Bula do Creon produzido pelo laboratorio Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CREON®
pancreatina
cápsulas sob a forma de minimicroesferas
com revestimento acidorresistente
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Creon®
APRESENTAÇÕES
Cápsulas (10.000): cartuchos com 30 cápsulas de pancreatina sob a forma de minimicroesferas com
revestimento acidorresistente.
Cápsulas (25.000): cartucho com 20 e 30 cápsulas de pancreatina sob a forma de minimicroesferas com
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÕES
Cada cápsula de CREON®
(pancreatina) contém:
10.000 CREON®
25.000
U.F.Eur.(1)
/FIP(2)
U.USP(3)
lipase 10.000 10.000 25.000 25.000
amilase 8.000 33.200 18.000 74.700
protease 600 37.500 1.000 62.500
(1)
Unidade de atividade enzimática determinada conforme a European Pharmacopoeia
(2)
Unidade de atividade enzimática determinada conforme a Fédération Internationale
Pharmaceutique
(3)
Unidade de atividade enzimática determinada conforme a United States Pharmacopoeia
Excipientes: macrogol, ftalato de hipromelose, álcool cetílico, citrato de trietila, dimeticona, gelatina,
óxido de ferro anidro (III), óxido de ferro hidratado (III), óxido de ferro (II, III)*, dióxido de titânio,
laurilsulfato de sódio.... ..........................q.s.p. 1 cápsula
*somente para CREON®
10.000
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é destinado ao tratamento da insuficiência exócrina do pâncreas de adultos e crianças,
normalmente associada, mas não exclusivamente, às seguintes situações:
• Fibrose cística;
• Pancreatite crônica;
• Cirurgia pancreática;
• Gastrectomia;
• Câncer pancreático;
• Cirurgia de bypass gastrointestinal (por exemplo: gastroenterostomia de Billroth II);
• Obstrução dos ductos pancreáticos ou ducto biliar comum (por exemplo: por neoplasia);
• Síndrome de Schwachman-Diamond;
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A eficácia de CREON®
(pancreatina) em pacientes com insuficiência exócrina do pâncreas (IEP) foi
avaliada em 30 estudos clínicos, dez dos quais foram estudos com placebo como controle, em pacientes
com fibrose cística, pancreatite crônica ou em condições pós-cirúrgicas.
Em todos os estudos de eficácia, randomizados, placebo-controlados, o objetivo principal foi demonstrar a
superioridade de CREON®
(pancreatina) quando comparado com placebo em relação ao parâmetro
primário de eficácia, o coeficiente de absorção de gordura (CFA).
O coeficiente de absorção de gordura determina a porcentagem de gordura absorvida pelo corpo,
considerando a ingestão de gordura e sua eliminação através das fezes. Em estudos de IPE controlados
com placebo, o aumento médio do CFA foi maior no tratamento com CREON®
(pancretina) (83,0%)
quando comparado com placebo (62,6%). Em todos os estudos, independentemente do desenho, a média
de CFA no final do período de tratamento com CREON®
foi similar ao valor médio de CFA para
CREON®
nos estudos placebo controlados.
Em todos os estudos realizados, independente da etiologia, também foi demonstrada significativa melhora
nos sintomas específicos da doença (frequência das evacuações, consistência das fezes e flatulência).
População pediátrica:
em pacientes com fibrose cística (FC) foi demonstrada em 288 pacientes
pediátricos que cobrem uma faixa etária de recém-nascidos a adolescentes. Em todos os estudos, o valor
médio de CFA do final do tratamento excedeu 80% para CREON®
(pancretina) comparando todos os
grupos pediátricos.
Referências bibliográficas
1. Solvay Pharmaceuticals GmbH. A double-blind, randomized, multi-center, placebo-controlled,
cross-over study to assess the efficacy and safety of pancrelipase delayed release 24,000 unit
capsule in subjects with pancreatic exocrine insufficiency due to cystic fibrosis. Clinical Study
Report 2008 (S245.3.126).
2. Solvay Pharmaceuticals Inc. USA. A comparison of the efficacy and safety of Creon 20, 000 MMS
and placebo in the treatment of steatorrhea in pediatric and adolescent Cystic Fibrosis subjects with
clinical exocrine pancreatic insufficiency. Internal lntegrated Medical and Statistical Report 1996
(S223.3.101).
3. BÜCHLER, M.; SANDER-STRUCKMEIER, S.; SCHMIDTMANN, B. Double-blind, multicenter,
placebocontrolled, randomized, parallel group study to prove superior efficacy of Creon©
20,000
Minimicrospheres™ in sachets in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by total or
partial gastrectomy. Solvay Pharmaceuticals Report 2000 (S245.3.102).
4. DUHAMEL, J. F.; HOSANSKY, F.; PATRIS, A. Open-label, multicenter, randomised cross-over
study to investigate the patient's preference of Creon©
10,000 Minimicrospheres™ over Creon©
12,000 in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by Cystic Fibrosis. Solvay Pharma
(France) Report 1997 (K245.5.002).
5. MÖSSNER, K.; SAUERMANN, W.; SANDER, S. Double-blind, multicenter, randomized, cross-
over study to prove the equivalent efficacy of Creon©
10, 000 Minimicrospheres™ and Creon©
10,000 Microspheres in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by Chronic
Pancreatitis. Solvay Pharmaceuticals Report 1998 (K245.5.003).
6. O'KEEFE, S. J.; SANDER, S.; GRÄVE, M. Double-blind, multicenter, randomized, parallel group
comparative study to prove superior efficacy of Creon©
10,000 Minimicrospheres™ versus placebo
in patient with pancreatic exocrine insufficiency caused by Chronic Pancreatitis. Solvay
Pharmaceuticals Report 1996 (K245.5.005).
7. SANDER-STRUCKMEIER, S.; BECKMANN, K. Double-blind, multicenter, placebo-controlled,
randomized, parallel-group study to investigate the efficacy of Creon©
10,000 MMS versus placebo
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in diabetes mellitus subjects (type 1 and 2) with pancreatic exocrine insufficiency. Solvay
Pharmaceuticals Report 2001 (S245.3.112113).
8. SANDER-STRUCKMEIER, S.; SCHMIDTMANN, B. Double-blind, single-center, randomized,
cross-over study to prove the equivalent efficacy and tolerance of Creon©
25,000 MMS versus
Creon©
25,000 MS in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by partial or total
pancreatectomy. Solvay Pharmaceuticals Report 1999 (S248.3.001).
9. SANDER-STRUCKMEIER, S.; SAUERMANN, W. Double-blind bicenter, randomized, cross-over
study to prove equivalent efficacy and tolerance of Creon©
25,000 MMS versus Creon©
25,000
MMS (Pankreon Forte) in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by Cystic Fibrosis.
Solvay Pharmaceuticals Report 1998 (S248.3.002).
10. SANDER-STRUCKMEIER, S. Open-label, single-arm, multicenter study to evaluate the efficacy
and tolerability of Creon for children in infants with pancreatic exocrine insufficiency caused by
Cystic Fibrosis. Solvay Pharmaceuticals Report 2006 (S248.3.003)
11. SINAASAPPEL, M.; SAUERMANN, W.; SANDER, S. Double-blind, multicenter, randomized,
cross-over study to prove the equivalent efficacy of Creon©
10,000 Minimicrospheres™ and Creon
8,000 Microspheres in subjects with pancreatic exocrine insufficiency caused by Cystic Fibrosis.
Solvay Pharmaceuticals Report 1998 (K245.5.004).
12. SMYTH, R.L.; COLLINS, S.; SAUERMANN, W. Open, randomized, cross-over, multicenter study
to investigate relative patient preference for Creon©
10,000 Minimicrospheres™ versus Creon©
Solvay Pharmaceuticals Report 1999 (S245.3.105).
13. Solvay Pharmaceuticals Inc. USA. Double-blind, randomized, multicenter, placebo-controlled,
parallel group study of the effects of oral pancreatic enzymes (Creon©
10, 000 MMS) on steatorrhea
in subjects with Chronic Pancreatitis. Internal Integrated Medical and Statistical Report 1996
(223.2.01).
14. Solvay Pharmaceuticals Inc. USA. A comparison of the efficacy and safety of Creon©
25,000 MMS
and placebo in the treatment of steatorrhea in adult Cystic Fibrosis subjects with clinical exocrine
pancreatic insufficiency. Internal Integrated Medical and Statistical Report 1997 (S223.3.102).
15. Solvay Seiyaku K. K. Japan. The clinical Phase II study of Creon©
Minimicrospheres (SA-001).
Internal Integrated Medical and Statistical Report I999 (K245.5.703).
16. Solvay Seiyaku K. K. Japan. A Clinical Phase III Long-Term Administration Study of SA-001.
Internal Integrated Medical and Statistical Report 2003 (S245.3.103).
17. Solvay Seiyaku K. K. Japan. A Clinical Phase III Open-Label Study of SA-001. Internal Integrated
Medical and Statistical Report 2003 (S245.3.104).
18. Solvay Seiyaku K. K. Japan. A Clinical Study of SA-001-Cystic Fibrosis. Internal Integrated
Medical and Statistical Report 2003 (S245.2.002).
19. Solvay Seiyaku K. K. Japan S245.3.117. A Clinical Study of SA001 -Cystic Fibrosis. Interim
Report. Internal Integrated Medical and Statistical Report 2004 (S245.3.117).
20. Solvay Seiyaku K. K. Japan. A double-blind, multicenter, randomized, parallel-group comparative
study to prove superior efficacy of SA001 versus placebo in subjects with pancreatic exocrine
insufficiency caused by Chronic Pancreatitis or pancreatectomy. Internal Integrated Medical and
Statistical Report 2003 (S245.3.115).
21. Solvay Pharmaceuticals GmbH. Open-label, cross-over, randomized, reference-controlled
multicenter study to investigate the parents' preference for Creon©
for children over Creon©
12000
U in infants with pancreatic exocrine insufficiency due to cystic fibrosis. Clinical Study Report
2006 (S245.3.118).
22. Solvay Pharmaceuticals GmbH. Double-blind, placebo controlled, randomized, multicenter, parallel
group study to investigate the efficacy of Creon©
25, 000 Minimicrospheres versus placebo in
subjects in a refeeding status after acute pancreatitis. Clinical Study Report 2005 (S248.4.001).
23. Solvay Pharmaceuticals GmbH. A double blind, placebo controlled, single center, pilot study to
investigate the efficacy of Creon©
25,000 Minimicrospheres in subjects recovered from acute
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pancreatitis with symptoms of mild pancreatic insufficiency. Clinical Study Report 2005
(S248.4.002).
Propriedades farmacodinâmicas
CREON®
contém pancreatina de origem porcina formulada como minimicroesferas de revestimento
entérico (acidorresistentes), em cápsulas gelatinosas.
As cápsulas dissolvem rapidamente no estômago liberando várias minimicroesferas; o princípio de dose
múltipla foi desenvolvido para que a mistura com o quimo seja adequada, de forma que a mistura deixe o
estômago juntamente com o quimo e após sua liberação, ocorra boa distribuição das enzimas no mesmo.
Quando as minimicroesferas chegam ao intestino delgado, o revestimento se desintegra rapidamente (pH >
5,5) e libera as enzimas com atividade lipolítica, amilolítica e proteolítica, promovendo a digestão de
gorduras, carboidratos e proteínas. Os produtos da digestão pancreática são absorvidos imediatamente ou
após hidrólise pelas enzimas intestinais.
Propriedades farmacocinéticas
Estudos em animais não demonstraram absorção das enzimas intactas. Não foram realizados estudos
farmacocinéticos clássicos.
Os suplementos de enzimas pancreáticas não necessitam de absorção para exercer o seu efeito. Pelo
contrário, a atividade terapêutica total ocorre no lúmen do trato gastrintestinal. Além disso, as enzimas
pancreáticas são proteínas e, como tal, sofrem uma digestão proteolítica ao longo do trato gastrintestinal,
sendo posteriormente absorvidas como peptídeos e aminoácidos.
O início da ação farmacológica é esperado tão logo as enzimas cheguem junto ao quimo no duodeno (pH >
5,5).
Dados de segurança pré-clínica
Dados pré-clínicos não demonstraram toxicidade aguda, subcrônica ou crônica relevantes. Estudos sobre
genotoxicidade, carcinogenicidade ou toxicidade reprodutiva não foram realizados.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com conhecida hipersensibilidade à pancreatina
de origem suína ou aos demais componentes do medicamento.
Estenose da região íleo-cecal e do intestino grosso (colonopatia fibrosante) foi relatada por pacientes com
fibrose cística submetidos a altas doses de preparações contendo pancreatina. Como precaução, sintomas
abdominais incomuns ou alterações nos sintomas abdominais devem ser cuidadosamente avaliados para
excluir a possibilidade de colonopatia fibrosante, especialmente se o paciente estiver recebendo mais de
10.000 unidades de lipase/kg/dia.
Gravidez e Lactação
Gravidez e Fertilidade: não há dados clínicos de exposição de mulheres grávidas às enzimas pancreáticas.
Estudos em animais não mostraram evidências para qualquer absorção da enzima pancreática porcina.
Portanto, não é esperada nenhuma toxicidade reprodutiva ou de desenvolvimento. Cuidado ao prescrever
CREON®
(pancreatina) a mulheres grávidas. O medicamento não deve ser usado durante a gravidez e
lactação a menos que essencialmente necessário.
Lactação: Nenhum efeito na criança amamentada é prevista uma vez que estudos em animais sugerem
ausência de exposição sistêmica da mulher à enzima pancreática.
Se necessário durante a gravidez e lactação, CREON®
(pancreatina) deve ser usado em doses suficientes
para garantir um adequado estado nutricional.
Categoria de risco na gravidez: C
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Efeitos sob a capacidade de dirigir e operar máquinas
Este medicamento não altera ou altera de forma não significativa a habilidade de dirigir ou operar
Nenhum estudo de interação medicamentosa foi realizado.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C).
Se armazenados nas condições recomendadas, CREON®
10.000 e 25.000 se manterão próprios para
consumo pelo prazo de 24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A cápsula de CREON®
10.000 é bicolor com corpo transparente e tampa marrom opaco, preenchida com
minimicroesferas acidorresistentes marrons.
25.000 é bicolor com corpo transparente e tampa laranja opaco, preenchida com
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A posologia deve ser ajustada segundo as necessidades de cada paciente e depende da gravidade da doença
e do tipo de alimento ingerido.
Recomenda-se administrar as enzimas durante ou imediatamente após as refeições.
As cápsulas devem ser ingeridas intactas, sem amassá-las ou mastigá-las, com quantidade suficiente de
líquido durante ou após cada refeição ou lanche.
Caso a ingestão das cápsulas inteiras seja difícil (por exemplo, crianças pequenas ou idosos), recomenda-se
abrir as cápsulas cuidadosamente e adicionar as minimicroesferas a alimentos ácidos que não requerem
mastigação (pH < 5,5) ou administrá-las juntamente com um líquido ácido (pH < 5,5). Estes alimentos
podem ser creme de maçã, iogurte de fruta ou suco de fruta com pH menor que 5,5, por exemplo suco de
maçã, laranja ou abacaxi.
Qualquer mistura das minimicroesferas com alimentos ou líquidos deve ser ingerida imediatamente, não
devendo ser armazenada. Amassar ou mastigar as minimicroesferas ou misturá-las com alimentos ou
bebidas com pH acima de 5,5 pode romper o revestimento acidorresistente. Isso pode resultar em uma
liberação antecipada de enzimas na cavidade oral e pode levar a uma redução da eficácia e irritação das
membranas da mucosa.
Deve-se certificar que nenhum produto permaneceu na boca do paciente.
É importante garantir adequada hidratação do paciente, principalmente em períodos de grande perda de
líquido. Uma hidratação inadequada pode agravar a constipação.
Posologia na fibrose cística (FC) para adultos e crianças:
De acordo com a “Cystic Fibrosis (CF) Consensus Conference” e estudos promovidos pelas fundações da
FC nos Estados Unidos e no Reino Unido, recomenda-se o seguinte esquema posológico para a terapia de
reposição enzimática:
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• A dose de enzimas baseada no peso deve começar com 1000 unidades de lipase/kg/refeição para crianças
com menos de 4 anos de idade, e com 500 unidades de lipase/kg/refeição para crianças com mais de 4
anos;
• A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da doença, o controle da esteatorreia e a manutenção
de um bom estado nutricional;
• De um modo geral, os pacientes não devem exceder a dose de 10.000 unidades de lipase/kg de peso
corporal por dia.
Posologia em outros distúrbios da insuficiência exócrina do pâncreas:
A dose deve ser individualizada e determinada conforme o grau de má absorção e o conteúdo de gordura
das refeições.
A dose requerida por refeição pode variar de 25.000 a 80.000 unidades de lipase U. F. Eur/FIP e metade da
dose individual para lanches.
Em estudos clínicos, mais de 900 pacientes foram expostos ao CREON®
(pancreatina).
As reações adversas mais comumente relatadas foram alterações gastrintestinais leves ou moderadas.
As reações adversas abaixo descritas foram observadas durante estudos clínicos nas frequências indicadas:
Sistema Reação muito
comum (≥1/10)
Reação comum
(≥1/100 e <1/10)
Reação
incomum
(≥1/1.000 e <
1/100
Frequência
desconhecida
Alterações
gastrintestinais
Dor abdominal* náusea, vômito,
constipação,
distensão
abdominal e
diarreia*
Estenose da região
íleo-cecal e do
intestino grosso
(colonopatia
fibrosante)
Alterações da pele
e tecidos
subcutâneos
rash cutâneo prurido e urticária
Alterações do
sistema imune
hipersensibilidade
(reações anafiláticas)
* As alterações gastrointestinais são principalmente associadas às doenças subjacentes. Incidências
similares ou menores, quando comparado com placebo, foram relatadas para diarreia (comum) e dor
abdominal (muito comum). Estenose da região íleo-cecal e do intestino grosso (colonopatia fibrosante) foi
relatada por pacientes com fibrose cística submetidos a altas doses de preparações contendo pancreatina,
veja seção 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Reações alérgicas principalmente, mas não exclusivamente limitadas a pele, foram observadas e
identificadas como reações adversas durante a fase pós-comercialização. Como estas reações foram
espontaneamente relatadas por uma população de tamanho não definido, não é possível estimar uma
frequência precisa.
População pediátrica
Nenhuma reação adversa específica foi identificada. A frequência, o tipo e a gravidade das reações
adversas apresentadas pelas crianças com fibrose cística foram semelhantes às dos adultos.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa.index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.