Bula do Cloridrato de Lincomicina para o Profissional

Bula do Cloridrato de Lincomicina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Lincomicina
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE LINCOMICINA PARA O PROFISSIONAL

cloridrato de lincomicina

Solução injetável 300mg/mL

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 1 ampola com 2mL.

USO INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução injetável contém:

cloridrato de lincomicina (equivalente a 300mg de lincomicina)..............................340,20mg

Veículo q.s.p.......................................................................................................................1mL

Excipientes: água para injeção e álcool benzílico.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Cloridrato de lincomicina é indicado no tratamento de infecções graves causadas por

bactérias aeróbias Gram-positivas, incluindo estreptococos, estafilococos (inclusive

estafilococos produtores de penicilinase) e pneumococos. Não é ativa contra Streptococcus

faecalis, leveduras ou bactérias Gram-negativas, como N. gonorrhoeae e H. influenzae,

entre outros.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Cloridrato de lincomicina apresenta eficácia no tratamento de diversas infecções graves

causadas por bactérias aeróbias Gram-positivas, incluindo estreptococos, estafilococos

(inclusive estafilococos produtores de penicilinase) e pneumococos. As taxas de eficácia

atingiram 88,8% num estudo de 150 pacientes com infecção de tecidos moles tratados com

cloridrato de lincomicina (Spízek & Rezanka, 2004; Greval et al, 1991).

Referências Bibliográficas

Spízek J, Rezanka T. Lincomycin, clindamycin and their applications. Appl Microbiol

Biotechnol. 2004 May; 64(4):455-64. Epub 2004 Feb 5.

Greval RS, Goyal SC, Sofat JR. A pilot study of parenteral lincomycin therapy in soft tissue

infections. Indian J Med Sci. 1991 Aug;45(8):209-11, 208.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O cloridrato de lincomicina é um agente antibiótico da classe das lincosamidas.

Propriedades Farmacodinâmicas

Aproximadamente 20% a 30% da dose oral é absorvida. O pico de concentração sérica

ocorre 2 a 4h após a administração oral e 1h após a administração intramuscular. A ligação a

proteínas plasmáticas é de 72%; os níveis no fluido cefalorraquidiano são maiores quando as

meninges estão inflamadas. O volume de distribuição do fármaco é de 23 a 38L; a sua meia-

vida de eliminação é de 2 a 11,5h. O fármaco é metabolizado pelo fígado e 5% a 10% do

fármaco inalterado é excretado na urina, 30% a 40% e 4% a 14% do fármaco inalterado é

excretado nas fezes após administração oral e parenteral, respectivamente.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade

conhecida à lincomicina, à clindamicina ou a qualquer outro componente do produto. Não

deve ser utilizada no tratamento de infecções bacterianas leves ou por vírus.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

A formulação injetável de lincomicina contêm álcool benzílico. O conservante álcool

benzílico tem sido associado a eventos adversos graves, incluindo a Síndrome de Gasping e

à morte em pacientes pediátricos.

Embora doses terapêuticas normais desse medicamento forneçam quantidades de álcool

benzílico substancialmente menores que as relatadas em associação com a Síndrome de

Gasping, a quantidade mínima de álcool benzílico que pode causar toxicidade não é

conhecida.

O risco de toxicidade do álcool benzílico depende da quantidade administrada e da

capacidade hepática de desintoxicação da substância química. Crianças prematuras e que

nasceram com peso baixo estão mais propensas a desenvolver a toxicidade.

Tem-se relatado colite pseudomembranosa, que pode evoluir de leve a grave (ameaçadora à

vida), com o uso de muitos antibióticos, inclusive lincomicina. Portanto, é importante

considerar o diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia subsequente à administração

de antibióticos.

Por ser uma terapia associada à colite grave, que pode ser fatal, a lincomicina somente

deverá ser utilizada em infecções graves, nas quais antibióticos menos tóxicos forem

inapropriados. A lincomicina não deve ser empregada em pacientes com infecções não

bacterianas, como as infecções virais do trato respiratório superior.

Clostridium difficile associado a diarreia (CDAD) foi relatado com o uso de vários agentes

antibacterianos, incluindo a lincomicina, e pode resultar em diarreia moderada/grave a colite

fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora do cólon e pode permitir o

crescimento de C. difficile.

C. difficile produz as toxinas A e B que contribuem para o desenvolvimento da CDAD.

Colônias de C. difficile produtoras de hipertoxina causam aumento da morbidade e

mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a terapias antimicrobianas e

podem necessitar colectomia. A CDAD deve ser considerada em todos os pacientes que

apresentaram diarreia após o uso de antibiótico. O histórico médico cuidadoso é necessário

uma vez que a CDAD foi relatada até dois meses após a administração do agente

antimicrobiano.

Estudos indicam que a toxina produzida por Clostridium difficile é a causa primária da colite

associada a antibióticos. Após o estabelecimento do diagnóstico de colite

pseudomembranosa, medidas terapêuticas devem ser iniciadas. Casos leves de colite

pseudomembranosa normalmente respondem à simples descontinuação do fármaco. Em

casos moderados a graves, deve-se considerar a terapia com fluidos e eletrólitos,

suplementação de proteínas e tratamento com antibiótico clinicamente eficaz contra colite

por Clostridium difficile.

O aparecimento de diarreia, colite e colite pseudomembranosa foi observado até várias

semanas após o término do tratamento com lincomicina.

Outras causas de colite devem ser também consideradas. A sensibilidade prévia ao fármaco

e a outros alérgenos deve ser cuidadosamente pesquisada.

A colite associada a antibioticoterapia e diarreia ocorrem mais frequentemente, e podem ser

mais graves, em pacientes idosos e/ou debilitados. Quando tratados com lincomicina, estes

pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto às alterações na frequência

intestinal.

Lincomicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com histórico de doença

gastrintestinal, principalmente colite.

Como qualquer medicamento, o cloridrato de lincomicina deve ser utilizado com precaução

em pacientes com história de asma brônquica ou alergia significativa.

Certas infecções podem requerer incisões e drenagem, ou outras intervenções cirúrgicas

indicadas, além da terapia com antibióticos.

Lincomicina não deve ser utilizada no tratamento de meningite, pois não penetra

adequadamente no fluido cefalorraquidiano.

No intuito de reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes à medicação e manter a

efetividade de lincomicina e outros agentes antibacterianos, lincomicina deve ser utilizada

somente para tratar ou prevenir infecções comprovadas ou altamente suspeitas de ter origem

bacteriana.

O uso de antibióticos pode ocasionar crescimento excessivo de microrganismos não

sensíveis, especialmente leveduras. Medidas adicionais deverão ser tomadas, caso apareçam

tais infecções. Quando pacientes com infecções por monilia preexistentes necessitarem de

tratamento com o cloridrato de lincomicina, deverá ser administrado um tratamento

antimonilia adequado.

Lincomicina não é recomendada para uso em recém-nascidos.

A meia-vida sérica do cloridrato de lincomicina é aumentada em pacientes com função renal

ou hepática prejudicada; deve-se, portanto, considerar a possibilidade de diminuir a

frequência de administração nesses pacientes. Quando lincomicina é administrada a

pacientes com insuficiência renal grave, a dose adequada é 25% a 30% daquela

recomendada para pacientes com função renal normal. Em pacientes com disfunção

hepática, a meia-vida do cloridrato de lincomicina pode ser duplicada, quando comparada à

meia-vida do fármaco em pacientes com função hepática normal. A dose de lincomicina

deve ser determinada cuidadosamente em pacientes com disfunção renal grave ou disfunção

hepática e os níveis séricos de lincomicina devem ser monitorados durante a terapia com

altas doses.

Durante terapia prolongada, recomenda-se monitorar as funções renal, hepática e

hematológica.

No caso de administração por infusão, lincomicina não deve ser administrada na forma de

bolus, e sim lentamente.

Uso durante a Gravidez

O álcool benzílico pode atravessar a placenta.

Não foram observados efeitos adversos na ninhada, desde o nascimento até o desmame, em

estudos desenvolvidos com ratos, utilizando-se doses orais de lincomicina até 1.000mg/kg

(7,5 vezes a dose máxima humana de 8g/dia). Não foram observados efeitos teratogênicos

em um estudo conduzido em ratos tratados com doses maiores que 55 vezes a dose mais alta

recomendada em humanos adultos (8g/dia).

Em humanos, a lincomicina atravessa a placenta e resulta em níveis séricos no cordão de

cerca de 25% dos níveis séricos maternos. Não há acúmulo significativo no líquido

amniótico. Não há estudos controlados em mulheres grávidas; porém, não foram

demonstrados aumentos em anormalidades congênitas ou atraso no desenvolvimento em

filhos de 302 pacientes tratadas com lincomicina em vários estágios da gravidez, quando

comparado a um grupo controle, até 7 anos após o nascimento. A lincomicina deve apenas

ser utilizada na gravidez se claramente necessário.

Este medicamento é classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação

A lincomicina foi detectada no leite humano em concentrações de 0,5 a 2,4mcg/mL. Devido

ao potencial do fármaco em causar reações adversas graves em lactentes, a decisão de

descontinuar o tratamento deve ser realizada, considerando-se a importância do fármaco

para a mãe.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito de lincomicina na habilidade de dirigir ou de operar máquinas não foi estudado,

mas, considerando suas propriedades farmacodinâmicas e perfil de segurança como um

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Demonstrou-se antagonismo entre a lincomicina e a eritromicina in vitro. Devido ao

possível significado clínico, esses dois fármacos não devem ser administrados

concomitantemente.

A lincomicina tem propriedades de bloqueio neuromuscular que podem aumentar a ação de

outros agentes bloqueadores neuromusculares. Portanto, deve ser utilizada cuidadosamente

em pacientes sob terapia com tais agentes.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Atenção: O número de lote e data de validade gravados na ampola podem se tornar ilegíveis

ou até serem perdidos caso a embalagem entre em contato com algum tipo de solução

alcoólica.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

Características físicas e organolépticas: Solução límpida incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso em Adultos

Injeção Intramuscular: 600mg (2mL) a cada 24 horas. Infecções mais graves: 600mg (2mL)

a cada 12 horas, ou mais frequentemente, dependendo da gravidade da infecção.

Infusão Intravenosa: 600mg a 1g a cada 8 ou 12 horas. Infecções mais graves: essas doses

podem ser aumentadas. Em infecções que ameacem a vida, doses de até 8g diárias têm sido

administradas. Administrar em infusão diluída, como descrito na tabela de Diluição e

Índices de Infusão.

Uso em Crianças acima de 1 mês de idade

Injeção Intramuscular: 10mg/kg a cada 24 horas. Infecções mais graves: 10mg/kg a cada 12

horas ou mais frequentemente.

Infusão Intravenosa: 10 a 20mg/kg/dia, dependendo da gravidade da infecção. Administrar

como infusão diluída, como descrito na tabela de Diluição e Índices de Infusão.

Uso em pacientes Idosos

Aos pacientes idosos aplicam-se todas as recomendações acima descritas.

Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve continuar durante pelo

menos 10 dias, para diminuir a possibilidade de febre reumática ou glomerulonefrite

subsequente.

Uso em pacientes com diminuição da função hepática ou renal

Quando a lincomicina é administrada a pacientes com insuficiência renal grave, a dose

adequada é de 25% a 30% daquela recomendada para pacientes com função renal normal.

Em pacientes com disfunção hepática ou renal, a meia-vida do cloridrato de lincomicina está

aumentada. Deve-se considerar a diminuição da frequência de administração de lincomicina

em pacientes com prejuízo na função renal ou hepática.

Infecções por Estreptococos Beta-hemolíticos

O tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias.

Diluição e Índices de Infusão

Doses de até 1g devem ser diluídas em pelo menos 100mL de uma solução adequada, e

administradas por infusão de, pelo menos, 1 hora de duração.

Dose Volume de diluente Tempo de administração

600mg 100mL 1h

1g 100mL 1h

2g 200mL 2h

3g 300mL 3h

4g 400mL 4h

Essas doses devem ser repetidas sempre que for necessário, até o limite da dose diária

máxima recomendada de 8g de lincomicina. Ocorreram reações cardiopulmonares graves

com a administração do medicamento de forma mais rápida e mais concentrada do que o

recomendado.

Este medicamento poderá ser administrado utilizando-se as técnicas de infusão IV direta,

por acoplamento ou tubo em “Y”.

Compatibilidades

O cloridrato de lincomicina é fisicamente compatível por 24 horas, à temperatura ambiente

(a menos que haja outra indicação) com:

Soluções para infusão: dextrose em água, 5% e 10%; dextrose em salina, 5% e 10%; solução

de Ringer; lactato de sódio 1/6 Molar; travert 10% eletrólito n° 1; dextran fisiológico 6%

p/v.

Soluções com vitaminas para infusão: complexo B; complexo B com ácido ascórbico.

Soluções com antibióticos para infusão: penicilina G sódica (satisfatória para 4 horas);

cefalotina, cloridrato de tetraciclina; cefaloridina; colistimetato (satisfatória para 4 horas);

ampicilina; meticilina; cloranfenicol; sulfato de polimixina B.

Incompatibilidades

O cloridrato de lincomicina é fisicamente incompatível com novobiocina, canamicina e

fenitoína. Deve ser ressaltado que as determinações de compatibilidade e incompatibilidade

são observações físicas, e não determinações químicas. Não foi desenvolvida uma avaliação

clínica adequada sobre segurança e eficácia dessas combinações.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Gastrintestinais: náuseas, vômitos, distúrbios abdominais, diarreia persistente (vide item 5.

Advertências e Precauções), glossite, estomatite, prurido anal. Colite pseudomembranosa.

Hematopoiéticas: neutropenia, leucopenia, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e

eosinofilia. Raramente foram registradas anemia aplásica e pancitopenia.

Reações de hipersensibilidade: têm sido relatados edema angioneurótico, doença do soro e

anafilaxia. Foram relatados raramente casos de eritema multiforme, alguns semelhantes à

síndrome de Stevens-Johnson. Se reações de hipersensibilidade à lincomicina ocorrerem,

deve-se descontinuar o tratamento. Reações sérias de hipersensibilidade aguda podem

requerer tratamento com epinefrina e outras medidas de emergência, incluindo oxigênio,

fluidos intravenosos, anti-histamínicos intravenosos, corticosteroides, aminas pressoras e

manejo das vias respiratórias, como clinicamente indicado.

Pele e membranas mucosas: prurido, rash cutâneo, urticária, vaginite e, raramente,

dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa.

Hepáticas: icterícia e anormalidades nos testes de função hepática (particularmente

elevação da transaminase sérica).

Renais: embora não tenha sido estabelecida relação direta entre o tratamento com

lincomicina e danos renais, foi raramente observada insuficiência renal, evidenciada por

azotemia, oligúria e/ou proteinúria.

Cardiovasculares: foi relatada hipotensão após administração parenteral, particularmente

após administração muito rápida. Casos raros de parada cardiopulmonar após infusão muito

rápida.

Reações locais: irritação local, dor, enduração, formação de abscesso estéril no caso de

injeção IM, tromboflebite com injeção IV.

Outras: ocasionalmente foram relatados zumbidos e vertigem.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Hemodiálise ou diálise peritoneal não são meios eficazes para remoção da lincomicina do

sangue.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.