trometamol cetorolaco 0,5% com drogas tópicas ou injetáveis utilizadas em
oftalmologia para pré, intra ou pós-operatórios, incluindo antibióticos (por exemplo, gentamicina, tobramicina,
neomicina, polimixina), sedativos (por exemplo, diazepam, hidroxizina, lorazepam, cloridrato de prometazina), mióticos,
midriáticos, cicloplégicos (por exemplo, acetilcolina, atropina, epinefrina, fisostigmina, fenilefrina, maleato de timolol),
hialuronidase, anestésicos locais (por exemplo, cloridrato de bupivacaína, cloridrato de ciclopentolato, cloridrato de
lidocaína, tetracaína) ou corticosteróides.
Sensibilidade cruzada
Há um potencial para sensibilidade cruzada com o ácido acetilsalicílico, derivados do ácido fenilacético e outros agentes
anti-inflamatórios não esteroides. Portanto, recomenda-se cautela no uso de trometamol cetorolaco em pacientes que
apresentaram sensibilidade anterior a estas drogas.
Foram relatados casos de broncoespasmo ou exacerbação da asma em pacientes que possuem conhecida
hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais/aspirina ou histórico de asma associado ao uso de trometamol
cetorolaco. Recomenda-se cautela no uso de trometamol cetorolaco nestes pacientes.
Sangramento
Com algumas drogas anti-inflamatórias não esteroidais, há o potencial para aumento do tempo de sangramento devido à
interferência com a agregação de trombócitos. Existem relatos que AINEs aplicados nos olhos podem causar aumento no
sangramento de tecidos oculares (incluindo hifemas) em conjunto com cirurgias. É recomendável que trometamol
cetorolaco seja usado com cautela em pacientes com conhecida tendência de sangramento ou que estão recebendo outros
medicamentos que prolongam o tempo de sangramento.
Cicatrização
Todos os AINEs tópicos podem deixar mais lentos ou retardar a cicatrização (restauração de integridade do tecido
lesado). O uso simultâneo dos AINEs tópicos e dos esteróides tópicos pode aumentar o potencial para os problemas de
cicatrização.
O trometamol cetorolaco deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e protegido da luz.
O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O trometamol cetorolaco é uma solução estéril límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A solução já vem pronta para uso. Este medicamento é de uso tópico ocular. Os pacientes devem ser orientados a não
encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco
e do colírio.
Para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, a dose recomendada usualmente é de 1 gota aplicada no(s)
olho(s) afetado(s), quatro vezes ao dia.
Para profilaxia e redução da inflamação após cirurgias oculares e cirurgias de extração de catarata, a dose recomendada é
de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), três ou quatro vezes ao dia, iniciando 1 dia antes da cirurgia e continuando por
3 a 4 semanas após a cirurgia.
Para tratamento da dor ocular, a dose recomendada é de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s) quatro vezes ao dia, até
que a dor pare ou por até 5 dias.
Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de trometamol cetorolaco.
Reação muito comum (>1/10): dor e irritação passageiras nos olhos, após a aplicação do medicamento.
Reação comum (>1/100 e <1/10): visão borrada, conjuntivite, irite, precipitados ceráticos, hemorragia retinal, edema
macular cistoide, sensação de ardor nos olhos, prurido ocular, trauma ocular, pressão intraocular, dor de cabeça. Outras
reações foram observadas durante a pós-comercialização de trometamol cetorolaco e podem potencialmente ocorrer:
irritação ocular e ceratite ulcerativa. Também foram relatados casos de broncoespasmo ou exacerbação da asma em
pacientes com hipersensibilidade conhecida a anti-inflamatórios não esteroidais/aspirina, ou histórico de asma associado
ao uso de trometamol cetorolaco.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Em geral, superdoses não provocam problemas agudos. Se, acidentalmente, for ingerido, oriente o paciente a beber
bastante líquido e procurar orientação médica.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.