Bula do Clindamin - c produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Clindamin-C®
Cápsula 300mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
cloridrato de clindamicina
APRESENTAÇÃO
Embalagem contendo 16 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
cloridrato de clindamicina (equivalente a 300mg de clindamicina).........................338,457mg
Excipiente q.s.p...........................................................................................................1 cápsula
Excipientes: amido, talco, estearato de magnésio, dióxido de silício e croscarmelose sódica.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Clindamin-C®
(cloridrato de clindamicina) cápsulas é um antibiótico indicado no tratamento
de diversas infecções causadas por bactérias, entre as quais: (1) do trato respiratório superior
(traqueia, seios da face, amígdalas, faringe, laringe, ouvido) e inferior (brônquios, pulmões);
(2) da pele e partes moles, infecção da pele e tecidos próximos como os músculos, tendões,
etc.); (3) da pelve (região inferior do abdome) e trato genital feminino (útero, trompas,
ovário e vagina); (4) de dente; (5) nos ossos e articulações (conhecidas popularmente como
juntas).
Clindamin-C®
é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana, ele impede que as
bactérias produzam proteínas que são a base do seu crescimento e reprodução, ou seja,
incapacita a bactéria de crescer e se multiplicar. A maior concentração no sangue do
é atingida após 45 minutos da ingestão da cápsula. Como a maioria dos
antibióticos, o tempo estimado para melhora dos sintomas é de 48 a 72 horas após a primeira
dose.
Clindamin-C®
não deve ser usado se você já apresentou hipersensibilidade (reação alérgica)
à clindamicina ou à lincomicina (tipo de antibiótico) ou a qualquer componente da fórmula.
não deve ser usado para o tratamento de meningite.
O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do intestino resultando em um
crescimento excessivo de colônias de bactérias o que pode levar a diarreia. Quando a
bactéria que cresce em excesso é a Clostridium difficile, a gravidade pode variar de leve a
colite fatal (infecção do cólon, parte do intestino). A diarreia associada a C. difficile pode
ocorrer em até dois meses após a administração de antibióticos.
Durante tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática
(do fígado) e renal (dos rins).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
A clindamicina foi detectada no leite materno. Não use Clindamin-C®
durante a
amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico se você estiver amamentando ou
vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. A clindamicina não deve ser
usada em mulheres que estão amamentando.
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever
uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a
sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa e pode acontecer se
Clindamin-C®
for usado com: (1) eritromicina (um antibiótico que pode diminuir o efeito de
), (2) medicamentos que agem bloqueando a comunicação neuromuscular
(interrupção da transmissão dos comandos dos nervos aos músculos). Se você não sabe se
usa ou não este tipo de medicamento, pergunte ao seu médico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto: Cápsula gelatinosa de cor branca e azul. Clindamin-C®
não
apresenta características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em
relação a outras cápsulas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade
e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se
poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Clindamin-C®
deve ser administrado com um copo cheio de água (200 mL) para se evitar a
possibilidade de irritação do esôfago.
A duração do tratamento depende do tipo (local e agentes causadores) e gravidade da
infecção, devendo ser definido pelo seu médico conforme o seu diagnóstico.
Uso em Adultos: a dose diária recomendada é de 600-1800mg, dividida em 2, 3 ou 4 doses
iguais.
A dose máxima recomendada é de 1800mg, divididos em 2, 3 ou 4 doses diárias.
Uso em Idosos: não é necessário ajuste da dose em pacientes idosos com a função hepática
e renal normal (ajustado pela idade).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática: não é necessário o ajuste de dose.
Doses em indicações específicas
Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: Consulte as recomendações
de dosagem em “Uso em adultos”. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o
tratamento deverá continuar pelo menos durante dez dias.
Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória
pélvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com fosfato de clindamicina, por via
intravenosa (IV), concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gram-negativo
apropriado. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48
horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com Clindamin-C®
oral, administrando-se 450-600mg a
cada 6 horas até completar 10-14 dias de tratamento total.
Tratamento de amidalite e faringite agudas causadas por estreptococo: 300mg (1
cápsula) 2 vezes ao dia, durante 10 dias.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
MEDICAMENTO?
Caso você se esqueça de tomar Clindamin-C®
no horário estabelecido pelo seu médico,
tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima
dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome uma dose em dobro para
compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do
tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
As categorias de frequência são definidas como: muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento), incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento), raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam
este medicamento), muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento), desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
Infecções e infestações:
Comum: colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C.
dificille).
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático:
Incomuns: eosinofilia (aumento de um tipo de células de defesa no sangue: eosinófilo).
Desconhecidas: agranulocitose (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue:
granulócitos), leucopenia (redução de células de defesa no sangue), neutropenia (diminuição
de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos), trombocitopenia (diminuição do
número de plaquetas no sangue; as plaquetas participam do processo de coagulação do
sangue)
Distúrbios do sistema imunológico:
Desconhecidas: reações anafilactoides (reação alérgica que pode levar à incapacidade de
respirar), reação com alergia causada por medicamentos que cursa com aumento de um tipo
de glóbulo branco (eosinofilia) e sintomas em todos os órgãos (sintomas sistêmicos)
conhecida como DRESS.
Distúrbios do sistema nervoso:
Incomum: disgeusia (alteração do paladar).
Distúrbios gastrintestinais:
Comuns: diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente),
dor abdominal.
Incomuns: náusea (enjoo), vômito.
Desconhecidas: esofagite (inflamação do esôfago) e úlcera esofágica (ferida no esôfago).
Distúrbios hepatobiliares:
Comum: alterações em testes de função hepática (alterações dos testes laboratoriais que
avaliam a função do fígado).
Desconhecida: icterícia (pele amarelada).
Distúrbios na pele ou no tecido subcutâneo:
Comum: rash maculopapular (erupções de pele).
Incomum: urticária (reação alérgica).
Rara: eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo),
prurido (coceira).
Desconhecida: necrose epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele),
síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em
mucosas e grandes áreas do corpo), dermatite esfoliativa (descamação da pele), dermatite
bolhosa (erupções da pele avermelhadas com pequenas bolhas), rash morbiliforme
(erupções da pele não elevadas e avermelhadas), infecção vaginal (inflamação vaginal em
resposta à presença de um agente infeccioso, bactéria, fungo ou vírus), pustulose
exantemática generalizada aguda (AGEP) (aparecimento repentino de pústulas – pequenas
bolhas com pus – sobre região de pele avermelhada acompanhada de febre e aumento da
quantidade de leucócitos – tipo de célula branca de defesa – no sangue).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.