Bula do Cloridrato de Metformina + Glibenclamida para o Profissional

Bula do Cloridrato de Metformina + Glibenclamida produzido pelo laboratorio Torrent do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Cloridrato de Metformina + Glibenclamida
Torrent do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE METFORMINA + GLIBENCLAMIDA PARA O PROFISSIONAL

cloridrato de metformina + glibenclamida

Comprimido revestido – 500 mg + 2,5 mg

Comprimido revestido – 500 mg + 5 mg

INDRAD

BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos 500 mg + 2,5 mg: embalagem com 30 comprimidos.

Comprimidos revestidos 500 mg + 5 mg: embalagem com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de cloridrato de metformina + glibenclamida 500 mg + 2,5 mg

contém:

cloridrato de metformina .................................................................................................... 500 mg

glibenclamida ..................................................................................................................... 2,5 mg

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio,

hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e amarelo crepúsculo laca.

Cada comprimido revestido de cloridrato de metformina + glibenclamida 500 mg + 5 mg contém:

cloridrato de metformina ................................................................................................... 500 mg

glibenclamida ....................................................................................................................... 5 mg

hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e óxido férrico(amarelo).

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O cloridrato de metformina + glibenclamida é indicado como terapia de segunda linha, em adultos

portadores de diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM ou diabetes tipo 2), quando

não se obtém um controle glicêmico adequado com dieta, exercícios e tratamento inicial com

uma sulfonilureia ou metformina.

Em substituição ao tratamento anterior com metformina e glibenclamida em adultos cuja

glicemia é estável e bem controlada.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia, segurança e tolerabilidade da associação fixa de glibenclamida e metformina foi

comparada ao tratamento com glibenclamida ou metformina em monoterapia durante 16

semanas, demonstrando redução dos níveis de HbA1c 1,7% superior no grupo em uso da

associação fixa versus o grupo em uso de glibenclamida em monoterapia e 1,9% superior no

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grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de metformina em monoterapia .

Um estudo multicêntrico, duplo-cego analisou pacientes com diabetes tipo 2 com controle

glicêmico inadequado (HbA1c>7% e <12%) com apenas dieta e exercício e comparou os

benefícios de uma terapia inicial com associação fixa de glibenclamida e metformina versus

monoterapia de glibenclamida e metformina durante 16 semanas. A associação fixa de

glibenclamida e metformina ocasionou uma redução da HbA1c na linha de base (-2,27%) versus

metformina (-1,53%) e glibenclamida (-1,90%). A associação fixa reduziu significativamente a

glicemia de jejum e pós-prandial de 2 horas comparado com a monoterapia.

Um estudo retrospectivo que comparou as alterações na HbA1c de pacientes diabéticos tipo 2 novos

à associação fixa de metformina e glibenclamida versus glibenclamida coadministrada com

metformina (associação livre), demonstrou que o grupo tratado com associação fixa de

metformina e glibenclamida obteve uma redução média na HbA1c 0,5% superior ao grupo em

uso da metformina e glibenclamida em associação livre. A associação fixa de glibenclamida

e metformina melhora significativamente o controle glicêmico em comparação à associação livre

da glibenclamida e metformina em pacientes diabéticos tipo 2 novos à terapia combinada.

Um estudo avaliou a eficácia e segurança de duas dosagens da associação fixa de glibenclamida e

metformina, comparada às suas respectivas monoterapias em pacientes com diabetes tipo 2

inadequadamente controlados com o tratamento com metformina em monoterapia. O estudo

demonstrou maiores reduções da HbA1c e da glicemia de jejum em pacientes que fizeram uso da

associação fixa em comparação à monoterapia.

Blonde L et al - Glyburide/metformin combination product is safe and efficacious in patients with type

2 diabetes failing sulphonylurea therapy. Diabetes, Obesity and Metabolism, 4, 2002, 368-375

Garber et al - Efficacy of glyburide/metformin tablets compared with initial monotherapy in type 2 diabetes - J

Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 3598-3604

Blonde L et al - Greater reductions in A1C in type 2 diabetic patients new to therapy with glyburise/metfromin

tablets as compared to glyburide/metformin tablets as compared to glyburide co-administered wit

metformin - Diabetes, Obesitu and Metabolism 2003; 5: 424-431.

Marre Met al - Improved glycaemic control with metformin-glibenclamide combined tablet therapy

(Glucovance®) in type 2 diabetic patients inadequately controlled on metformin – Diabetic Medicine,

2002; 19: 673-680.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O cloridrato de metformina + glibenclamida contém em sua formulação glibenclamida e

cloridrato de metformina, dois agentes com mecanismos de ação diferentes e complementares,

usados no controle glicêmico em pacientes com diabetes do tipo 2.

Mecanismo de ação

A metformina é uma biguanida com efeito anti-hiperglicêmico que permite reduzir a glicose

plasmática basal e pós-prandial. Não estimula a secreção de insulina e, por isso, não produz

hipoglicemia.

A metformina pode atuar através de 3 mecanismos:

1. redução da produção de glicose hepática, por inibição da gliconeogênese e da

glicogenólise;

2. no músculo, aumentando a sensibilidade à insulina, melhorando a captação e utilização de

glicose periférica;

3. e retardando a absorção de glicose no intestino.

A metformina estimula a síntese de glicogênio intracelular atuando ao nível da glicogênio-

sintetase. A metformina aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de transportadores de

glicose de membrana (GLUT).

No ser humano, independentemente da sua ação sobre a glicemia, a metformina exerce efeitos

favoráveis sobre o metabolismo lipídico. Tal efeito foi demonstrado com doses terapêuticas em

ensaios clínicos controlados, a médio e a longo prazo: a metformina reduz o colesterol total, o

colesterol LDL e os níveis de triglicerídeos. Até o momento, estes efeitos favoráveis no

metabolismo lipídico ainda não foram demonstrados em ensaios clínicos conduzidos com a

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associação da metformina e glibenclamida.

A glibenclamida é uma sulfonilureia de segunda geração com uma meia-vida mediana: causa uma

queda acentuada da glicemia por estimulação da liberação de insulina pelo pâncreas, sendo este

efeito dependente da presença de células beta funcionais nas ilhotas de Langerhans. A estimulação

da secreção de insulina pela glibenclamida, em resposta à ingestão de uma refeição, tem grande

importância.

A administração de glibenclamida em diabéticos induz um aumento da resposta pós-prandial

estimulada pela insulina. Este aumento das respostas pós-prandiais à secreção de insulina e de

peptídeo-C persistem após pelo menos 6 meses de tratamento.

A metformina e a glibenclamida têm mecanismos e locais de atuação diferentes, porém suas ações

são complementares. A glibenclamida estimula o pâncreas a secretar insulina, enquanto que a

metformina reduz a resistência das células à insulina atuando a nível periférico (músculo

esquelético) e na sensibilidade hepática à insulina.

De acordo com o “United Kingdom Prospective Diabetes Study” (UKPDS), estudo multicêntrico

randomizado que acompanhou por cerca de 10 anos mais de 7.000 pacientes submetidos a

diversos tratamentos para controle do diabetes Tipo 2, a metformina reduziu, de maneira

significativa, as complicações e mortalidade associadas com a doença.

Estudos clínicos duplo-cegos e randomizados com cloridrato de metformina + glibenclamida,

envolvendo pacientes portadores de diabetes tipo 2 [(a) não satisfatoriamente controlados

somente com dieta e exercícios, (b) não satisfatoriamente controlados com dieta, exercícios

e dose máxima de uma sulfonilureia, e (c) não satisfatoriamente controlados com dieta,

exercícios e dose próxima da máxima de metformina], evidenciaram o efeito aditivo

sinérgico da glibenclamida e da metformina quando administradas conjuntamente, numa

formulação em dose-fixa como cloridrato de metformina + glibenclamida este tratamento

proporcionou maiores reduções na HbA1c (hemoglobina glicosilada) FPG (glicemia de jejum) e

PPG (glicemia pós-prandial), quando comparado com a administração isolada de glibenclamida e

metformina.

Farmacocinética

A glibenclamida é rapidamente absorvida do trato gastrointestinal, com concentrações plasmáticas

de pico sendo alcançadas dentro de 2 a 4 horas e observando-se níveis baixos, porém

detectáveis, em 24 horas. Liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas. A absorção pode ser

mais lenta em pacientes hiperglicêmicos. É metabolizada, quase que completamente, no fígado e

seu principal metabólito é muito pouco ativo. Aproximadamente 50% de uma dose oral são

excretados na urina e 50%, por via biliar, nas fezes.

O cloridrato de metformina é lento e incompletamente absorvido no trato gastrointestinal; a

biodisponibilidade de uma dose única de 500 mg é reportada como sendo de 50 a 60%,

observando-se alguma redução se ingerida com alimentos. Liga-se pouco às proteínas

plasmáticas, sendo excretado na urina, de forma inalterada. Sua meia-vida de eliminação

plasmática é de 2 a 6 horas, após administração oral.

Em estudos de biodisponibilidade de cloridrato de metformina + glibenclamida, as AUCs (curvas de

concentração plasmática versus tempo) médias da glibenclamida foram 18% e 7%, respectivamente,

maiores que aquela da glibenclamida coadministrada com metformina em formulações isoladas.

Considerando-se o mesmo parâmetro farmacocinético (AUC), a metformina do cloridrato de

metformina + glibenclamida foi bioequivalente à metformina coadministrada com glibenclamida em

formulações isoladas. Após administração de um único comprimido de cloridrato de metformina

+ glibenclamida 500 mg/5 mg com uma solução de glicose a 20%, ou com uma de solução de

glicose a 20% e alimento, não se observou efeito do alimento sobre a Cmáx (nível plasmático

máximo alcançado) mas sim um efeito relativamente pequeno, para maior, do alimento sobre a

AUC da glibenclamida. O Tmáx (tempo para o pico de concentração plasmática) para a

glibenclamida foi reduzido de 7,5 horas para 2,75 horas, com alimento, quando comparado

aquele, do mesmo componente, quando o comprimido de cloridrato de metformina + glibenclamida

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foi administrado em jejum com uma solução de glicose a 20%. Não se observou efeito do

alimento sobre a farmacocinética da metformina do cloridrato de metformina + glibenclamida.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O cloridrato de metformina + glibenclamida é contraindicado em pacientes hipersensíveis ao

cloridrato de metformina, à glibenclamida ou à outra sulfonilureia e sulfonamidas, ou ainda a

qualquer outro componente de sua formulação; em pacientes com diabetes mellitus tipo 1

(insulino-dependentes), ou se ocorrer perda grave do controle do diabetes chegando ao pré-coma

ou cetose; em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 60 mL/min) ou

hepática; em pacientes com condições agudas com potencial para alterar a função renal, tais

como: desidratação, febre, infecção grave, choque; em pacientes com doenças agudas ou crônicas

susceptíveis de causar hipóxia tissular, como insuficiência cardíaca ou respiratória, infarto do

miocárdio recente e choque. É contraindicado também na porfiria; em cirurgia eletiva de grande

porte (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES); exames radiológicos envolvendo o uso

de contrastes iodados intravasculares ( vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES); em caso

de uso de miconazol (inclusive por via tópica); caso haja ingestão excessiva de álcool (diária ou

eventual) e durante a lactação.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Acidose láctica

A acidose láctica é uma complicação metabólica rara, porém grave (com elevada mortalidade caso

não se proceda a um tratamento imediato), que pode ocorrer devido à acumulação de metformina.

Foram descritos casos de acidose láctica em pacientes submetidos a tratamento com metformina,

principalmente em diabéticos com insuficiência renal significativa. A incidência de acidose láctica

pode e deve ser reduzida, determinando-se outros fatores de risco associados, tais como diabetes

mal controlada, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, insuficiência

hepática e qualquer condição associada com hipóxia. Diagnóstico: o risco de acidose láctica

deve ser considerado no caso de aparecimento de sinais inespecíficos como cãibras musculares

com perturbações digestivas, tais como dores abdominais e astenia grave. A acidose láctica é

caracterizada por dispneia acidótica, dor abdominal e hipotermia, seguida de coma. Os resultados

das análises laboratoriais revelam uma queda no pH sanguíneo, níveis de lactato no plasma acima

de 5 mmol/L, e um aumento do gap aniônico e da relação lactato/piruvato. Caso se suspeite de

acidose metabólica, a administração do metformina deverá ser suspensa e o paciente imediatamente

hospitalizado.

Hipoglicemia

Por conter uma sulfonilureia, cloridrato de metformina + glibenclamida pode expor o paciente ao

risco de hipoglicemia. Após o início do tratamento, uma titulação progressiva das doses pode

prevenir o aparecimento de hipoglicemia. Este tratamento deve somente ser prescrito se o

paciente cumprir um horário regular das refeições (incluindo desjejum). É importante que a ingestão

de carboidratos seja regular, uma vez que o risco de hipoglicemia é aumentado por atraso nos

horários das refeições e ingestão insuficiente ou desequilibrada de carboidratos. Hipoglicemia é

mais provável de ocorrer em dietas com restrição calórica, após exercícios físicos intensos ou

prolongados, ingestão de álcool ou durante administração de agentes hipoglicêmicos associados.

Diagnóstico: O cloridrato de metformina + glibenclamida é capaz de produzir hipoglicemia ou

sintomas hipoglicêmicos como cefaleia, fome, náuseas, vômitos, cansaço extremo, distúrbios do

sono, inquietação, agressividade, falta de concentração e de reação, depressão, confusão, dificuldade

de discurso, distúrbios visuais, tremores, paralisia e parestesia, tonturas, delírios, convulsões,

sonolência, perda da consciência, respiração superficial e bradicardia. Devido à contrarregulação

causada pela hipoglicemia, podem ocorrer sudorese, medo, taquicardia, hipertensão, palpitações,

angina e arritmia. Esses últimos sintomas podem estar ausentes quando a hipoglicemia se

desenvolver lentamente, em caso de neuropatia autonômica ou quando os pacientes fazem uso de

betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outros simpaticomiméticos. O risco de

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hipoglicemia apresenta-se aumentado quando a ingestão calórica é deficiente, quando exercícios

intensos não são compensados com adequada suplementação calórica, ou durante uso

concomitante com outros agentes hipoglicemiantes ou álcool. Insuficiência renal ou hepática podem

causar elevação dos níveis dos fármacos, tanto da glibenclamida quanto do cloridrato de

metformina e a insuficiência hepática pode também diminuir a capacidade gliconeogênica, fatos

que aumentam o risco de reações hipoglicêmicas. Pacientes idosos, debilitados ou mal-nutridos e

aqueles com insuficiência suprarrenal ou hipofisária, ou intoxicação alcoólica, são

particularmente suscetíveis a efeitos hipoglicêmicos. Pode-se ter dificuldade de reconhecer a

hipoglicemia no paciente idoso e naqueles que estejam usando bloqueadores beta-adrenérgicos. A

seleção adequada de pacientes e dosagem e instruções adequadas ao paciente são importantes para

reduzir o risco de episódios hipoglicêmicos. Caso o paciente vivencie repetidos episódios de

hipoglicemia, que sejam severos ou associados à situação, tratamentos antidiabéticos opcionais

diferentes de cloridrato de metformina + glibenclamida devem ser levados em consideração.

Controle da hipoglicemia: sintomas moderados de hipoglicemia sem perda de consciência ou

manifestações neurológicas devem ser corrigidos com a ingestão imediata de açúcar. Deve-se

assegurar um ajuste da dose e/ou alterações no padrão das refeições. Reações graves de

hipoglicemia com coma, convulsões ou outros sinais neurológicos são também possíveis e

constituem uma emergência médica que exige tratamento imediato com administração de glicose

intravenosa, quando a causa é diagnosticada ou suspeita, antes da hospitalização do paciente. A

cuidadosa seleção dos pacientes e das doses, bem como instruções adequadas para o paciente são

importantes para reduzir o risco de episódios de hipoglicemia. Se o paciente apresentar episódios

repetidos de hipoglicemia, que podem ser graves ou associados ao desconhecimento da

situação, outras opções de tratamento antidiabético que não o cloridrato de metformina +

glibenclamida devem ser levados em consideração.

Fatores que favorecem a hipoglicemia:

Administração concomitante de álcool, especialmente em jejum;

Recusa ou incapacidade (mais particularmente em idosos) do paciente em cooperar;

Desnutrição, refeições irregulares, falta de refeições, jejum ou alterações da dieta;

Equilíbrio inadequado entre exercício físico e ingestão de carboidratos;

Insuficiência renal, insuficiência hepática grave;

Superdose com cloridrato de metformina + glibenclamida;

Alguns distúrbios endócrinos: insuficiência da tireoide, da hipófise e das glândulas suprarrenais;

Administração concomitante de certos medicamentos (vide item INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS).

Insuficiência renal e hepática:

A farmacocinética e/ou farmacodinâmica de cloridrato de metformina + glibenclamida ®

pode ser

modificada em pacientes com insuficiência hepática ou renal grave. Caso ocorra hipoglicemia nesses

pacientes, ela pode ser prolongada, devendo ser iniciado tratamento adequado.

Função renal

Uma vez que a metformina é excretada pelo rim, recomenda-se que sejam determinados os níveis

de creatinina sérica e a depuração de creatinina antes de se dar início ao tratamento e,

posteriormente, de forma regular (pelo menos anualmente, em pacientes com função renal normal;

pelo menos duas a quatro vezes por ano, em pacientes com níveis de creatinina sérica no limite

superior da normalidade e em idosos). Diminuição da função renal em idosos é frequente e

assintomática. Deve-se ter especial cuidado em situações nas quais a função renal possa ser afetada,

tais como início de tratamento com anti-hipertensivos, diuréticos ou ant-iinflamatórios não-

esteroidais.

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Desequilíbrio da glicemia

Em caso de cirurgia ou qualquer outra causa de descompensação do diabetes, deve ser instaurada

terapia temporária com insulina em substituição ao tratamento com cloridrato de metformina +

glibenclamida. Os sintomas de hiperglicemia são aumento da frequência urinária, sede excessiva e

pele seca.

Administração de contrastes iodados

A administração intravascular de meios de contraste iodados pode conduzir à insuficiência renal,

induzindo acúmulo de metformina e risco de acidose láctica. Desta forma, dependendo da função

renal, o uso de cloridrato de metformina + glibenclamida tem que ser interrompido 48 horas antes do

exame, ou na sua ocasião, não devendo serreiniciado senão 48 horas após a realização do mesmo,

e apenas quando a função renal tiver sido reavaliada e considerada normal.

Cirurgia

O uso de cloridrato de metformina + glibenclamida terá que ser interrompido 48 horas antes de

cirurgias eletivas maiores, podendo ser reiniciado não antes de 48 horas após a cirurgia, e somente

após a função renal ter sido reavaliada como normal.

Ingestão de álcool

Álcool é conhecido por potencializar o efeito da metformina sobre o metabolismo dos lactatos. Os

pacientes, portanto, devem ser prevenidos contra o consumo de álcool, agudo ou crônico, enquanto

tratados com cloridrato de metformina + glibenclamida. O álcool pode também aumentar o risco

de hipoglicemia, devido a seu efeito sobre a atividade gliconeogênica do fígado.

Testes laboratoriais

Determinações periódicas da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada (HbA1c) devem ser

realizadas para monitorar a resposta terapêutica. Deve-se realizar o monitoramento inicial e

periódico (pelo menos uma vez ao ano) dos parâmetros hematológicos (hemoglobina/hematócrito e

contagem de células) e da função renal (creatinina sérica). Ainda que anemia megaloblástica seja

observada raramente nos pacientes tratados com metformina, em caso de ser suspeitada deve-se

excluir deficiência de vit. B12.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas:

Os pacientes devem ser alertados para os sintomas de hipoglicemia e aconselhados a ter cuidado ao

dirigir ou utilizar máquinas.

Outras precauções

Em pacientes com deficiência da G6PD (Glicose-6-Fosfato-Desidrogenase) o tratamento com

sulfonilureias pode levar a ocorrência de anemia hemolítica. Por conter glibenclamida, que

pertence à classe das sulfonilureias, cloridrato de metformina + glibenclamida deve ser utilizado

com cautela nestes pacientes e uma alternativa sem sulfonilureia deve ser considerada.

Gravidez e lactação

Gravidez

Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em

mulheres grávidas. Uma vez que estudos de reprodução em animais não são sempre preditivos da

resposta humana, cloridrato de metformina + glibenclamida não deve ser utilizado durante a

gravidez, a menos que seja absolutamente necessário.

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Categoria de risco na gravidez: B

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista

Efeitos teratogênicos

Informações recentes sugerem fortemente que níveis de glicemia anormais durante a gravidez estão

associados com uma alta incidência de anormalidades congênitas. Os especialistas recomendam

que, durante a gravidez, deve ser usada a insulina para manter a glicemia tão próxima do normal

quanto possível. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas com

cloridrato de metformina + glibenclamida ou com seus constituintes (metformina e glibenclamida),

considerados isoladamente. Igualmente, não foram realizados estudos em animais com cloridrato

de metformina + glibenclamida. Os dados referidos em seguida são baseados em estudos

realizados com a metformina e a glibenclamida isoladamente.

Glibenclamida: Foram realizados estudos sobre a reprodução em ratos e coelhos com doses até

quinhentas vezes a dose humana diária máxima recomendada de 20 mg de glibenclamida, com base

em comparações das áreas das superfícies corporais, que não revelaram evidências de prejuízos à

fertilidade ou danos ao feto devidos à glibenclamida.

Cloridrato de metformina: a metformina não foi teratogênica em ratos ou coelhos em doses até

600 mg/kg/dia. Esta dose corresponde a uma exposição de cerca de seis e duas vezes a dose

humana diária máxima recomendada de 2.550 mg de metformina, respectivamente, com base em

comparações das áreas das superfícies corporais. A determinação das concentrações fetais

demonstrou que a placenta se constituiu numa barreira parcial à metformina.

Efeitos não-teratogênicos

Têm sido observados casos de hipoglicemia severa prolongada (4 a 10 dias) em recém-

nascidos de mães em tratamento com sulfonilureias. Este fato tem ocorrido mais frequentemente

com o uso de agentes com meias-vidas prolongadas. Conforme dito anteriormente, não se

recomenda o uso de cloridrato de metformina + glibenclamida durante a gravidez. Entretanto, se

usado, deve ser descontinuado pelo menos duas semanas antes da data provável do parto.

Lactação

Embora não se conheça se a glibenclamida é excretada no leite humano, algumas sulfonilureias são

conhecidas por serem excretadas por esta via. Estudos em ratas lactantes mostraram que a

metformina é excretada no leite e alcança níveis comparados àqueles do plasma. Estudos similares

não foram conduzidos em mulheres lactantes. Uma vez que existe o risco potencial de hipoglicemia

no lactente, uma decisão deve ser tomada, de descontinuação da amamentação ou da administração

de cloridrato de metformina + glibenclamida levando em consideração a importância do

medicamento para a mãe. Caso cloridrato de metformina + glibenclamida seja descontinuado e

somente dieta seja insuficiente para controlar a glicose sanguínea, deve ser considerada a

terapia insulínica.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Uso pediátrico

Não foi estabelecida a segurança e eficácia de cloridrato de metformina + glibenclamida em

pacientes pediátricos.

Pacientes idosos

Nos estudos clínicos realizados não se observaram diferenças, considerando-se eficácia e

segurança, entre pacientes idosos e jovens, mas não se deve descartar uma possível maior

sensibilidade de alguns pacientes idosos. O cloridrato de metformina é conhecido por ser

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substancialmente excretado pelo rim e como o risco de reações adversas sérias ao fármaco é maior

em pacientes com insuficiência da função renal, cloridrato de metformina + glibenclamida somente

deve ser usado em pacientes com função renal normal (vide item ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES). Uma vez que o envelhecimento associa-se à redução da função renal, cloridrato

de metformina + glibenclamida deve ser usado com cautela em pacientes idosos. Deve-se ter

cuidado na determinação da dose, o que deve ser feito com base em monitoramento cuidadoso e

regular da função renal. De uma maneira geral, os pacientes idosos não devem ser tratados com a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações contraindicadas

Relacionadas com a glibenclamida

− Miconazol (via sistêmica ou tópica): aumento do efeito hipoglicemiante com possível

aparecimento de manifestações hipoglicêmicas, ou mesmo coma (vide item

CONTRAINDICAÇÕES).

Relacionadas com a metformina

− Meios de contraste iodados: dependendo da função renal, cloridrato de metformina +

glibenclamida tem que ser interrompido 48 horas antes do exame, ou na ocasião do exame, senão

48 horas após a realização do mesmo, e apenas quando a função renal tiver sido reavaliada e

considerada normal.

Associações não recomendadas

Relacionadas com sulfonilureias

− Álcool: Síndrome antabuse (intolerância ao álcool) tem ocorrido muito raramente após o uso

concomitante de álcool e glibenclamida. A ingestão de álcool pode aumentar a ação hipoglicemiante

(via inibição de reações de compensação ou retardando sua inativação metabólica), o que pode

facilitar o aparecimento de coma hipoglicêmico Evitar o consumo de álcool e medicamentos

contendo álcool.

− Fenilbutazona (via sistêmica): aumento do efeito hipoglicemiante das sulfonilureias (deslocamento

da sulfonilureias dos locais de ligação às proteínas e/ou diminuição da sua eliminação).

Recomenda-se o uso de outro agente ant-iinflamatório com menos interações, ou então advertir o

paciente e aumentar o automonitoramento; se necessário, a dose poderá ser ajustada durante o

tratamento com o anti-inflamatório e após sua interrupção.

− Bosentana: risco aumentado de hepatotoxicidade caso a bosentana seja administrada com a

glibenclamida, recomendando-se que seu uso seja evitado; o efeito hipoglicêmico da

glibenclamida também pode ser reduzido.

− Álcool: aumento do risco de acidose láctica no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente

em situações de jejum (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES) ou má nutrição e falência

hepatocelular. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.

Associações a serem empregadas com cautela

Relacionadas com todos os agentes antidiabéticos

− Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticoides, tetracosactida (vias

sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100 mg ao dia,

diuréticos: pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea, notadamente no

início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de cloridrato de metformina + glibenclamida

durante tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.

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− Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (como captopril e enalapril): inibidores da ECA

podem reduzir os níveis de glicose sanguínea. Caso necessário, ajustar a dose de cloridrato de

metformina + glibenclamida durante tratamento com inibidor da ECA e após sua interrupção.

− Diuréticos, especialmente os de alça, podem aumentar o risco de: acidose láctica devido ao seu

potencial para diminuir a função renal (além do seu efeito hiperglicêmico intrínseco, conforme

descrito acima).

− Betabloqueadores: todos os betabloqueadores mascaram alguns dos sintomas da hipoglicemia:

palpitações e taquicardia. A maioria dos betabloqueadores não cardiosseletivos aumenta a incidência

e gravidade da hipoglicemia. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia,

principalmente no início do tratamento.

− Clonidina, reserpina, guanetidina ou agentes simpaticomiméticos: podem mascarar os

sintomas de advertência de uma crise hipoglicêmica. Advertir o paciente e aumentar o

automonitoramento da glicemia, principalmente no início do tratamento.

− Fluconazol: aumento do tempo de meia-vida da sulfonilureia com possível início de

manifestações hipoglicêmicas. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia, e

se necessário ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com fluconazol e após sua

interrupção.

− Desmopressina: redução da atividade antidiurética.

− Colesevelam: quando coadministrado simultaneamente, a concentração plasmática de

glibenclamida é reduzida, o que pode levar a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Este efeito

não foi observado quando a administração da glibenclamida respeitar certo intervalo de tempo. É

recomendado que cloridrato de metformina + glibenclamida seja administrado pelo menos 4 horas

antes de colesevelam, a fim de minimizar o risco de absorção reduzida.

Outras interações que devem ser levadas em consideração

− Ciprofloxacino: uma possível interação entre glibenclamida e ciprofloxacino, um antibiótico do

grupo das fluoroquinolonas, tem sido reportada, resultando em uma potencialização da ação

hipoglicêmica da glibenclamida. O mecanismo desta interação não é conhecido.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da umidade.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma

validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.

Características do medicamento:

Cloridrato de metformina + glibenclamida 500 mg + 2,5 mg: comprimidos revestidos de coloração

laranja claro, em formato de cápsulas, biconvexos, gravado com “ 2,5” em um dos lados e liso do

outro lado.

Cloridrato de metformina + glibenclamida 500 mg + 5 mg: comprimidos revestidos de coloração

amarela , em formato de cápsulas, biconvexos, gravado com “5” em um dos lados e liso do outro

lado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O cloridrato de metformina + glibenclamida deve ser administrado junto às refeições e iniciado

com uma dose baixa, que deve ser aumentada gradualmente, objetivando-se evitar a ocorrência

de hipoglicemia (principalmente devido à glibenclamida), reduzir os efeitos colaterais

gastrointestinais (principalmente devidos à metformina) e permitir a determinação da dose mínima

efetiva para o controle adequado da glicemia, considerando-se a individualidade de cada

paciente. Ao início do tratamento e durante o ajuste da dose, recomenda-se monitoramento

apropriado da glicemia com vistas à determinação da resposta terapêutica ao cloridrato de

metformina + glibenclamida e identificação da dose mínima eficaz para o paciente. Em seguida,

para acessar a efetividade do tratamento, a HbA1c (hemoglobina glicada) deve ser medida a

intervalos de 3 meses, aproximadamente (este parâmetro é um melhor indicador do controle

glicêmico a longo prazo que a glicemia). O objetivo terapêutico em todos os pacientes com

diabetes tipo 2 é reduzir a FPG (glicemia plasmática de jejum), PPG (glicemia plasmática pós-

prandial) e a HbA1c a níveis normais ou tão próximos do normal quanto possível.

Uso em pacientes previamente tratados (terapia de segunda linha)

Em pacientes não adequadamente controlados com glibenclamida (ou outra sulfonilureia) ou

metformina, administradas isoladamente, a dose inicial recomendada é de um comprimido de

cloridrato de metformina + glibenclamida 500 mg + 2,5 mg ou de cloridrato de metformina +

glibenclamida 500 mg + 5 mg uma vez ao dia, junto ao café da manhã. Para evitar hipoglicemia,

deve-se observar que a dose inicial de cloridrato de metformina + glibenclamida não contenha

quantidade superior de glibenclamida (ou dose equivalente de outra sulfonilureia) ou metformina

àquela previamente em uso pelo paciente. Os aumentos da dose diária não devem exceder ao

equivalente a 500 mg de cloridrato de metformina e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2

semanas, até o alcance da dose mínima efetiva para um controle adequado da glicemia, ou até

a dose máxima diária de 2.000 mg de cloridrato de metformina/20 mg de glibenclamida.

Nos pacientes previamente tratados com terapia combinada de glibenclamida (ou outra sulfonilureia)

e metformina, se trocada para cloridrato de metformina + glibenclamida a dose inicial não deve

exceder a dose diária de glibenclamida (ou a dose equivalente de outra sulfonilureia) e de

metformina previamente em uso pelo paciente. Em seguida a esta troca, os pacientes devem ser

monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de hipoglicemia e, para os aumentos de dose

com vistas ao alcance do controle adequado da glicemia, deve-se proceder como descrito

imediatamente acima. O aumento da dosagem não deve exceder ao equivalente a 500 mg de

cloridrato de metformina e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2 semanas até o alcance da dose

mínima efetiva para um controle adequado da glicemia. Pacientes devem ser monitorados

cuidadosamente para sinais e sintomas de hipoglicemia.

Dose Máxima

A dose máxima é de 2.000 mg de cloridrato de metformina/20 mg de glibenclamida por dia.

Administração

Os comprimidos devem ser administrados com uma refeição. O regime de dosagem deve ser

ajustado de acordo com os hábitos alimentares de cada indivíduo. No entanto, qualquer

administração deverá ser seguida por uma refeição com níveis de carboidratos suficientes para

prevenir a hipoglicemia. Pacientes devem evitar álcool quando fizerem uso de cloridrato de

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metformina + glibenclamida.

Ingestão de comprimidos:

− uma vez ao dia, pela manhã (café da manhã) se for administrado 1 comprimido por dia;

− duas vezes ao dia, pela manhã (café da manhã) e à noite (jantar) se forem administrados 2 ou 4

comprimidos por dia;

− três vezes ao dia, pela manhã (café da manhã), tarde (almoço) e noite (jantar), se forem

administrados 3 comprimidos ao dia.

Quando cloridrato de metformina + glibenclamida tiver que ser coadministrado com colesevelam,

recomenda-se que a tomada de cloridrato de metformina + glibenclamida seja feita pelo menos 4

horas antes do colesevelam, a fim de minimizar o risco de redução da absorção (vide item

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Doses perdidas:

Não se deve dobrar a dose seguinte caso haja esquecimento de uma das doses. Deve-se tomar a

próxima dose normalmente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em muito

comuns (> 1/10); comuns (1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras (>

1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000).

Sistema sanguíneo e linfático (reversíveis com a descontinuação do tratamento)

Raras: leucopenia, trombocitopenia.

Muito raras: agranulocitose, anemia hemolítica, aplasia da medula óssea e pancitopenia.

Metabolismo e nutrição

Hipoglicemia (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Incomuns: crises de porfiria hepática e porfiria cutânea.

Muito raras: acidose láctica (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Diminuição da

absorção de vitamina B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento a longo prazo com

metformina. Recomenda-se consideração da etiologia se o paciente apresentar anemia

megaloblástica. Reações do tipo dissulfiram com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Sistema nervoso central

Comuns: distúrbios do paladar.

Visão

Distúrbios visuais transitórios podem ocorrer no início do tratamento em função da redução da

glicemia.

Distúrbios gastrointestinais

Muito comuns: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e perda do apetite. Estas reações

ocorrem mais frequentemente durante o início do tratamento e regridem espontaneamente na

maioria das vezes. Para preveni-las, recomenda-se que o produto seja administrado em 2 ou 3

tomadas diárias. Um lento aumento da dose também pode melhorar a tolerabilidade

gastrointestinal.

Distúrbios hepatobiliares

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Muito raras: anormalidades em testes da função hepática ou hepatite requerendo descontinuação do

tratamento.

Pele e tecido subcutâneo

Raras: reações cutâneas como prurido, urticária, erupção máculopapular.

Muito raras: angiíte alérgica cutânea ou visceral, eritema multiforme, dermatite exfoliativa,

fotossensibilização, urticária evoluindo para choque. Pode ocorrer reação cruzada com

sulfonamidas e seus derivados.

Exames laboratoriais

Incomuns: elevações medianas a moderadas nas concentrações séricas de uréia e creatinina.

Muito raras: hiponatremia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.