Bula do Cimetidina para o Profissional

Bula do Cimetidina produzido pelo laboratorio Prati Donaduzzi & Cia Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cimetidina
Prati Donaduzzi & Cia Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CIMETIDINA PARA O PROFISSIONAL

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Cimetidina

Prati-Donaduzzi

Comprimido revestido

200 mg

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INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

cimetidina

Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido de 200 mg em embalagem com 10, 20, 40, 200 ou 600 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

cimetidina....................................................200 mg

excipientes q.s.p.................................1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona, laurilsulfato de sódio, amido, crospovidona, croscarmelose sódica,

estearato de magnésio, copolímero de polivinil álcool polietilenoglicol, macrogol, talco, dióxido de titânio e corante amarelo nº 10.

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado no tratamento dos distúrbios do trato gastrintestinal superior nos quais a redução da secreção ácida, sua

remissão e a prevenção da sua recorrência sejam benéficas para o alívio sintomático, como:

- No tratamento agudo de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlceras de boca anastomótica e pós-cirúrgica, úlcera péptica recorrente e

esofagite péptica;

- No controle de condições hiperssecretórias patológicas, como Síndrome de Zollinger-Ellison, mastocitose sistêmica, adenomas endócrinos

múltiplos, síndrome pós-operatória de intestino curto e hiperssecreção idiopática;

- Na prevenção das úlceras de estresse em pacientes gravemente enfermos e de alto risco e como medida de apoio no controle de hemorragia

devido a úlceras pépticas ou erosões do trato gastrintestinal superior;

- Nos pacientes sob anestesia geral e em mulheres submetidas a cesarianas, este medicamento reduz a acidez e o volume das secreções

gástricas, diminuindo o risco de dano pulmonar causado pela aspiração de conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson);

- Este medicamento pode ser usado no tratamento de curto prazo dos sintomas de condições dispépticas caracterizadas por dor abdominal

superior, particularmente quando relacionadas às refeições e quando não se consegue identificar nenhuma causa orgânica;

- Em grande número de pacientes tratados com dose baixa, por períodos superiores a três anos, a cimetidina mostrou-se segura e eficaz na

prevenção da recidiva das úlceras gástricas e duodenais, em particular nos pacientes com história de recidivas ou complicações frequentes,

assim como em pacientes com patologias concomitantes que possam tornar a cirurgia um risco maior do que o habitual.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A cimetidina demonstrou eficácia no tratamento da úlcera duodenal em 88% dos pacientes, quando utilizada em duas doses diárias de 400

mg por oito semanas. Nas formas grau I da esofagite péptica, a dose de 800 mg, duas vezes ao dia, atinge eficácia de 72 a 92%.

ZATERKA, S. et al. Very-low dose antacid in treatment of duodenal ulcer. Comparison with cimetidine. Dig Dis Sci, 36(10): 1377-1383,

1991.

TYTGAT, GN. Efficacy of different doses of cimetidine in the treatment of reflux esophagitis. A review of three large, double-blind,

controlled trials. Gastroenterology, 99 (3): 629-634, 1990.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Este medicamento contém como princípio ativo a cimetidina, quimicamente a N-ciano-N’-metil-N”- [2-[ [(5-metil-1H-imidazol-4-il) metil]

tio] etil] guanidina, que inibe, de modo seletivo e competitivo, a ação da histamina nos receptores H2 das células parietais. Este medicamento

é o primeiro da classe de agentes farmacológicos chamada antagonistas dos receptores H2 da histamina.

A cimetidina inibe a secreção gástrica ácida basal e a estimulada, reduzindo tanto o volume quanto a acidez da secreção. O grau de inibição

ácida depende da dose e da concentração sérica da droga. Este medicamento não diminui a secreção de pepsina, mas sua produção total fica

reduzida, como consequência do efeito exercido sobre o volume das secreções gástricas. A cimetidina não influencia os níveis séricos de

gastrina. Além de seu efeito antissecretor, a cimetidina é dotada de atividades citoprotetoras e, portanto, exerce efeito benéfico na

manutenção da integridade da barreira mucosa gástrica. A suspensão da terapia com este medicamento não promove rebote ácido, mesmo

após tratamento muito prolongado. A cimetidina não possui propriedades colinérgicas nem anticolinérgicas e, assim, não interfere na

motilidade gastrintestinal.

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Farmacocinética

Após administração oral, a cimetidina é absorvida no intestino de forma rápida e eficiente. Cerca de 70% da dose oral é aproveitada, sendo o

pico de concentração sérica alcançado entre 60 e 90 minutos, guardando correlação com a dose empregada.

Ao contrário de outros antagonistas H2, a biodisponibilidade deste medicamento é muito uniforme. Este medicamento reduz a acidez,

mantendo as flutuações fisiológicas do pH intragástrico. A meia vida da cimetidina é de, aproximadamente, duas horas, e sua principal via de

eliminação é a urina, através da qual 60% a 70% do fármaco é excretado de forma inalterada.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à cimetidina ou a qualquer outro componente do

medicamento.

A inibição pela cimetidina do sistema renal de transporte de cátions pode resultar em elevadas concentrações plasmáticas de dofetilida. Isso

pode levar a aumento no risco de arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. A administração concomitante de dofetilida e

cimetidina é, portanto, contraindicada (vide Interações medicamentosas).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A dose deve ser reduzida em pacientes com função renal comprometida, de acordo com o clearance de creatinina. As seguintes doses são

sugeridas:

clearance de creatinina de 0 mL a 15 mL por minuto: 200 mg, duas vezes ao dia;

15 mL a 30 mL por minuto: 200 mg, três vezes ao dia;

30 mL a 50 mL por minuto: 200 mg, quatro vezes ao dia;

mais de 50 mL por minuto, dose normal.

Geralmente, nenhum ajuste é necessário para doses totais diárias de 400 mg ou menos.

Este medicamento pode prolongar a eliminação de fármacos metabolizados por oxidação no fígado. Recomenda-se o monitoramento

rigoroso de pacientes em tratamento com este medicamento recebendo anticoagulantes orais ou fenitoína. A redução das doses desses

fármacos pode ser necessária.

Estudos clínicos envolvendo tratamento contínuo por mais de seis anos e o uso extensivo por mais de quinze anos não revelaram reações

adversas imprevistas relacionadas com o tratamento de longa duração. A segurança do uso prolongado, no entanto, não está inteiramente

estabelecida e deve-se ter cautela, avaliando-se periodicamente os pacientes.

O tratamento com cimetidina pode mascarar os sintomas e permitir cura transitória de câncer gástrico. Em particular, deve-se ter em mente a

demora potencial no diagnóstico em pacientes na meia idade e idosos com sintomas dispépticos novos ou que mudaram de padrão

recentemente.

Deve-se observar regularmente pacientes com histórico de úlcera péptica, principalmente os idosos, em tratamento com este medicamento e

um agente anti-inflamatório não-esteroidal.

Em pacientes em tratamento medicamentoso ou com doenças que possam causar queda na contagem de células sanguíneas, deve-se ter em

mente a possibilidade de que o antagonismo ao receptor H2 possa potencializar esse efeito.

Em pacientes idosos, pacientes com doença pulmonar crônica, diabetes ou imunocomprometidos pode haver risco aumentado de desenvolver

pneumonia adquirida na comunidade. Um amplo estudo epidemiológico demonstrou que pacientes sob tratamento com antagonistas de

receptor H2 têm risco aumentado de desenvolver pneumonia comunitária em relação àqueles que interromperam o tratamento, com aumento

relativo ajustado do risco de 1.63 (95%CI, 1.07-2.48).

Devido à possibilidade de interação com cumarínicos, recomenda-se rigoroso monitoramento do tempo de protrombina quando cimetidina

for utilizada simultaneamente.

A administração concomitante de medicamentos que possuem faixa terapêutica estreita, como fenitoína e teofilina, pode requerer ajustes da

dose da cimetidina ou sua interrupção.

Crianças

A experiência em crianças é menor do que em adultos. Em crianças com mais de 1 ano de idade, a dose 25 - 30 mg/Kg de peso corporal por

dia em doses divididas pode ser administrada por via oral.

O uso deste medicamento em bebês menores de 1 ano de idade não foi inteiramente avaliado. A dose de 20 mg/Kg de peso corporal em

doses divididas tem sido usada.

Idosos

(vide Posologia e Reações adversas).

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não é esperado que este medicamento afete a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas com segurança.

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Fertilidade

Não houve efeitos na fertilidade feminina e masculina em estudos convencionais de toxicologia reprodutiva em ratos. Em estudos em seres

humanos, a cimetidina não mostrou ter efeito na espermatogênese, na contagem de esperma, mobilidade, morfologia ou na capacidade de

fertilização in vitro.

Gravidez e lactação

Até o momento, a experiência com o uso de cimetidina em pacientes grávidas é limitada. Embora os testes em animais e as evidências

clínicas não tenham identificado qualquer efeito prejudicial à administração da cimetidina durante a gravidez, estudos em animais e em seres

humanos demonstraram que o fármaco atravessa a barreira placentária e é excretado no leite. Portanto, assim como com a maioria dos

fármacos, o uso deste medicamento deve ser evitado durante a gravidez e amamentação, a menos que seja considerado essencial.

Categoria de risco B na gravidez.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A cimetidina tem o potencial de afetar a absorção, o metabolismo ou a excreção renal de outras drogas, o que é particularmente importante

quando drogas com uma faixa terapêutica estreita são administradas simultaneamente. A alteração da farmacocinética pode levar à

necessidade de ajustar a dosagem das drogas afetadas ou à descontinuação do tratamento com cimetidina (vide Precauções e advertências).

Interações medicamentosas podem ocorrer por diversos mecanismos, incluindo:

- Inibição de certas enzimas do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A3/A4, e CYP2C19). A inibição dessas

enzimas pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de certas drogas, incluindo anticoagulantes cumarínicos (por exemplo, varfarina),

antidepressivos tricíclicos (como amitriptilina), antiarrítmicos classe I (por exemplo, lidocaína, quinidina), bloqueadores de canais de cálcio

(como diltiazem), sulfonilureias (por exemplo, glipizida), fenitoína, teofilina, metoprolol, ciclosporina, tacrolimus e diazepam;

- Inibição da secreção tubular renal, via transporte catiônico orgânico (TCO) de proteínas. Isso pode resultar em aumento dos níveis

plasmáticos de certas drogas, incluindo procainamida, quinidina, metformina e dofetilida (vide Contraindicações);

- Alteração do pH gástrico. A biodisponibilidade de certas drogas pode ser afetada. Isso pode resultar em aumento da absorção (por exemplo,

de atazanavir), ou na diminuição da absorção (por exemplo, de alguns antifúngicos imidazólicos, como cetoconazol, itraconazol ou

posaconazol);

- Mecanismos desconhecidos. A cimetidina pode potencializar os efeitos mielossupressores (por exemplo, neutropenia, agranulocitose) de

agentes quimioterápicos como carmustina, fluoruracila, epirubicina ou de terapias, como radiação. Foram relatados casos isolados de

interações clínicas relevantes com analgésicos narcóticos (por exemplo, morfina).

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz. Nestas

condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Cimetidina apresenta-se na forma de um comprimido revestido, circular, cor amarela, não sulcado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto,

consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

A dose diária total não deve exceder 2,4 g. A dose deve ser reduzida em pacientes com função renal comprometida.

Adultos

Para pacientes com úlcera gástrica benigna ou duodenal, recomenda-se uma dose diária única de 800 mg ao deitar. Alternativamente, a dose

usual é de 400 mg duas vezes ao dia, no café da manhã e ao deitar. Outros esquemas posológicos eficazes são de 200 mg três vezes ao dia, às

refeições, e 400 mg ao deitar (1,0 g/dia). Se esse esquema for inadequado, pode-se usar 400 mg quatro vezes ao dia (1,6 g/dia), também às

refeições e ao deitar.

O alívio sintomático, em geral, é rápido. O tratamento deve ser administrado inicialmente por pelo menos quatro semanas (seis semanas na

úlcera gástrica benigna e oito semanas em úlcera associada a tratamento contínuo com agentes anti-inflamatórios não-esteroidais). A maioria

das úlceras já estará cicatrizada após esses períodos. Aquelas que não tiverem ainda sido curadas, geralmente o serão após um curso de

tratamento adicional.

O tratamento pode prosseguir por períodos mais longos nos pacientes que podem ser beneficiados pela redução da secreção gástrica. Nesses

casos, a dose pode ser reduzida, conforme apropriado, para 400 mg ao deitar ou 400 mg pela manhã e ao deitar.

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Em pacientes com úlcera gástrica benigna, a recorrência pode ser prevenida pelo tratamento continuado, geralmente com 400 mg ao deitar. O

esquema de 400 mg pela manhã e ao deitar também tem sido usado.

Na doença de refluxo gastroesofágico, o esquema de 400 mg quatro vezes ao dia (às refeições e ao deitar), por quatro a oito semanas, é

recomendado para curar a esofagite e aliviar os sintomas associados.

Em pacientes com secreção gástrica muito intensa (por exemplo, na Síndrome de Zollinger-Ellison), pode ser necessário aumentar a dose

para 400 mg, quatro vezes ao dia, ou ainda mais, em casos ocasionais.

Antiácidos podem ser colocados à disposição de todos os pacientes até que os sintomas desapareçam.

Na profilaxia da hemorragia por úlcera de estresse em pacientes gravemente doentes, doses de 200 a 400 mg podem ser administradas a cada

quatro a seis horas.

Em pacientes considerados em risco de síndrome de aspiração ácida, uma dose oral de 400 mg pode ser administrada entre 90 e 120 minutos

antes da indução da anestesia geral, ou, na prática obstétrica, no início do trabalho de parto. Enquanto tal risco persistir, uma dose de até 400

mg pode ser repetida em intervalos de quatro horas, conforme necessário, até a dose diária máxima de 2,4 g. As precauções usuais para evitar

a aspiração ácida devem ser tomadas.

Na síndrome de intestino curto, como, por exemplo, após ressecção substancial das alças intestinas para tratamento da doença de Crohn, a

faixa de dose usual (ver acima) pode ser empregada, de acordo com a resposta individual.

Para reduzir a degradação dos suplementos de enzimas pancreáticas, de 800 a 1.600 mg ao dia podem ser administrados, de acordo com a

resposta individual, divididos em quatro doses, de 60 a 90 minutos antes das refeições.

Crianças

A experiência em crianças é menor do que em adultos. Em crianças com mais de 1 ano de idade, a dose 25 - 30 mg/Kg de peso corporal por

dia em doses divididas pode ser administrada por via oral.

O uso deste medicamento em bebês menores de 1 ano de idade não foi inteiramente avaliado. A dose de 20 mg/Kg de peso corporal em

doses divididas tem sido usada.

Idosos

A dose usual para adultos pode ser administrada, exceto se a função renal estiver significativamente comprometida (vide Advertências e

Reações adversas).

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas deste medicamento estão listadas abaixo, por frequência. As freqüências são definidas como: muito comum (>1/10),

comum (>1/100 e <1/10), incomum (>1/1.000 e <1/100), rara (>1/10.000 e <1/1.000) e muito rara (<1/10.000).

Reações comuns (>1/100 e <1/10):

Cefaleia, tontura, diarreia, mialgia, cansaço e erupções cutâneas.

Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):

- Leucopenia;

- Depressão, estados de confusão, alucinações. Estados de confusão, reversíveis dentro de alguns dias após a retirada da cimetidina, foram

relatados geralmente em pacientes idosos ou doentes;

- Taquicardia;

- Hepatite, que regrediu com a suspensão do fármaco;

- Aumento na creatinina plasmática. Pequenos aumentos na creatinina plasmática foram relatados. Esses aumentos são devido à inibição da

secreção tubular renal da creatinina e não estão associados a alterações na taxa de filtragem glomerular. O aumento não progride com a

continuação do tratamento e desaparece no final do mesmo;

- Ginecomastia e impotência reversíveis. A ginecomastia é geralmente reversível com a descontinuação do tratamento com cimetidina. A

impotência reversível foi relatada particularmente nos pacientes que recebem doses altas (por exemplo, na síndrome de Zollinger-Ellison).

No entanto, na dosagem regular, a incidência é semelhante à da população geral.

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):

- Trombocitopenia, anemia aplástica;

- Bradicardia sinusal;

- Aumento nos níveis de transaminase sérica, que regrediu com a suspensão do fármaco;

- Nefrite intersticial. A nefrite intersticial remitiu com a suspensão do fármaco.

Reação muito rara (<1/10.000):

- Pancitopenia, agranulocitose;

- Anafilaxia. Com a suspensão do fármaco há remissão do quadro de anafilaxia;

- Pancreatite. Com a suspensão do fármaco há remissão do quadro de pancreatite;

- Artralgia;

- Alopécia reversível e vasculite de hipersensibilidade. Com a suspensão do fármaco há remissão do quadro de vasculite de

hipersensibilidade;

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- Febre. Com a suspensão do fármaco há a remissão do quadro de febre;

- Galactorreia;

- Bloqueio cardíaco.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas e sinais

Superdosagem aguda com até 20 gramas foi observada várias vezes, sem nenhum efeito prejudicial significativo.

Há relatos de sintomas graves do Sistema Nervoso Central, como a falta de resposta após a ingestão de cimetidina entre 20 g e 40g.

Ocorreram mortes em adultos que ingeriram mais de 40 g de cimetidina por via oral em uma única dose.

Tratamento

O tratamento consiste em medidas sintomáticas e de suporte. O tratamento adicional deverá ser indicado clinicamente ou como recomendado

pelo centro de intoxicações nacional, quando disponível. Estudos em animais utilizando altas doses indicam que a respiração artificial deve

ser levada em conta.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.