Bula do Cicloxx produzido pelo laboratorio Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CICLOXX
meloxicam
Wyeth Industria Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
15 mg
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01-SET-2014
TEXTO DE BULA
CICLOXX®
(meloxicam)
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
(meloxicam) 15 mg em embalagens contendo 10 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de CICLOXX®
contém 15 mg de meloxicam.
Excipientes: celulose microcristalina, lactose, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, crospovidona
e álcool etílico.
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II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CICLOXX®
(meloxicam) é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) indicado para o tratamento sintomático
da artrite reumatoide e osteoartrites dolorosas (artroses, doenças degenerativas das articulações).
Em estudo realizado nos Estados Unidos, com o objetivo de avaliar a eficácia do meloxicam em pacientes com
osteoartrite de joelho ou quadril em fase de agudização, 47,7% e 55,8% dos pacientes relataram melhora dos
sintomas com meloxicam 7,5 mg e 15 mg, respectivamente. Esta melhora foi semelhante à observada com o
comparador ativo (diclofenaco de sódio 50 mg, duas vezes ao dia) e superior ao placebo.
A redução das pontuações de WOMAC globais foi de aproximadamente 15 e 20 pontos, sendo que o principal
componente a contribuir para esta redução foram as pontuações de dor, com redução de 3,5 e 4,5 pontos, para
meloxicam 7,5 e 15 mg, respectivamente.
Yocum D, Fleischmann r, Dalgin P, Caldwell J, Hall D, Roszko P. Safety and Efficacy of Meloxicam in the
Treatment of Osteoarthritis. Arch Intern Med 160 , 2947-2954, 2000. ISSN.
Farmacodinâmica
Meloxicam é um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) pertencente à classe do ácido enólico, que nos estudos
farmacológicos em animais apresentou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas. Meloxicam
demonstrou potente atividade anti-inflamatória em todos os modelos clássicos de inflamação. Um mecanismo de
ação comum para os efeitos acima descritos é a inibição, pelo meloxicam, da biossíntese das prostaglandinas,
conhecidos mediadores da inflamação.
A comparação entre a dose ulcerogênica e a dose anti-inflamatória eficaz, realizada em modelos adjuvantes de
artrite em ratos, confirmou uma margem terapêutica superior à dos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) de
referência em animais. In vivo, meloxicam inibiu a biossíntese de prostaglandinas mais intensamente no local da
inflamação do que na mucosa gástrica ou nos rins.
Supõe-se que essas diferenças estejam relacionadas à inibição preferencial da COX-2 em relação à COX-1 e
acredita-se que a inibição da COX-2 promova os efeitos terapêuticos dos AINEs, enquanto que a inibição da
COX-1 constitucional possa ser responsável pelos efeitos colaterais gástricos e renais.
A inibição preferencial da COX-2 pelo meloxicam foi demonstrada in vitro e ex vivo, em vários testes. No
estudo com sangue total humano, meloxicam demonstrou inibir, seletivamente, a COX-2 in vitro. Meloxicam
(7,5 e 15 mg) demonstrou uma inibição maior da COX-2 ex vivo, como demonstrado por uma maior inibição da
produção de PGE2 estimulada por lipopolissacáride (COX-2) em relação à produção de tromboxano no sangue
coagulado (COX-1). Esses efeitos foram dose-dependentes. Nas doses recomendadas, meloxicam mostrou não
ter efeito sobre a agregação plaquetária nem no tempo de sangramento ex vivo, enquanto a indometacina,
diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno inibiram, significativamente, a agregação plaquetária e prolongaram o
tempo de sangramento.
Estudos clínicos demonstraram uma incidência menor de eventos adversos gastrintestinais (p. ex. dispepsia,
vômitos, náusea e dor abdominal) com meloxicam 7,5 e 15 mg em relação a outros AINEs.
A incidência de relatos de lesão perfurativa do trato gastrintestinal superior, úlceras e sangramentos associados
ao meloxicam é baixa e dependente da dose.
Não há estudo único com poder adequado para detectar diferenças estatísticas na incidência de eventos adversos
clinicamente significativos no trato gastrintestinal superior, tais como perfuração gastrintestinal, obstrução ou
sangramento, entre meloxicam e outros AINEs.
Realizou-se uma análise conjunta de 35 estudos clínicos envolvendo pacientes tratados com meloxicam com
indicação para osteoartrite, artrite reumatoide e espondilite anquilosante. O tempo de exposição ao meloxicam
nesses estudos variou de 3 semanas a um ano (a maioria dos pacientes foi admitida em estudos de um mês).
Quase a totalidade dos pacientes participaram de estudos que permitiam o recrutamento de pacientes com
história anterior de perfuração gastrintestinal, úlceras ou sangramentos. A incidência de perfuração do trato
gastrintestinal superior, obstrução ou sangramento (POS) clinicamente significativo foi avaliada
retrospectivamente, seguida de uma revisão cega independente. Os resultados estão na tabela a seguir.
Risco cumulativo de perfuração, obstrução e sangramento (POS) para meloxicam 7,5 mg e 15 mg a partir
de estudos clínicos realizados pela Boehringer Ingelheim em comparação ao diclofenaco e ao piroxicam
(estimativas de Kaplan-Meier).
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Tratamento
Dose diária
Dias Pacientes POS
Risco
(%)
Intervalo de
confiança de 95%
Meloxicam
7,5 mg
1 a 29 9636 2 0,02 0,00 - 0,05
30 a 90 551 1 0,05 0,00 - 0,13
15, 0mg
1 a 29 2785 3 0,12 0,00 - 0,25
30 a 90 1683 5 0,40 0,12 - 0,69
91 a 181 1090 1 0,50 0,16 - 0,83
182 a 364 642 0 0,50
Diclofenaco
100 mg
1 a 29 5110 7 0,14 0,04 - 0,24
30 a 90 493 2 0,55 0,00 - 1,13
Piroxicam
20mg
1 a 29 5071 10 0,20 0,07 - 0,32
30 a 90 532 6 1,11 0,35 - 1,86
Farmacocinética
Absorção
Meloxicam é bem absorvido pelo trato gastrintestinal, o que é refletido por uma alta biodisponibilidade ao redor
de 90% após administração oral.
A extensão de absorção do meloxicam após administração oral não é alterada pela ingestão concomitante de
alimento ou pelo uso de antiácidos inorgânicos. A linearidade da dose foi demonstrada após administração oral
na faixa de dosagem de 7,5 mg a 15 mg.
A concentração plasmática máxima mediana é atingida dentro de 5 a 6 horas após a administração de uma única
dose do comprimido de meloxicam.
Após doses múltiplas, o estado de equilíbrio é obtido dentro de 3 a 5 dias. A administração única diária
proporciona concentrações plasmáticas médias variando de 0,4 - 1,0 mcg/mL para doses de 7,5 mg e de 0,8 - 2,0
mcg/mL para doses de 15 mg, respectivamente (Cmín e Cmáx no estado de equilíbrio, correspondentemente).
A concentração plasmática máxima média de meloxicam no estado de equilíbrio é atingida dentro de 5 a 6 horas.
O tempo médio para o inicio da ação é de 80 a 90 minutos após a ingestão.
Distribuição
Meloxicam liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina (99%). Meloxicam penetra
no líquido sinovial onde atinge, aproximadamente, metade da concentração plasmática
O volume de distribuição após administração de múltiplas doses orais de meloxicam (7,5 mg ou 15 mg) fica em
torno de 16 litros, com coeficientes de variação entre 11 a 32%.
Biotransformação
Meloxicam passa por extensa biotransformação hepática. Identificam-se na urina 4 diferentes metabólitos, todos
farmacodinamicamente inativos.
O principal metabólito, 5’-carboximeloxicam (60% da dose), é formado pela oxidação de um metabólito
intermediário 5’-hidroximetilmeloxicam, que também é excretado em menor quantidade (9% da dose).
Estudos in vitro sugerem que CYP 2C9 exerce um importante papel nessa via metabólica, com uma pequena
contribuição da isoenzima CYP 3A4. A atividade da peroxidase do paciente é provavelmente responsável pelos
outros 2 metabólitos, estimados em 16% e 4% da dose administrada, respectivamente.
Eliminação
Meloxicam é excretado, predominantemente, na forma de metabólitos na mesma proporção na urina e nas fezes.
Menos de 5% da dose diária é excretada de forma inalterada nas fezes, enquanto apenas traços do composto
inalterado são excretados na urina.
A meia-vida de eliminação média varia entre 13 e 25 horas após administração oral.
A depuração plasmática total fica em torno de 7 – 12 mL/min, para doses únicas administradas oralmente.
Linearidade/não linearidade
O meloxicam apresenta farmacocinética linear na faixa de dose terapêutica de 7,5 mg a 15 mg após
administração oral ou intramuscular.
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Populações Especiais
Pacientes com insuficiência renal/hepática
A insuficiência hepática e a insuficiência renal leve não interferem significativamente na farmacocinética de
meloxicam. Pacientes com dano renal moderado tiveram a depuração total da droga significativamente
aumentada. Em pacientes com falência renal terminal foi observada uma diminuição da ligação a proteínas. Na
insuficiência renal terminal, o aumento do volume de distribuição pode resultar em uma maior concentração de
meloxicam livre.
Idosos
Pacientes idosos do sexo masculino apresentaram parâmetros farmacocinéticos médios semelhantes aos de
pacientes jovens também do sexo masculino. Pacientes idosas do sexo feminino mostraram aumento nos valores
de AUC e tempo de meia-vida de eliminação mais longo comparados àqueles de pacientes jovens de ambos os
sexos.
A depuração plasmática média no estado de equilíbrio foi discretamente menor nos indivíduos idosos do que a
relatada nos indivíduos jovens.
5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
6. INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
8. POSOLOGIA E MODO DE
USAR
Da mesma forma que com outros AINEs, ulceração, perfuração ou sangramento gastrintestinais, potencialmente
fatais podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomatologia prévia ou
antecedentes de distúrbios gastrintestinais graves. As conseqüências destes eventos normalmente são mais graves
em pacientes idosos.
Deve-se ter cautela ao administrar o produto a pacientes com antecedentes de afecções do trato gastrintestinal.
Pacientes com sintomas gastrintestinais devem ser monitorados. O tratamento com CICLOXX®
deve ser
interrompido se ocorrer úlcera péptica ou sangramento gastrintestinal.
Da mesma forma que com outros AINEs, deve-se ter cautela com pacientes que estejam recebendo tratamento
com anticoagulantes.
Relataram-se muito raramente casos de reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa,
síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica associadas ao uso de meloxicam.Supõe-se que os
pacientes estejam sob maior risco a essas reações no início da terapia, sendo que as reações ocorrem, na maioria
dos casos, no primeiro mês do tratamento. CICLOXX®
deve ser descontinuado ao primeiro sinal de surgimento
de erupções cutâneas, lesões na mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Os AINEs podem aumentar o risco de eventos cardiovasculares trombóticos graves, infarto do miocárdio e
acidente vascular cerebral (AVC), que podem ser fatais. Este risco pode aumentar com o prolongamento do
tratamento. Pacientes com doença cardiovascular ou fatores de risco para doença cardiovascular podem estar sob
maior risco.
Os AINEs inibem a síntese das prostaglandinas renais envolvidas na manutenção da perfusão renal. Nos
pacientes que apresentam diminuição do fluxo e do volume sanguíneo renal, a administração de um
antiinflamatório não-esteroide pode precipitar descompensação renal que, no entanto, via de regra, retorna ao
estágio pré-tratamento com a interrupção da terapia anti-inflamatória não-esteroidal.
Os pacientes sob maior risco de tal reação são idosos, indivíduos desidratados, portadores de insuficiência
cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doença renal ativa; pacientes em tratamento
concomitante com diuréticos, inibidores da ECA ou antagonistas dos receptores de angiotensina II ou que se
encontram hipovolêmicos devido à intervenção cirúrgica de grande porte. Nestes pacientes, é necessário
monitorar cuidadosamente a função renal, incluindo o volume urinário, noinício do tratamento.
Em casos raros, os AINEs podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrose medular renal ou
síndrome nefrótica.
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Nos pacientes com insuficiência renal grave em hemodiálise, a dose de CICLOXX®
não deve exceder 7,5 mg ao
dia. Nos pacientes com insuficiência renal leve ou moderada (depuração de creatinina >25 mL/min), não há
necessidade de redução de dose.
Da mesma forma que com outros AINEs, observaram-se elevações ocasionais das transaminases séricas ou de
outros indicadores da função hepática. Na maioria dos casos, o aumento acima dos níveis normais foi transitório
e pequeno. Se as alterações forem significativas ou persistentes, a administração de CICLOXX®
interrompida e os exames apropriados devem ser solicitados.
Em caso de cirrose hepática clinicamente estável, não há necessidade de redução da dose de CICLOXX®
.
A tolerabilidade ao produto é menor em pacientes debilitados ou desnutridos, que devem ser cuidadosamente
supervisionados. Da mesma forma que com outros AINEs, deve-se ter cautela no tratamento de pacientes idosos,
nos quais as funções renal, hepática e cardíaca estão mais frequentemente alteradas.
Os AINEs podem causar retenção hídrica, de sódio e de potássio, além de interferir no efeito natriurético dos
diuréticos. Como resultado, pode ocorrer precipitação ou exacerbação de insuficiência cardíaca ou hipertensão
em pacientes susceptíveis. Recomenda-se monitorização clínica dos pacientes sob risco.
Meloxicam, assim como outros AINEs, pode mascarar os sintomas de doença infecciosa subjacente.
CICLOXX®
comprimidos 7,5 mg e 15 mg contém 50 mg de lactose por dose máxima diária recomendada. Por
isso, pacientes com condição hereditárias rara de intolerância à galactose, p. ex. galactosemia, não devem tomar
esse medicamento.
Não existem estudos específicos relativos aos efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Entretanto, os pacientes devem ser alertados sobre o fato de eles poderem apresentar efeitos indesejáveis como
alterações na visão incluindo visão borrada, tontura, sonolência, vertigem e outros distúrbios do sistema nervoso
central. Portanto, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas. Se os pacientes apresentarem
algum desses efeitos, eles devem evitar tais tarefas.
Fertilidade, Gravidez e Lactação
O uso de meloxicam, assim como de qualquer droga que iniba a síntese de ciclooxigenase/prostaglandinas pode
prejudicar a fertilidade e não é recomendado em mulheres que estejam tentando engravidar.
Meloxicam pode prejudicar a ovulação. Dessa forma, para mulheres com dificuldade de engravidar ou que
estejam sob investigação de infertilidade, deve-se considerar a interrupção do uso de meloxicam.
está classificado na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez e lactação.
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gestação e/ou desenvolvimento embriofetal.
Dados de estudos epidemiológicos sugerem aumento do risco de aborto e de malformação cardíaca e
gastrosquise devido ao uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gestação. O risco absoluto de
malformação cardiovascular foi aumentado de menos de 1% até aproximadamente 1,5%. Acredita-se que o risco
aumente em função da dose e da duração do tratamento. Em estudos préclínicos, foi demonstrado aumento da
perda de embriões pré e pós-implantação e da letalidade embriofetal associado à administração de um inibidor da
síntese de prostaglandinas. Além disso, houve aumento da incidência de várias malformações, inclusive
cardiovasculares, em estudos pré-clínicos que testaram inibidores da síntese de prostaglandinas durante o
período organogênico.
Durante o terceiro trimestre da gestação, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:
o feto a:
- toxicidade cardiopulmonar (com fechamento precoce do ducto arterioso e hipertensão pulmonar);
- disfunção renal, podendo progredir para insuficiência renal com oligoidrâmnio;
a mãe e o recém nascido, no final da gravidez, a:
- possível aumento do tempo de sangramento, um efeito anti-agregante que pode ocorrer mesmo com doses
muito baixas;
- inibição das contrações uterinas, prolongando ou retardando o trabalho de parto.
Embora não haja experiência específica com meloxicam, sabe-se que os AINEs passam para o leite materno. Por
• Outros Inibidores da Prostaglandina Sintetase (IPS), incluindo glicocorticoides e salicilatos (ácido
acetilsalicílico): a co-administração de Inibidores da ProstaglandinaSintetase pode aumentar o risco de úlceras e
sangramentos gastrintestinais, em razão de sinergismo de ação, e não é recomendada.
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O uso concomitante de meloxicam com outros AINEs (como ácido acetil salicílico, diclofenaco de sódio,
nimesulida) não é recomendado.
A administração concomitante de aspirina (1000 mg três vezes ao dia) em voluntários sadios tendeu a aumentar a
AUC (10%) e a Cmax (24%) de meloxicam. A significância clínica dessa interação é desconhecida.
• Anticoagulantes orais (como varfarina), heparina parenteral (como enoxaparina), trombolíticos (como
estreptoquinase) : aumento do risco de hemorragia. Caso seja imprescindível a utilização deste tipo de
medicamento, deve-se realizar um rigoroso acompanhamento médico dos seus efeitos na coagulação.
• Antiplaquetários (como dipiridamole, ticlopidina, clopidogrel) e Inibidores Seletivos de Recaptação de
Serotonina (ISRS - como fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do risco de sangramento, via inibição
da função das plaquetas.
• Lítio: há relatos de que os AINEs aumentam a concentração plasmática de lítio (devido à diminuição da
excreção renal de lítio), que pode atingir níveis tóxicos. Não se recomenda o uso concomitante de lítio e AINEs.
Se essa combinação for necessária, as concentrações plasmáticas de lítio devem ser cuidadosamente monitoradas
durante o início, ajuste e interrupção da administração de meloxicam.
• Metotrexato: AINEs podem reduzir a secreção tubular do metotrexato, aumentando sua concentração
plasmática. Por esta razão, não é recomendado o uso concomitante de AINEs nos pacientes tratados com altas
doses de metotrexato (> 15 mg/semana). O risco de interação entre os AINEs e metotrexato deve ser considerado
também em pacientes tratados com baixas doses de metotrexato, especialmente naqueles com função renal
comprometida. Nos casos em que o tratamento combinado for necessário, a contagem das células sanguíneas e a
função renal devem ser monitoradas. Deve-se ter cautela quando os AINEs e metotrexato forem administrados
concomitantemente no período de 3 dias, pois a toxicidade do metotrexato pode aumentar devido ao aumento do
seu nível plasmático.
Embora a farmacocinética do metotrexato (15 mg/semana) não seja significativamente afetada pelo tratamento
concomitante com meloxicam, deve ser considerado que a toxicidade hematológica do metotrexato pode ser
potencializada pelo tratamento com AINEs.
• Contracepção: Embora ainda seja necessária confirmação, há relatos de que os AINEs diminuem a eficácia do
dispositivo intra-uterino (DIU).
• Diuréticos (como hidroclorotiazida; espironolactona; furosemida): O tratamento com AINEs está associado a
risco de insuficiência renal aguda em pacientes desidratados. Em caso de prescrição concomitante de meloxicam
e diuréticos, deve-se assegurar a hidratação adequada do paciente e monitorar a função renal antes do início do
tratamento.
• Anti-hipertensivos (beta-bloqueadores como propranolol, atenolol; inibidores da ECA, como captopril,
enalapril; vasodilatadores, como isossorbida, amlodipina; diuréticos): há relatos de diminuição do efeito
hipotensor de certos anti-hipertensivos no tratamento com AINEs, devido à inibição das prostaglandinas
vasodilatadoras.
• Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e antagonistas dos receptores de angiotensina II (como
telmisartana, valsartana), assim como os inibidores da ECA exercem efeito sinérgico na diminuição da
filtração glomerular. Isto pode levar à insuficiência renal aguda nos pacientes que já possuem a função renal
comprometida.
• Colestiramina liga-se ao meloxicam no trato gastrintestinal, levando à eliminação mais rápida do meloxicam.
• Ciclosporina: os AINEs podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina através de efeitos mediados pelas
prostaglandinas renais. Durante tratamento combinado, deve-se monitorar a função renal;
• Pemetrexede: Para o uso concomitante de meloxicam com pemetrexede em pacientes com depuração de
creatinina entre 45 e 79 mL / min., a administração de meloxicam deve ser interrompida 5 dias antes, no dia da
administração e 2 dias após a administração de pemetrexede. Se uma combinação de meloxicam com
pemetrexede for necessária, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados, especialmente para a
mielossupressão e reações adversas gastrointestinais. Em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 45
mL / min., a administração concomitante de meloxicam com pemetrexede não é recomendada.
Meloxicam é eliminado quase totalmente pelo metabolismo hepático, do qual aproximadamente dois terços são
mediados pelas enzimas do citocromo P450 (CYP 2C9 é responsável pela maior parte da metabolização e CYP
3A4 é responsável pela menor parte) e um terço é metabolizado por outras vias, tais como oxidação pelas
peroxidases. Deve-se considerar interação farmacocinética potencial quando se administram concomitantemente
meloxicam e outras drogas que inibam ou que sejam metabolizadas por CYP 2C9 e/ou CYP 3A4. Interações via
CYP 2C9 podem ser esperadas na combinação com medicamentos tais como antidiabéticos orais (sulfoniluréias,
nateglinida), que podem levar ao aumento dos níveis plasmáticos destes fármacos e do meloxicam. Os pacientes
que utilizam concomitantemente meloxicam com sulfoniluréias ou nateglinida devem ser cuidadosamente
monitorados para hipoglicemia.
A administração concomitante de antiácidos, cimetidina, digoxina ou furosemida não revelou interação
farmacocinética significativa.
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DURANTE O CONSUMO, ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA,
CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
O prazo de validade de CICLOXX®
é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Comprimido circular de cor amarela clara. Os comprimidos de meloxicam não apresentam características
organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como o potencial para reações adversas aumenta com a dose e com o tempo de exposição, deve-se utilizar a
menor dose diária eficaz durante o menor tempo possível.
Os comprimidos de CICLOXX®
devem ser ingeridos com água ou algum outro líquido, juntamente com
alimentos. A dose total diária de CICLOXX®
deve ser administrada como uma dose única. A dose diária máxima
recomendada independentemente da formulação é de 15 mg.
Artrite reumatoide
15 mg por dia.
De acordo com a resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg por dia.
Osteoartrite
7,5 mg por dia.
Caso necessário, a dose pode ser aumentada para 15 mg por dia.
Adolescentes
A dose máxima recomendada para adolescentes de 12 a 18 anos de idade é é de 0,25 mg/kg e não deve exceder
15 mg..
CICLOXX®
comprimidos é contraindicado em crianças menores de 12 anos de idade, por que a concentração
desta forma farmacêutica não permite a dosagem adequada neste grupo etário (ver “4. CONTRAINDICAÇÕES).
Em pacientes com elevado risco de reações adversas, como por exemplo histórico de doenças catrointestinais ou
fatores de risco para doença cardiovascular, recomenda-se iniciar o tratamento com 7,5 mg/dia (ver item “5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Não é necessária qualquer redução de dose em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada (isto é, em
pacientes com depuração de creatinina superior a 25 mL / min.). CICLOXX®
é contraindicado em pacientes não
dialisados com insuficiência renal grave (ver “4. CONTRAINDICAÇÕES”). Em pacientes com insuficiência
renal terminal em hemodiálise, a dose diária máxima não deve exceder 7,5 mg.
.