Bula do Cinarizina produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula – Profissional
Cinarizina 25 mg & 75 mg
cinarizina
Comprimidos
25 mg & 75 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
cinarizina 25 mg e 75 mg: embalagens com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25 mg contém:
cinarizina..................................................................................25 mg
Excipientes..........................................................q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: lactose, povidona, sacarose, amido, talco purificado e estearato de magnésio.
Cada comprimido de 75 mg contém:
cinarizina..................................................................................75 mg
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
1.1. Distúrbios circulatórios cerebrais:
Profilaxia e tratamento dos sintomas de espasmo vascular cerebral e arteriosclerose como tontura, zumbido no
ouvido, cefaleia vascular, falta de sociabilidade e irritabilidade, fadiga, distúrbios do sono como despertar
precoce, depressão de involução, perda de memória, falta de concentração, incontinência e outros distúrbios
devidos à idade;
Sequelas de traumas crânio-encefálico;
Sequelas funcionais pós-apopléticas;
Enxaqueca.
1.2. Distúrbios circulatórios periféricos:
Profilaxia e tratamento dos sintomas que acompanham os distúrbios circulatórios periféricos (arteriosclerose,
tromboangeite obliterante, moléstia de Raynaud, diabete, acrocianose, etc), tais como: claudicação intermitente,
distúrbios tróficos, pré-gangrena, úlceras varicosas, parestesia, câimbra noturna, extremidades frias.
1.3. Distúrbios do equilíbrio:
Profilaxia e tratamento dos sintomas dos distúrbios do equilíbrio (arteriosclerose labiríntica, irritabilidade do
labirinto, Síndrome de Menière), tais como vertigem, tontura, zumbido, nistagmo, náuseas e vômitos;
Profilaxia dos distúrbios de movimento.
Distúrbios Circulatórios Centrais
O estudo conduzido por Lahitou confirmou a eficácia terapêutica de 150 mg de cinarizina em microcápsulas com
ação prolongada administrada em dose única à noite em tratamento à longo prazo de sintomas clínicos e neurológicos
de pacientes com insuficiência circulatória cerebral crônica. A cinarizina em microcápsulas com ação prolongada
demonstrou ser eficaz e segura, além de produzir poucos efeitos colaterais em comparação com o placebo.
No estudo trabalhado por Ogueta, os resultados indicaram estatisticamente melhoria significativa com administração
da cinarizina quando comparada ao placebo em dez parâmetros (interesse por contato social, tontura, vertigem,
zumbido, mobilidade, sedação, dor de cabeça, marcha e postura e tremor). A avaliação clínica global confirmou
estatisticamente melhoria significativa em pacientes que estavam tomando cinarizina (P = 0,012).
Os dados do estudo conduzido por Toledo comprovam que a cinarizina demonstrou ser eficaz em todos os cinco tipos
de situação clínica em que foi testada, tanto nos casos em que os sintomas de circulação cerebral prejudicada eram
manifestações primárias como em complicações causadas por outras doenças. Vinte e três dos trinta pacientes
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Modelo de bula – Profissional
Cinarizina 25 mg & 75 mg
mostraram melhoria clínica durante tratamento com cinarizina em comparação com quatro pacientes durante o
tratamento com placebo.
O estudo de Staesen demonstrou que tanto a flunarizina quanto a cinarizina foram superiores ao placebo em relação a
tonturas (P <0,05 e P <0,01, respectivamente).
Em estudo conduzido por Garam, onde a dose de 75 mg de cinarizina por dia foi comparada com 150 mg de ácido
nicotínico, foi verificada uma melhoria nos sintomas de dor de cabeça (89% dos pacientes), tontura (88% dos
pacientes), mudança de humor (73% dos pacientes) e zumbido (67% dos pacientes) para o grupo cinarizina, enquanto
que para o grupo tratado com ácido nicotínico os sintomas melhoraram apenas em 15%, 13%, 0% e 33%
respectivamente para os sintomas listados anteriormente.
O estudo de Tammaro, duplo-cego que considerou a diidroergotoxina como comparador concluiu que a cinarizina
pode ser incluída entre as drogas com influência positiva no tratamento de sintomas de insuficiência cerebrovascular.
Sequelas funcionais pós-apopléticas.
O estudo realizado por Udvarhelyi demonstrou que os sintomas de características centrais melhoraram ou regrediram
numa faixa entre 40 e 60%, o que pode ser considerado um resultado significativo. A melhoria mais significante foi
observada em sintomas de vertigem, vasculares, dor de cabeça, falta de concentração, tendência à depressão, falta de
memória, falta de interesse e em confusão. A cinarizina reduziu consideravelmente o grau de deterioração da saúde
mental ao mesmo tempo em que apresentou melhora na memória dos pacientes. Bons resultados foram registrados
igualmente em vertigem e sintomas alérgicos. Quando comparado à vincamina, não foram observadas diferenças
significativas entre os dois tratamentos de acordo com a escala de avaliação Reimann-Hunziker, apesar de os testes
psicológicos demonstrarem a vincamina como mais eficaz. A tontura poderia ser moderada em tratamento com
cinarizina para pacientes que sofrem de distúrbios vestibulares.
O estudo conduzido por Hutzel serviu para demonstrar que o efeito terapêutico de cinarizina foi claramente aparente,
com 12 pacientes apresentando uma melhoria dos sintomas e classificando o tratamento como "Bom" e 4 pacientes
classificando como "Moderado".
O estudo gerenciado por Hausman-Petrusewicz mostrou que a cinarizina foi eficaz no tratamento do stress pós-
traumático. Resultados muito bons foram obtidos no tratamento da trombose recente e embolia das artérias cerebrais,
além da arterioesclerose crônica cerebral.
Enxaqueca
Em estudo duplo-cego, randomizado e considerando o valproato de sódio como comparador, Togha não conseguiu
demonstrar diferenças significantes entre a cinarizina e o valproato de sódio. Em ambos os grupos, o número de
intensidade e da duração da crise foram significativamente reduzidos (p <0,05). A única diferença significativa
observada entre os grupos foi uma redução significativa demonstrada pela cinarizina na linha de base que foi
verificada na 3ª e 4ª visitas do estudo. Dois pacientes descontinuaram o tratamento prematuramente no grupo
cinarizina com significante ganho de peso e três pacientes no grupo valproato de sódio com ganho significativo de
peso e tremores graves.
Em estudo duplo-cego com a flunarizina como comparador, Drillisch mostrou que após três meses de tratamento, a
frequência de crises de enxaqueca caiu de forma significativa, em 56% para cinarizina e 42% para flunarizina. A
duração das crises também caiu significativamente (de 77% para cinarizina e 72% para flunarizina).
O estudo conduzido por Cerny considerou 2 comparadores, a flunarizina e a diidroergotamina. A eficácia foi medida
pela cura (paciente livre da enxaqueca) e revelou que a cinarizina demonstrou equivalência à diidroergotamina,
porém foi menos eficaz que a flunarizina.
Em estudo conduzido por Rossi, os resultados demonstraram que a cinarizina pode ser eficaz na profilaxia da
enxaqueca.
Em outro estudo realizado por Togha, neste caso aberto e sem comparador, a cinarizina reduziu a frequência mensal
de crises de enxaqueca após 14 semanas de tratamento. A redução percentual na frequência mensal de enxaqueca foi
de 35% depois de duas semanas, 74% após 6 semanas, 74% após 10 semanas e 75% após 14 semanas de tratamento.
A redução significativa na duração e gravidade da crise também foi observada. Nenhum evento adverso grave foi
observado.
O estudo conduzido por Radovic demonstrou que depois de um mês de tratamento, 28 dos 30 pacientes tiveram uma
diminuição na gravidade, frequência e duração das crises. Após 3 meses de tratamento, todos os pacientes foram
tratados com sucesso com cinarizina 25 mg duas vezes ao dia.
Distúrbios Circulatórios Periféricos
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Em estudo conduzido por Joos comparando a cinarizina ao placebo, os resultados mostraram uma melhora
significativa nos pacientes do grupo cinarizina referente a reclamações em repouso, caminhadas à distância, dores
musculares e extremidades frias (P <0,05, teste de Wilcoxon signed-ranks para emparelhados em um braço). Esta
melhora persistiu ou foi reforçada pelo período de 16 semanas de tratamento (mesmo ensaio – teste de Wilcoxon).
Uma comparação entre os dois grupos (cinarizina e placebo) revelou diferenças significativas (P <0,05, teste de
Kolmogorov-Smirnov, um braço, teste de duas amostras), em favor do tratamento com cinarizina (melhora de
reclamações em repouso após 4, 8 e 16 semanas, de câimbras musculares depois de 8 e 16 semanas e de extremidades
frias após 8 semanas).
Em estudo realizado pela Janssen, pode-se verificar que a cinarizina aumentou o repouso e a taxa pós-isquêmica no
aumento de pulsações (quociente de pulsações é o primeiro diferencial) e o fluxo sanguíneo (pletismometria de
oclusão venosa) no polegar e nas pernas de pacientes com claudicação intermitente contra placebo (P ≤ 0,05).
A cinarizina também reforçou a capacidade de andar desses pacientes (P = 0,0077) enquanto que em pacientes
tratados com placebo não foram observadas mudanças significativas.
Em estudo conduzido por Staesen, duplo-cego e randomizado que comparou a cinarizina com placebo e flunarizina, a
cinarizina provou ser significativamente superior ao placebo em claudicação intermitente (P <0,05), espasmos
vasculares das extremidades (P <0,05), câimbras musculares (P <0,01) e extremidades frias (P <0,01). Não foram
observadas diferenças significativas entre flunarizina e cinarizina.
No estudo realizado por Thenot, a cinarizina demonstrou efeito significativo em relação à caminhada à distância e à
morfo-oscilografia. Com relação a aspectos cerebrais, a melhor eficácia foi observada em vertigem, dor de cabeça e
zumbido. Os autores concluíram que a cinarizina foi eficaz nas seguintes indicações: arterite de baixas extremidades,
fenômeno de Raynaud, acrocianose e desordens cerebrovasculares.
Distúrbios do equilíbrio
Profilaxia e tratamento dos sintomas dos distúrbios do equilíbrio
Em estudo realizado por Philipszoon, em comparação com placebo, a cinarizina foi eficaz em aliviar sintomas de
paciente com vertigem.
Em estudo conduzido por Mangabeira, em comparação com placebo, a cinarizina foi eficaz no tratamento periférico
de doenças vasculares. Vertigem e zumbido no ouvido foram os sintomas que mais melhoraram com o tratamento.
Em estudo realizado por Castellini, em comparação com o placebo, a cinarizina teve ação eficaz na terapia de
vertigem de origem periférica e apresentou tolerância geralmente satisfatória.
Em estudo conduzido por Stok, em comparação com o placebo, a vertigem melhorou em todos os pacientes tratados
com cinarizina (desaparecimento completo em 9 pacientes e melhora nos outros 3), enquanto que houve melhora em
apenas dois pacientes que receberam placebo. Zumbido no ouvido e hipoacusia melhoraram em 5 dos 12 pacientes
tratados com cinarizina, enquanto que nenhum dos pacientes tratados com placebo apresentaram melhora nesses
sintomas.
Uso na profilaxia do enjoo
No estudo conduzido por Hargreaves, em comparação com placebo, a cinarizina mostrou clara redução na incidência
de enjoo entre um grupo de marinheiros inexperientes.
Em estudo realizado por Doweck, comparação com placebo, a cinarizina demonstrou ser eficaz na prevenção do
enjoo em mar agitado. Nenhum efeito significativo foi encontrado para 25 mg de cinarizina.
Em estudo conduzido por Macnair, a cinarizina mostrou-se eficaz na profilaxia contra enjoo em carro em crianças,
com níveis baixos de eventos adversos.
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Propriedades Farmacodinâmicas
A cinarizina inibe contrações das células musculares lisas da vasculatura através do bloqueio dos canais de cálcio.
Além deste antagonismo direto ao cálcio, a cinarizina diminui a atividade contrátil das substâncias vasoativas, como
a norepinefrina e a serotonina, através do bloqueio do receptor dos canais de cálcio. O bloqueio do influxo celular de
cálcio é tecido-seletivo e resulta em propriedades antivasoconstritoras sem efeito na pressão sanguínea e frequência
cardíaca.
A cinarizina pode, adicionalmente, melhorar a microcirculação deficiente através do aumento da deformabilidade dos
eritrócitos e diminuição da viscosidade sanguínea. A cinarizina aumenta a resistência celular à hipóxia.
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Modelo de bula – Profissional
Cinarizina 25 mg & 75 mg
A cinarizina inibe a estimulação do sistema vestibular, resultando em supressão do nistagmo e outros distúrbios
autonômicos. Episódios agudos de vertigem podem ser prevenidos ou reduzidos pela cinarizina.
O controle dos sintomas é observado progressivamente com o decorrer de algumas semanas de tratamento.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Os níveis de pico plasmático de cinarizina são obtidos entre 1 a 3 horas após a ingestão.
Distribuição
A ligação às proteínas plasmáticas da cinarizina é de 91%.
Metabolismo
A cinarizina é extensivamente metabolizada principalmente via CYP2D6.
Eliminação
A meia-vida de eliminação da cinarizina está na faixa entre 4 e 24 horas.
A eliminação de seus metabólitos é cerca de 1/3 na urina e 2/3 nas fezes.
Fertilidade, mutagenicidade e carcinogenicidade
Em estudos de reprodução no rato, coelho e cão, não houve efeito na fertilidade e nem teratogenicidade. Em doses
muito altas (80 a 320 mg/kg, cerca de 18-72 vezes a dose máxima recomendada em seres humanos) no rato, a
toxicidade materna resultou em redução do tamanho da ninhada, aumento da porcentagem de reabsorções e
diminuição do peso fetal ao nascer.
O estudo de mutagenicidade in vitro com Salmonella typhimurium indicou que o composto precursor não é
mutagênico até 10 µmol/placa. No entanto, depois de reagir com nitrito e formar o produto da nitrosação, foi
observada atividade mutagênica fraca. A carcinogenicidade não foi avaliada de forma específica. Entretanto,
alterações pré-neoplásicas não foram evidentes durante a administração oral crônica por 18 meses em ratos, até uma
dose de aproximadamente 72 vezes o nível da dose máxima em seres humanos.
A cinarizina é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade conhecida a cinarizina ou aos excipientes da
fórmula.
A cinarizina, como os outros anti-histamínicos, pode causar desconforto gástrico. A administração do medicamento
após as refeições pode diminuir a irritação gástrica.
Em pacientes com Doença de Parkinson, cinarizina deve ser administrada apenas se os benefícios forem superiores
aos possíveis riscos de agravamento da doença.
A cinarizina pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Portanto, deve-se tomar cuidado com o
uso concomitante de álcool, depressores do Sistema Nervoso Central (SNC) ou antidepressivos tricíclicos.
Uso durante a gravidez (Categoria C) e lactação
Como ocorre com todas as drogas, embora não se tenha mostrado efeitos teratogênicos em estudos animais, só se
recomenda o uso de cinarizina durante a gravidez se os benefícios terapêuticos justificarem os potenciais riscos sobre
o feto.
Não há dados sobre a excreção do cinarizina no leite humano. Assim, a lactação é desaconselhável em usuárias de
cinarizina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Como pode ocorrer sonolência, especialmente no início do tratamento, cuidados devem ser tomados ao dirigir
veículos ou operar máquinas.
Álcool, depressores do SNC e antidepressivos tricíclicos
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Modelo de bula – Profissional
Cinarizina 25 mg & 75 mg
Os efeitos sedativos de cinarizina ou do álcool, depressores do SNC ou antidepressivos tricíclicos podem ser
potencializados quando usados concomitantemente.
Interferência diagnóstica
Devido ao seu efeito anti-histamínico, cinarizina pode impedir reações positivas aos indicadores de reatividade
dérmica se utilizado por até quatro dias antes do teste cutâneo.
Você deve conservar este medicamento em temperatura abaixo de 25ºC, protegido da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto Físico
Os comprimidos de 25 mg são brancos , redondos, biconvexos e com uma linha de quebra em uma das faces.
Os comprimidos de 75 mg são brancos, redondos, superfície plana, com as bordas chanfradas e com uma linha de
quebra em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A cinarizina deve ser tomada por via oral.
Distúrbios circulatórios cerebrais: 1 comprimido de 25 mg 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de 75 mg
diariamente.
Distúrbios circulatórios periféricos: 2 a 3 comprimidos de 25 mg 3 vezes ao dia, ou 2 a 3 comprimidos de 75 mg
ao dia.
Distúrbios do equilíbrio: 1 comprimido de 25 mg 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de 75 mg diariamente.
Distúrbios do movimento: 1 comprimido de 25 mg meia hora antes de viajar e repetindo cada 6 horas. A
cinarizina deverá ser tomada, preferivelmente, após as refeições.
A dose máxima recomendada não deve exceder 225 mg. Como o efeito de cinarizina sobre vertigens é dose
dependente, a dose deve ser aumentada progressivamente.
Neste item de bula são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram
considerados razoavelmente associados ao uso da cinarizina, com base na avaliação abrangente da informação
disponível dos eventos adversos. Uma relação causal com a cinarizina não pode ser estabelecida de forma confiável
em casos individuais. Além do mais, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variáveis,
as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um fármaco não podem ser comparadas diretamente
com as taxas nos estudos clínicos de outro fármaco e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Dados de estudos clínicos
Reações adversas reportadas com incidência ≥1% em estudos duplo-cego e placebo-controlado
A segurança de cinarizina (30-225 mg/dia) foi avaliada em 740 indivíduos (dos quais 372 receberam tratamento com
cinarizina e 368 receberam placebo) os quais participaram de 7 estudos controlados por placebo e duplo-cegos: 3
estudos em pacientes com doenças circulatórias periféricas, 1 com doenças circulatórias cerebrais, 2 com vertigem e
1 com enjoo.
As reações adversas relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com cinarizina em estudos clínicos duplo-cegos estão
demonstradas na Tabela 1.
Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com cinarizina em 7 estudos clínicos
controlados por placebo e duplo-cegos.
Sistemas / Órgãos cinarizina (n=372) % Placebo (n=368) %
Doenças do Sistema Nervoso
Sonolência 8,3 4,6
Reações adversas relatadas por ≥1% dos indivíduos – Dados de estudos comparadores e abertos.
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Modelo de bula – Profissional
Cinarizina 25 mg & 75 mg
Seis estudos comparadores e treze estudos abertos foram selecionados para determinar a incidência de reações
adversas. Nesses 19 estudos, 668 indivíduos foram tratados com doses na faixa entre 50 e 225 mg/dia de cinarizina,
no tratamento de doenças circulatórias periféricas, doenças circulatórias cerebrais e vertigem.
As reações adversas relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com cinarizina em estudos clínicos comparadores e
abertos estão demonstradas na Tabela 2.
Tabela 2. Reações adversas relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com cinarizina em 6 estudos clínicos
comparadores e 13 abertos.
Sistemas / Órgãos cinarizina (n=668) %
Doenças Gastrointestinais
Náuseas 1,5
Investigações
Aumento de Peso 2,1
Reações adversas relatadas por <1% dos indivíduos – Dados de estudos com placebo, comparadores e abertos
As reações adversas que ocorreram em <1% dos indivíduos tratados com cinarizina provenientes de dados listados
nas duas tabelas acima estão demonstradas na Tabela 3.
Tabela 3. Reações adversas relatadas por <1% dos indivíduos em estudos clínicos com placebo, comparadores e
abertos.
Distúrbios do Sistema Nervoso
Hipersonia
Letargia
Distúrbios Gastrintestinais
Desconforto estomacal
Vômito
Dor abdominal superior
Dispepsia
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo
Hiperidrose
Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração
Fadiga
Dados pós-comercialização
Os primeiros eventos adversos que foram identificados como reações adversas durante a experiência pós-
comercialização estão listados a seguir. A revisão pós-comercialização baseou-se na verificação de todos os casos
onde houve o uso de cinarizina. As frequências foram estimadas através das taxas provenientes de relatos
espontâneos, de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum ≥1/10
Comum ≥1/100 e < 1/10
Incomum ≥1/1.000 e <1/100
Raro ≥1/10.000, <1/1.000
Muito raro <1/10.000, incluindo relatos isolados
Reação muito rara (<1/10.000, incluindo relatos isolados):
Distúrbios do Sistema Nervoso: discinesia, síndrome extrapiramidal, parkinsonismo, tremor.
Distúrbios de Pele e Tecido Subcutâneo: ceratose liquenoide, líquen plano, lúpus eritematoso cutâneo subagudo.
Distúrbios Musculoesqueléticos, de Tecido Conectivo e Ossos: rigidez muscular.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.