Bula do Cloridrato de Ranitidina para o Profissional

Bula do Cloridrato de Ranitidina produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Cloridrato de Ranitidina
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE RANITIDINA PARA O PROFISSIONAL

cloridrato de ranitidina

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

Comprimidos revestidos

150 mg e 300 mg

 

cloridrato de ranitidina 150 mg e 300 mg – comprimidos revestidos – VPS02

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

cloridrato de ranitidina comprimidos revestidos 150 mg. Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.

cloridrato de ranitidina comprimidos revestidos 300 mg. Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de 150 mg contém:

cloridrato de ranitidina ...........................................................................................................................168 mg

(equivalente a 150 mg de ranitidina)

excipientes q.s.p. ............................................................................................................1 comprimido revestido

(celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de

magnésio, dióxido de silício, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, óxido férrico amarelo).

Cada comprimido revestido de 300 mg contém:

cloridrato de ranitidina ........................................................................................................................... 336 mg

(equivalente a 300 mg de ranitidina)

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O cloridrato de ranitidina é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo

aquelas associadas a agentes anti-inflamatórios não-esteroidais.

Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios não-

esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa

péptica, úlcera duodenal relacionada à infecção por H.

pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico, Síndrome

de Zollinger-Ellison e dispepsia episódica crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está

associada às refeições ou distúrbios do sono mas não associada às condições citadas anteriormente.

O cloridrato de ranitidina é indicado, ainda, nas situações em que é desejável a redução da produção de

ácido: profilaxia da úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia

recorrente em pacientes com úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (Síndrome de

Mendelson).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O cloridrato de ranitidina proporcionou cura da úlcera duodenal em 83% dos pacientes, comparado com 32%

do grupo placebo, após quatro semanas de tratamento. Pacientes com úlcera gástrica tratados por 12 semanas

alcançaram a cura em 89% dos casos, comparados com 72% do grupo placebo. Taxas de cura para esofagite

 

cloridrato de ranitidina 150 mg e 300 mg – comprimidos revestidos – VPS02

erosiva foram 83 e 81%, respectivamente, para os grupos que usaram 150 e 300 mg de ranitidina (grupo

placebo = 58%).

JOHNSON, JA; et al. Ranitidine 300 mg at bedtime is effective for gastric ulcers: a 12-wk, multicenter,

randomized, double-blind, placebo-controlled comparison. The Ranitidine 300 mg HS Gastric Ulcer Study

Group. Am J Gastroenterol. [S.l.], v. 88, n. 7, p. 1071-75, 1993.

ROUFAIL, W; et al. A study of two hundred and eight patients in premature labour treated with orally

administered Ranitidine for erosive oesophagitis: a double-blind, placebo-controlled study. Glaxo Erosive

Esophagitis Study Group. Aliment Pharmacol Ther. [S.l.], v. 6, n. 5, p. 597-607, 1992. LEE, FI. Comparison of

twice-daily ranitidine and placebo in the treatment of duodenal ulcer – a multicentre study in the United

LEE, FI. Comparison of twice-daily ranitidine and placebo in the treatment of duodenal ulcer – a multicentre

study in the United Kingdom. [S.l.], v. 29, n. 3, p. 127-129, 1982.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

- Mecanismo de ação

O princípio ativo do cloridrato de ranitidina, a ranitidina, é um antagonista do receptor histamínico H2

dotado de alta seletividade e rápido início de ação. Inibe a secreção basal e a secreção estimulada de ácido

gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção.

- Efeitos Farmacodinâmicos

A ranitidina tem, relativamente, ação de longa duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe de forma eficaz

a secreção ácida gástrica por 12 horas. Evidências clínicas demonstraram que a combinação da ranitidina oral

com a amoxicilina e o metronidazol é capaz de erradicar o Helicobacter pylori em aproximadamente 90%

dos pacientes. Essa terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir significativamente a recorrência de

úlcera duodenal. A infecção por H. pylori ocorre em cerca de 95% dos pacientes com úlcera duodenal, e

em 80% daqueles com úlcera gástrica.

Propriedades farmacocinéticas

- Absorção

Após a administração oral de 150 mg de ranitidina, as concentrações plasmáticas máximas (300 a 550 ng/mL)

ocorreram após 1-3 horas. Dois picos distintos ou um platô na fase de absorção resultam da reabsorção da

droga excretada para o intestino. A biodisponibilidade absoluta da ranitidina é de 50-60%, e as concentrações

plasmáticas aumentam de maneira proporcional ao aumento da dose até 300 mg.

- Distribuição

A ranitidina não mostra ligação extensa a proteínas plasmáticas (15%), mas exibe um grande volume de

distribuição variando de 96 a 142 litros.

- Metabolismo

A ranitidina não é extensivamente metabolizada. Seu metabolismo após a administração oral é similar ao

observado após o uso intravenoso. Cerca de 6% da dose são excretados na urina como N-óxido, 2% como S-

óxido, 2% como desmetilranitidina e 1% a 2% como análogo do ácido furoico.

- Eliminação

A concentração plasmática diminui de maneira biexponencial, com uma meia vida terminal de duas a três

horas. A principal via de eliminação é a renal. Após administração oral de 150 mg de 3H-ranitidina, 96% da

dose foi recuperada, 26% nas fezes e 70% na urina, dos quais 35% consistiam na droga original

 

cloridrato de ranitidina 150 mg e 300 mg – comprimidos revestidos – VPS02

inalterada. Menos de 3% da dose é excretada na bile. O clearence renal é de aproximadamente 500

mL/min, o que excede a fitração glomerular, indicando secreção renal tubular.

- Pacientes acima de 50 anos de idade

Em pacientes com mais de 50 anos de idade, a meia vida é prolongada (3 a 4 horas) e o clearance é reduzido, o

que é compatível com a diminuição da função renal relacionada à idade. No entanto, a exposição sistêmica e o

acúmulo são 50% maiores. Essa diferença excede o efeito da função renal em declínio e indica aumento da

biodisponibilidade nesse grupo de pacientes.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O cloridrato de ranitidina é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer

componente da fórmula.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados ao carcinoma gástrico e, assim, retardar o

diagnóstico da doença.

Diante de suspeita de úlcera gástrica, deve ser excluída a possibilidade de patologia maligna antes de se

instituir a terapia com cloridrato de ranitidina. Como a ranitidina é excretada por via renal, é esperado que

os níveis plasmáticos aumentem ou se prolonguem diante de insuficiência renal. Na vigência de insuficiência

renal, recomenda-se ajuste posológico, de acordo com o clearance.

Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que há relatos, embora

raros, de crises dessa doença precipitadas pela ranitidina. É recomendado o monitoramento regular dos

pacientes que estão em terapia concomitante com anti- inflamatórios não-esteroidais e ranitidina,

especialmente dos idosos e daqueles com histórico de úlcera péptica.

Em idosos, pacientes com doença pulmonar crônica, diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento

do risco de desenvolver pneumonia comunitária. Em um grande estudo epidemiológico, observou-se risco

relativo ajustado de 1,63 (95% IC, 1,07-2,48) em usuários de drogas antagonistas do receptor H2, em

comparação a pacientes que interromperam o tratamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não há efeitos reportados relacionados ao uso de cloridrato de ranitidina.

Fertilidade

Não há dados sobre o efeito da ranitidina na fertilidade humana. Não houve efeitos na fertilidade masculina

ou feminina em estudos realizados em animais.

Gravidez e lactação

A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. Como qualquer droga, o

medicamento só deve ser usado

durante a gravidez e o aleitamento caso seja essencial.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A ranitidina tem o potencial de afetar a absorção, o metabolismo e a excreção renal de outros medicamentos. A

farmacocinética alterada pode exigir ajuste na dosagem do medicamento afetado ou a interrupção do

tratamento. As interações ocorrem por vários mecanismos, como:

1) Inibição do sistema oxigenase de função mista associado ao citocromo P450

A ranitidina, nas doses terapêuticas usuais, não potencializa a ação dos fármacos inativados por esse

sistema de enzimas, como diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol e teofilina.

Houve relatos de alteração no tempo de protrombina com o uso de anticoagulantes de cumarina (por

exemplo, varfarina). Devido ao índice terapêutico estreito, é recomendada monitoração cuidadosa da

elevação ou da redução do tempo de protrombina durante o tratamento concomitante com a ranitidina.

2) Competição pela secreção tubular renal

Uma vez que a ranitidina é parcialmente eliminada pelo sistema catiônico, ela pode afetar a eliminação de

outros medicamentos por essa rota. Doses altas de ranitidina (como as usadas no tratamento da Síndrome

de Zollinger-Ellison) podem reduzir a excreção de procainamida e N-acetilprocainamida, o que resulta em

níveis plasmáticos elevados desses fármacos.

3) Alteração do pH gástrico

A biodisponibilidade de certos fármacos pode ser afetada. Ou seja, a absorção pode ser aumentada (caso de

triazolam, midazolam,glipizida) ou reduzida (caso de cetoconazol, atazanavir, delaviridina, gefitinibe).

Não há evidências de interação da ranitidina com amoxicilina e metronidazol.

Quando altas doses (2 g) de sucralfato são administradas concomitantemente com ranitidina, a absorção desta

pode ser reduzida. Tal efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado duas horas após a ranitidina.

O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar na redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes devem

receber a ranitidina duas horas após o uso do cetoconazol.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O cloridrato de ranitidina comprimidos revestidos deve ser mantido em sua embalagem original, em

temperatura ambiente (entre 15-30°C).

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos/características organolépticas

cloridrato de ranitidina 150 mg: comprimido revestido amarelo, circular e liso em ambas as faces.

cloridrato de ranitidina 300 mg: comprimido revestido amarelo, circular e liso em ambas as faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Os comprimidos de cloridrato de ranitidina devem ser administrados com um copo de água. Caso uma dose

seja esquecida, deve ser tomada o quanto antes, prosseguindo-se com o horário normal das demais doses.

 

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Posologia

• Adultos

- Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna

Tratamento agudo:

A dose-padrão usual para o tratamento agudo de úlcera gástrica benigna e úlcera duodenal é de 150 mg, duas

vezes ao dia, ou dose única de 300 mg à noite. Na maioria dos casos de úlcera duodenal e úlcera gástrica

benigna, a cicatrização ocorre dentro de quatro semanas. Em alguns pacientes, esse período pode se estender até

oito semanas.

Na úlcera duodenal, com 300 mg duas vezes ao dia durante quatro semanas, obtêm-se taxas de cicatrização

maiores do que com 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à noite), durante quatro semanas. O aumento da dose

não tem sido associado à maior incidência de efeitos colaterais.

Tratamento de longo prazo:

No tratamento de longo prazo, a dose geralmente utilizada é de 150 mg à noite. O tabagismo está relacionado

à maior frequência de reincidência de úlcera duodenal. Em pacientes fumantes que não conseguem evitar

fumar durante o tratamento, uma dose de 300 mg à noite proporciona benefício terapêutico adicional sobre o

regime de doses de 150 mg.

- Úlcera péptica associada ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais

No caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com anti-inflamatórios não-esteroidais ou associadas

ao uso continuado dessas drogas, podem ser necessárias de oito a doze semanas de tratamento com ranitidina,

administrando150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite.

Prevenção:

Para a prevenção de úlceras duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais,

podem ser administrados concomitantemente 150 mg de ranitidina duas vezes ao dia.

- Úlcera duodenal associada à infecção por Helicobacter pylori

A dose de 300 mg à noite (ou 150 mg, duas vezes ao dia) de ranitidina pode ser administrada em associação com

750 mg de amoxicilina oral três vezes ao dia e 500 mg de metronidazol três vezes ao dia, por duas semanas.

Terminado esse período, a terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas com cloridrato de

ranitidina. Esse regime reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal.

- Úlcera pós-operatória

O regime-padrão é de 150 mg, duas vezes ao dia. Na maioria dos casos, a cicatrização ocorre dentro de quatro

semanas, mas em alguns pacientes esse período pode se estender até oito semanas.

- Refluxo gastroesofágico

Na esofagite de refluxo, recomenda-se 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg, à noite, durante oito semanas. O

período do tratamento pode se estender até 12 semanas, se necessário. Em pacientes com esofagite moderada

ou grave, a dose pode ser aumentada para 150 mg, quatro vezes ao dia, por até 12 semanas.

A dose oral recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia. Alívio dos sintomas:

Recomenda-se 150 mg, duas vezes ao dia, durante duas semanas. O tratamento pode ser continuado por

mais duas semanas nos pacientes que não respondem adequadamente à terapia inicial.

- Síndrome de Zollinger-Ellison

A dose inicial recomendada é de 150 mg, três vezes ao dia, e pode ser aumentada, se necessário. Doses diárias

de até 6 g têm sido bem toleradas.

- Dispepsia episódica crônica

A dose-padrão recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia, por até seis semanas.

Qualquer paciente que não responda à terapia ou que tenha recidiva logo após o tratamento deve ser investigado.

- Profilaxia da síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração)

Deve-se utilizar a dose de 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na noite anterior.

Alternativamente, o uso de cloridrato de ranitidina injetável pode ser considerado. Em pacientes em trabalho de

parto, a dose recomendada é de 150 mg a cada seis horas. Porém, se for necessária anestesia geral, recomenda-

se que, adicionalmente, seja administrado um antiácido (por exemplo, citrato de sódio).

- Profilaxia da hemorragia decorrente de estresse em pacientes gravemente enfermos/profilaxia de

hemorragia recorrente em pacientes com sangramento devido à ulceração péptica

O uso da dose de 150 mg por via oral, duas vezes ao dia, deve ser substituído por cloridrato de ranitidina

injetável até que o paciente possa ingerir alimentos normalmente.

• Crianças

A dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 a 4 mg/kg, duas vezes ao dia.

Pode-se chegar ao máximo de 300 mg de ranitidina por dia.

• Pacientes acima de 50 anos de idade

(ver Farmacocinética, Populações Especiais de Pacientes, Pacientes acima de 50 anos de idade)

Não existe a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos.

• Insuficiência renal

Pode ocorrer acúmulo de ranitidina, resultando em elevadas concentrações plasmáticas, nos pacientes com

insuficiência renal grave (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min). Nestes casos, a dose diária de

ranitidina deve ser de 150 mg. Pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise crônica

devem ingerir 150 mg de ranitidina imediatamente após a diálise.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas estão classificadas segundo o sistema orgânico e a frequência - muito comum (>1/10),

comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1.000, <1/100), rara (>1/10.000, <1/1.000) e muito rara (<1/10.000).

Os eventos adversos foram estimados com base em relatos espontâneos pós-comercialização.

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):

- Reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre, broncoespasmo, hipotensão e dor no

peito). Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose.

- Mudanças transitórias e reversíveis nos exames de função hepática. Esses sintomas são normalmente

reversíveis.

 

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- Erupções cutâneas.

Reações muito raras (<1/10.000):

- Leucopenia e trombocitopenia, geralmente reversíveis; agranulocitose ou pancitopenia, algumas vezes com

hipoplasia ou aplasia medulares.

- Choque anafilático. Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose.

- Confusão mental, depressão e alucinação reversíveis. Esses sintomas foram relatados

predominantemente por pacientes gravemente enfermos e por idosos.

- Cefaleia (às vezes, grave), vertigem e movimentos involuntários reversíveis.

- Visão turva reversível. Esse sintoma é sugestivo de alteração de acomodação visual.

- Como ocorre com outros antagonistas do receptor H2, bradicardia, bloqueio atrioventricular e assistolia

(apenas quando se usa a apresentação injetável).

- Vasculite.

- Pancreatite aguda, diarreia.

- Hepatite (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista), com ou sem icterícia. Esses sintomas são normalmente

- Eritema multiforme, alopecia.

- Artralgia e mialgia.

- Nefrite aguda intersticial.

- Impotência reversível e alterações nas mamas (como ginecomastia e galactorreia)

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.