Bula do Cloridrato de Amilorida + Hidroclorotiazida produzido pelo laboratorio Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
cloridrato de amilorida + hidroclortiazida
Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido
2,5mg + 25mg
5mg + 50mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
“medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
APRESENTAÇÕES
Comprimidos. Caixa contendo 10, 15, 20, 30, 60 e 500*
*embalagem hospitalar
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 2,5mg de cloridrato de amilorida + 25mg de hidroclortiazida contém:
cloridrato de amilorida……………..………………………………………………………..…………….………..2,5mg
hidroclortiazida*.......................................................................................................................................25mg
excipiente q.s.p**……………………………………………..…………………………..…..…………….1 comprimido
*cada 2,84mg de cloridrato de amilorida diidratada equivale à 2,5mg de cloridrato de amilorida
**Excipientes: lactose, fosfato de cálcio dibásico, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, corante alumínio laca
amarelo crepúsculo 6, amido de milho pregelatinizado, bicarbonato de sódio, laurilsulfato de sódio, álcool etílico, água purificada.
Cada comprimido de 5mg de cloridrato de amilorida + 50mg de hidroclortiazida contém:
cloridrato de amilorida……………..……………………………………………..……………………….………..5mg
hidroclortiazida*.....................................................................................................................................50mg
excipiente q.s.p**………………………………………………………...……………………..……..….1 comprimido
*cada 5,68mg de cloridrato de amilorida diidratada equivale à 5mg de cloridrato de amilorida
II-INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é indicado para pacientes nos quais há suspeita de depleção de potássio ou naqueles em
que essa depleção é prevista. A combinação do cloridrato de amilorida com a hidroclorotiazida minimiza a possibilidade de
desenvolvimento de perda excessiva de potássio em pacientes submetidos a uma diurese intensa por períodos prolongados.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida com o componente cloridrato de amilorida conservador de potássio está especialmente
indicado para as condições em que o efeito positivo sobre o balanço de potássio for particularmente importante.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida pode ser usado isoladamente ou como adjuvante a outros anti-hipertensivos para o
tratamento de:
• hipertensão;
• edema de origem cardíaca;
• cirrose hepática com ascite e edema.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é um medicamento diurético/anti-hipertensivo que combina a forte ação natriurética da
hidroclorotiazida (HCTZ), com a ação poupadora de potássio pelo cloridrato de amilorida.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é indicado para o tratamento de pacientes com hipertensão arterial, edema de origem
cardíaca ou cirrose hepática com ascite e edema nos quais a depleção de potássio pode ser esperada.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida minimiza a possibilidade do desenvolvimento da perda excessiva de potássio em
pacientes que recebem terapia com tiazídicos por períodos prolongados. Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é indicado
especialmente para condições em que o efeito conservador de potássio é importante.
Hipertensão
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg/50 mg demonstrou atividade anti-hipertensiva, quando utilizado na dose de 1 a 4
comprimidos ao dia. Em um estudo clínico multicêntrico de hipertensão de 12 semanas, 74% dos pacientes que receberam 1 ou 2
comprimidos diários de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida apresentaram resposta na Semana 4 (pressão arterial diastólica na
posição supina igual ou menor que 90 mmHg, ou diminuição da pressão arterial diastólica na posição supina " 10 mmHg) e 74%
apresentaram resposta na conclusão do estudo. Reduções semelhantes foram mantidas no primeiro período de extensão duplo-cega.
No final da 12ª semana os seguintes níveis médios séricos de potássio foram obtidos para os grupos de tratamento de cloridrato de
amilorida + hidroclortiazida.
POTÁSSIO SÉRICO MÉDIO (mEq/L)
(Semana 12)
TRATAMENTO NÚMERO DE
PACIENTES
MÉDIA NO
PERÍODO
BASAL
MEDIA DE
TRATAMENTO
ALTERAÇÃO
hidroclortiazida +
cloridrato de amilorida
45 4,24 3,86 —0,38++
HCTZ 53 4,15 3,56 —0,59++
++ Redução significativa em relação ao baseline, p < 0.01.
Um estudo clínico multicêntrico (8 centros) de 12 semanas foi realizado para avaliar os efeitos anti-hipertensivos e conservadores de
potássio e ao perfil de segurança da amilorida 5 mg e de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg/50 mg e da HCTZ 50 mg
em pacientes com hipertensão essencial não complicada leve a moderada. Durante esse estudo, 14 dos 62 pacientes (22,6%) que
receberam HCTZ, 1 de 57 pacientes (2%) que receberam cloridrato de amilorida + hidroclortiazida e nenhum dos 60 pacientes que
receberam amilorida apresentaram uma ou mais reduções clinicamente importantes (abaixo de 3,0 mEq/L) nos níveis séricos de
potássio durante o período de tratamento de 12 semanas. Além disso, a hipocalemia, que ocorreu no grupo HCTZ, tendeu a persistir.
A ação poupadora de potássio da amilorida quando utilizada com HCTZ na combinação fixa do medicamento cloridrato de
amilorida + hidroclortiazida geralmente preveniu a ocorrência de hipocalemia clinicamente importante.
Um estudo multi-clínico duplo-cego foi conduzido para comparar os efeitos anti-hipertensivos de cloridrato de amilorida +
hidroclortiazida (2,5 mg/25 mg) com HCTZ 25 mg em 30 pacientes com hipertensão leve a moderada. Após 6 semanas, em cada
grupo de tratamento, foram observadas reduções médias significativas da pressão arterial na posição supina tanto diastólica como
sistólica [pressão arterial diastólica (PAD) de 10,6 mmHg para cloridrato de amilorida + hidroclortiazida e 10,5 mmHg para HCTZ,
e para pressão arterial sistólica (PAS) de 19,9 mmHg para cloridrato de amilorida + hidroclortiazida e de 18,1 mmHg para HCTZ].
A diferença entre os dois grupos não foi significativa. Uma redução média em relação ao pré-tratamento foi observada na 6a semana
com o grupo de HCTZ (-0,34 mmol/l), embora os valores séricos de potássio dentro do grupo que recebeu cloridrato de amilorida +
hidroclortiazida tenham ficado praticamente inalterados (0,03 mmol/l). Uma diferença estatística foi observada entre os dois grupos.
Edema de Origem Cardíaca
Um estudo clínico aberto, de desenho paralelo, multicêntrico (4 centros) com 7-8 semanas de duração foi conduzido em 69
pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva compensada, que estavam recebendo digitálicos. Os efeitos diuréticos
e poupadores de potássio de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg/50 mg em comparação com triantereno 50 mg/HCTZ 25
mg ou HCTZ mais suplementação de potássio foram avaliados após um período de basal de 1 ou 2 semanas com HCTZ 50 mg. O
tratamento consistiu de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida (1 ou 2 comprimidos 1x/dia), triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg (2
ou 4 cápsulas 1x/dia), ou HCTZ (50 ou 100 mg 1x/dia), mais KCl 40 mEq/30 mL (30 ou 60 mL 1x/dia). O grupo que recebeu
cloridrato de amilorida + hidroclortiazida apresentou reduções estatisticamente significativas no peso corporal em comparação com
o período basal de 2 e 4 semanas de tratamento, e aumentos estatisticamente significativos nos níveis séricos de potássio em todas as
semanas de tratamento. Nenhum dos outros grupos apresentaram reduções estatisticamente significativas de peso, e apenas o
grupo de triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg apresentou aumento estatisticamente significativo de potássio sérico (em uma semana de
tratamento).
Em um estudo que incluiu 15 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva compensada, amilorida 20 mg e HCTZ 200 mg
(equivalente a cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 4 comprimidos por dia) foram administradas concomitantemente durante
um período de três semanas de tratamento. Quando HCTZ 200 mg/dia foi administrada isoladamente, o nível sérico médio de
potássio no final das 3 primeiras semanas de tratamento foi de 3,6 mEq/L. Com a terapia concomitante com amilorida/HCTZ, o
nível sérico médio de potássio foi de 4,3 mEq/L no final do segundo período de três semanas de tratamento.
Cirrose Hepática com Ascite e Edema
Um estudo randômico, duplo-cego, de 12 semanas, avaliou os efeitos diuréticos e conservadores de potássio de cloridrato de
amilorida + hidroclortiazida 5 mg/50 mg e hidroclorotiazida 50 mg em 21 pacientes ambulatoriais com cirrose hepática. Cloridrato
de amilorida + hidroclortiazida foi utilizado na dose de 1 a 4 comprimidos por dia, e a dose média foi de 2 comprimidos. O peso
corporal seco foi mantido por ambos os grupos de tratamento. No entanto, o grupo cloridrato de amilorida + hidroclortiazida
manteve um padrão eletrolítico sérico mais equilibrado com níveis séricos de potássio mais altos durante a terapia diurética.
No final de 9 e 12 semanas de tratamento, o nível médio de potássio sérico para o grupo cloridrato de amilorida + hidroclortiazida
foi de 3,9 mEq/L (período basal de 4,2 mEq/L), enquanto o nível de potássio sérico médio para o grupo de HCTZ foi de 3,4 mEq/L
(período basal de 4,3 mEq/L). Quatro dos 11 pacientes que receberam cloridrato de amilorida + hidroclortiazida apresentaram um
ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L durante o tratamento (normal = 3,5-5,5 3 de 9 mEq/L), enquanto todos os 10
pacientes que receberam HCTZ apresentaram um ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L. Nenhum paciente
apresentou hipercalemia, potássio sérico superior a 5,5 mEq/L.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é um diurético/anti-hipertensivo que combina a potente ação natriurética da
hidroclorotiazida com a propriedade conservadora de potássio do cloridrato de amilorida.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida proporciona atividade diurética e anti-hipertensiva (principalmente pela
hidroclorotiazida), enquanto o componente amilorida age prevenindo a perda excessiva de potássio que pode ocorrer em pacientes
que recebem um diurético tiazídico. Por causa da amilorida, a excreção urinária de magnésio é menor com cloridrato de amilorida +
hidroclortiazida do que com uma tiazida ou um diurético de alça usado isoladamente.
As ações diurética e anti-hipertensiva leves do cloridrato de amilorida são adicionais às atividades natriurética, diurética e anti-
hipertensiva da tiazida e, ao mesmo tempo, minimizam a perda excessiva de potássio e bicarbonato, diminuindo a chance de
desequilíbrio ácido-base.
O início da ação diurética de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida ocorre em duas horas e pode manter-se por aproximadamente
24 horas.
Hidroclorotiazida: a hidroclorotiazida é um diurético e anti-hipertensivo eficaz por via oral. O início de ação após a administração
oral ocorre em duas horas e atinge o efeito máximo em mais ou menos quatro horas, enquanto a atividade diurética persiste por
aproximadamente seis a doze horas. A hidroclorotiazida não afeta a pressão arterial normal.
Cloridrato de amilorida: o cloridrato de amilorida é um medicamento poupador de potássio que possui leve atividade natriurética,
diurética e anti-hipertensiva. Sua principal função é a conservação do potássio em pacientes que sofrem de perda excessiva de
potássio (ou nos quais esse tipo de perda é prevista) e que recebem agentes diuréticos.
O início de ação do cloridrato de amilorida geralmente ocorre até duas horas após a administração oral. Seu efeito sobre a excreção
de eletrólitos atinge o máximo entre 6 e 10 horas e dura cerca de 24 horas. Os níveis plasmáticos máximos são obtidos em 3 a 4
horas e a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas.
Farmacologia clínica
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida normalmente começa a agir até 2 horas após a administração. Os efeitos diuréticos e
natriuréticos são máximos em torno da quarta hora e sua atividade é detectável por aproximadamente 24 horas; a ação diurética
efetiva do produto, porém, só persiste durante aproximadamente 12 horas. A ação conservadora de potássio do cloridrato de
amilorida é observada nas primeiras 2 horas após a administração e alcança o pico de atividade entre a sexta e a décima hora após a
administração oral. A ação efetiva do medicamento persiste por pelo menos 12 horas, apesar de existir ação anticaliurética
detectável por 24 horas.
Cloridrato de amilorida: é um medicamento poupador de potássio (anticaliurético), com fraca ação natriurética, diurética e anti-
hipertensiva em comparação com os diuréticos tiazídicos.
Esses efeitos foram parcialmente aditivos aos efeitos dos diuréticos tiazídicos em alguns estudos clínicos.
Quando administrado com um tiazídico ou um diurético de alça, o cloridrato de amilorida reduziu o aumento da excreção urinária de
magnésio que acontece quando um tiazídico ou diurético de alça é usado isoladamente. O cloridrato de amilorida exerce atividade
conservadora de potássio em pacientes que recebem agentes diuréticos caliuréticos.
O cloridrato de amilorida interfere com o mecanismo envolvido na troca de sódio por potássio no túbulo contornado distal e no
túbulo coletor do néfron, o que diminui o potencial líquido negativo do lúmen tubular e reduz a secreção de potássio e hidrogênio e
sua subsequente excreção. Esse mecanismo responde em grande parte pela ação conservadora de potássio da amilorida.
O cloridrato de amilorida não é um antagonista da aldosterona e os efeitos são observados até mesmo na sua ausência, sugerindo
assim uma ação tubular direta do medicamento. A excreção de sódio aumenta moderadamente, embora a excreção de cloreto possa
permanecer inalterada ou aumentar lentamente com a continuidade do tratamento. Esse efeito pode diminuir o risco de alcalose
hipoclorêmica de alguns agentes saluréticos.
A retenção de potássio até o ponto de hipercalemia pode ser evitada mantendo-se a dosagem de cloridrato de amilorida abaixo de 20
mg por dia.
Hidroclorotiazida: é um agente diurético e anti-hipertensivo que afeta o mecanismo tubular renal de reabsorção eletrolítica.
A hidroclorotiazida aumenta a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A natriurese pode ser
acompanhada por alguma perda de potássio, magnésio e bicarbonato e a excreção urinária de cálcio pode ser diminuída.
O início da ação diurética da hidroclorotiazida ocorre em 2 horas e o pico da atividade, em aproximadamente 4 horas. A atividade
diurética dura de 6 a 12 horas, aproximadamente.
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos tiazídicos pode ser relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal. A
hidroclorotiazida normalmente não causa mudanças clinicamente importantes na pressão sanguínea normal.
Farmacocinética
Cloridrato de amilorida: normalmente começa a agir até 2 horas após a administração de uma dose oral. O efeito da excreção
eletrolítica alcança o pico entre 6 e 10 horas e dura aproximadamente 24 horas. O pico do nível plasmático é obtido em 3 a 4 horas e
a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas. Os efeitos nos eletrólitos aumentam com doses únicas de cloridrato de amilorida de até
aproximadamente 15 mg.
O cloridrato de amilorida não é metabolizado pelo fígado, mas é excretado inalterado pelos rins.
Aproximadamente 50% de uma dose de 20 mg de cloridrato de amilorida são excretados na urina e 40%, nas fezes, em 72 horas. O
cloridrato de amilorida exerce pouco efeito na taxa de filtração glomerular ou no fluxo sanguíneo renal. Em função do cloridrato de
amilorida não ser metabolizado pelo fígado, não se espera acúmulo do medicamento em pacientes com disfunção hepática, mas
pode ocorrer se houver desenvolvimento de síndrome hepatorrenal.
Hidroclorotiazida: a sua meia-vida plasmática é de 5,6-14,8 horas, quando os níveis plasmáticos podem ser observados por pelo
menos 24 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelos rins; pelo menos 61% da dose oral é
eliminada inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica, e é excretada no leite
materno.
• Hipercalemia (definida como >5,5 mEq/L).
• Suplementação de potássio ou outras terapias anticaliuréticas concomitantes (veja ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES).
• Insuficiência renal, anúria, insuficiência renal aguda, doença renal grave progressiva e nefropatia diabética (veja
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
• Hipersensibilidade a qualquer componente deste produto ou a outros medicamentos derivados das sulfonamidas.
Hipercalemia: foi observada hipercalemia (potássio sérico >5,5 mEq/L) em pacientes que receberam cloridrato de amilorida
isolada ou concomitantemente com outros diuréticos. A hipercalemia foi observada especialmente em pacientes idosos e em
pacientes hospitalizados com cirrose hepática ou edema cardíaco e que sabidamente apresentavam comprometimento renal, estavam
gravemente doentes ou haviam sido submetidos à terapia diurética intensa. Esses pacientes devem ser monitorizados
cuidadosamente quanto a evidências clínicas, laboratoriais ou eletrocardiográficas (ECG) de hipercalemia. Foram relatadas algumas
mortes nesse grupo de pacientes.
A suplementação de potássio, por meio de medicação ou dieta rica em potássio, não deve ser realizada com cloridrato de amilorida
+ hidroclortiazida, exceto nos casos graves e/ou refratários de hipocalemia; se realizada, recomenda-se monitorização cuidadosa dos
níveis séricos de potássio.
Tratamento de hipercalemia: se ocorrer hipercalemia em pacientes tratados com cloridrato de amilorida + hidroclortiazida, o
medicamento deve ser descontinuado imediatamente e, se necessário, deve-se empregar medidas ativas para reduzir o nível
plasmático de potássio.
Insuficiência renal comprometida: os diuréticos tiazídicos são ineficazes quando a depuração de creatinina diminui para menos de
30 mL/min.
Pacientes com aumento no nível sérico de ureia acima de 30 mg/100 mL, com níveis séricos de creatinina sérica de 1,5 mg/100 mL
ou com valores da ureia no sangue total acima de 60 mg/100 mL ou com diabete melittus não devem receber cloridrato de amilorida
+ hidroclortiazida sem monitorização cuidadosa e frequente de eletrólitos séricos e níveis séricos de ureia. A retenção de potássio
decorrente da insuficiência renal é acentuada pela adição de um agente anticaliurético e pode resultar no desenvolvimento rápido de
hipercalemia.
Desequilíbrio eletrolítico: embora a probabilidade de desequilíbrio eletrolítico seja reduzida com cloridrato de amilorida +
hidroclortiazida, deve-se observar com cautela sinais de desequilíbrio hídrico e eletrolítico: hiponatremia, alcalose hipoclorêmica,
hipocalemia e hipomagnesemia. É particularmente importante realizar determinações séricas e urinárias dos eletrólitos quando o
paciente estiver vomitando excessivamente ou recebendo fluidos parenterais. Os sinais alarmantes ou sintomas de desequilíbrio
hídrico e eletrolítico incluem: boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietude, convulsões, confusão, dores ou cãibras
musculares, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrintestinais, como náuseas e vômitos. Pode-se
desenvolver hipocalemia com a hidroclorotiazida ou com outros diuréticos potentes, especialmente quando se promove diurese
brusca, após tratamento prolongado ou quando há cirrose hepática grave. A hipocalemia pode sensibilizar ou exagerar a resposta do
coração aos efeitos tóxicos dos digitálicos (como maior irritabilidade ventricular).
A hiponatremia induzida pelos diuréticos é geralmente leve e assintomática. Em raros casos, pode se tornar grave e sintomática;
nesses casos, os pacientes necessitam atenção imediata e tratamento adequado.
Os tiazídicos podem diminuir a excreção urinária de cálcio e causar elevação intermitente e discreta do cálcio sérico na ausência de
distúrbios do metabolismo deste íon. Os tiazídicos devem ser descontinuados antes da realização de exames de função da
paratireoide.
Azotemia: a azotemia pode ser precipitada ou aumentada pela hidroclorotiazida. Os efeitos cumulativos do medicamento podem
desenvolver-se em pacientes com disfunção renal; se ocorrer oligúria ou azotemia durante o tratamento de doença renal, o diurético
deve ser descontinuado.
Hepatopatia: os tiazídicos devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência hepática ou hepatopatia progressiva, pois
pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o coma hepático.
Metabolismo: pode ocorrer hiperuricemia ou precipitação de gota em certos pacientes tratados com terapia tiazídica.
A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose. Podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos,
incluindo a insulina.
Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem ser associados com a terapia diurética tiazídica.
Para minimizar o risco de hipercalemia em diabéticos ou pacientes com suspeita de diabetes, o grau de função renal deve ser
conhecido antes do início do tratamento com cloridrato de amilorida + hidroclortiazida. O tratamento deve ser suspenso por pelo
menos três dias antes do exame de tolerância à glicose.
O tratamento anticaliurético deve ser instituído apenas, e com cautela, para os pacientes gravemente doentes, nos quais possa
ocorrer acidose metabólica ou respiratória, tais como pacientes com doença cardiopulmonar ou
diabetes não controlado adequadamente. Mudanças no balanço ácido-base alteram o equilíbrio intra e extracelular do potássio e o
desenvolvimento de acidose pode estar associado com rápidos aumentos dos níveis séricos de potássio.
Reações de hipersensibilidade: tem sido relatada a possibilidade de exacerbação ou ativação de lúpus eritematoso sistêmico com o
uso de tiazídicos.
Gravidez e Amamentação: Categoria de risco: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista.
O uso rotineiro de diuréticos por gestantes saudáveis, com ou sem edema leve, não é recomendado e expõe a mulher e o feto a riscos
desnecessários. Os diuréticos não previnem o desenvolvimento de toxemia gravídica e não há evidência satisfatória de que sejam
úteis para o tratamento da toxemia.
Os tiazídicos cruzam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão umbilical; portanto, para administrar cloridrato de
amilorida + hidroclortiazida a mulheres grávidas ou sob suspeita de gravidez, é necessário que os benefícios do medicamento
superem os riscos potenciais para o feto, que incluem icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações
adversas que ocorreram no adulto.
Uso em Nutrizes: os tiazídicos aparecem no leite materno. Se o uso do medicamento for considerado essencial, a paciente deve
parar de amamentar.
Uso Pediátrico: o uso do cloridrato de amilorida em crianças não foi pesquisado; portanto, cloridrato de amilorida +
hidroclortiazida não é recomendado para este grupo etário.
Uso em Idosos: observou-se hipercalemia (potássio sérico >5,5 mEq/L) em pacientes que receberam cloridrato de amilorida isolada
ou concomitantemente com outros diuréticos. A hipercalemia foi observada especialmente em pacientes mais idosos e em pacientes
hospitalizados com cirrose hepática ou edema cardíaco e que sabidamente apresentavam comprometimento renal, estavam
gravemente doentes ou haviam sido submetidos à terapia diurética intensa. Esses pacientes devem ser monitorados cuidadosamente
quanto a evidências clínicas, laboratoriais ou eletrocardiográficas (ECG) de hipercalemia. Foram relatadas algumas mortes nesse
grupo de pacientes.
Dirigir e operar máquinas: não há dados sugestivos de que cloridrato de amilorida + hidroclortiazida afete a habilidade de dirigir
e operar máquinas.
Lítio: geralmente não deve ser administrado com diuréticos, pois estes reduzem a depuração plasmática do lítio e aumentam o risco
de toxicidade. Recomenda-se a leitura das informações para uso das preparações de lítio antes de usá-las.
Anti-inflamatórios não esteroides incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX-2):
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX-2), podem
reduzir o efeito de medicamentos anti-hipertensivos, incluindo diuréticos, natriuréticos e efeitos anti-hipertensivo de diuréticos.
Em alguns pacientes com função renal comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles sob
terapia diurética) que são tratados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da
ciclooxigenase-2, a coadministração de receptores de antagonistas da angiotensina II ou inibidores ECA pode resultar em
deteriorização adicional da função renal, incluindo possível falência renal aguda. Esses efeitos são normalmente reversíveis. Dessa
forma, a combinação deve ser administrada com cautela para pacientes com função renal comprometida.
A administração concomitante de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e agentes conservadores de potássio,
incluindo o cloridrato de amilorida, pode causar hipercalemia e insuficiência renal, particularmente em pacientes idosos; portanto,
quando o cloridrato de amilorida é usado concomitantemente com AINEs, a função renal e o nível sérico de potássio devem ser
monitorados cuidadosamente.
Cloridrato de amilorida: Quando se administra cloridrato de amilorida concomitantemente com um inibidor da enzima conversora
de angiotensina, um antagonista receptor da angiotensina II, ciclosporina ou tacrolimo, o risco de hipercalemia pode ser aumentado;
portanto, se o uso concomitante desses agentes for indicado por causa da presença de hipocalemia demonstrada, eles devem ser
usados mediante monitoração frequente e cautelosa do nível sérico do potássio.
Hidroclorotiazida: quando usados concomitantemente, os seguintes medicamentos podem causar interações com os diuréticos
tiazídicos.
Álcool, barbitúricos e narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática.
Medicações antidiabéticas (orais e insulina): podem ser necessários ajustes posológicos das medicações antidiabéticas.
Outras medicações anti-hipertensivas: exercem efeito aditivo. Deve-se descontinuar o tratamento diurético por 2-3 dias antes do
início do tratamento com um inibidor da ECA para reduzir a possibilidade de hipotensão de primeira dose.
Colestiramina e colestipol: a absorção da hidroclorotiazida é prejudicada na presença de resinas de troca aniônica. Doses únicas de
colestiramina ou colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem sua absorção no trato gastrintestinal em até 85% e 43%,
respectivamente.
Corticosteroides, ACTH: depleção eletrolítica intensificada, particularmente hipocalemia.
Aminas vasoativas (por exemplo, norepinefrina): possível diminuição da resposta a esses medicamentos, mas não suficiente para
contraindicar o uso.
Relaxantes musculares, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina): possível resposta exacerbada ao relaxante muscular.
Interações com exames laboratoriais: em razão dos efeitos no metabolismo do cálcio, os tiazídicos podem interferir com os
exames de função da paratireoide (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Caracteristicas do produto:
O comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 2,5mg + 25mg é apresentado na cor amarela, circular, plano,
monossectado.
O comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5mg + 50mg é apresentado na cor salmão, circular e biconvexo.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida está disponível para uso oral em forma de comprimidos, em duas concentrações (veja
APRESENTAÇÕES).
Hipertensão: a posologia usual é de 1 comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg/50 mg (equivalente a 2
comprimidos de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 2,5 mg + 25 mg), administrado uma vez ao dia ou em doses fracionadas.
Alguns pacientes podem necessitar de apenas 1 comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 2,5 mg + 25 mg uma vez
ao dia (equivalente a meio comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg + 50 mg).
Edema de Origem Cardíaca: o início de tratamento com cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 50 mg/5 mg pode ser feito com
a posologia de 1 comprimido ao dia. A posologia pode ser aumentada, se necessário, mas não deve exceder 2 comprimidos ao dia. A
posologia ideal é determinada pela resposta diurética adequada e pelo nível sérico de potássio. Uma vez obtida a diurese inicial,
deve-se reduzir a posologia para o tratamento de manutenção, o qual também pode ser feito de forma intermitente.
Cirrose Hepática com Ascite (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES): o tratamento deve ser iniciado com uma pequena
dose de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida 5 mg + 50 mg: 1 comprimido uma vez ao dia. Se necessário, a posologia pode ser
aumentada gradualmente até que haja diurese efetiva. A posologia não deve exceder dois comprimidos ao dia.
A posologia de manutenção pode ser mais baixa que a necessária para iniciar a diurese; portanto, quando o peso do paciente estiver
estabilizado, deve-se tentar reduzir a dose diária da medicação. A perda de peso gradual é especialmente desejável para pacientes
com cirrose, para reduzir a possibilidade de reações indesejadas, associadas ao tratamento diurético.
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida é geralmente bem tolerado, apesar de algumas reações adversas sem muita importância
terem sido relatadas com certa frequência; as reações significativas têm sido infrequentes.
As reações adversas relatadas com cloridrato de amilorida + hidroclortiazida são geralmente aquelas associadas ao uso de
diuréticos, terapia tiazídica ou com a doença de base que está sendo tratada. Os estudos clínicos não demonstraram que a
combinação de amilorida com hidroclorotiazida aumente o risco de reações adversas além daquelas observadas com cada um dos
componentes da associação isoladamente.
A frequência das reações adversas é classificada conforme o seguinte: muito comum (>1/10); comum (≥ 1/100, ˂ 1/10); incomum
(≥ 1/1000, ˂ 1/100); rara (≥ 1/10,000, ˂ 1/1000); muito rara ˂ 1/10,000); Desconhecida (não pode ser estimada a partir de dados
disponíveis)
Foram relatadas as seguintes reações adversas, com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e cloridrato de amilorida e
hidroclorotiazida, respectivamente:
Cloridrato de amilorida + hidroclortiazida
Distúrbios imunológicos: reação anafilática
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
Comum: anorexia*.
Incomuns: desidratação, desequilíbrio eletrolítico, gota, hiponatremia (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES) e hiponatremia
sintomática.
Desconhecida: alterações de apetite.
Distúrbios psiquiátricos:
Incomuns: depressão, confusão mental e nervosismo.
Desconhecida: sonolência e insônia.
Distúrbios do sistema nervoso:
Comuns: tontura* e cefaleia*.
Incomuns: gosto ruim e parestesia.
Rara: estupor e síncope.
Distúrbios dos olhos:
Incomum: distúrbios visuais.
Distúrbios do ouvido e labirinto:
Desconhecida: vertigem.
Distúrbios cardíacos:
Comum: arritmia.
Incomuns: angina pectoris e taquicardia.
Distúrbios vasculares:
Incomuns: hipotensão ortostática.
Rara: ruborização.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Comum: dispneia.
Incomum: congestão nasal.
Distúrbios gastrintestinais:
Comuns: náusea*, diarreia e dor abdominal.
Incomuns: empachamento, vômito, constipação, flatulência e soluços.
Rara: sangramento gastrintestinal.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:
Comuns: prurido e erupções cutâneas.
Rara: diaforese.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
Comum: dor nas pernas.
Incomuns: dor nas costas, dor nas articulações e cãibras.
Distúrbios renais e urinários:
Incomuns: disúria, incontinência e noctúria.
Rara: disfunção renal (incluindo insuficiência renal).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário:
Incomum: impotência.
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação:
Comuns: fadiga, fraqueza*.
Incomuns: dor torácica e sede*.
Desconhecida: mal estar.
Investigações:
Desconhecida: níveis séricos de potássio elevados (>5,5 mEq/L).
Lesão, envenenamento e complicações de procedimento:
Desconhecida: toxicidade digitálica.
*Reações adversas mais frequentemente relatadas durante estudos clínicos controlados com hidroclortiazida e cloridrato de
amilorida
Cloridrato de amilorida
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: anemia aplástica e neutropenia.
Distúrbios psiquiátricos: diminuição da libido.
Distúrbios do sistema nervoso: encefalopatia, sonolência e tremores.
Distúrbios dos ouvidos e labirinto: zumbido.
Distúrbios cardíacos: palpitação; um paciente com bloqueio cardíaco parcial desenvolveu bloqueio completo.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse.
Distúrbios gastrintestinais: ativação de úlcera péptica provavelmente preexistente, boca seca e dispepsia.
Distúrbios hepatobiliares: icterícia.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: alopecia.
Distúrbios musculoesqueléticos dos tecidos conectivo e ósseo: pescoço/ombro dolorido, dor nas extremidades.
Distúrbios renais e urinários: espasmo de bexiga, poliúria e frequência urinária.
Investigações: função hepática anormal e pressão intraocular aumentada.
Hidroclorotiazida
Infecções e infestações: sialadenite.
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, leucopenia, púrpura e
trombocitopenia.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia, hiperuricemia e hipocalemia.
Distúrbios psiquiátricos: inquietude.
Distúrbios oculares: turvação transitória da visão e xantopsia.
Distúrbios vasculares: angeíte necrosante (vasculite, vasculite cutânea).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: distúrbios respiratórios (incluindo pneumonite e edema pulmonar).
Distúrbios gastrintestinais: cólica, irritação gástrica e pancreatite.
Distúrbios hepatobiliares: icterícia colestática intra-hepática.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: fotossensibilidade, necrólise epidérmica tóxica e urticária.
Distúrbios renais e urinários: glicosúria e nefrite intersticial.
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação: febre.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há dados disponíveis em relação à superdose em humanos. A DL50 oral da combinação da medicação em camundongos fêmeas
e ratas é de 189 a 422 mg/kg, respectivamente.
Não se sabe se o fármaco é dialisável.
Não há informações específicas sobre o tratamento da superdose de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida e não há antídoto
específico disponível. O tratamento é sintomático e de suporte; o tratamento de cloridrato de amilorida + hidroclortiazida deve ser
suspenso e o paciente rigorosamente observado. Sugere-se indução ao vômito e/ou lavagem gástrica.
Cloridrato de Amilorida: não há dados disponíveis em relação à superdose em humanos.
O DL50 oral do cloridrato de amilorida (calculado como base) é de 56 mg/kg em camundongos e de 36 a 85 mg/kg em ratos,
dependendo da linhagem. Os sinais e sintomas mais comumente esperados com a superdose são desidratação e desequilíbrio de
eletrólitos. Se ocorrer hipercalemia, devem ser tomadas providências para reduzir o nível de potássio sérico.
Hidroclorotiazida: o DL50 oral da hidroclorotiazida é maior que 10,0 g/kg em camundongos e ratos. Os sinais e sintomas mais
comumente observados são aqueles causados por depleção de eletrólitos (hipocalemia, hipocloremia, hiponatremia) e desidratação
resultante de diurese excessiva. Se houver administração de digitálicos, a hipocalemia pode acentuar arritmias cardíacas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.