Bula do Cloridrato de Dopamina produzido pelo laboratorio Hipolabor Farmaceutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Cloridrato de Dopamina
Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Solução Injetável
5mg/mL
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cloridrato de dopamina
Medicamento Genérico Lei 9.787, de 1999
NOME GENÉRICO:
FORMA FARMACÊUTICA:
Solução Injetável - Deve ser diluída antes do uso. Não injetar diretamente por via intravenosa.
APRESENTAÇÃO:
5mg/mL - Caixa contendo 100 ampolas de 10mL
USO ADULTO • USO I.V.
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução injetável contém:
cloridrato de dopamina ..............................................................................................................................................................5mg
Veículo q.s.p...............................................................................................................................................................................1mL
(cloreto de sódio, bissulfito de sódio, água de osmose reversa)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O cloridrato de dopamina é indicado em caso de choque circulatório (como no choque séptico, choque cardiogênico e no
infarto agudo do miocárdio, choque anafilático), na hipotensão severa (pressão baixa) na ausência de hipovolemia
(hipovolemia é uma situação clínica na qual o volume de sangue no corpo está baixo) e na retenção hidrossalina de etiologia
variada.
A dopamina é um medicamento utilizado para melhorar a pressão arterial, melhorar a força de contração do coração e os
batimentos cardíacos em situações de choque grave na qual a queda de pressão arterial não é resolvida quando se administra
apenas soro pela veia.
Em caso de choque circulatório cloridrato de dopamina age estimulando as artérias a se contraírem, aumentando assim a
pressão arterial. O tempo de início de ação do medicamento é de 5 minutos.
O cloridrato de dopamina não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal), ou com
hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo (hiperfuncionamento da glândula tireoide), em presença de
arritmias (taquiarritmias não tratadas ou de fibrilação ventricular).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
PACIENTES IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento
utilizando-se a dose mínima.
A segurança, a eficácia e a dose adequada de cloridrato de dopamina não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos.
Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de dopamina em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem
os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da dopamina são dose-dependentes e que existe uma grande
variabilidade entre pacientes.
Na insuficiência renal, o uso de dopamina deve ser limitado aos pacientes com adequado volume intravascular que não tenham
débito urinário adequado após terem recebido diuréticos apropriados. A dopamina deve ser descontinuada se o paciente não
responder à terapia. Caso a oligúria persista, a dopamina deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes.
Em queimados, o metabolismo da dopamina parece ser alterado e a sua utilização parece estar aumentada.
Pacientes com hipertensão arterial respondem de forma intensa à dopamina, mesmo em doses baixas (2mcg/kg/min). Seu uso
pode determinar aumento significante na natriurese e na fração de excreção de sódio, assim como redução da pressão arterial
com aumento da frequência cardíaca, ao contrário do que ocorre com pacientes normotensos.
- O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (no interior das veias). O uso subcutâneo (embaixo da pele) ou
intramuscular pode acarretar problemas locais e o produto é inativado quando ingerido por via oral.
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- O cloridrato de dopamina não deve ser usado em casos de feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal), taquiarritmias
(arritmia cardíaca que se apresenta com batimentos acelerados) ventriculares ou supraventriculares.
- O cloridrato de dopamina aumenta a frequência cardíaca e pode induzir o aparecimento ou agravar arritmias (ventriculares ou
supraventriculares).
- Antes de usar cloridrato de dopamina, as seguintes condições devem ser corrigidas: hipovolemia, (hipóxia (redução da
concentração de oxigênio no sangue), hipercapnia (aumento do gás carbônico no sangue) e acidose (excesso de ácido nos
fluídos corpóreos).
- Não se deve adicionar cloridrato de dopamina a soluções alcalinas, como o bicarbonato de sódio, pois a substância ativa será
inativada.
- Pacientes que estejam sendo medicados com IMAO deverão receber dosagens reduzidas de cloridrato de dopamina porque a
dopamina é metabolizada pela MAO e a inibição desta enzima prolonga e potencializa o efeito do cloridrato de dopamina. A
dose inicial, nestes casos, deverá ser reduzida até a 1/10 da dose normal.
- Antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito cardiovascular de cloridrato de dopamina.
- A administração concomitante de doses baixas de cloridrato de dopamina e diuréticos pode aumentar o fluxo urinário.
- O uso concomitante de vasopressores (como ergonovina) e algumas drogas ocitócicas pode resultar em hipertensão grave.
- Efeitos cardíacos da dopamina são antagonizados por bloqueadores beta-adrenérgicos, tais como o propranolol e o
metoprolol.
- A vasoconstrição periférica causada por altas doses de dopamina é antagonizada por bloqueadores alfa-adrenérgicos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Conservar o produto em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspectos físicos: ampola de vidro âmbar contendo 10mL.
Características organolépticas: incolor a levemente amarelada, odor característico.
O produto não deve ser utilizado se, por qualquer motivo, tornar-se mais escuro que levemente amarelado.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A administração de cloridrato de dopamina deve ser limitada a profissionais treinados e em locais onde o adequado
monitoramento do paciente seja possível.
O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (no interior das veias). O uso subcutâneo (embaixo da pele) ou
intramuscular pode acarretar problemas locais e o produto é inativado quando ingerido por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer
esquecimento do seu uso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Não existem dados que suportem uma estimativa de frequência das reações adversas.
A frequência e a incidência dos eventos adversos não estão bem definidas devido às próprias condições para as quais o
fármaco está indicado.
Sistema Cardiovascular
arritmia ventricular (com doses muito elevadas)
batimentos ectópicos
taquicardia
dor anginosa
palpitação
distúrbios da condução cardíaca
Complexo QRS alargado
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bradicardia
hipotensão
hipertensão
vasoconstrição
Sistema Respiratório
dispneia
Sistema Gastrointestinal
náusea
vômitos
Sistema Metabólico / Nutricional
azotemia
Sistema Nervoso Central
dor de cabeça
ansiedade
Sistema dermatológico
piloereção
Outros
Gangrena das extremidades ocorreu quando doses moderadas a altas foram administradas por períodos prolongados ou em
pacientes com doença vascular oclusiva recebendo baixas doses de dopamina.
Os poucos casos de cianose periférica foram relatados.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. As mais frequentes são náuseas, vômitos, taquicardia,
batimentos ectópicos, dor precordial, dispneia, cefaleia e vasoconstrição indicada por aumento desproporcional na pressão
diastólica.
Efeitos desagradáveis incluindo náuseas, vômitos, taquicardia, batimentos ectópicos, dor precordial, dispneia, cefaleia e
vasoconstrição indicada por aumento desproporcional na pressão diastólica. Ocasionalmente podem aparecer azotemia,
bradicardia, anormalidades na condução cardíaca e piloereção. Pode ocorrer hipertensão associada a superdosagem. Uma vez
que a dopamina é metabolizada pela MAO, a dose deve ser grandemente reduzida em pacientes recentemente tratados com
substâncias que inibem esta enzima.
Em pacientes com distúrbios vasculares pré-existentes, foram observadas alterações periféricas de tipo isquêmico com
tendência à estase vascular e gangrena.
A meia-vida plasmática de cloridrato de dopamina é de cerca de 2 minutos, o que significa que eventuais efeitos colaterais
podem ser controlados com a suspensão temporária ou definitiva da administração.
Os efeitos colaterais mais frequentes observados com a infusão intravenosa de cloridrato de dopamina foram batimentos
ectópicos, taquicardia, dor anginosa, palpitações, hipotensão, vasoconstrição, náuseas e vômitos, cefaleia e dispneia,
especialmente com o uso de altas doses.
Ocasionalmente foram relacionadas bradicardia e condução cardíaca aberrante, piloereção e azotemia. Hipertensão arterial foi
relatada no caso de superdose.
De forma similar à norepinefrina, cloridrato de dopamina provoca descamação e necrose isquêmica tecidual superficial da pele
se ocorrer extravasamento. Para antagonizar o efeito vasoconstritor de um eventual extravasamento podem ser infiltrados na
área afetada 5 a 10mg de fentolamina diluídos em 10 a 15mL de solução salina fisiológica, minimizando o aparecimento da
necrose e da descamação.
A infusão de dopamina, mesmo em doses baixas, pode diminuir a concentração sérica de prolactina em pacientes graves.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.