Bula do Cloridrato de Clindamicina para o Paciente

Bula do Cloridrato de Clindamicina produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Clindamicina
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE CLINDAMICINA PARA O PACIENTE

cloridrato de clindamicina

União Química Farmacêutica Nacional S/A

cápsula

300 mg

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

Cápsula

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula 300 mg: embalagem com 16 cápsulas

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula contém:

cloridrato de clindamicina monoidratado.....................................................................................338,46 mg

(equivalente a 300 mg de clindamicina base)

Excipientes: lactose monoidratada, amido, talco e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O cloridrato de clindamicina cápsulas é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções

causadas por bactérias, entre as quais: (1) do trato respiratório superior (traqueia, seios da face, amígdalas,

faringe, laringe, ouvido) e inferior (brônquios, pulmões); (2) da pele e partes moles, infecção da pele e

tecidos próximos como os músculos, tendões, etc.); (3) da pelve (região inferior do abdome) e trato genital

feminino (útero, trompas, ovário e vagina); (4) de dente; (5) nos ossos e articulações (conhecidas

popularmente como juntas).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O cloridrato de clindamicina é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana, ele impede que as

bactérias produzam proteínas que são a base do seu crescimento e reprodução, ou seja, incapacita a bactéria

de crescer e se multiplicar. A maior concentração no sangue do cloridrato de clindamicina é atingida após

45 minutos da ingestão da cápsula.

Como a maioria dos antibióticos, o tempo estimado para melhora dos sintomas é de 48 a 72 horas após a

primeira dose.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? LEIA AS QUESTõES 4 E 8

O cloridrato de clindamicina não deve ser usado se você já apresentou hipersensibilidade (reação alérgica) à

clindamicina ou à lincomicina (tipo de antibiótico) ou a qualquer componente da fórmula.

O cloridrato de clindamicina não deve ser usado para o tratamento de meningite.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do intestino resultando em um crescimento

excessivo de colônias de bactérias o que pode levar a diarreia. Quando a bactéria que cresce em excesso é a

Clostridium difficile a gravidade pode variar de leve a colite fatal (infecção do cólon, parte do intestino). A

diarreia associada a C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibióticos.

Durante tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática (do fígado) e

renal (dos rins).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

A clindamicina foi detectada no leite materno. Não use cloridrato de clindamicina durante a amamentação

sem orientação médica. Avise ao seu médico se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação

durante o uso deste medicamento. Clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão

amamentando.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação

nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama

interação medicamentosa e pode acontecer se cloridrato de clindamicina for usado com: (1) eritromicina

(um antibiótico que pode diminuir o efeito do cloridrato de clindamicina), (2) medicamentos que agem

bloqueando a comunicação neuromuscular (interrupção da transmissão dos comandos dos nervos aos

músculos). Se você não sabe se usa ou não este tipo de medicamento, pergunte ao seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de clindamicina deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15º e 30°C); proteger da

luz e umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: cápsulas de gelatina dura nº 0, corpo amarelo, tampa vermelha contendo pó branco

cristalino.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de clindamicina deve ser administrado com um copo cheio de água (200 mL) para se evitar a

possibilidade de irritação do esôfago.

A duração do tratamento depende do tipo (local e agentes causadores) e gravidade da infecção, devendo ser

definido pelo seu médico conforme o seu diagnóstico.

Uso em Adultos: a dose diária recomendada é de 600 - 1800 mg, dividida em 2, 3 ou 4 doses iguais.

A dose máxima recomendada é de 1800 mg, divididos em 2, 3 ou 4 doses diárias.

Uso em Idosos: não é necessário ajuste da dose em pacientes idosos com a função hepática e renal normal

(ajustado pela idade).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática: não é necessário o ajuste de dose.

Doses em indicações específicas

Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: Consulte as recomendações de dosagem

“Uso em Adultos”. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos (bactéria específica), o tratamento

deverá continuar pelo menos durante dez dias.

Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória pélvica (DIP), o

tratamento deve ser iniciado com fosfato de clindamicina, por via endovenosa (EV), concomitantemente a

um antibiótico de espectro aeróbio Gram-negativo apropriado. O tratamento IV deve ser continuado por

pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.

Continua-se então o tratamento com cloridrato de clindamicina oral, administrando-se 450 - 600 mg a cada

6 horas até completar 10 - 14 dias de tratamento total.

Tratamento de amidalite e faringite agudas causadas por estreptococo: 300 mg (1 cápsula) 2 vezes ao

dia, durante 10 dias.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça-se de tomar cloridrato de clindamicina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o

assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,

continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome uma

dose em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do

tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As categorias de frequência são definidas como: muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que

utilizam este medicamento), comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este

medicamento), incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), raras

(ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito raras (ocorre em menos

de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), desconhecidas (não podem ser estimadas a partir

dos dados disponíveis).

Infecções e infestações:

Comum: colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. dificille).

Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático:

Incomuns: eosinofilia (aumento de um tipo de células de defesa no sangue: eosinófilo).

Desconhecidas: agranulocitose (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: granulócitos),

leucopenia (redução de células de defesa no sangue), neutropenia (diminuição de um tipo de células de

defesa no sangue: neutrófilos), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue; as

plaquetas participam do processo de coagulação do sangue).

Distúrbios do sistema imunológico:

Desconhecidas: reações anafilactoides (reação alérgica que pode levar à incapacidade de respirar), reação

com alergia causada por medicamentos que cursa com aumento de um tipo de glóbulo branco (eosinofilia)

e sintomas em todos os órgãos (sintomas sistêmicos) conhecida como DRESS.

Distúrbios do sistema nervoso:

Incomum: disgeusia (alteração do paladar).

Distúrbios gastrintestinais:

Comuns: diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), dor abdominal.

Incomuns: náusea (enjoo), vômito.

Desconhecidas: esofagite (inflamação do esôfago) e úlcera esofágica (ferida no esôfago).

Distúrbios hepatobiliares:

Comum: alterações em testes de função hepática (alterações dos testes laboratoriais que avaliam a função

do fígado).

Desconhecida: icterícia (pele amarelada).

Distúrbios na pele ou no tecido subcutâneo:

Comum: rash maculopapular (erupções de pele).

Incomum: urticária (reação alérgica).

Rara: eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo), prurido (coceira).

Desconhecida: necrose epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele), síndrome de

Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do

corpo), dermatite esfoliativa (descamação da pele), dermatite bolhosa (erupções da pele avermelhadas com

pequenas bolhas), rash morbiliforme (erupções da pele não elevadas e avermelhadas), infecção vaginal

(inflamação vaginal em resposta a presença de um agente infeccioso, bactéria, fungo ou vírus), pustulose

exantemática generalizada aguda (AGEP) (aparecimento repentino de pústulas – pequenas bolhas com pus

– sobre região de pele avermelhada acompanhada de febre e aumento da quantidade de leucócitos – tipo de

célula branca de defesa – no sangue).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de

mais orientações.

Bula do Cloridrato de Clindamicina
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.