Bula do Damater produzido pelo laboratorio Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
DAMATER®
(Polivitamínico e Poliminerais)
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda.
Cápsula gelatinosa mole
Vitamina A (betacaroteno) 2700 UI; vitamina D (colecalciferol) 400 UI;
vitamina E (acetato de racealfatocoferol) 30 mg; vitamina C (ácido
ascórbico) 70 mg; vitamina B1 (nitrato de tiamina) 3 mg; vitamina B2
(riboflavina) 2 mg; vitamina B6 (cloridrato de piridoxina) 2,2 mg; vitamina
B12 (cianocobalamina) 3 mcg; ácido fólico 2 mg; ferro (fumarato ferroso)
30 mg; zinco (óxido de zinco) 15 mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Polivitamínico e Poliminerais
APRESENTAÇÕES
Cápsula gelatinosa mole em embalagem com 30 cápsulas gelatinosas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
:
Cada cápsula gelatinosa contém:
Substâncias ativas Quantidade %IDR* gestantes %IDR* lactantes
Vitamina A (betacaroteno) 2700 UI 101,00% 95,00%
Vitamina D (colecalciferol) 400 UI 200,00% 200,00%
Vitamina E (acetato de racealfatocoferol) 30 mg 300,00% 300,00%
Vitamina C (ácido ascórbico) 70 mg 127,00% 100,00%
Vitamina B1 (nitrato de tiamina) 3 mg 214,00% 200,00%
Vitamina B2 (riboflavina) 2 mg 142,00% 125,00%
Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina) 2,2 mg 116,00% 110,00%
Vitamina B12 (cianocobalamina) 3 mcg 115,00% 107,00%
Ácido fólico 2 mg 563,00% 678,00%
Ferro (fumarato ferroso) 30 mg 111,00% 200,00%
Zinco (óxido de zinco) 15 mg 136,00% 158,00%
* IDR - Ingestão Diária Recomendada
Outros componentes: cálcio (carbonato de cálcio)
Excipientes: óleo de soja, Softisan 378 (mistura de glicerídeos de ácidos graxos saturados), lecitina de soja e simeticona.
Componentes da cápsula gelatinosa mole: gelatina, sorbitol, água purificada, glicerol, metilparabeno, propilparabeno, corante
amarelo crepúsculo FD&C n°6, corante vermelho Ponceau FD&C n°4R, corante azul brilhante FD&C n°1, dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Prevenção e tratamento das deficiências de vitaminas e minerais no período pré-gestacional, durante a gestação e o aleitamento.
Redução da incidência de malformações do tubo neural.
A eficácia da suplementação vitamínica-mineral em pacientes no período pré-concepcional, durante a gravidez e durante a lactação
é conhecida e sua utilização como rotina obstétrica é mencionada na literatura. As doses utilizadas em DAMATER®
foram
fundamentadas na Ingestão Diária Recomendada (IDR) para o período pré-gestacional e durante a gestação e a lactação. Da
literatura constam dados que evidenciam direta e indiretamente a eficácia dos componentes deste polivitamínico e mineral,
observando-se que DAMATER®
fornece 100% ou mais da Ingestão Diária Recomendada das vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B6,
B12, ferro e zinco para gestantes. A quantidade de ácido fólico (2 mg) oferece alta proteção contra os defeitos do tubo neural.
Referências bibliográficas:
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DAMATER®
é um suplemento vitamínico-mineral indicado para uso pré-concepcional, durante a gravidez e a lactação. Assim,
observa-se que DAMATER®
fornece 100% ou mais da Ingestão Diária Recomendada (IDR) das vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B6,
B12, ferro e zinco para gestantes. A quantidade de ácido fólico (2 mg) pode ser recomendada tanto para a prevenção de doenças do
tubo neural (DTNs) como para a suplementação em estados de carência de ácido fólico.
Hoje sabemos que as DTNs possuem uma prevalência em neonatos de um a três por 1000. Dentre o grupo das DTNs, as mais
comuns são a espinha bífida, a anencefalia e a encefalocele.
Atualmente já se sabe da importância do folato na prevenção destes casos. O consumo de ácido fólico por mulheres no período pré-
concepcional e durante a gravidez é a única maneira eficaz de se prevenir as DNTs. Através desta medida espera-se prevenir até
75% dos casos de defeitos do tubo neural.
VITAMINA A (betacaroteno)
O betacaroteno pertence à família de substâncias químicas naturais conhecidas como carotenos ou carotenóides. O betacaroteno é
um caroteno particularmente importante, do ponto de vista nutricional por ser facilmente convertido no organismo em vitamina A, o
que traz segurança visto que a ingestão em excesso de vitamina A pode ser tóxica. Após os carotenóides serem liberados da ligação
das proteínas por ação de enzimas proteolíticas, são absorvidos pela mucosa intestinal, onde o betacaroteno é oxidado,
transformando-se em retinaldeído, que se reduz a retinol, (na presença de sais biliares e vitamina E), o qual, por sua vez, se
reesterificará com ácidos graxos no interior das células da mucosa intestinal. Via sistema linfático, incorporado aos quilomícrons, é
levado ao sangue e, finalmente, ao fígado onde se armazenará.
O betacaroteno só é biologicamente ativo quando transformado em retinol (vitamina A).
O metabolismo da vitamina A não parece ser afetado durante a gravidez.
Na gestação, a vitamina A é necessária em quantidades crescentes para ajudar nos processos reprodutivos da mãe, incluindo o
crescimento e o desenvolvimento fetal, e durante a lactação, para repor as perdas no leite materno. A crescente necessidade durante
a gestação é pequena e poderia ser suprida por meio de uma dieta balanceada e pelas reservas maternais provenientes de mulheres
bem alimentadas (National Research Council). Entretanto, em áreas com deficiência endêmica de vitamina A (VAD), como o
Brasil, os suplementos de vitamina A em geral devem suprir essa necessidade. Com a lactação, as necessidades aumentam para
repor à perda diária de vitamina A no leite materno e para manter a vitamina A do leite em uma concentração para a proteção das
necessidades das crianças em crescimento rápido, durante pelo menos os primeiros 6 meses de vida.
VITAMINA D (colecalciferol)
A vitamina D é absorvida no jejuno, na presença de sais biliares. Via sistema linfático, incorporado aos quilomícrons, é levada ao
sangue e, finalmente, ao fígado onde ocorre sua conversão enzimática a 25-hidroxicolecalciferol, a principal forma circulante de
vitamina D. Nos rins ocorre uma nova hidroxilação transformando-se em 1,25-diidroxicolecalciferol ou calcitriol.
A excreção da vitamina D e seus metabólicos ocorrem principalmente nas fezes e muito pouco é eliminado na urina. A vitamina D
apresenta meia-vida de 19 a 25 horas. O calcitriol tem meia-vida de 3 a 5 dias, sendo que 40% da dose administrada é excretada em
10 dias.
VITAMINA E (acetato de racealfatocoferol)
A vitamina E precisa para sua absorção, como as demais vitaminas lipossolúveis, das secreções biliar e pancreática normais, da
formação de micelas e do transporte através das membranas intestinais. A vitamina E é absorvida no intestino via linfática,
incorporada aos quilomicrons, sendo transportada na fração LDL, e é transferida ao fígado. O alfatocoferol é secretado do fígado
para o intestino em associação ao VLDL, porém este mecanismo necessita de maiores esclarecimentos. O que se sabe é que existe
elevada correlação entre o colesterol ou os lípides totais no soro e a concentração de tocoferol. A via principal de excreção é a
eliminação fecal, pois menos de 1% de vitamina E ingerida é excretada na urina.
VITAMINA C (ácido ascórbico)
O ácido ascórbico é facilmente absorvido no intestino delgado por um mecanismo ativo e provavelmente por difusão é transportado
ao sangue. É armazenado no fígado e no baço e estes órgãos mantêm o equilíbrio entre as concentrações séricas e teciduais.
Quantidades excessivas são excretadas na urina. Ocorre concentração máxima em 2 a 3 horas após a ingestão. O ácido ascórbico é
excretado no leite materno.
VITAMINA B1 (nitrato de tiamina)
A absorção da tiamina é realizada em meio ácido principalmente no jejuno e duodeno proximal. Em baixas concentrações sua
absorção é mediada por carreadores que dependem do Na+
e em altas concentrações, a absorção é realizada por difusão passiva. A
vitamina é fosforilada nas células da mucosa em tiamina fosfato (di e trifosfato) e nessa forma é transportada para o fígado pela
circulação portal, sendo este o órgão de maior concentração dessa vitamina juntamente com os rins e o coração. A excreção de
tiamina pela urina reflete, principalmente, a quantidade ingerida. A excreção fecal é indicativa da tiamina ingerida, porém não
absorvida. A biodisponibilidade oral da tiamina é de 5,3%. A tiamina é excretada no leite materno.
VITAMINA B2 (riboflavina)
A riboflavina é absorvida pelas paredes proximais da região proximal do intestino delgado, e é fosforilada em FMN (flavina
mononucleotídeo) antes de entrar na corrente sanguínea. É então transportada pelo sangue e excretada na urina. A meia-vida média
inicial é cerca de 1,4 hora e a meia-vida terminal é de 14 horas. A ingestão de alimentos que contenham riboflavina faz com que a
urina adquira uma coloração muito amarelada. A quantidade excretada tem uma relação direta com a quantidade ingerida. Embora
se encontrem quantidades pequenas de riboflavina nos tecidos, especialmente fígado e rins, ela não é armazenada de modo
significativo, devendo ser suprida na alimentação.
VITAMINA B6 (cloridrato de piridoxina)
A absorção da vitamina B6 é feita no jejuno e no íleo por difusão passiva. Tanto o piridoxal quanto o piridoxal-5-fosfato são
transportados no plasma e nas células vermelhas, e podem estar ligados à albumina (pelo menos 60%). A vitamina B6 é excretada
pelo organismo principalmente como ácido 4-piridóxico. O local de distribuição da piridoxina é o fígado e músculos.
O pico sérico é obtido após 1,25 horas após a ingestão. A taxa de excreção renal é de 35 a 63% e a biliar é de 2%. A meia-vida de
eliminação é de 15 a 20 dias.
VITAMINA B12 (cianocobalamina)
A vitamina B12 é absorvida no trato intestinal após a quebra das ligações protéicas pelo ácido clorídrico e pelo fator intrínseco da
enzima mucoprotéica, ambos presentes na secreção gástrica. É então transportada pela corrente sanguínea ligada às globulinas e
transcobalamina. O armazenamento tecidual é maior no fígado (90%) e em menor quantidade nos rins, sendo liberada quando
necessária para a medula óssea e outros tecidos corporais. Havendo ingestão exagerada dessa vitamina, ocorre a excreção por via
urinária.
ÁCIDO FÓLICO
A absorção do ácido fólico ocorre no trato intestinal, mais especificamente no jejuno. Processos de redução e metilação do ácido
fólico são realizados no fígado, e o ácido fólico é liberado para a circulação sistêmica. No organismo, o fígado é o órgão que contém
a maior parte de folato (50%). Cerca de 30% são excretados pelos rins. Formas reduzidas são excretadas pela urina e pela bile. O
folato pode ser sintetizado pelos microorganismos intestinais. A excreção urinária do ácido fólico pode ser potencializada pelo uso
de álcool ou diuréticos. Até 0,1 mg/dia de ácido fólico é excretado no leite materno, o que demanda uma maior ingestão neste
período. A administração de ácido fólico no período pré-gestacional (3 meses antes da gestação) e durante os três primeiros meses
da gestação reduz a incidência de defeitos do tubo neural (DTNs), como espinha bífida, meningomielocele, anencefalia.
FERRO (fumarato ferroso)
A acidez gástrica e as enzimas hidrolíticas no intestino delgado liberam o ferro da forma (Fe+3
) à forma ferrosa (Fe+2
), que é
prontamente absorvido no duodeno na membrana basal dos enterócitos que também sintetizam a apoferritina. A presença de ácidos
biliares bicarbonato-fosfato diminui a absorção do ferro. Os íons ferrosos (Fe+2
) se ligam aos receptores dos enterócitos, penetram na
célula, são oxidados novamente ao estado férrico (Fe+3
) e ligam-se à apoferritina. Como os enterócitos são continuamente renovados
e descamados, o ferro ligado à ferritina é perdido no lúmen intestinal. O equilíbrio entre as concentrações sérica e tecidual ocorre na
circulação portal. Em caso de carência de ferro corporal, a síntese de apoferretina diminui e o ferro passa livremente pelos
enterócitos ainda em estado ferroso, entrando no plasma. No estado de repleção, a síntese de apoferritina e ferritina aumenta e esse
processo se inverte. No sangue o Fe+2
é reoxidado para Fe+3
e carreado pela transferrina plasmática, principal proteína com
capacidade de ligação do ferro circulante. No fígado, baço e medula óssea, locais de armazenamento, a transferrina libera o ferro e
retorna à circulação portal. No fígado o ferro é armazenado como ferritina ou hemossiderina. A meia-vida de eliminação é de 6
horas.
ZINCO (óxido de zinco)
O zinco é absorvido ao longo de todo o intestino delgado, particularmente no jejuno. O zinco liga-se à metalotioneína
citoplasmática, podendo ser usado pelo enterócito ou passar para a circulação portal, onde é transportado pela albumina. Acredita-se
que apenas 20 a 40% do zinco da dieta sejam absorvíveis. A absorção do zinco é alterada pela presença de diversos fatores
dietéticos, principalmente pelos fitatos.
A via principal de excreção é intestinal (67%). A taxa de excreção renal é de 2%. O zinco é excretado no leite materno.
Eventualmente o zinco é perdido nas fezes, junto com enterócitos descamados.
Este medicamento é contraindicado para uso nos casos de história de alergia a qualquer um dos componentes da fórmula,
embora estes casos sejam raros.
DAMATER®
não deve ser utilizado em portadores de hipervitaminose A e/ou D, insuficiência renal, hemossiderose, hipercalcemia
e hipercalciúria.
Vitamina A: A administração excessiva de vitamina A por longos períodos de tempo leva a toxicidade conhecida como
hipervitaminose A. Esta é caracterizada por fadiga, irritabilidade, anorexia, perda de peso, vômitos, distúrbios gastrintestinais, febre,
alopecia, ressecamento dos cabelos, letargia, sudorese, unhas quebradiças, eritema, hiperpigmentação e descamação maciça, dores
nos ossos e articulações. Sintomas de intoxicação em crianças incluem sinais e sintomas do sistema nervoso central, como, aumento
da pressão intracraniana, distúrbios visuais, abaulamento de fontanelas, cefaleia, papiledema, exoftalmia e vertigem. Fechamento
prematuro de epífises, hiperostose dolorosa dos ossos longos, artralgia, mialgia, hipercalcemia e hipercalcinúria. Pode aparecer
hipomenorréia, hepatoesplenomegalia, cirrose, icterícia, elevação de transaminases, dificuldade urinária, anemia, leucopenia,
leucocitose e trombocitopenia. A susceptibilidade dos efeitos da superdosagem de vitamina A é mais exacerbada em crianças e
pacientes com disfunção hepática.
Vitamina B12 e ácido fólico: este medicamento não deve ser utilizado em pacientes com atrofia óptica hereditária de Leber, uma
vez que tem sido relatada uma atrofia rápida do nervo óptico na administração a estes pacientes. Pacientes com suspeita de estado
carencial destas vitaminas devem ser submetidos a um diagnóstico preciso antes de serem submetidos ao tratamento com este
medicamento. Doses superiores a 10 µg/dia de cianocobalamina podem produzir respostas hematológicas em pacientes com
deficiência de folatos, e por isso o uso indiscriminado de cianocobalamina pode mascarar um diagnóstico preciso. O uso de ácido
fólico no tratamento da anemia megaloblástica pode resultar em uma recuperação hematológica, mas pode mascarar uma deficiência
contínua de vitamina B12 e permitir o desenvolvimento ou a progressão de uma lesão neurológica.
não é indicado em casos de anemia perniciosa.
Gestação
Categoria C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas
Não é esperado que DAMATER®
tenha qualquer efeito sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
não é indicado para pacientes idosas e crianças. DAMATER®
é indicado somente para uso em mulheres em idade
DAMATER®
não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, levodopa,
cimetidina, carbamazepina ou tetraciclina e antiácidos.
Caso realmente seja necessário o uso de DAMATER®
com tetraciclina deve-se respeitar um intervalo mínimo de 2 horas entre a
administração destes medicamentos, pois o ferro de DAMATER®
pode comprometer a absorção da tetraciclina.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
O prazo de validade do medicamento é de 18 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As cápsulas de DAMATER®
são gelatinosas, ovais e de cor vermelho-opaco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia
Ingerir uma cápsula de DAMATER®
ao dia, com ou sem alimento, ou a critério médico.
Modo de usar
A cápsula de DAMATER®
deve ser deglutida inteira, com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
DAMATER®
é bem tolerado. Em casos pouco frequentes pode ocorrer obstipação intestinal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
A ingestão acidental ou intencional de superdose pode resultar em efeitos indesejáveis relacionados aos diferentes componentes de
DAMATER®
, como por exemplo, distúrbios gastrintestinais, alterações da coloração da urina, sinais de hepatotoxicidade, elevação
das concentrações de fosfatase alcalina, glicose e ácido úrico, e, manifestações neurológicas (como sonolência, irritabilidade,
distúrbios do comportamento, hipotonia). O excesso de vitamina D pode causar hipercalcemia e os sintomas de superdose incluem
anorexia, prostração, náuseas, vômitos, diarreia, sudorese, cefaleia, sede e vertigem. Doses excessivas de carbonato de cálcio podem
causar hipersecreção gástrica e hipercalcemia. O excesso de ácido fólico ou de ácido ascórbico pode causar diarreia e outros
distúrbios gastrintestinais. Doses excessivas de ácido ascórbico podem também resultar em hiperoxalúria, causar hemólise em
pacientes portadores de deficiência de desidrogenase da glicose-6-fosfato e interferir em exames laboratoriais envolvendo reações
de oxidação e redução. Doses excessivas de riboflavina podem alterar a coloração da urina e interferir em determinados exames
laboratoriais. O uso oral e prolongado de piridoxina pode causar neuropatia periférica. O excesso de vitamina A pode causar danos
ao feto. Grandes doses de vitamina E podem causar diarreia, dores abdominais e outros distúrbios gastrintestinais, fraqueza e fadiga,
e também foi relatado que pode causar aumento da tendência de sangramento em pacientes com deficiência de vitamina K tais como
aqueles em uso de anticoagulantes orais.
A conduta em caso de identificação de superdose é a imediata avaliação médica do paciente para verificação dos diferentes sinais de
intoxicação dos componentes do produto, e, a adoção de medidas terapêuticas medicamentosas e de suporte geral ou específico,
adequadas a cada situação em particular, para combater cada uma das alterações detectadas e evitar suas possíveis sequelas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.